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História A Chama de Sangue - AS INDAGAÇÕES


Escrita por: CaldodaAlma

Notas do Autor


Olá! Essa é a minha segunda fic aqui e espero que vocês gostem! Quis tentar uma nova ambientação e descrição de personagens, portanto, qualquer crítica, por favor, façam!

Beijinho
Monte Pedroso

Capítulo 2 - AS INDAGAÇÕES


Fanfic / Fanfiction A Chama de Sangue - AS INDAGAÇÕES

Capítulo 2 

Ouvem-se passos. Claire e Kamo descem, de pijamas, as escadas do hall principal apressadamente, com os corações acelerados. Os barulhos de tiros, gritos e os guardas entrando no castelo, avisara-os de um possível perigo. Chegam até a entrada principal e ficam horrorizados com a cena: Crissy deitada no chão com um dos convidados abraçado nela, os dois ensanguentados, sendo que o homem estava mais.

Kamo não conseguiu segurar a raiva e caminha com os olhos semicerrados até os corpos. Quando Claire percebe que ele iria arrancar violentamente homem que estava envolvendo o corpo da princesa, ela interviu. Ele estava pensando que ele a havia machucado, e ela, sendo muito observadora, percebeu que não era o caso do homem ter feito nada a não ser de ter salvado a princesa da morte certa. Não era provável que o homem tivesse a machucado, pois quem estava mais ferido era ele, e Crissy não tinha uma arma para realizar os estragos de bala no corpo do homem. Portanto, impediu o rei enquanto se aproxima dos corpos.

Assim que o faz, os médicos do palácio chegam junto à segurança, que orientam o casal a ir para seus aposentos, pois o atirador poderia ter entrado no castelo. Eles, no entanto se recusam. Kamo inicia o argumento:

- Entendo sua preocupação, general, porém ela será a futura rainha e, além disso, já está no comando, sendo inferior na hierarquia de poder apenas à mãe. Portanto, acredito que apenas Claire deva dirigir-se aos aposentos- diz, enquanto dirige o olhar à esposa- , pois ela é a única superior à Crissy e está responsável pelo país. Eu, no entanto, não tenho essas qualificações e, no momento, meu dever é ficar com a princesa e apoiá-la.

Claire completa o argumento com uma ordem:

-Meu dever como rainha também é apoiar Crissy, portanto vou com você.- ela dirige o olhar a Kamo- Sinto muito general Rion, o senhor simplesmente não pode contrariar a ordem da rainha. Continue procurando pelo atirador e proteja o castelo. - ela termina e o Rion a sauda, abaixando a cabeça e concordando, enquanto sente sensação de sua impotência diante os membros reais.

Enquanto a discussão ocorria, os médicos colocaram os corpos em macas e estavam já correndo com os corpos para a ala hospitalar. Quando o rei e a rainha notaram que os médicos já haviam a levado, apressaram o passo até alcançarem-nos.

Claire e Kamo aproximam-se quase correndo do corpo quase sem vida da filha  e observam seu rosto simétrico e agora mais pálido do queo natural. A preocupação atingiu os dois, seus rostos tornaram-se brancos e suas expressões chocadas.

Durante a correria, a vida da princesa fora priorizada, então o corpo do homem fica logo atrás do corpo dela. As paredes cândidas exibem um local límpido, esterilizado, bem cuidado e digno da realeza. Quando eles chegam aos cômodos que formam a ala de saúde do palácio, as macas são separadas, por motivos óbvios.

Ela, sendo a princesa, tinha seus próprios aposentos reais, que eram mais seguros e escondidos. Já o homem, que fora identificado pela sua farda, um general estrangeiro, foi encaminhado para a maior área, que era destinada para todos os outros moradores do palácio ou para um eventual convidado que se machucasse durante alguma confraternização.

O rei e a rainha correm para os aposentos hospitalares reais junto ao corpo de Crissy, levado pela maca. Entrando no centro cirúrgico real, os médicos tentam retirar os pais do quarto:

-Sua Alteza, sinto minto, mas é melhor que saiam, a fim de que trabalhemos melhor. A princesa foi muito machucada, a cirurgia é urgente. - balbuciou o cirurgião chefe.

Os dois se olharam e tomaram uma decisão:

- Entendemos- Claire pausou- se o senhor acha que é melhor, nós obedeceremos, mas pedimos que façam o impossível por nossa filha, nosso reino agradece.- Falou Claire em nome dos dois.

O olhar do médico tranquilizou:

- Não farei nada menos que isso, Alteza- despediu-se com uma reverência aos dois enquanto colocava a masca cirúrgica e depois correu para a sala de cirurgia.

Os dois foram para o hall da ala real e sentaram nos bancos que lá estavam, esperando o procedimento acabar e saberem de seu resultado.O clima era tenso. Todos os funcionários estavam tentando não direcionar o olhar ao rei e à rainha, mas disfarçaram muito mal, pois o casal sentiu toda a atmosfera do local. Os dois sabiam que deveriam manter as aparências como a família real, mas mal conseguiam segurar a ansiedade e o medo.

Claire decidiu quebrar o silêncio:

-Kamo – ela olhou-o nos olhos e percebeu a tristeza- quem foi responsável por isso?

Ele a encarou, incrédulo:

-Claire- acrescentou ele com arrogância e impaciência- se eu soubesse já teria eu mesmo ido matar o sujeito.

A rainha compreendeu o tratamento do marido, pois era assim que ele reagia em situações de estresse. Quando eles se conheceram, por exemplo, ele a tratou da mesma forma. Claire decidiu ficar em silêncio a fim de evitar que o marido estourasse, como já havia acontecido no passado.

Na sua cabeça, no entanto, um turbilhão de pensamentos ocorriam. Quem? Por quê? Ela só conseguia pensar em André e seu sorriso amarelo logo depois de receber a notícia pela qual todos ficaram felizes. Não conseguia, no entanto, acreditar que estava duvidando e desconfiando de um filho. Amava-o e confiava nele. Seria ele  capaz disso? Não, não seria. - ela pensou, tentando jogar esse pensamento fora, mas este, no entanto, não ia embora.

Claire sempre foi reconhecida por sua ótima intuição, razão pela qual seu governo fora vitorioso e pacífico, na medida que ela reconhecia os inimigos. Isso assustava-a, pois se sua intuição acreditava que André possuía algum envolvimento com isso, ela provavelmente estaria certa. Decidiu não contar suas suspeitas ao marido, pois havia risco de ele ir machucar o filho, do jeito que ele estava com raiva e remorso.

Kamo só conseguia pensar em vingança. Só queria que quem tivesse feito e planejado o atentado pagasse pelo que fez. Pensava em diversos nomes, e o nome de seu país surgiu em sua mente. Seria uma rebelião de sua terra natal a fim de mostrar sua insatisfação com a saída dele do governo? Não, eles sempre me amaram, não machucariam minha família e quem amam- ele pensou- Minha filha tem meu sangue então também seria a governante deles, não fariam isso- desviou o pensamento. Decidiu manter o silêncio, imitando sua esposa, deixando a pesada ansiedade e medo o consumir.

Depois dos dois estarem com as cabeças pegando fogo, se olharam e disseram, com doçura, ao mesmo tempo:

- Eu te amo, não importa o que aconteça.

Um pouco das preocupações foram esquecidas por alguns milésimos de segundos enquanto se abraçavam, confortando-se.

 


Notas Finais


Por favor, digam suas opiniões, isso é importante para que o jeito que eu escreva consiga comunicar com vocês!
Beijinhos
Monte Pedroso


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