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História A construção do Para Sempre - Destinadas?


Escrita por: LSN

Notas do Autor


Alô alô, graças a Deus!
Estou de vooolta, amores. :D
Dessa vez com um dos ships mais lindos (e endgame, amém? amém), Swanqueen.<3
Espero que gostem. Boa leitura <3

Capítulo 1 - Destinadas?


Emma vestiu a jaqueta vermelha e entrou em seu carro. Aquele era um dos momentos mais calmos do seu dia. Apenas ela, seu fusca e a música no rádio. Dirigiu lentamente até o restaurante da Vovó para tomar seu expresso rotineiro e seguir para o trabalho. Foi desacelerando ao passo que viu o estabelecimento com todas as suas mesas do lado de fora. Como sempre, os anões estavam sentados tomando café e conversando animadamente. Todo aquele ânimo deles pela manhã sempre acabava a revigorando um pouco. Ela estacionou, acenando para eles antes de entrar no café. Enquanto fazia seu pedido a Ruby, Emma ouviu passos em sua direção.

- Não tem medo de se envenenar com tanto café, Srta. Swan? – Regina apareceu e sentou-se ao seu lado enquanto Ruby entregava o expresso da loira.

- Eu já sobrevivi a feiticeiros malucos e maldições, acho que eu aguento uma overdose de cafeína – Levantou seu copo como quem vai fazer um brinde, e sorriu. Regina limitou-se a levantar uma sobrancelha, mas Emma conseguia ver um pequeno sorriso em seus lábios. Quando percebeu que estava olhando para eles por tempo demais, virou-se bruscamente, rezando para que a prefeita não tivesse notado.

Logo Killian também chegou, a abraçando e quebrando a tensão do momento. Regina virou o rosto e encarou o lado oposto do balcão, totalmente incomodada com a presença repentina do pirada e seu maldito cheiro de rum.

- Olá, meu amor – disse Killian, sorrindo para Emma.

- Oi, Killian. – respondeu Swan um pouco desconfortável, mas o pirata não pareceu notar. – Então... Regina, você quer uma carona pra prefeitura? Tá ficando tarde e acho que você já deveria estar lá.

- Da mesma forma que você deveria estar na delegacia agora. – Regina a encarou irritada, fazendo Emma piscar – Além do mais, eu posso me locomover na minha cidade sozinha.

Antes que Emma pudesse dar uma resposta ácida, Sininho irrompeu pela porta indo diretamente para onde elas estavam.

- Ah, Regina! Preciso falar com você.

- Lamento, Sininho. Estou de saída. Passe na prefeitura mais tarde e...

- É urgente! – Sininho falava às pressas, claramente animada. Regina levantou uma sobrancelha e a encarou. Já estava mau humorada e odiava ser contestada. E interrompida.

- Escute aqui, Sininho. Eu não tenho tempo a perder hoje, ainda mais com coisas de fada.

Antes que Regina levantasse totalmente, Sininho retirou um pequeno vidro da bolsa e mostrou aos três. Eles encararam o pequeno vidro e Regina murmurou.

- Pó de fada.

- Isso! – Sininho devolveu, quase saltitando.

- E? – Regina parecia tão animada quanto quem assiste um drama enquanto queria assistir um filme de ação. Sininho piscou, atordoada.

- Você não entende? – a fada balançava o vidrinho enquanto falava – Isso aqui pode revelar o seu final feliz, Regina.

A prefeita parou um segundo, atônita. Não tinha parado para pensar nisso. Emma começou a se sentir desconfortável na cadeira. Embora ela houvesse dito que lutaria para encontrar o final feliz de Regina, naquele momento estranhamente ela não queria ouvir nada daquilo. Sininho seguia conversando tão animadamente que estava dando nos nervos da loira.

- Basta eu colocar nesse filtro de sonhos bem aqui – continuou, tirando o objeto da bolsa – e você vai ver quem está destinado para você, Regina. Não é o máximo? – Sininho sorriu, satisfeita.

A prefeita observou os dois objetos na mão da fada. Ela não sabia o que fazer. Desde que Daniel e Robin haviam morrido, tudo que ela fazia era aceitar cada onda de sofrimento. Já fazia um tempo, mas a memória de seus dois finais felizes ainda a perseguia. Não sabia se estava pronta para ter uma terceira decepção. Antes que pudesse rejeitar, ouviu uma voz muito conhecida vindo de trás de todos eles.

- Você não vai se acovardar agora, vai Regina? – a prefeita trincou o maxilar, girando o corpo para se deparar com o já esperado terno pendendo no braço, fedora cinza e aquele par de olhos verdes, como sempre a encarando com interesse.

