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História A Certain Romance - Aquele onde Jacqueline vai se mudar novamente


Escrita por: 505isabela

Notas do Autor


EU VOLTEI DEPOIS DE (quase) 5 MESES!
Não quero prolongar aqui, então vou ser beeem rápida.
Me desculpem pela demora, de verdade. Não fiquei nem um pouco feliz comigo mesma.
Não sei se alguém ainda acompanha (ou no caso espera) a história, mas eu vou tentar me dedicar bem mais. Minhas idéias tavam muito fracas, mas agora parece que tão voltando então eu estou escrevendo o máximo que consigo para não faltarem capítulos.
É isso gente, i'm back :D

PS: Eu falo isso em quase todos capítulos mas vou repetir: Me desculpem se tiverem muitos erros idiotas, eu sempre releio umas duas vezes antes de postar mas não sei como não vejo algumas coisas.

Capítulo 17 - Aquele onde Jacqueline vai se mudar novamente


Fanfic / Fanfiction A Certain Romance - Aquele onde Jacqueline vai se mudar novamente

Em toda minha vida, eu nunca estive tão nervosa para começar uma conversa. Após alguns minutos andando, imaginei que o próprio Alex iria quebrar o silêncio, mas não. Ele se manteve tão calado quanto eu. Parecia que minha mente apagava qualquer pensamento que eu estava tendo naquele momento, e toda tentativa de começar o assunto que eu pretendia abordar,  era em vão. Finalmente, em um acesso de raiva ou impaciência, eu falei a primeira coisa que fui capaz.
- Será que, sei lá, você poderia me explicar o que está acontecendo?
- Eu, é... Acho que estou mais confuso que você - ele falou sério.
- Você parecia bem decidido quando tentou me agarrar...
- Me desculpa por isso, eu não sei o que deu comigo.
- Sem problemas - falei confusa.
- Não, sério mesmo. Aquilo foi muito errado e até abusivo sabe? Eu sinto muito mesmo.
- Alex, eu já te perdoei por isso - ri tentando deixá-lo mais tranquilo.
- Obrigado. Eu espero que a gente ainda possa continuar amigos, como éramos antes de... Você sabe o que.

  Amigos. Finalmente tive certeza de que maneira ele me enxergava. Eu não sabia se me sentia aliviada ou decepcionada. Logo foquei na frase "Você sabe o que'' até perceber do que se tratava.

- A gente precisa contar ao Jamie - falei me sentando no banco da praça em que estávamos.
- Verdade - Alex concordou sentando ao meu lado - você quer que eu conte? Ou podemos contar juntos também, por mim tanto faz.
- Eu acho melhor que a gente conte juntos, até porque fomos nós dois que vimos. Eu só não sei quando fazer isso.

  Ficamos em silêncio por longos minutos, apenas observando tudo ao nosso redor. De repente minha mente me levou aos acontecimentos recentes. Eu havia perdido meu lar, fui expulsa e rejeitada por meu próprio pai. O desespero me consumia e eu não conseguia parar de pensar em como eu estava ferrada. Não fui capaz de conter as lágrimas. Me senti arrependida de tudo, por ter passado naquela maldita universidade, vindo para esta maldita cidade, e por ter me apegado tanto à vida que eu tinha aqui. Eu não queria deixar tudo isso para trás, porém a única opção que eu teria agora era voltar para Londres e morar com minha mãe.
  Alex me viu chorando e não teve reação alguma. Ele parecia estar desesperado, não sabia o que fazer. Olhei para ele, aqueles malditos olhos me encaravam com tanta pena e carinho. Ele esboçou um leve sorriso enquanto repetia ''vai ficar tudo bem''. Mas ele não tinha noção do tamanho do problema em que eu havia me metido. Não quis envolve-lo nesse assunto. Sequei meus olhos, respirei fundo e forcei o melhor sorriso que fui capaz.
- Bom, acho melhor eu ir - me levantei e olhei para Alex.
- Tá... Então era só isso que queria falar comigo? - ele perguntou enquanto nos despedíamos.
- Sim, era só isso mesmo - menti tentando sair dalí o mais rápido que pudesse.

