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História A Complicated Love - Camren G!p - Do not say anything


Escrita por: meucamren

Notas do Autor


Vocês... vocês são foda!! Foi difícil, mas é o ditado: Nada é impossível

Preparem o coração, por favor, e boa leitura!

Capítulo 56 - Do not say anything


Fanfic / Fanfiction A Complicated Love - Camren G!p - Do not say anything

POV Ellen

— O que houve, Ellen?

A voz da minha irmã preocupada se fez presente na sala, eu ainda não conseguia acreditar no que tinha ouvido. O telefone já não estava mais em minhas mãos. Naquele momento eu só consigo pensar nas consequências do acidente, se ela iria ficar bem ou não...

— Gente, nós precisamos ir rápido pro hospital! Liguem pra tia Vero e tia Lucy — Arthur pediu desesperado, as meninas também se desesperaram e começaram a tentar ligar pra mãe de Valentina — Ellen, vamos logo, ela vai ficar bem ok?

O homem segurou meu rosto entre suas mãos e limpou as lágrimas que saiam a todo segundo. Eu apenas assenti e peguei um casaco, saímos em direção ao carro de Arthur e eu entrei ficando no banco de trás, Bela foi na frente, minha irmã e Lara entraram atrás ficando as duas do meu lado. Eu não sei quantas multas Arthur levou, mas ele nem se importou com isso. Entramos no hospital e meus olhos varreu o local cheio de pessos feridas gravemente e outras nem tanto. Havia médicos pra todo canto, aquilo estava uma loucura. Cheguei perto da recepcionista que estava anotando algo em sua prancheta

— Estou procurando Valentina Vives Iglesias, ela está bem? Cadê ela? — perguntei com um nó na garganta

— Ela entrou para uma cirurgia de emergência, você é algo dela?

— Sou… sou amiga dela — digo engolindo em seco com minhas palavras

— Precisamos dos pais dela aqui

— ONDE TÁ MINHA FILHA? — ouço a voz de Lucy vindo de longe e chegando cade vez mais perto, viro e encontro ela acompanhada de sua esposa que esta com os olhos vermelhos e tentando acalmar a esposa

— Calma tia, ela entrou na cirurgia, pois era de emergência — falei chegando perto dela e tentando acalmar a mesma

— A minha filha, ela… — Vero tentou dizer, mas voltou a chorar junto com Lucy

— Ela vai ficar bem, eu tenho certeza — tentei passar toda esperança pra elas que me surpreenderam com um abraço apertado

As horas pareciam não passar, já estávamos naquela recepção há duas horas, sem notícias, duas horas vendo pessoas passarem de um lado pro outro com seus parentes, duas horas sem saber como ela está, duas horas sem entender do por quê isso aconteceu com ela! Quando penso em tudo que aconteceu hoje, sinto meus olhos lacrimejarem e um aperto no coração. Isso com certeza aconteceu por minha culpa. Eu não deveria ter mandado ela embora daquele jeito, é tudo culpa minha…

— Parentes de Valentina Vives- — o casal Vercy nem esperou o médico terminar de chamar, e foi logo se pondo de pé na frente do mesmo

— Somos nós — elas disseram juntas e todas levantaram também

— Como minha filha está doutor? — Lucy perguntou com a voz de choro

— Ela vai ficar bem? — perguntei em quase um sussurro

— A Valentina, teve 2 ataques cardíacos no meio da cirurgia, mas felizmente deu tudo certo — o médico disse sorrindo e eu quase me ajoelhei ali mesmo ao ouvir as palavras do homem — Ela vai ficar em observação durante 2 dias, o caso dela pode piorar a qualquer momento — ele disse sério e todas concordaram — Vocês podem ver ela agora, tenham uma boa noite

— Muito obrigada — em um impulso abracei o médico que fez questão de retribuir. Ele saiu e nos deixou as sós

— Alguém aqui se chama Ellen? — uma enfermeira perguntou com uma prancheta na mão

— Eu — levanto a mão e ela me olha rapidamente

Uma loucura começou quando macas com pessoas machucadas passaram por ali

… ainda é do acidente — um homem de avental falou pra uma mulher que estava do lado dele, provavelmente são mais médicos. Olhei em direção a porta de entrada e no mesmo segundo paralisei

