1. Spirit Fanfics >
  2. A Certain Romance >
  3. Aquele em que Alex joga Silent Hill

História A Certain Romance - Aquele em que Alex joga Silent Hill


Escrita por: 505isabela

Notas do Autor


Não sei se alguém ainda lê isso aqui, mas eu quero me desculpar pelo atraso ahsjahsha Eu tive ideias, MUITAS idéias pro capítulo, mas eu não conseguia escrever do mesmo jeito que eu pensei. Escrevi três vezes esse capítulo, odiei as três, e agora eu fiquei um pouco satisfeita. Quero tentar me esforçar pra postar com uma frequência maior, me perdoem ahsjhas

Capítulo 7 - Aquele em que Alex joga Silent Hill


Fanfic / Fanfiction A Certain Romance - Aquele em que Alex joga Silent Hill

Os braços de Alex me envolviam com carinho. Ele não era lá muito alto, então nossos rostos estavam realmente próximos. Meu coração batia acelerado a cada movimento nosso. Não trocamos uma palavra sequer, mas estava sendo o melhor momento da noite inteira. Afastei minha cabeça de seu ombro para olhar seus olhos. Ele me olhava profundamente e eu senti tudo ao meu redor parar. Estar ali com ele me trazia a melhor das sensações, uma que eu vinha tentando evitar. Senti o frio no estômago, o coração acelerado, a vontade de gritar por ter a atenção dele voltada para mim e o desejo te ter a boca dele junto à minha. Nos afastamos no momento que a música parou e nos mantivemos no mesmo lugar por poucos segundos.

 

 

- Quer voltar para a mesa? - ele sugeriu.

- Quero - concordei enquanto o seguia. Nos sentamos nas cadeiras em que estávamos anteriormente e observamos as pessoas que estavam por perto. Senti a perna de Alex encostada na minha. Obviamente ele nem havia reparado, mas só este pequeno toque já me fazia sentir arrepiada. Quando o garçom passou, nós dois pedimos bebidas e finalmente começamos a conversar novamente.

- Como vai a universidade?

- Por enquanto tranquila, mas eu já estou cansando dela - ri junto com Alex.

- Você podia ir assistir um ensaio da banda um dia desses, não sei se cheguei a te contar que estou em uma.

- Você não me disse mas eu imaginei já que você compõe músicas. Por falar nisso, escreveu mais alguma coisa? Eu adoraria ler.

- Escrevi, mas nada muito bom…

- Me mostra por favor, eu adoro o que você escreve… Tudo bem que eu só vi uma composição sua, mas adorei mesmo assim.

 

Alex apenas riu e garantiu que algum dia me mostraria. Alguns minutos se passaram e assim como eu, ele estava morrendo de tédio. Fiquei um tempo pensando em algo para fazer, quando tive uma ideia brilhante.

 

- Já sei o que podemos fazer! - falei animada.

- Me recuso a dançar, agora é sério - ele riu.

- Nem era isso que eu ia falar… Eu tive uma ideia super divertida tá - falei fingindo estar maguada.

- Me fala então.

- O Chandler tem um PlayStation ligado na televisão na sala lá de casa, e eu, pessoa maravilhosa que sou, tenho uma pequena coleção de jogos. A gente podia jogar o jogo mais trava cú que eu tenho, Silent Hill Origins. Sério, eu morro de medo desse jogo.

- Por mim está ótimo, quer ir agora?

 

 

Concordei e fomos nos despedir de nossos amigos.

 

 

***

 

- Pode colocar a chave na mesinha de centro da sala, eu vou buscar o jogo no meu quarto - falei subindo as escadas. Peguei o jogo que estava guardado na minha caixa e troquei minha roupa rapidamente. Fiz um coque simples e desci de volta para a sala. Alex estava lá sentado com cara de perdido.

- Achou o jogo?

- Sim, antes de jogar eu vou buscar umas comidas e apagar as luzes para a gente entrar no clima do terror.

- Esse jogo é tão horrível assim?

- Nunca jogou? - perguntei enquanto procurava salgadinhos no armário.

- Não, eu só ouvi falar. Mas eu não me assusto fácil.

- Era exatamente isso que eu falava antes de sequer jogar. Esse jogo tem muito terror psicológico e é bem perturbador. O segundo era mais terrível, mas eu perdi ele. Achei - comemorei quando encontrei o que procurava. Voltei até Alex e liguei a televisão. Coloquei o jogo e esperamos o menu principal carregar. Assim que o jogo começou a rodar, mostrei para Alex os botões que ele precisava saber e voltei para a cozinha para apagar as luzes e pegar o sorvete.