  Comecei a me distanciar e dei um último aceno para Alex, que apenas sorriu para mim enquanto começava o seu caminho para casa.

***

  Quando cheguei em casa, fui da porta de entrada direto para meu quarto. No caminho para cá eu tive a brilhante idéia de pesquisar quanto custaria para mim mesma alugar um lugar para morar. Era caro, pelo menos para mim. Em um ato de covardia e infantilidade comecei a chorar novamente. Não pensei duas vezes e liguei para minha mãe. Para minha surpresa ela já estava sabendo de todo o acontecido.
- Eu estava só esperando por sua ligação Jackie - ela falou calmamente - quero que saiba que eu vou te dar todo o apoio necessário. Aqui em Londres você terá tudo e mais um pouco.
- Mãe... Eu não queria voltar para Londres.
- Eu imaginei que fosse dizer isso. Bem, nesse caso eu já tenho uma solução.
- Você tem?
- Jackie querida, eu te conheço melhor que qualquer pessoa nesse mundo e quero que saiba que eu estarei te apoiando em qualquer decisão que você tomar.
- E então, que ''solução'' é essa?
- Vou explicar resumidamente. Antes, quero que saiba que se não for do seu agrado, então sinto muito mas não poderei ajudar de outra forma.
- Fala logo mãe!
- É o seguinte: uma amiga do marido da sua tia tem uma filha com sua idade ou um pouco mais. Ela mora em Sheffield em um apartamento de dois quartos. Ela disse que o segundo quarto estava sendo usado mais como um ''quarto da bagunça'', mas que esvaziaria ele para você com todo prazer. Ela queria muito uma colega de apartamento e a única condição dela é que você se disponha a tomar conta do local nos períodos em que ela estiver viajando. Ela é modelo, então é normal que ela fique fora por alguns dias ou semanas.
- Mãe isso é... FANTÁSTICO!
- E eu ainda não te contei a melhor parte - ela praticamente berrou de animação.
- Não faz tanto suspense, conta logo!
- Quando eu expliquei onde você estava morando com o seu pai, ela me disse que ela mora a poucas quadras dali, ou seja, você vai continuar perto dos seus amigos.
- Ai mãe... Você não tem ideia de como eu estou agradecida e maravilhada por isso, sério mesmo.
- Eu sei minha flor. Agora trate de decidir o que diabos você quer fazer da vida. Escolha bem o seu novo curso da faculdade, pois eu não vou ficar bancando filha indecisa!
- Sim senhora - falei rindo.
 O restante da conversa prosseguiu da melhor forma possível e eu não conseguia ficar mais feliz com o rumo que tudo havia tomado.

***
  A mudança só aconteceria em uma semana, mas eu mal conseguia me conter de animação, então estava com metade do quarto guardado em caixas. Era engraçado que em tão pouco tempo, essa seria a terceira vez que eu me mudaria. Quando estava esvaziando a última gaveta da minha escrivaninha, encontrei meu material da universidade. Todos os livros, trabalhos e papéis que eu tinha. Fiquei com eles em mãos por alguns segundos, decidindo o que fazer. Por fim, optei por ensacar tudo e tocar fora. Eu precisava me livrar dessas coisas para conseguir seguir em frente.
  Finalmente eu estava com tudo pronto, agora era só aguardar o grande dia. Eu mal conseguia conter minha felicidade, parecia que tudo estava indo para o caminho certo. Quando minha mãe telefonou para meu pai, de alguma forma milagrosa, ela foi capaz de fazer com que ele aumentasse o meu ''prazo de saída de casa'', e ele concordou até em me ajudar com a mudança. Pelo jeito ele realmente queria me tirar daqui.
  Agora, o que me restava era dormir e contar os dias.
 


Notas Finais


Espero que tenham gostado :D


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