Bahia, 1994.
Ser enfermeira do exército é um saco.
-ENFERMEIRAAAAA.- Algum retardado gritou. E óbvio, eu tive que correr pra atender mais um imbecil que quis pagar de corajoso se jogando em cima de alguma granada.
Durante o atendimento, dois homens de terno negro entraram na sala da enfermaria.
-A gente tá ocupada.- Disse pra os homens.
-Senhora Thaisa Matias?- Um dos homens perguntou.
-Eu mesma. Agora se não querem me pedir em casamento, saiam da porra da minha sala e me deixem tratar o paciente.- O pulso do paciente estava quase nulo. Ele estava quase morrendo, quando eu peguei o desfibrilador pra recuperar o paciente. Um som fez um eco na minha sala. Era som de arma. E atingiu o MEU paciente. Veio do segundo homem de terno negro. Antes que eu falasse "MAS QUE PORRA É ESSA?" eu desmaiei e não sei como nem porque.
Acordei em uma floresta, com 4 estranhos ao meu redor.
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