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História A Cergueira - Capítulo Quarenta e Sete


Escrita por: AleeLopees

Notas do Autor


BOA LEITURA 📖

Capítulo 48 - Capítulo Quarenta e Sete


*Adrien Agreste*

      Eu não queria ter que discutir mais sobre isso, nunca mais. Entretanto quando a música começou a tocar e eu ouvi a letra eu rosnei internamente. Engoli o meu orgulho e decidi que era agora ou nunca. Eu peguei-a e trouxe para o meu colo, provavelmente este era melhor local para se ter essa conversa, já que com tanto barulho nem eu, ou ela ouviríamos direito o que precisava ser dito a partir de agora.

      Ela rebatia cada um dos meus motivos, pedindo para que eu esquecesse minhas preocupações. Mas isso não era algo que eu poderia fazer facilmente. - "Será que você ainda me amaria se eu não quiser fazer tudo isto?"

       Eu não consegui parar uma lágrima que desceu dos meus olhos inúteis. - "Ah, Adrien! É claro que eu amaria. Eu te amo pelo que você é. Eu só gostaria... bem, desejaria, que você pudesse ver o quanto eu te amo, mas o que importa mesmo é que você sinta isso." - Então senti suas mãos em minhas bochechas e lábios dela na minha boca, me entreguei ao beijo e as minhas lágrimas.

      Elas rolaram rápidas e fortes para baixo. Trouxe Mari o mais perto possível para que eu pudesse sentir todo gosto de sua boca. As vibrações de seus gemidos contra minha boca fez explodir algo dentro de mim. Eu precisava sentir o amor que ela tinha por mim. Precisava sentir cada milímetro dela.

     "Mari, por inferno esse lugar. Vamos pro um lugar mais intimo. Só eu e você."

     "Adrien, tem certeza?" - Ela sussurrou contra a minha pele. Se eu não a tirasse agora daqui, eu ia possui-la em cima da mesa.

     "Sim. Venha. Vamos arrumar um quarto."

       O hotel Sax era ao lado da House of Blues Com certeza não era um dos melhores hotéis da cidade. Não isso agora não importava. Não enquanto eu estava sozinho com a Mari.

      Ela me orientou até frente da recepção. Eu imaginava o quão difícil ia ser obter um quarto nessa época do ano. Mas nós tivemos sorte o suficiente para conseguir um quarto simples mas bem confortável.

      No momento que o elevador se fechou e eu tive a certeza de que ninguém entrou conosco, pressionei Mari contra a parede e a beijei como um louco. Ela literalmente gritou na minha boca, surpresa por eu ter sido tão rápido e isso me fez rir. Ao toca-la eu me sentia vivo.

      Quando as portas se abriram, Mari agarrou a minha mão e me levou para fora. Estávamos abraçados e completamente felizes. Ela roubou a chave-cartão da minha mão e abriu a porta do quarto.

     "Oh, uau ..." - Ela sussurrou enquanto eu fechava a porta atrás de nós.

     "O que foi?" - Perguntei embrulhando meus braços ao redor de sua cintura. Eu beijei levemente até sua nuca até a parte de trás do pescoço.

     "Este quarto é incrível. A vista é linda. Queria que você pudes ... " - Ela começou mas eu a cortei.

     "Shhh ... Talvez algum dia isso aconteça." - Eu disfarcei levemente.

     "Eu não entendo." - Ela fez um pequeno silêncio. - "Não é justo. Você é tão bonito, de muitas formas. Você merece enxergar." - Ela soava como se estivesse prestes a chorar.

        Eu girei seu rosto para mim. - "Mari, a única razão pela qual estou disposto me operar é para te ver."

      "Eu não quero que você sofra por minha causa." - Ela enrolou seus braços em volta do meu pescoço e pressionou seu rosto no meu peito.

      "Vale a pena. Toda dor da operação com certeza vale, só para vê-la por alguns minutos. Só pra dar algum brilho nessa minha vida escura. Se eu pudesse ver, só durante um momento e visse seu rosto só por um minuto, pelo menos eu podia guardar a imagem na minha mente e no meu coração para o resto da minha vida. Eu poderia colocar um rosto para a mulher dos meus sonhos." -  Disse firme.

       "Não faça isso. Não por mim. Você deve fazer isso por você. E só se você quiser." - Ela soluçou baixinho, seu corpo se balançando devagar contra o meu.

      "Mari, não vamos falar mais nisso esta noite." - Eu acarinhei seu rosto. - "Por favor?"

