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História A Casa do Lago - Minha casa


Escrita por: bonjourtk

Notas do Autor


Pessoas olá!

Nesse capítulo eu deveria levar o Jungkook na casa do Taehyung mas... Vou deixar para o próximo.

Vocês não sabem como foi difícil escrever esse cap, eu queria fazer algo bonitinho com o Tae e os pais do Kookie mas não tava saindo nada e acabou nessa... Tentativa de comédia? Sei nem o que foi isso.

Bom, me desculpem. Só espero que vocês gostem.

Perdoem os errinhos e boa leitura!

Capítulo 31 - Minha casa


Fanfic / Fanfiction A Casa do Lago - Minha casa

 Eu já havia acordado algum tempo atrás, mas nem quis me mexer. Ficar ali aninhado no abraço quentinho e acolhedor do Tae era ótimo. Poderia permanecer o dia inteiro ali, só ouvindo sua respiração, sendo abraçado e sorrindo de olhos fechados pensando no quanto amo essa peste.

 Era tão satisfatório acordar todos os dias com ele junto a mim. 

 - Eu amo dormir com você. - ouvi sua voz rouca por ter acabado de acordar atrás de mim e me virei sorridente para ele. 

 - Eu estou tão feliz que você está aqui. - disse com um sorriso de orelha a orelha e o abracei. 

 - Quando você fica carinhoso assim, eu nunca sei como agir. 

 - É só me abraçar também que eu já fico feliz. 

 - Então eu abraço. - me puxou para mais perto e me abraçou mais apertado ainda. - Bom dia, Jungkookie. 

 - Bom dia, hyung. - me afastei um pouco e passei a analisar seu cabelo bagunçado. Taehyung estava todo assanhado, assanhado e com a cara amassada. Mas até assim ele era lindo. 

 Levei minhas mãos para seus fios castanhos e passei a arruma-los. Quando achei que já estava bom, parei e o puxei para um selinho demorado. 

 - Eu amo todos os Jungkooks mas esse Jungkook carinhoso é especial. - apertou levemente minha bochecha e sorri com seu ato. 

 - Você é sempre carinhoso comigo, merece receber carinho também. - o dei mais um selinho. 

 - Eu te amo. 

 - Eu também. 

 - Amo muito. - voltou a me abraçar só que dessa vez com mais força. Taehyung estava literalmente me esmagando. 

 - Ai doido, assim eu não consigo respirar. - ele se afastou minimamente mas logo continuou com nosso abraço.

 - O Baek me ligou pelo FaceTime ontem. 

 - Ah, ele também me ligou. - suspirei em desânimo com a lembrança. - Ele ficou conversando com os meus pais e eu paguei o maior micão.

 - Por que? 

 - Porque ele ficou conversando com meus pais e sendo ele mesmo. Quando Baekhyun é ele mesmo eu vivencio momentos constrangedores.

 - ... Ele trancou o Soo na varanda da casa dele. 

 - O que? - questionei incrédulo. 

 - Sim, ele disse que o Soo hyung havia aprontado e estava de castigo. Aí o Baek ficou filmando um Kyungsoo desolado sentado no chão da varanda. 

 - Coitado! Ele fez isso porque o Soo fez uma sopa para ele. 

 - Sopa? - indagou sem entender.

 - Uma sopa de pepino. - sorri ardilosamente ao me lembrar do Byun jogando a vasilha no chão e gritando. - Ele mereceu. 

 - Imagino. - sorriu também e uniu nossos lábios em um beijo rápido. 

 - Como que você chegou aqui ontem, Tae? 

 - Eu vim de carro. - respondeu me fitando. 

 - Aqui é muito longe da sua casa? 

 - Na verdade não, acho que levei uns 10 minutos para chegar. - assenti e o castanho voltou a falar. - Você vai dormir lá comigo hoje? - ri contente com a sua pergunta. 

 - Isso é um convite?

 - É sim.

 - Então eu vou. Já disse que não consigo dormir sem você. 

 - Você vai ser sempre o meu coelhinho travesseiro. - o acastanhado segurou meu queixo e provavelmente iria me beijar se não fossem as batidas na porta que escutamos.

 - Jungkook, já está acordado, filho? - ouvi os chamados abafados da minha mãe devido a porta estar trancada.

 - Ahn, oi omma. Já estou acordado sim. - respondi alto para que ela pudesse me ouvir. 

 - Posso abrir a porta? - olhei para o Kim e este sorriu em concordância e pegou a minha mão. Dirigi meu olhar até a origem do som e finalmente respondi. 

 - Pode. - a porta foi aberta e logo a figura da minha mãe adentrando o quarto foi revelada. Ela olhou em minha direção e logo sua expressão mudou para uma feição surpresa, acho que por concluir que eu estava acompanhado. 

