História A Cidade Amaldiçoada - Perguntas

Já cairá friagem da noite densa, os móveis da nova casa onde a família Wood, a família de Yohan iria morar estavam todos em seus devidos lugares, como a mãe do menino desejou. Esta noite teria uma pequena festa na praça, onde os poucos habitantes se juntam para conversar. Mais cedo o casal de idosos, vizinhos dos Wood foram até a casa da nova família para dar as boas vindas mas de um jeito estranho. O pai de Yohan chamado Calvin os atendeu da maneira mais simpático possível mas o casal parceria saber poucas palavras, foi o que Calvin contou à sua família.

— Sério que você quer ir mãe ? — O menino com um tom de preguiça questionou sua mãe, ela observando escondida pela janela da sala as pessoas que chegavam a praça respondeu cochichando — Filho, você quer viver aqui sem conhecer ninguém ? — Yohan começa a rir indo até sua mãe e fechando a cortina da janela. — Primeiro, eu não quero viver aqui e por que você está falando baixo mãe ? — Elizabeth vira para o seu filho cruzando os braços e o encarando com um olhar imponente — Nós vamos viver aqui, acostume-se. E estou falando baixo..... porque à deixa pra lá. Vá para o seu quarto arrumar suas coisas. Segunda você irá conhecer os novos coleguinhas. — Yohan revira os olhos com as palavras de sua mãe, após ela terminar ele com cara de tacho anda em direção das escadas dando de cara com seu pai. — Pensei que estava lá for....— As palavras do menino são interrompidas pelo seu pai que literalmente o empurrou da frente para passar sem ao menos olhar para o filho. — Amor, o que foi isso ? — Elizabete questiona as ações do seu marido andando até ele e empurrando o peito do homem. Ele parecia estar hipnotiza, não prestava atenção, apenas um olhar vazio para frente. O Homem vai até a porta logo abrindo a mesma, Elizabeth e seu filho correm pra fora da casa observando Calvin sair andando pela calçada até desaparecer na escuridão. — Mãe...— Yohan olha pra sua mãe, ela parecia estar tão assustada quanto o seu filho. Os dois se abraçam sem tirar os olhos de onde viram a última imagem de Calvin. — Ele deve estar....deve estar. — A mulher trava sem saber qual palavra usar na intenção de aliviar seu filho. — Estressado ? — Yohan termina a resposta de sua mãe, ela apenas olha para o seu filho concordando. As pessoas na praça central começam a gritar chamando a atenção dos dois, diziam palavras em outro idioma logo acenderam tochas e algumas mulheres com velas. — O que está acontecendo ? — Yohan pergunta sem tirar os olhos das pessoas, eram aproximadamente 50 pessoas entre homens e mulheres. Por algum motivo o pequeno grupo começa a andar na direção da casa onde os Wood moram gritando a palavra "ressurreição" Elizabeth imediatamente entra na casa puxando seu filho. — Mas e o pai ? — O menino assustado repetia várias vezes olhando para os lados, sem saber oque estava acontecendo. — Ele dá um jeito, ele sempre dá. — Algumas pessoas começam a bater violentamente na porta de madeira antiga, repetiam palavras sem sentido e assim continuou até todos saírem da porta. Elizabeth olha pela janela, estava tudo calmo. — Vai dormir, filho. Amanhã nós resolvemos isso. — O menino corre até sua mãe abraçando a mesma sem dizer nada, logo sobe para o seu quarto. Chegando lá ele tranca a porta, liga a luz e deita em sua cama logo pegando o diário ao lado do travesseiro onde sempre o deixava. — Tenho que registrar isso. — Ao abrir o diário percebe que as marcações estavam diferentes, alguém teria aberto seu diário. Yohan bufa ao imaginar que sua mãe teria invadido sua privacidade, logo chega uma mensagem em seu celular, o menino pega o celular no bolso e abre a mensagem. Estava escrito " Já aconteceu ?" Yohan larga o celular na cama, estava ouvindo passos no corredor, passos lentos que pareciam se aproximar da sua porta. Ele levanta e com passos leves anda até a porta encostando o ouvido na mesma. — Mãe ? — Ele sussurra esperando a resposta mas uma voz rouca de homem responde " Você já foi marcado ? " Logo a luz do quarto se apaga.