Escutei passos vindo em minha direção, era a garçonete.
- Bom dia! Quer fazer o pedido ? - pedi um café com chantilly.
A moça foi buscar o meu pedido.
Um homem saiu do corredor que dava para o banheiro.
Ele vestia o uniforme de Pizzaria, parecia feliz da vida. Coloquei a mão em cima da arma que estava escondida debaixo da minha jaqueta. Ele sentou-se na mesa atrás de mim. Fiquei escutando o que ele dizia.
- Cara ! Hoje é meu dia de sorte ! - a garçonete foi atendê-lo, comecei a prestar atenção na conversa.
- Bom Dia Li! Esta trabalhando numa pizzaria ? - perguntou a moça.
- Não, um cara apostou comigo no cara ou coroa, disse que se eu ganhasse eu ficaria com o carro dele e a roupa. Eu ganhei! E fiquei com aquela belezinha ali na frente. E ele ficou com o meu carro e minha roupa. - esperto. Pensei.
Cherei o ar, haviam dois cheiros no rapaz atrás de mim, o seu e o de outra pessoa, o dono do perfume que havia na roupa do retardado ainda estava forte no local. Comecei a peocurar com os olhos.
Havia casais conversando, senhoras batendo papo enquanto tomavam um café, homens conversando sobre suas mulheres...E ele, o Homem com a boina.
O Celular dele começou a tocar. Ele atendeu, ainda com o jornal escondendo seu rosto.
Comecei a prestar atenção na sua conversa.
" O plano deu certo ? "
- Sim- sua voz era grave.
" Muito bem, volte para a base, eles já podem estar te procurando."
- Não há possibilidade de eles me encontrarem aqui, me livrei das roupas e do carro. - Era ele.
" Ainda assim é perigoso, Não vamos arriscar."
Fui até a sua mesa e me sentei apontei a arma por debaixo da mesma fiz a ameaça de forma sussurrada.
- Não se mexa ou vou atirar em você, venha comigo e não irá se ferir.- metira, eu ia pegar informações depois o mataria, o esquartejaria, colocaria dentro de um saco de lixo e me livraria dele.
Ele paralisou, continuou com o jornal no rosto e ficou calado.
" Tae? Tae? " - a voz o chamava insistente de forma preocupada.
Do nada a garçonete veio até nossa mesa e começou a falar comigo.
- OI moça! Nunca te vi aqui, sei que é nova, o que acha de provar uma das nossas novas receitas de bolo de torta de laranja? - começou começou me puxar enquanto segurava uma bandeja de café. Pela seus movimentos e postura corporal ela iria durrabar aquele café na meu rosto.
Quando ela fez menção de inclinar a bandeja no meu rosto, desviei rapidamente e joguei a bandeja na mesma.
Olhei para a senhora de forma ameaçadora, era uma distração! A moça me olhou com medo do que eu poderia fazer, mas com ela eu resolveria depois.
A minha atenção foi direcionada ao sino da porta denunciando a saída do rapaz. Comecei a corrrer atrás dele. O rapaz que provavelmente se chamava Tae. Entrou dentro de um carro Prata, parecia ser um Honda Civic, e saiu cantando o pneu.
Corri até minha moto, coloquei o capacete e sai em disparada atrás do carro .
Vi seus olhos no retrovisor, percebendo que eu o seguia começou acelerar mais, dobrando a esquina rapidamente fazendo o pneu cantar outra vez.
Virei a moto na direção da rua quase arrastando o joelho no chão.
Eu estava quase alcançando, quando ele freou bruscamente, não deu tempo de eu frear a moto também, acabei batendo no carro e sendo arremessada pra frente, rolando por cima do capô e caindo na frente do carro. Me levantei ilesa e com raiva. Apontei a arma na sua direção, mas quando ia olhar para o seu rosto, um carro bateu fortemente em mim me jogando para o outro lado, estávamos numa avenida e o carro que me atropelou era uma van preta. Pelo visto, era aliado. Ele entrou rapidamente na Van, não consegui ver o rosto do motorista, havia película espelhada no para brisa, em seguida sairam em disparada. Me levantei um pouco tonta, meu braço estava deslocado. Coloquei-o de volta fazendo um estralo.
Eu não sentia dor.
Havia pessoas ao meu redor me olhando embasbacadas.
Ajeitei o capacete na minha cabeça e voltei a andar até a moto. Voltando para o galpão bufando de raiva.
Coloquei o capacete preto rachado brutalmente em cima da mesa enquanto olhava para o imagem holográfica de Jaejong.
Sua expressão era de tédio e impaciência o que me deixava mais irritada.
- Então? - O olhei incrédula, pela minha roupa amassada e suja, o capacete rachado. Era visível que ao alvo fugiu.
- Ele fugiu.- falei falei entre dentes, com o maxilar trincado.
- Como você deixou ele fugir!- ele já estava quase gritando.
- Alguém apareceu do nada e me atropelou quando eu ia atirar na cabeça dele. A única informação que consegui é que ele está envolvido na explosão do galpão do Leste, é chamado pelo apelido de Tae e não fez isso tudo sozinho.
- Como você, Uma Cobaia de laboratório, mutada Geneticamente, um soldado feito para matar com Habilidades especiais, deixa alguém fugir!? - gritou irado, não respondi.
Ele me olhou pensativo, nos seus olhos transmitiam raiva e ódio.
Jaejong suspirou massageando as têmporas.
- Eu ja tenho prejuízos demais, não quero outros.
- Não vai ter, senhor. - falei convicta, agora mais do que nunca eu queria a cabeça daquele homem.
- Se eu tiver mais prejuízos, você vai se responsabilizar por isso. E eu vou descontar minha raiva em você! - me olhou ameaçadoramente, respirei fundo.
-Sim, senhor- me levantei e me curvei. Por dentro eu estava explodindo de raiva.
Me levantei e sai da sala indo para o meu escritório. Iria pesquisar sobre as Máfias com quem "dividimos a cidade".
Eu vou encontrar, os donos dessa bagunça e vou matá-los. Ao começar por ele, Tae.
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