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História A Casa Silenciosa - Festa de Surpresas


Escrita por: Sayuri_Kitsu

Notas do Autor


Socorro! O capítulo não queria abrir no meu celular… Aaaaa, porém acho que foi problema no meu aparelho mesmo. Estou repostando pra ver se agora vai (o primeiro carrega, mas o segundo não), desculpa pela notificação de quem já tem a fanfic favoritada, é que isso me dá um tipo de TOC, não sei, me sentia mal pensando nisso.
Deixando isso de lado, como vocês estão? Eu tô toda atarefada, altas crises de pânico, mas acho que vai passar. Tem que passar aushauue. Bom, lembrando que demorei a postar por conta da vida bagunçada que tive que organizar. Como disse já da outra vez, focarei mais nessa fic em específico.
Enfim, boa leitura ♡

Capítulo 2 - Festa de Surpresas


Fanfic / Fanfiction A Casa Silenciosa - Festa de Surpresas

Sentia uma vontade imensa de continuar na cama, na bagunça em que se encontrava mesmo, entre os lençóis. Sem coragem de levantar e encarar o que fosse acontecer no decorrer do dia, mas o barulho que chegou aos seus ouvidos o fez esticar seu braço até o celular. Desbloqueou espreitando um pouco os olhos por culpa da iluminação do aparelho. Abriu a notificação de mensagem.

“Sehun: A festa ainda tá marcada, né? De qualquer jeito, você querendo ou não, eu vou ai e te arrasto pelos pés, se precisar”

Suspirou fundo, havia esquecido o compromisso. Bem, não tinha escolha mesmo, conhecia Sehun. Apenas confirmou que iria e voltou a bloquear o aparelho.

Olhou o teto, o quarto parcialmente escuro, a luz do dia passava pelas frestas da janela. Faltava algumas horas para a festa e Jongin não sabia o que fazer para o tempo passar, talvez voltar a dormir fosse a melhor opção.

Inspirou profundamente soltando o ar lentamente. Quem olhasse falaria que tudo não passava de preguiça. Como se depressão fosse apenas uma desculpa para "vagabundagem". Tirou a coberta de cima de si e ergueu-se sentando na cama. Tentaria lutar contra a falta de vontade. Com esse pensamento, levantou-se dirigindo ao banheiro.

O tempo havia demorado a passar, mas agora que faltavam apenas quinze minutos para o horário marcado com o Sehun, o relógio parecia querer acelerar os segundos. Desligou a TV que estava em um canal aleatório em algum programa sem sentido e foi se arrumar. O Kim decidiu por botar uma roupa qualquer em que sentisse confortável, algo como uma blusa comum e uma calça moletom. Terminando de amarrar os tênis, jogou-se sobre a cama esperndo até ouvir a campainha tocar.

Desceu sem muita pressa, não fazia ideia de onde sua tia estava, de qualquer maneira, não avisaria que estava saindo. Abriu a porta dando de cara com o amigo bem mais arrumado que si.

— Jongin, você pelo menos penteou o cabelo?

— Oi pra você também, Sehun.

Sem nenhuma resposta, Oh puxou Kai pelo braço adentrando a casa sem pedir permissão. Fechou a porta e arrastou o amigo até o quarto dele o jogando sentado na cama.

— Vamos fazer um esforço, certo? — disse se referindo a aparência do Kim.

— O acordo é: ou eu vou assim, ou nem vou, o que você prefere?

— Penteia o cabelo, coloca pelo menos uma calça jeans e acordo fechado. — Sehun retrucou a proposta.

Jongin rolou os olhos sem vontade de contrariar e se dirigiu ao armário, pegando uma calça e se trocando com o amigo ali mesmo. Seguiu a pentear o cabelo de maneira desajeitada.

— Pronto. — brandou dirigindo-se a Sehun.

— Acho que está razoável. — o amigo lhe dirigiu um sorriso — Vamos, estou com um amigo. Ele 'tá de carro.

Desceram a escada com Sehun animado e o moreno em um estado de já indiferença. O plano era simples para Jongin: se separar do Oh e - agora - o amigo dele e se enfiar em algum lugar vazio onde o seu celular se tornaria o acompanhante. Não seria algo difícil.

Saiu de seus pensamentos e percebeu que já estava fora de sua casa. Pegou a chave a trancou a porta a colocando no bolso em seguida. Olhou em direção a rua encontrando o amigo de Sehun encostado no carro, o Kim não entendia muito, mas não parecia ser um modelo tão barato assim. Se aproximou dele.

— Wu Yifan. — disse enquanto estendia a mão a Jongin.

— Kim Jongin

— Já que agora estão apresentados, vamos logo para a festa que eu estou afim de beber. — Oh brandou animado.

— Só beber? — Yifan revidou enquanto dava a volta no carro para sentar no banco do motorista.

Sehun entrou no outro banco da frente e sobrou para Jongin ir ao banco de trás. Todos entraram no veículo com os que se encontravam na frente esbanjando alegria, o rádio fora ligado em uma estação de música qualquer enquanto o motorista ligava o carro dando partida.