 - Eu pensei que você estivesse sozinho. - proferiu ainda surpresa. 

 - E-eu... Não estava conseguindo dormir então... Chamei o Tae para dormir comigo... - expliquei nervoso e passei a fitar minhas mãos, mais especificamente a que estava sendo segurada pela do Kim. A timidez voltou com força agora. 

 - Tudo bem. - fitei seu rosto ao ouvir suas palavras e ela riu levemente. - Eu entendi. - dirigiu seu olhar para o acastanhado e por fim se pronunciou. - Você deve ser o Taehyung, certo?

 - Isso, Kim Taehyung. É um prazer conhecê-la, Sra. Jeon. - disse sorridente como de costume. 

 - Igualmente. - Taehyung recebeu um sorriso simpático em troca e a omma se dirigiu a mim. - Não vai falar nada, Jungkook? 

 - Aish, eu 'tô morrendo de vergonha. - peguei um travesseiro e cobri meu rosto, ouvindo risadas por parte da minha mãe e Taehyung logo em seguida. 

 - Bom, desçam quando quiserem o café da manhã e assim podemos conversar melhor. - o Kim concordou e a minha mãe deixou o quarto. 

 Senti um peso em cima do meu corpo e percebi que o acastanhado havia se deitado no travesseiro que eu estava usando para me esconder. 

 - Alguém me socorre. - murmurei baixo e o maior tirou o objeto do meu rosto. 

 - Eu gostei da sua mãe. - revelou risonho e deixou um beijo na minha bochecha. 

 - Ela... parece ter gostado de você também. 

 - Ótimo, vamos descer e conversar com ela. - saiu de cima de mim e começou a me puxar animado. 

 - Não, eu não quero! - murmurei hesitante. 

 - Mas ela é a sua mãe, doido. 

 - Mas eu tenho vergonha.

 - Mas eu quero virar amigo dela para que ela me mostre as fotos de quando você era bebê. 

 - É aí que eu não vou mesmo. Tem uma cama aqui, por que não voltamos a dormir? 

 - Jungkook! 

 Kim Taehyung era uma criatura muito insistente então eu acabei sendo arrastado até a cozinha da minha casa, onde encontramos o meu appa junto a minha omma.

 Sentamos na mesa, comemos e o Kim começou a conversar com os meus pais. Não vou entrar em detalhes do início da conversa porque antes de eu me acostumar com a situação, ocorreram aqueles 15 minutos básicos onde eu só falo sobre os inúmeros tons de vermelho que se apossaram das minhas bochechas. 

 Resumindo bem resumidamente: Meus pais amaram o Taehyung. Isso já era de se esperar porque o Tae é muito sociável, consegue deixar as pessoas bem a vontade e sempre tem assunto. Além de tudo isso, o Baekhyun já tinha falado bem dele no dia anterior. Para completar ele ainda ficou dizendo o quanto gostava de mim aí meus pais ficaram comovidos e começaram a mostrar as fotos de quando eu era criança. 

 Eu não merecia isso, simplesmente não merecia. 

 - Que fofinho! - o castanho exclamou vibrante quando a minha omma o mostrou uma das muitas fotografias minhas que haviam naquele álbum. Estávamos todos sentados no sofá, Taehyung do meu lado e minha mãe ao seu lado o mostrando as fotos junto ao meu pai.

 - Aqui o Jungkook tinha 4 anos, ele estava na casa da minha irmã brincando no quintal. Nessa época ele era fofinho mesmo, já hoje... - a mulher me lançou um olhar feio e eu nada fiz. Neste momento, eu só queria entender porque as mães gostam tanto de falar mal dos filhos.

 - Não fala assim, ele continua sendo adorável. - eu tenho uma mãe para falar atrocidades sobre mim, mas também tenho um namorado defensor Kim Taehyung a meu dispor. - Olha a carinha dele, tadinho. - apontou para mim e recebi somente um olhar estranho da minha genitora.

 - Você não me acha mais fofo, omma? - questionei de forma neutra. Ela simplesmente sorriu amarelo e se virou para o Taehyung. Parece que eu fui ignorado. Porra mãe. Eu não esperava isso de você.

 - Taehyung? - meu appa o chamou logo ganhando sua atenção.

 - Sim?

 - Eu queria saber como foi o começo do relacionamento de vocês. 

 - O começo antes do namoro?

 - Sim, o começo de tudo. Sabe, o Jungkook é tão tímido, retraído, fechado, tão... Jungkook.

 Minha família me ama. Primeiro tenho minha mãe me ignorando e agora meu pai classificando minha personalidade com o meu nome de forma ofensiva. Eu mereço isso, gente?

 - Bom, como nós dividíamos o quarto, eu queria que nos déssemos bem. Então eu me aproximei do Jungkookie até que consegui sua amizade. E não sei explicar, foi natural. Acho que com poucas hora já conseguíamos conversar normalmente. Depois conhecemos o Kyungsoo e o Baekhyun e viramos todos amigos.