      Senti-la assenti no meu peito então eu a trouxe para minha boca novamente. O beijo foi lento e doce. Eu cuidadosamente retirei seu casaco e deixei cair no chão. Senti suas mãos desabotoarem meu casaco. - "Você tem ideia do quanto fica sexy nesse casaco?" - Ela disse rindo um pouquinho, sua voz continuou grossa por conta das lágrimas.

       Eu gargalhei. - "Se você diz eu acredito. Hmm, queria que Louisiana fosse um pouco mais frio, assim poderia usá-lo para você com mais freqüência."

     "Eu posso abaixar a temperatura do ar-condicionado do apartamento." - Ela brincou parecendo séria. Eu ri mais um pouco. Eu cuidadosamente alisei seu queixo, as bochecha até sua testa, sentindo nos meus dedos em sua pele lisa. Ela removeu meu casaco atirando-o perto do dela.

       Ela pegou minha mão me levando para algum lugar. As costas do meu joelho bateram em uma coisa e me sentei lentamente, puxando Mari pra cima de mim. Aprofundamos nosso beijo, apaixonadamente. Eu sentia o meu coração bater forte como se fosse sair do meu peito.

       Eu encontrei a barra da camisa de Mari e puxei sobre a cabeça dela. Encontrei outra camisa, de botões. Eu tentei abrir com cuidado, tentando não rasgar a blusa de tanta frustração. Grunhi quando senti outra camisa por baixo. - "Com quantas camadas de roupa você se vestiu?"

      "Você está acostumado." - Ela reclamou. - "Estou me protegendo do frio."

        Eu ri. - "Sim, mas não estamos numa estação de esqui ou coisa assim."

       "Você realmente quer continuar me aborrecendo ou prefere tirar minha roupa?" - Ela murmurou me dando um tapinha.

       "Hmm, apesar de gostar quando você fica aborrecida ..." - retirei, finalmente a ultima peça. - "Isso é bem melhor."

      Ela riu e retirou a minha camisa. Abracei-a e ela suspirou enquanto arrastava suas unhas no meu peito nu. Ela me empurrou deitando por cima, e percebi pelo formato do móvel que estávamos no sofá. Ela me beijou suavemente, o seu cabelo macio fazendo cócegas nas minhas bochechas.

      Continuou com a sessão de beijos descendo pelo meu peito e indo tão para baixo até que eu não mais sentir seu peso sobre mim. Ela descalçou minhas botas, o mais rápido possível. Ela rastejou de volta ao meu corpo, sua testa repousando um pouco acima do meu umbigo. Ela beijou-o lentamente, enquanto retirava sensualmente a calça e a boxers do meu corpo.

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                 *Marinette*

       Ele estava incrivelmente lindo e completamente nu no sofá. Eu rapidamente joguei fora do resto das minhas roupas para que eu pudesse me aconchegar em sua cintura novamente. Eu inclinei sobre ele, e ele suavemente gemeu quando sentiu meus seios encostando em seu peito. Eu retirei seus óculos e colocando-os na mesa ao lado do sofá.

      "Eu queria que você não usasse esses óculos o tempo todo." - Admiti. - "Você tem olhos lindos. Eu gosto de vê-los. "

      "Se você quiser eu não vou mais usa-los quando estivermos sozinhos." - Sua mão repousava na minha bochecha, acariciando-a com os seus longos dedos.

      Eu avancei rapidamente para beijá-lo, mostrando o quanto eu amei essa ideia. Devorei sua boca, saboreando a doçura que eu sempre encontraria lá. Seus dedos torciam em meu cabelo, mantendo meus lábios firmes. Então eu me abaixei sentindo ele entrar um pouquinho em mim. Ele gemeu alto na minha boca e eu não pude conter um sorriso.

      Me afastei de sua boca para que eu pudesse me sentar completamente sobre ele. Eu encaixei meus quadris em cima dele, rebolando um pouco quando me senti preenchida. Eu vi o quanto ele inclinou sua cabeça para trás tamanho o prazer. Sua mão começou a apertar o braço do sofá, como se ele dependesse disso para explodir. Esse movimento fez todos os músculos em seu peito ficarem deliciosamente enaltecidos.

       Eu peguei sua outra mão que estava em minha cintura e coloquei no meu seio. Ele imediatamente começou a massagear o mamilo rígido, mordendo seus lábios o tempo todo. Sentia-me sortuda ao poder vê-lo assim, estar com ele assim. Ele era lindo, um deus grego esquecido.

     "Meu Deus, Mari, talvez seja uma coisa boa eu não poder vê-la agora ..." 

      O comentário me surpreendeu e eu parei meus movimentos. "Porquê?" 