Jongin encarava a paisagem que passava rapidamente pelo vidro da janela, ignorando a conversa dos outros dois. Já estava escuro, o que fazia sentido para o horário que era. Depois de uns bons minutos a paisagem que antes mais simples, se transformou em algumas casas um pouco mais luxuosas.

— Quem dera nascer numa vida boa assim. — Sehun comentou se referindo a morar em uma das casas.

— Não é como se você vivesse mal.

— Você fala isso porque também é riquinho, Yifan.

O Wu riu e o carro desacelerou para estacionar. Desceram do carro que parou próximo a casa onde a festa parecia acontecer. Caminharam o pouco que faltava e chegaram a porta do lugar. Algumas pessoas estavam se divertindo ali fora mesmo.

— Façam o que quiserem, se forem embora sem mim, mandem uma mensagem avisando.

O mais alto falou já adentrando a festa e largando os outros dois. Jongin já se livrara de um. Sehun o puxara para entrar também. Encarou o lugar encontrando várias pessoas em uma bagunça, umas com bebidas, outras dançava ao som de uma música que estava tocando, ou sentadas conversando alto e rindo.

— O pai do Suho não se importa se o filho e os amigos bebem ou fazem outras coisas, desde que não tenha drogas. — o amigo explicou.

Sehun o levara até onde estavam algumas bebidas, das quais se serviu de uma e ofereceu ao Kim que recusou. Seria bem fácil se livrar do Oh se Baekhyun estivesse na festa, por isso olhava por todos os cantos procurando por este. Algumas pessoas já estavam um pouco bêbadas se pegando por alguns lugares, a "pista" de dança estava cheia, a mesa com bebidas rodeada de pessoas, todos os lugares possíveis para se sentar estavam ocupados, por isso algumas pessoas conversavam de pé mesmo. Realmente não era algo que o moreno estava acostumado a ver. O conforto da sua casa lhe parecia bem mais agradável agora. Sehun chamou sua atenção o impedindo de observar melhor o local:

— Hey Jongin, eu ainda não te contei, né?

— Não contou o que?

E Sehun não pode continuar, pois o Byun aparecera se jogando sobre ele.

— Sehun! Você veio!

— Eu disse que viria. — respondeu ao loiro recém-chegado.

Daqui alguns poucos minutos era a deixa para Jongin se separar do amigo. Esperou até que os dois se encontrassem distraídos, claramente com o assunto seguindo um rumo não tão inocente, e se afastou, só faltava saber onde acharia um lugar quieto e calmo ali. Não iria para os quartos, porque certamente aconteciam coisas que ele não gostaria de presenciar. Decidiu ir para fora e foi ao quintal de trás. Haviam diversas pessoas numa piscina. Olhou ao redor e percebeu o quanto o quintal era grande com algumas pequenas e medias árvores e plantas,, andou passando pelo aglomerado de pessoas e foi em direção a uma das árvores ao fundo da propriedade. Quanto mais se afastava, mais a multidão diminuía, e se sentou. Ali se encontrava vazio, ainda era possível escutar a música que vinha daquele aglomerado de pessoas na piscina, em baixo volume, mas pelo menos estava sem ninguém.

Abriu algum jogo qualquer no celular e ficou jogando por um bom tempo. Estava sentado atrás da árvore de uma maneira que as pessoas que estavam na piscina não pudessem vê-lo. Sentiu-se um pouco mais tranquilo, mas incomodado com o quão merda era. Veio para uma festa com o intuito de se animar e nem ao menos conseguia conversar com alguém ali. Suspirou fundo.

Fez um dos bonequinhos pular sobre um dos monstros sem mata-lo, mas não conseguiu saltar por cima do obstáculo a frente e o mesmo monstro o pegou, fazendo-o perder. Talvez estivesse fazendo como no jogo, fugindo de seus problemas e logo estes viriam a tona para acabar consigo. Apertou o botão para recomeçar a fase, pensava como queria um botão daqueles em sua vida, recomeça-la do zero, desde quando nasceu para ter a chance de fazer tudo diferente. Continuou ocupado com seu joguinho enquanto a hora passava.

Sehun sequer se preocupou de o procurar, talvez estivesse em algum canto se agarrando com Baekhyun. Jongin não conseguia entender o relacionamento dos dois, eles pareciam se gostar, já fizeram de tudo juntos e, mesmo assim, não procuram evoluir para algo mais sério.

Sentia-se um pouco cansado, o simples fato de pensar que estava em um lugar daqueles já o deixava cansado. Sua mente parecia pesada, o ar um pouco rarefeito. Precisava tomar alguma coisa, de preferência água, mas não tinha coragem de passar por todas aquelas pessoas por um copo d'água. Encostou-se mais na árvore jogando os braços ao lado do corpo no chão. Olhou pra cima soltando o ar pela boca. Pensava em ir embora, mas o amigo com certeza ficaria bravo e o encheria pelo resto do ano. Estava acabado, ficar tanto tempo em um lugar desconhecido o deixava com a mente exausta e assustada. Ficou escorado na árvore sem pensar em nada por alguns momentos quando foi cortado pela chegada de uma pessoa.