 

Alex parecia bem perdido, estava correndo em linha reta na rua com neblina e não parecia muito impressionado.

 

- Deixa eu fazer o começo pra você, ele não é grandes coisas, o assustador vem no hospital.

- Ok - ele concordou enquanto pegava o pacote de salgadinhos na mão.

 

Finalmente cheguei na parte realmente assustadora e passei o controle para Alex. Cada passo que ele dava no jogo, eu olhava para seu rosto esperando uma reação, mas ele parecia não se impressionar. Logo, quando ele passou do local que eu esperava, a temida e horrível enfermeira apareceu e não esperou para atacar seu personagem.

 

- O que eu faço? O que eu faço? - ele falou desespero enquanto apertava todos os botões existentes no controle. Eu comecei a tapar meu ouvidos pois odiava o som do jogo, já que era terrivelmente perturbador, pelo menos para mim.

- Pega a marreta! A marreta!

- Eu não… Não… Ah morri, droga.

- "Não me assusto fácil" - falei imitando seu tom de voz. Alex me fuzilou com os olhos e garantiu que não estava assustado.

- Eu tenho que pegar a marreta? Não posso matar ela no soco?

- Poder pode, mas se a marreta está ali é por algum motivo né?

- É verdade… Vou tentar novamente.

 

Alex passou pela porta, agora mais preparado e pegou a marreta. Assim que a enfermeira se aproximou dele, ele começou e a golpear a mesma e por fim a matou. Ele ficou uns segundos se gabando até passar para a próxima parte.

 

- Aqui é bem louco, você vai fazer tipo uma transição entre mundos. Eu não sei explicar direito, mas é como se você se teleportasse para uma outra dimensão, e aí que a coisa começa a ficar estranha.

- Ah ela não ficou estranha ainda?

 

Eu ri pois percebi que ele estava com medo. Ficamos uns cinco minutos tentando descobrir o que fazer para passar para o outro lado, quando lembrei que ele devia ir até a porta para a coisa acontecer. Finalmente Travis, o personagem que Alex estava controlando, passou para o lado sangrento e nojento do espelho. Quando eu ia dar uma explicação rápida para Alex, a luz se apagou.

 

- A cena não começa nunca - ele reclamou.

-A luz caiu… Meu Deus porque eu fui sugerir jogar isso.

- Você está com medo?

- Não, eu só fico olhando pros lados esperando uma daquelas enfermeiras aparecerem…

- Esse jogo é perturbador mesmo.

- Que tal você me mostrar aquelas músicas que você compôs? Agora é uma boa hora.

- Também acho, assim eu esqueço daquelas criaturas estranhas.

 

 

Eu subi rapidamente ao meu quarto para buscar o violão que eu tinha lá juntando poeira e levei para a sala. Alex o pegou e sem olhar qualquer anotação ou coisa parecida, começou a tocar. Percebi a facilidade que ele tinha com isso, enquanto eu mal sabia segurar o violão. No momento que ele começou a cantar, meus olhos se encheram de água, eu por algum motivo estava emocionada com sua canção.

 

[ATENÇÃO: MUITAS DAS LETRAS QUE VOU MOSTRAR NESSA FIC SÃO DE ÁLBUNS FUTUROS, COMO HUMBUG POR EXEMPLO, MAS NESSA HISTÓRIA, ALEX ESCREVEU GRANDE PARTE DE SUAS COMPOSIÇÕES QUANDO ESTAVA COM JACQUELINE]

 

- There's glass in the park

Darling, I can't help but keep making appointments

To sweep beneath the climbing frame

If the sun's in your eyes

I'll tighten your blindfold, baby

Don't worry your foot won't get cut

Strut carelessly

 

And when you say that you need me tonight

I can't keep my feelings in disguise

The white parts of my eyeballs illuminate

And I'll wait for you

As if I'm waiting for a storm to stop

I've heard them talking

About how I'm gonna put you off

 

- Incrível - falei tentando limpar as lágrimas, ele obviamente não as veria pois estávamos no escuro, mas era bom garantir - você vai tocar isso com a banda?

- Isso não, não combina muito com o nosso som, eu provavelmente vou usar algum dia, mas acho que vai demorar.

 

Ele cantou o resto da música, e foi então que eu percebi. Eu definitivamente sentia algo por ele.

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...