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História A Casa do Lago - Um total de 17 espirros


Escrita por: bonjourtk

Notas do Autor


Coisos, olá!

Sobre esse capítulo, ele foi uma sugestão muito maravilhosa.
• Jungkook doente e manhoso e um Taehyung cuidando dele.
Espero que tenha ficado legal.

Ah e eu queria agradecer os +140 favoritos. OBRIGADAN TÔ FELIZASSAN EU TE AMO VOCÊS!!!,!:$/&!2!111&/&/8:

Bom, vou deixar vocês lerem agora.

Perdoem os errinhos e boa leitura!

Capítulo 24 - Um total de 17 espirros


Fanfic / Fanfiction A Casa do Lago - Um total de 17 espirros

 Os minutos foram se passando dentro daquele ônibus e o Jungkook não parava de espirrar. A cada espirro, eu o lançava um olhar de angústia e em troca, o mais novo revirava seus olhos para mim. 

 Eu cronometrei e foram um total de 17 espirros em 15 minutos. 

 É oficial, Jungkook está doente. 

 Quando ele espirrou pela décima oitava vez, eu já estava aborrecido. 

 — 18 espirros Jungkookie, você pegou um resfriado com certeza. 

 — Credo, hyung! Você contou os meus espirros? — questionou incrédulo.

 — Contei. E foram um total de — fiz uma pausa quando vi ele fazer aquela cara de sofrido, logo em seguida fechando o olhos com força e soltando mais um espirro. — 19 espirros. — soltou mais um. — Agora vinte, em - olhei para o meu relógio. — 17 minutos e 12 segundos. 13, 14, 15...

 — Que horror! Que tipo de pessoa conta os espirros de outra? 

 — Um Kim Taehyung muito preocupado com seu namorado doentinho? — o olhei na esperança de não ser julgado.

 — Vai se tratar! 

 — Eu vou te tratar. É você quem está precisando de cuidados aqui. 

 — Aish. — bufou indiferente. 

 — Quando chegarmos na casa, vou procurar um dos inspetores e pedir um xarope para você. 

 — Não! — sua feição mudou rapidamente e ele me encarou em protesto. 

 — Por que não? — perguntei confuso.

 — Eu não gosto de remédios. 

 — Só lamento. Você vai precisar, não vou admitir que você piore.

 — Mas xarope tem um gosto horrível. 

 — Mas eu vou e preciso cuidar de você. Você vai ter que lidar com isso. 

 — Por que você tem que ser tão "certinho"? 

 — Eu só sou responsável com as coisas que valorizo. — parece que minha resposta o fez parar de se manifestar

 — Aish, vamos mudar de assunto. 

 — Podemos mudar de assunto agora, mas quando chegarmos lá, não pense que estará livre do remédio...

 — Eu quero ter outra conversa de namorados com você. 

 — Acho que já vivemos fazendo isso todo dia, mesmo que involuntariamente mas... Você quer que eu te pergunte algo? 

 — Não, na verdade eu que quero te fazer uma pergunta. 

 — O que é? 

 — Você me ama? — estranhei sua pergunta.

 — Claro que eu amo. 

 — Ótimo. Se você me amar mesmo, não vai me obrigar a tomar remédio. 

 — Aish Jungkook, eu pensei que nós iríamos ter uma conversa séria! 

 — Estou falando sério seríssimo.

 — Eu também! E é justamente por isso e porque eu te amo que vou te obrigar a tomar o remédio. 

 — Mas eu odeio remédios!

 — Mas eu te amo. 

 — Mas eu... — não o deixei terminar a frase. 

 — Pare de drama. 

 Ficamos o caminho inteiro de volta em um conflito de fazer o Jeon aceitar tomar os medicamentos e acabamos por fim, chegando em um acordo. 

 Mentira. Não conseguimos chegar em nenhum acordo porque o Jungkookie está mais manhoso do que o normal hoje. Porém, apesar de toda sua birra, eu já sei como vou fazê-lo beber o remédio. Tenho um plano para caso ele fique implicando. 

 Ainda era de tarde quando retornamos ao dormitório então eu precisava aproveitar para procurar algum dos inspetores. 

 Rumei o guarda-roupa que dividíamos e separei a roupa mais quente e confortável que encontrei. O Kookie precisa ficar bem agasalhado. 

 — Jungkookie, vai tomar um banho quente para que seu resfriado não piore. Seu corpo ainda deve estar frio por conta da chuva. 

 — Eu vou, mas já disse que você não precisa se preocupar tanto. 

 — Não preciso, mas eu quero. E olha só para você, seu nariz está todo vermelinho de tanto espirrar. 

 — Eu tenho rinite, já estou acostumado. 

 — Acostumado ou não, você não é de ferro. Vai lá tomar o banho e vista isso. — o entreguei as vestes que havia separado. 

 — Mas essas roupas são suas.

 — São minhas mas são quentinhas e eu quero que você vista. 

 — Aish, tudo bem. 

 Ele seguiu para o banheiro e assim que realizei que o chuveiro já tinha sido ligado, saí em busca de um inspetor. 

 Demorei um pouco mas consegui encontrar um deles e requisitei um remédio para o Jeon.