- Você não tem nada a ver com isso, Malévola. O que te traz aqui? – a morena a fuzilou com os olhos. Malévola, porém, permanecia impassível.

- Bom, Lily queria um café, então vim aqui e vi toda essa comoção. Você vai aceitar a oferta da fada, não vai?

Regina ficou em silêncio por um momento. Emma queria ir embora a todo custo mas não conseguia se mexer. Olhava discretamente para todos e esperava com nervosismo a decisão de Regina. Malévola continuava olhando para a prefeita silenciosamente. A morena, então, decidiu quebrar o silêncio.

- Não.

Sininho olhou para Regina sem acreditar no que ouvia enquanto Emma rezava novamente, dessa vez para que ninguém tivesse ouvido seu suspiro de alívio. A fada deu um passo à frente, sem acreditar.

- Como não, Regina? É o seu final feliz!

- Não quero saber. – a prefeita respondeu friamente – Todas as vezes que acreditei no meu final feliz a minha vida foi arruinada. Não quero mais um problema na minha vida.

- Você nunca teria encontrado Robin se não tivesse visto seu final feliz – Sininho intercedeu, chateada.

- E talvez hoje ele estivesse vivo se eu não o tivesse encontrado. – A resposta atingiu o peito de Sininho como uma adaga, mas ela limitou-se a ficar em silêncio.

- Então você é mesmo tão covarde quanto eu devia esperar – disse Malévola, irritando de vez a prefeita.

- Mas o que raios você ainda faz aqui? Vá pegar o seu café e suma de uma vez.

- Você está jogando fora a terceira oportunidade que a vida te dá, Regina. Como você pode não perceber isso? – devolveu Malévola. Regina a encarou com um sorriso cruel.

- E quem é você para me dar conselhos amorosos? Agora que deixou de ser uma vilã quer se transformar em quê, no meu cupido particular? Como se eu não já tivesse má sorte suficiente na vida.

Malévola sorriu e se aproximou.

- Tudo que você fez até hoje foi buscando um final feliz. Até as suas vinganças foram buscando a sua própria felicidade. Você me procurou por isso. E agora, por causa de algumas decepções você vai mesmo deixar passar essa nova chance?

Regina ficou em silêncio. Sabia que Malévola tinha razão e odiava admitir aquilo. Sininho, por sua vez, guardou as coisas na bolsa e se preparava para sair dali. Quando a prefeita notou, suspirou e interveio.

- Sininho, fique. – Respondeu, encarando o vazio – Me mostre.

Emma não sabia o que fazer. Não esperava que ela mudasse de ideia. Maldita Malévola. Tudo que ela queria era sair dali, mas ao mesmo tempo estava com medo de Regina precisar dela quando olhasse por aquele filtro. Olhou para o seu café, que já havia esfriado a algum tempo. Não conseguia entender por que a ideia de Regina descobrir a pessoa destinada a ela lhe causava tanto horror. A única coisa que queria era ir para a delegacia e esquecer de toda aquela manhã. Swan foi trazida de volta pela voz da fada.

- Tem certeza? – perguntou, indecisa.

Regina limitou-se a acenar com a cabeça. Sininho então retirou as coisas da bolsa, colocou o pó de fada no filtro de sonhos e o entregou a Regina. Embora hesitante, a morena segurou com as duas mãos e o encarou, com o coração batendo estridentemente em seu peito. A loira sentia-se cada vez mais impelida a olhar para o objeto, embora contra sua vontade, até que cedeu e o observou junto com todos os outros.

No começo ele não fez nada. Por longos segundos, todos observaram um simples filtro de sonhos, sem nada de especial. Regina ia devolver o objeto a Sininho acreditando estar com algum defeito ou o pó de fadas estar fraco quando um pequeno brilho se fez em seu centro. O pó cintilante foi se tornando aos poucos em um pequeno redemoinho azul-celeste, partindo do centro e seguindo até a borda do filtro. Quando finalmente se completou, a imagem começou a se materializar diante de todos.

Primeiro, Regina se viu em algum lugar olhando para o lado e aparentemente observando alguém. Ela apertou os olhos, confusa. Então a imagem se completou e todos puderam ver tudo com clareza de detalhes. A rua do restaurante da Vovó, as luzes das casas ligadas e uma noite nublada, o banco de carona onde Regina estava sentada e os longos cabelos loiros de Emma, balançando com o vento através do vidro aberto de seu carro, enquanto ela fitava o horizonte.


Notas Finais


Até a próxima!


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