       Ambas as mãos foram para meus quadris e cuidadosamente ele me deitou por cima de mim. Ele baixou a sua boca e sussurrou ao meu ouvido. - "Porque, eu acho que não conseguiria resistir vendo seus belos seios subir e descer enquanto eu deslizo pra dentro de você."

       Ele penetrou de uma só vez enquanto dizia essas palavras obrigando-me a ficar completamente louca. Eu gemi seu nome em voz alta, arqueando minhas costas em direção a ele, mas ele parecia não se importar com meus movimentos. Ele se movia cada vez mais e mais rápido, bombeando pesado no meu corpo frágil.

      "Adrien, por favor ... por favor." - Eu gemia implorando.

      "O que Mari?" - Ele perguntou, continuando o seu ritmo acelerado. Eu senti como se uma bobina estivesse desfazendo os todos nós do meu estomago, tamanho o prazer que sentia - "Diga-me o que você quer."

      Minhas unhas cravaram em suas costas, demostrando o sinal da minha frustração. Eu me sentia muito bem, apesar de estar um pouquinho dolorido. Minhas pernas se torceram no seu quadril, num esforço para ficar o mais colada possível nele. - "Por favor ..." - Eu gritei.

      "Eu não leio mentes Mari." - Ele brincou comigo outra vez. Eu podia sentir-o seu sorriso contra a minha pele.

      "Pare de me provocar ..." - Eu pedi suavemente. Eu poderia dizer ele estava se divertindo muito com isso.

      "Eu estou te provocando?" - ele falou fingindo estar surpreso. - "De que jeito estou provocando você?"

      "Adrien eu preciso de você! Ago ... ra ... Grrr ... " - Eu gaguejei e corei num tom violento de vermelho. Fiquei completamente frustrada. Tomei uma respiração profunda tentando me acalmar, mas esse esforço foi em vão com aquele nosso contato tão grande.

        "Mari, eu também preciso de você ." - Ele disse dessa vez sério. Ele baixou sua boca e me beijou profundamente. Sua mão escorregou entre em nossos corpos procurando aquele ponto muito sensível e ficou friccionando-o cada vez mais rápido. Todos os nós do meu estomago finalmente sumiram enquanto eu sentia como se tivesse chegado ao paraíso. Meu corpo todo tremia com meu clímax. Adrien gemeu uma ultima vez em voz alta e senti ele me encher com seu orgasmo.

        Ficamos respirando ofegantes durante um bom tempo até que finalmente ele saiu de dentro de mim. Eu reclamei um pouquinho me sentindo vazia. Ele rolou para o lado e me puxou pra cima dele. Repousei meu rosto no seu peito duro, ouvindo as batidas musicais de seu coração. Ele suavemente esfregava minha costas com suas mãos grandes e fortes. Ele ficou o tempo toda fazendo isso até eu me sentir completamente relaxada.

        Seu peito era meu travesseiro e as batidas de seu coração eram a minha canção de ninar. Adrien era meu conforto e minha casa. - "Eu nunca vou amar ninguém do jeito que eu te amo." - Eu lhe disse antes de cair num sono profundo.
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      De repente, me levantei, O local estava completamente escuro e eu estava nua. Levei um minuto para me lembrar onde estava e o que tinha acontecido. Sorri comigo mesma eu olhei para o lado para ver se Adrien estava na cama comigo. Eu tateei o colchão um pouco até perceber que ele não estava ali. Enrolei o lençol ao redor do meu corpo e sai de cima da cama.

      "Adrien?" - Perguntei calmamente.

       Ele não respondeu, e isso começou a me preocupar. - "Adrien, cadê você?" - Eu falei um pouco mais alto.

       Adrien me agarrou pela costas e de inicio tomei um belo susto. logo depois comecei a rir. Me virei em seu abraço e dei um beijinho no seu ombro. Ele tinha um sorriso enorme em seu rosto e respondeu brincalhão. - "Aqui!"

      "Putz você me assustou pra caramba agora!" - Eu dei um tapinha nele que começou a rir novamente.

      "Ah, me desculpe. Não foi minha intenção."- Ele fez biquinho, mas a expressão do rosto dele me dizia exatamente o contrário.

      "Sim, você teve a intenção sim!" - Eu falei. Estava brincando, mas não queria deixar ele se safar tão fácil assim.

      "Tudo bem ... talvez um pouquinho! Mas, de todo jeito, você se assusta muito fácil." - Ele passou os dedos meu rosto para ver se realmente estava zangada. Eu juntei meus lábios fazendo um muxoxo e então ele suspirou. - "Por favor, me desculpe ..." - Ele disse mais sério.

