História A carta - Brazil

Finalmente Brasil, suspirou o garoto, o caminho pra do aeroporto ao avião e do avião ao hotel lhe soou como uma eternidade, os garotos estavam empolgados em voltar ao Brasil, imaginavam poder talvez ir a praia e curtir mais de vinte graus, enquanto Jungkook imaginava outros tipos de programas. Frente ao hotel algumas fãs brasileiras pediram autógrafos em linguagem de sinais e ele ficava tentando encontrá-la dentre as garotas, eles haviam marcado um encontro as três e ainda era meio dia, ele não tinha comido nada, pois borboletas atormentavam seu estomago, ele estava nervoso e se sentia envergonhado em encontrá-la após ter escrito todas aquelas coisas, mas ao mesmo tempo queria ansiosamente a encontrar.
_ Apenas mais alguma horas e vamos estar nos apresentando aqui de novo, as fãs ocidentais são muito divertidas. J-Hope se pronunciou com um sorriso largo no rosto, Jungkook concordou mentalmente e apenas sorriu, ele estava ouvindo a conversa dos amigos, mas com a cabeça nas nuvens.
_ Que acham de comer em uma churrascaria brasileira? Propôs V e todos concordaram eufóricos, Jungkook apenas foi levado pela vontade dos amigos, ele se arrumou olhando o relógio e os meninos estavam pondo algo mais fresco pra sair nas ruas._ Quer tomar banho comigo, Kookie? V abraçou o mais novo segurando os botões da camisa que ele abotoava._ O Brasil é quente, preciso me refrescar. Disse o mais velho puxando o mais novo que riu negando.
_ Não, eu to bem hyung. V fez bico e soltou a camisa do mais novo.
_ Ok. Ele saiu caminhando até o banheiro já retirando algumas peças meio desleixado.
O celular do garoto vibrou e ele pegou-o rápido vendo uma mensagem da autora das cartas.

Estou oficialmente no Rio de Janeiro agora, podemos nos encontrar mais cedo? É que como eu posso dizer isso...
Estou ansiosa pra ver você.

Ele sorriu terminando de fechar a camisa e começou a digitar.

Por mim seria agora, os garotos vão sair pra comer.
Podemos mudar o lugar de encontro pra cá.
Você pode chegar no hotel em umas meia hora ou menos?

Ele respondia mordendo o lábio inferior e se sentou no sofá aguardando a resposta urgentemente.
_ Vamos V se não vamos sem você. Gritou Suga esmurrando a porta do banheiro de onde o garoto saiu de toalha molhando o chão.
_ Vou por a roupa. Ele correu pra sua mala e tirou algumas roupas frescas e voltou correndo pra o banheiro.

Posso, claro.
Mas como vou entrar?
Ele sentiu o embrulho no estomago aumentar com a proximidade do evento.

Eu te espero na recepção, serei o cara de olhos puxados.

Ele passou a língua entre os dentes, V estava pronto assim como todos e ele viu o momento de se pronunciar.
_ Eu vou ficar hyungs, estou indisposto e prefiro ficar e dormir um pouco. Olharam-no desconfiado, pois não era de seu feitio negar uma boa refeição.
_ Tudo bem mesmo, esquilo? Jimin sentou ao seu lado o envolvendo em um abraço e ele apenas assentiu tentando parecer doente.
_ Só quero dormir, mas não vou atrapalhar vocês, podem ir. Ele disse em um tom baixo._ Trarei carne pra você. Jimin o soltou se levantando, V o encarava mais desconfiado que os outros e Namjoon de certa forma supunha o que ele queria com aquilo.
Eles saíram e Jungkook recebeu um “ok”, estava inquieto andando de lá pra cá, revisava e re-lia as mensagens se sentindo constrangido com suas próprias frases, os minutos se arrastavam como horas e o ponteiro do relógio lhe parecia mais vagaroso que nunca quando a mensagem fez seu celular tocar novamente, ele respirou fundo antes de destravar e ler.

Estou na frente do hotel e confesso que muito nervosa.

Isso foi o suficiente pra que ele saltasse do sofá e saísse porta a fora a passos largos, a ansiedade abraçava seu nervosismo e com ambos embrulhando seu estomago ele desceu até o hall, não haviam muitas garotas com menos de 1,60 de altura, então logo ele a reconheceu das fotos, seus estomago só faltava sair pela boca, ele caminhou até ela que o encarava nervosa, a tensão invadia os dois.
_ Oi. Ela disse em seu próprio idioma e ele respondeu no seu próprio sorrindo, ele pegou o celular e digitou no tradutor lhe enviando uma mensagem.

Agora seria bom eu ter aprendido mais do que obrigado antes de falar com você, mas vamos subir, estou ansioso pra sentir você.

Agora ela o via, ele estava com as mãos suando e assim que a mensagem chegou e ele a viu lendo seu rosto corou violentamente, ela sorriu de canto de forma brincalhona e ele queria se esconder, observou atentamente ela digitando a resposta.

Você está vermelho ou é impressão minha? Fica muito sexy envergonhado, como eu quero dar pra você agora.

Ele recebeu e sorriu, fez sinal pra que ela o seguisse e foi que ela fez.

Você realmente não precisa abaixar muito pra me chupar.

Ele respondeu brincando e ela sorriu erguendo uma sobrancelha, a garota também sentia o constrangimento daquela situação, mas era torturantemente divertido estar nela.
 
Você é muito engraçado, mas sabe uma coisa? Eu queria chupar você agora.

Ele entrou no elevador, viu uma mulher ao longe vindo em direção, mas tinha algo em mente e queria estar a sós pra isso, apertou pra que a porta se fechasse e prensou a garota na parede de espelho do elevador, segurou-a pela cintura e aproximou seus rostos, o coração dele poderia ser ouvido a distancia, mas aquele nervosismo tornava a situação mais excitante. Tocou os lábios dela com o polegar e beijou-a, o sabor era de bala de menta, ele saboreava seus lábios pondo toda a frustração da distancia nesse beijo, as mãos dela passeavam pelas costas dele acariciando-o e arranhando o local, ela sentia a pele dele se arrepiar ao seu toque, o garoto sentiu uma onda de estática em forma de arrepio passar por todo seu corpo, ergueu-a que envolveu as pernas em seu tronco, ele pos as mãos sobre sua bunda apertando, ela gemeu entre o beijo e ele puxou seu lábio inferior com os dentes a olhando fixo.
_ Jungkook... Ela gemeu causando um arrepio pela nuca do garoto, e em uma coisa ela estava certa, ela não precisava falar coreano ou ele português pra gemer, porque aquele gemido independente do idioma tinha o deixado duro. Ele segurou-a pela cintura e forçou contra a sua intimidade, o que os separava era uma fina camada de roupa, camada essa que ambos queriam arrancar, ele afastou seu rosto e pegou o celular, com uma mão equilibrava a garota contra a parede e com a outra digitava sem jeito, o celular dela vibrou e também sem jeito ela o pegou.

Esse é o momento e a frase que venho esperado desde a primeira carta, me chupa?


The end!