 Quando retornei ao nosso quarto, o moreno se encontrava sentado em uma das camas mexendo em seu celular. Ele estava vestindo as roupas que eu pedi e aquelas peças ficavam folgadas até em mim, nele então... Ficou adorável. 

 — Você ficou lindo com as minhas roupas. — disse enquanto me aproximava e sentei do seu lado. 

 O moreno olhou para mim, sorriu tímido e logo voltou sua atenção ao  aparelho no qual mexia. 

 — Eu estava falando com a minha mãe sobre você. 

 — Ela sabe sobre nós? 

 — Sabe. Ela descobriu porque... Eu fico bem empolgado com esse meu lance de fotos, como aqueles cachorrinhos que ficam pulando nas pernas das visitas. "Preciso de atenção, preciso de atenção, preciso de atenção". Só que eu fico desesperado com "tenho que revelar, tenho que revelar, tenho que revelar". 

 — É, eu sei. 

 — Então... No meio do meu desespero eu esqueci que depois que a gráfica revela, as fotos são enviadas para a minha casa. Aí a minha mãe pega a correspondência e... Deu no que deu.

 — Ela descobriu assim? — questionei surpreso. 

 — Sim. — o moreno riu fraco. 

 — Que péssimo! 

 — Pois é. Ela me ligou e disse "posso saber quem é o moço bonito te beijando em algumas dessas fotos que você anda revelando?".

 — E... tudo bem para ela? 

 — Ahn, sim. No começo ela veio com um daqueles discursos de "Sinceramente, eu não me importo com isso. Você já se formou, é maior de idade, pode fazer o que quiser com a sua vida." — forçou uma voz fina enquanto mexia sua cabeça, o que me fez rir. — Mas depois ela disse que gostou dessa minha "nova versão" porque antes eu era muito na minha e agora eu aparento estar melhor. E ela também disse que queria te conhecer. — sorri com sua revelação. 

 — Eu estou feliz. 

 — É, eu também. — fez uma careta e espirrou mais uma vez. — Mas poderia estar mais se não fosse por isso. — dirigiu seu olhar para o remédio que eu tinha em mãos. 

 — Você sabe que precisa. 

 — Xaropes são amargos. — disse manhoso. 

 — Mas acho que esse é docinho. 

 — E como você pode ter certeza? — revirei meus olhos por sua antipatia com o medicamento. Abri o mesmo e derramei um pouco na minha mão, provando logo em seguida. 

 — É doce. 

 — Aish, mas deve ter gosto de doce estragado. Algo como tomate com açúcar. 

 —Você já comeu tomate com açúcar por acaso? — Jungkook negou. — É um delicia! 

 — Eca! Você já comeu? 

 — Já. 

 — Que nojo, acho até que prefiro o remédio. 

 — Ótimo. — peguei o frasco e o virei, enchendo a colher que havia separado com o líquido escuro. — Bebe. 

 — Aish hyung. 

 — Para de frescura Jungkook, é só um xarope. 

 — Mas eu não o acho necessário. 

 Eu já estava farto de toda a bobagem do menor então levei a colher até a minha boca, levando seu conteúdo junto. 

 — Espera, você vai beber o meu reméd... — o interrompi unindo nossos lábios e o fazendo engolir todo o remédio. No início ele tentou me empurrar e ficou batendo no meu braço, mas no final acabou cedendo.

 Mesmo depois de tê-lo feito beber o líquido, continuei o beijando até que a falta de ar se fez presente. Se tem uma coisa que eu amo, essa coisa é beijar o Kookie.

 — Não acredito que você fez isso! — me fitou indignado.

 — É, nem eu. — ri e me aproximei novamente. Eu podia deixar o Jungkook falar um monte de merda sobre eu ter o obrigado a tomar o remédio ou podia continuar o beijando e poupar meus ouvidos. 

 Escolhi a segunda opção e fiquei selando nossos lábios enquanto meus pensamentos se concentravam no ser humaninho adorável que eu beijava nesse momento, até que ele nos afastou. 

 — Eu estou doente, você não pode ficar me beijando. 

 — Você acha mesmo que eu ligo para isso? — ignorei o que o Jeon havia dito e voltei a beijá-lo. 

 Fui deitando nossos corpos na cama (só deitando mesmo, chega de sexo por hoje, né?) e fiquei o abraçando depois. 

 — Você quer descansar um pouco? 

 — Mas ainda é de tarde, não devem ser nem 18 horas ainda, Tae.

 — Só descansar mesmo, não dormir. Você disse que estava cansado e ficou reclamando o dia inteiro. 

 — Se eu dormir, você vai permanecer aqui comigo? — sorri com a sua pergunta. Eu adoro isso de ele desejar minha companhia, me sinto amado.

 — Vou sim, coelhinho. 

 — Então eu vou tirar um cochilo. — selou nossos lábios uma última vez e fechou seus olhos enquanto eu o fazia cafuné.

 Espero que quando ele acordar seu bom humor esteja intacto. Se bem que eu não me importo muito com isso, até fazendo birra esse garoto consegue me fascinar. 

 


Notas Finais


Foi isso coisos!

Eu ainda preciso de sugestões para chegar no cap 30. Conto com vocês!

Não tenho mais nada a comentar então, até o próximo!

Beijobeijo


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