      "Eu não sei, Adrien, você realmente me assustou ..." - Eu disse meio sarcástica. Ele parou seu toque nos meus lábios que estavam tremendo, tentando mostrar o sorriso que eu tentava esconder.

       Ele decidiu de vez entrar na brincadeira. Caiu de joelhos aos meus pés, agarrando minha cintura e dizendo: - "Por favor, Marinette, estou implorando o seu perdão ..." - Ele esfregava seu nariz na minha barriga, fazendo que eu sentisse seu hálito quente, mesmo através do lençol.

      Quando eu ia abrir a boca pra dizer alguma coisa, mas meu estômago rosnou alto e Adrien gargalhou.

     "Tudo bem, tudo bem, Tá certo então. Eu acho que te perdoo..." - Eu brinquei. -"Mas, você precisa me arrumar algo para comer."

      "Bem, isso é fácil. Eu pedi pizza pra nós e deve chegar aqui a qualquer minuto." - Ele se levantou e eu percebi que ele estava vestindo suas calças.

       Eu olhei para o relógio que marcava duas horas da manhã. - "Você encomendou pizza a essa hora?"

      "Sim, Tem lugares 24hs por aqui sabia? Além disso, eu queria que você experimentasse uma pizza a la Chicago." - Disse rindo. Ele puxou-me para o sofá e me colocou em seu colo.

      "Espere, não deveríamos estar em casa? Seus pais não vão se preocupar?"

      "Já liguei pra eles e disse que decidimos ficar por aqui nessa noite."

        Eu corei furiosamente. - "O que eles disseram?"

      "Minha mãe disse: 'Aproveite a noite e usem camisinha'." - Ele riu de si mesmo imitando a voz de Ruth.

      Eu estava completamente mortificada. - "Sua mãe vai pensar que eu sou uma vadia ou algo assim!!!"

       "Mari, eu acho que você nunca seria vista dessa forma pela mamãe. Se nosso amor acabasse - o que é impossível - acho que ela ia me renegar e te adotaria." - Ele falou enquanto remexia uma mecha do cabelo.

      Eu ri um pouquinho. - "Eu gosto muito da sua mãe. E do seu pai também."

      Houve uma batida e ele me colocou com cuidado no sofá. Envolvi o lençol mais apertado em meu corpo quando ele abriu a porta. Percebi que ele já tinha separado o dinheiro. Eu me senti culpada por não ajudar a pagar outra vez, só que agora eu estava morrendo de vergonha de ir até lá pra reclamar.

      "Olá, Foi daqui que pediram, uma pizza extra grande de calabresa, cogumelos e bacon e dois litros coca?" - Perguntou o homem, vasculhando com os olhos o quarto. Eu corei quando ele parou seus olhos em mim. Agradeci aos céus por Adrien não poder vê-lo, porque com certeza ele teria matado o entregador. Ou, talvez ele fosse mesmo mata-lo, de qualquer jeito.

       Adrien entregou o dinheiro ríspido, tomando a pizza e o refrigerante das mãos dele. O homem ficou parado durante um tempo antes de sair definitivamente. Assim que a porta fechou, fui ajudá-lo a pegar as coisas. Eu levei o refrigerante agarrando a garrafa ao meu peito.

      "Sabe, as pessoas não deviam comer a minha namorada com os olhos, mesmo que ela esteja usando somente um lençol ..." - Ele disse com um pequeno sorriso nos lábios.

       "Não import... Como você sabia???"

       "Por favor, ele é homem e teria que estar morto pra não ficar olhando pra você." - Ele disse rindo. - "Espero que ele não tenha feito nenhuma gracinha."

       Eu cerrei meus olhos enquanto ele falava brincando. Ele parecia tão leve. Servi dois copos de refrigerante antes de sentar no sofá. Adrien tinha arrastado a mesa do centro mais pra perto para que pudéssemos comer ali. Ele levantou a tampa da pizza e minha mandíbula caiu.

     "Minha nossa, essa coisa é enorme. Acho que não vou poder comer tudo isso." - Eu me queixei.

     "Duvido. Eu te garanto ... Este restaurante tem a melhor pizza da cidade." - Ele me ofereceu uma fatia. Honestamente, teria sido bem mais fácil pra mim comer com ajuda de um prato e de um garfo.


Notas Finais


OLHA O CIÚME PASSANDO...🚶🚨

ESSAS DECLARAÇÕES E ESSE MOMENTOS ROMÂNTICOS A CADA MINUTINHO FICO SUPER MAIS APAIXONADA E ENCANTADA COM A FORÇA DO AMOR DOS DOIS 💑💏


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