— Jongin? — ouviu uma voz lhe chamar.

Instintivamente olhou para trás, não sendo capaz de reconhecer a voz. Seu corpo paralisou com quem viu. O Kim estava com uma expressão beirando a assustado, sua cabeça que antes teimava em quase parar em um branco de cansaço, agora tentava a todo custo digerir o que via. Sua boca se abriu sem emitir som algum e seus músculos retesaram.

— Você está bem? — sem respostas — Está passando mal? Não acredito que nosso primeiro reencontro depois de tanto tempo é com você delirando. — o recém-chegado abaixou encostando a mão na testa do outro para checar sua temperatura. — Você quer um pouco de água?

— KyungSoo…

— Sim?

Jongin pegou o pulso da mão que estava em sua testa a abaixando sem larga-lo. Encarou os olhos do mais baixo logo sentindo-se incomodado e perdido com aquela escuridão, desviou o olhar para os outros pontos do garoto e soltou-o. A vergonha aposou de si , ficou sem jeito, procurava palavras coerentes para o momento.

— JongIn, me diga se está bem? — o silêncio predominou por alguns instantes.

— Você voltou.

— Eu disse que voltaria. — percebendo que sua pergunta seria ignorada, decidiu sentar ao lado do outro.

— Você realmente voltou?

— Sim, Jongin, eu voltei, pode falar outra coisa agora? — o silêncio predominou por uns instantes.

— Vai retornar a antiga casa? — o Kim perguntou.

— Próxima a sua? Sim.

— Acho que isso é uma boa notícia.

— É, acho que sim. — Kyungsoo concordou.

A calada retornou. O som das respirações era audível mesmo com a música um tanto baixa ao fundo. O céu já com algumas poucas estrelas parecia mais em um breu do que belo. Jongin passou a encarar a grama, puxou algumas gramíneas as arrancando. Estava tímido, não sabia o que falar após tanto tempo separados.

— Foi Sehun quem me chamou. Não sou fã de festas, decidi vir de última hora quando ele disse que você viria também. - Do começou a falar.

— Não tinha nada melhor para fazer mesmo, então decidi vir.

A música pareceu se extinguir ao poucos aos dois, aquelas batidas eram totalmente desnecessárias no momento. O mais alto guardou o celular no bolso da calça que era grande o suficiente para que o aparelho coubesse ali. Não encontrava assunto para a conversa e torcia para que o outro desse continuidade. Como Kyungsoo havia o encontrado ali?

— Cada vez mais se afastando dos outros, não é? Você é um tanto previsível, Jongin.

A forma como o outro chamava seu nome parecia um pouco diferente de antes, um pouco mais intimidadora talvez? Sentia-se pequeno, diminuído. Preferiu não comentar sobre o que o amigo disse.

— Não quer entrar e tentar socializar um pouco? Algum motivo grande para estar tão afastado? Você me prometeu não continuar com isso, lembra?

O bombardeio de perguntas atingiu Jongin. Do estava certo, lembrava de ter prometido a ele que não se afastaria mais dos amigos, bem, a promessa não foi cumprida. Negou com a cabeça duas vezes e depois assentiu uma respondendo as perguntas em sequência.

— Tem certeza que lembra? Porque parece que você quebrou a promessa.

— Sim, eu lembro.

Novamente sem mais palavras. Incrivelmente o Kim que sempre torcia para que todos ficassem quietos estava incomodado com toda essa falta de som, a música tocando ao fundo não lhe importava e nem fazia diferença. Estava divido entre falar alguma coisa ou não, porém não foi necessário que se pronunciasse. Kyungsoo se movimentou para sentar um pouco mais próximo do maior fazendo este sentir um leve desconforto e se pronunciou.

— Sabe? Eu também não gosto de estar rodeado com tanta gente, mas é importante socializar, não gostava quando se afastava dos outros, as amizades esfriam, sabia?

— Você sabe que eu nunca deixei de ser seu amigo. — Jongin rebateu.

— Mas em alguns momentos parecia que eu fiz algo de errado e você me largava.

A volta do mais baixo era realmente boa, mas talvez ele viera para bagunçar sua vida mais um pouco. Não precisava de mais alguém opinando na sua vida.

— Não quero discutir, Kyungsoo.

— Okay, vamos apenas aproveitar que estamos juntos de novo. — respondeu ao outro — Não posso ficar muito tempo aqui, vim escondido, vamos entrar.

E Jongin não iria saber dizer não a Do Kyungsoo lhe puxando pelo braço e o erguendo animado só de pensar que tinha finalmente regressado ao seus amigos e ao mais alto.


Notas Finais


Eu acho que tinha avisado aqui os dias que pretendia postar, na verdade eu estou meio indecisa quanto a isso. Será a cada uma ou duas semanas (dependendo do correr da minha vida durante os dias). E, provavelmente, de sexta, sábado ou segunda.
Me digam o que acharam, o que esperam da história e o que acham que acontecerá.
Beijos ♡


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