 - E depois, para fazê-lo gostar de você. O que você fez? - eu assistia tudo boquiaberto em silêncio. Isso era um absurdo. Que tipo de pergunta é essa? Eu tenho coração, família. Sem contar que eu fui questionado ontem e tive que responder todas essas perguntas. Por que fazê-las de novo? Respondi antes que o Kim pois não aguentava mais ficar calado diante daquele desaforo.

 - Appa, só porque eu sou tímido não significa que eu não tenha sentimentos e atitude, meu emocional não é uma pedra se é o que você está pensando.

 - Deixe o Taehyung me contar a história, filho. - me respondeu com tamanha calma, o que só aumentou minha indignação. Gente, o que há com essa família? Ontem eles estavam todos carinhosos me enchendo de abraços amorosos, dizendo o quanto sentiram a minha falta e agora estão assim. Não compreendo.

  Tae sorriu para mim, pegou a minha mão, e logo prosseguiu com a nossa história.

  Nossa história. Eu me sinto tão feliz e bobo ao mesmo tempo por usar primeira pessoa em algo que se refere ao meu namoro com o hyung. Eu adoro isso apesar de ser uma coisa tão simples. Eu sou todo bobo. Bobo, feliz e apaixonado por Kim Taehyung.

  Enfim... 

  - Bom, depois que eu e o Kookie viramos amigos, não pensei que houvesse nada de diferente acontecendo. Para mim, eu e o Jungkook éramos amigos, amigos e somente isso. Até que em um dia bem aleatório o Baek me entregou uma carta que era na verdade uma declaração dele e as coisas começaram a mudar.

  - Espera! O Jungkook que se declarou para você? - minha mãe perguntou boquiaberta com um semblante surpreso e recebeu um aceno positivo do Kim. Talvez eu não tivesse contado essa parte ontem mas... Isso não muda nada. Eu só queria evitar reações assim.

  - Não acredito! - meu pai exclamou tão incrédulo quanto minha mãe.

  - Sim, gente! Fui eu que me declarei para o Taehyung!

  - Meu Deus. 

  - Aish. - não tenho apoio moral nenhum nessa casa. 

  - Depois disso as coisas começaram a acontecer, eu pedi o Jungkook em namoro e hoje nós estamos aqui. - sorriu abertamente e levantou nossas mão entrelaçadas. - E eu amo muito o filho de vocês.

   Ah, isso foi muito bonitinho, tenho que admitir. Que pais não gostariam de genro desses?

  Calma, genro é só quando um casamento acontece ou pode ser usado com namoro também? Não sei mas isso não importa. Não me importo de casar com o Taehyung. 'Tô brincando, sou muito novo para casar. Ou não, se for com o Taehyung eu não ligParei. Talvez um dia? Okay, agora eu oficialmente parei. O ponto aqui é: Todos gostam de Kim Taehyung porque Kim Taehyung é Kim Taehyung, e com os meus pais isso não seria diferente.

  - E... Eu também amo o hyung. - disse sincero apesar de um pouco constrangido. A verdade tem que ser dita e... São os meus pais e o meu namorado aqui. Não tenho motivos para ter vergonha deles.

  Depois de ter dito essa última frase eu ganhei três sorrisos e não podia estar mais feliz.  

 Na verdade eu poderia estar mais feliz sim se não fosse pelo celular do castanho. O celular do hyung tocou e pela conversa que ele estava tendo e pelos inúmeros "vou falar com ele" que Taehyung pronunciou, percebi que não era coisa boa. 

 - Era o Jin hyung. 

 - Ai Deus. 

 - Ele quer muito que você vá lá em casa hoje.  - voltou sua atenção aos meus genitores. - Tudo bem se o Jungkook sair comigo agora? 

 - Claro, tudo bem. - minha mãe respondeu, bebeu um pouco do café que tinha em mãos e se manifestou mais uma vez. - Você volta para dormir aqui hoje, Jungkook? - eu e Taehyung nos entreolhamos "pensando" em uma resposta mas acho que todos naquele cômodo já sabiam qual seria esta. 

 - Não. - ri nasalado e ouvi meu pai rindo junto a mim.

 - Okay, podem ir. - minha omma sorriu uma última vez e eu e o Kim nos levantamos do sofá. 

 Apesar de saber que ainda me constrangeria muito hoje, eu me sentia bem. Meus pais gostaram da novidade e eu continuaria perto do Tae.

 Eu tinha o apoio da minha família e a pessoa que eu amo, não precisava de mais nada. 


Notas Finais


Foi isso, coisos!

Desculpem o capítulo bobinho, não desistam de mim!

Até o próximo!

Beijobeijo


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