— Manu — a chamei em um sussurro e corri até ela, a mesma está com vários machucados pelo corpo todo — Fala comigo, Manu — acariciei seu rosto lentamente, levei um susto assim que ela virou pra mim

— H-hey — ela disse com dificuldades e dando um meio sorriso logo após

— Você é louca? Como não me falou que tinha bebido muito? — joguei uma sequência de perguntas pra ela que riu, mas gemeu de dor no final

— Precisamos levar ela — um enfermeiro disse ao meu lado

— Não se preocupe comigo… — deu uma pausa — Vá ver a Valentina, e depois me traga notícias boas ok? Vocês duas se merecem

Ela disse sorrindo pra mim, meus olhos se encheram de lágrimas, os dela não eram diferente dos meus

— O carro dela colidiu com outro, precisamos fazer um raio x de emergência, senhora! — o médico elevou o tom de voz, mas com todo respeito. Ele apenas estava preocupado

Soltei a mão dela lentamente e ela foi levada por eles. Parecia até cena de filme. Ela desapareceu no fim do corredor me deixando ali sozinha sem chão. Senti uma mão em meu ombro o que me assustou me fazendo virar

— Vamos?

A mesma enfermeira perguntou ainda com sua mão em meu ombro, assenti fraco e ela me guiou até um quarto que ficava no andar de cima. Entrei no mesmo já vendo os cabelos castanhos de Valentina espalhados pelo travesseiro, ela estava olhando para fora do quarto como se existisse apenas ela ali, não duvido que ela esteja viajando em seus pensamentos. De repente ela virou o rosto lentamente e meus olhos se encontraram com os dela. Seu rosto e braços estão cheios de curativos e alguns arranhões

— Princesa — ela disse em um quase sussurro, sua garganta deveria está seca, pois ela estava mais rouca que o normal. Em sua boca havia um sorriso de tirar o fôlego, o meu fôlego!

— Não fala nada, ok? — cheguei perto dela colocando seus cabelos que estavam caindo em seu rosto, pra trás da orelha

— Me perdoa? Eu preciso que você me perdoe — seus olhos se encheram de lágrimas me causando um aperto no coração

— Xiu, não precisa disso, você não fez nada — alisei seu rosto carinhosamente e a vi fechar os olhos, uma lágrima solitária desceu de seus olhos, mas eu fiz questão de limpar. Ela abriu seus olhos me permitindo ver seus castanhos escuros

— Posso te pedir uma coisa? — ela perguntou com um certo receio na voz, eu assenti freneticamente seu pedido — Me beija?

Meu mundo parou só de ouvir aquelas duas palavras. Ela pediu mesmo isso? Eu nem respondi apenas selei nossos lábios sentindo uma explosão de sentimentos em mim. Sua língua pediu passagem e eu prontamente cedi, Valentina, explorava cada canto da minha boca e a cada segundo eu pedia por mais contato. O beijo é calmo e cheio de amor e carinho. Nos separamos por conta da falta de ar, mas ainda com nossas testas coladas uma na outra, ela continuava com os olhos fechados e eu fiz questão de abrir os meus e apreciar essa arte que é o rosto dela

— Eu amo você — suas palavras fez meu coração errar várias batidas, o barulho da máquina apitando me fez levantar rapidamente, ela estava tendo outra parada e eu… eu…

— SOCORROOOOO

 Gritei, gritei, e gritei. Até que apareceu vários enfermeiros e o mesmo médico que nos deu a notícia. Minha garota estava com o rosto pálido e a máquina não para nenhum segundo. Eles tentaram me arrastar pra fora até conseguir. Me encostei na parede deslizando lentamente pela mesma, eu estava sem chão. O grande amor da minha vida se declarou pra mim, e minha amiga estava em algum lugar dentro desse hospital enorme. As duas estavam correndo perigo e eu só tenho a pedir ao único que pode me ajudar nessas horas


Notas Finais


Agora eu vou voltar a beber e chorar, beijos kkkkkk ❤

Comentem muito, até amores!


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