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História A Contagious Love - Muito bem planejado - Part 2


Escrita por: UmbrellaGirl

Notas do Autor


ME PERDOEM
Sério, tô sem tempo ultimamente. Estudando muito e etc.
Sem contar que quando terminei de escrever não postei por que meu computador deu problema.
então, desculpem a demora.

Capítulo 4 - Muito bem planejado - Part 2


__ Certo, sabe atirar, não é?

__ Matei a maioria na faca, mas sei o suficiente. __ Falei verificando a munição e destravando-a.

__ Agora, vamos embora.

 Os dois detentos que acompanhavam Jerome eram gêmeos idênticos. Roger e Patrick. Eles eram de um orfanato com crianças muito, digamos, irritantes, e para se defenderem acabaram se tornando agressivos. Agressivos e assassinos. Eles foram parar em Arkham por matarem donos e funcionários de uma grande empresa que demitiu os dois por corte nos orçamentos. De verdade, achei justo.
 Fomos todos em silêncio para o corredor e estranhei por meu guarda não estar lá. Ele sempre ficava no corredor em frente ao meu quarto.

__E então, o que é que vai ser, hein? __ Perguntei para Jerome já que ele era o dono do plano.

__Garota. __ Disse ele parando próximo as escadas de ferro, que daria direto para o andar da portaria e recepção. __ Fica quieta, eu sei o que eu estou fazendo. Bom, eu acho que sei. __. Respondeu olhando e sorrindo como um idiota.

 Enquanto eu e Jerome conversávamos, Patrick Tropeça em Roger e os dois começam a se socar como duas crianças mimadas. Eu estava cercada de crianças idiotas.

__ Ei! Já chega vocês dois. __. Falou Jerome virando rapidamente para trás. __. Parem com isso ou ficam pra trás.

__ Sem chance! __. Diz Roger

__ Você precisa de nós. __. Continua Patrick.

__ Eu posso muito bem seguir sem vocês, então calem-se. Querem sair daqui ou morrer aqui? Se decidirem pela segunda opção pode deixar que eu mesmo o faço. __. Ele disse apontando a arma para os dois que ficaram espantados.

Naquele mesmo momento um guarda aparece no final das escadas.

__ Ei! Parados! __ Disse o pobre guarda colocando a mão em sua cintura para pegar a arma.

Jerome, que já estava com sua arma em mãos, olha pra ele e dá um tiro certeiro em sua cabeça.

__ Podemos continuar agora? __ Diz ele sério.

 Enquanto isso minha cabeça estava em outro lugar. “Será que ele pode me descartar assim como Patrick e Roger?”. Senti um forte aperto no peito “Não quero ficar longe de você...”

__ Ruby? Vamos! __. Disse Jerome me puxando pelo braço, mas soltando ele em seguida.

 Desci as escadas correndo. Pensei em perguntar pra ele se eu seria tão descartável quanto Roger e Patrick.

__  Jerome...

__ Você poderia por favor fazer seus importantíssimos comentários quando sairmos daqui?

 Fiquei quieta e continuei a acompanhar ele.

__ Certo, Ruby. Faça algo útil e fique aí perto da escada. Se vir alguém, já sabe. Atire. __ Jerome disse dando um sorriso de orelha a orelha, como se estivesse louco para que eu matasse alguém.

 Próximo a escada havia uma sala, com produtos de limpeza, produtos químicos e inflamáveis. Patrick e Roger ajudaram Jerome a pegar tudo que fosse inflamável. Já dava para imaginar o que eles fariam.

 No fim do corredor vi o guarda que fazia o turno da noite no meu corredor. O mesmo que não estava lá quando eu sai com Jerome. Ele me encarou e eu encarei ele de volta.

 __. Isso vai ser divertido. __. Falei dando um leve sorriso sarcástico pro guarda.

 Apontei rapidamente a arma pra ele e eu tive a terrível capacidade de errar o tiro. Isso deu chances para ele atirar de volta e o tiro acertou Roger. Roger caiu no chão e Patrick foi junto para tentar segura- lo. Roger não sobreviveu. Patrick permaneceu em choque e perdido. Tentei ignorar o acontecido e dei, desta vez, um tiro certeiro na perna do guarda.

__  Patrick, vamos! __ Disse Jerome.

__ Por que...

__ Pare com isso. Vamos, se recomponha. __. Jerome falou dando uns tapinhas nas costas de Patrick. E ele não ficou surpreso com a falta de comoção e interesse de Jerome.

__ Vou deixa-lo aqui. __ Falou Patrick tentando esconder que queria chorar. __ Carrega-lo vai nos fazer perder tempo.

__ Vamos sair daqui. __. Falei.

 Corremos até a porta.
__ Está trancada?! __. Disse Jerome surpreso.

__ Jura, gênio? __ Falei irritada. __ Obvio que estaria trancada.

__ Não era pra estar trancada. Será que... __ Falou pensativo. __ Vão para o balcão da recepção procurar a chave, não fica muito longe daqui.

__ E você não vai? __. Perguntei.

__ Vou ficar para me livrar de visitas indesejadas.

 Ele me olhou dando um sorriso. Ele realmente gostaria que alguém fosse até lá só para ter o prazer de matar mais uma pessoa. O seu sorriso. Aquilo nem deveria ser importante, mas foi a única coisa que pensei durante o caminho até a recepção. Do nada escuto Patrick me chamando.

__ Ei! O que há com você? __.

__ Mas já estamos aqui? __. Perguntei espantada.

__ Você errou todo o caminho, fui eu quem acabou de perder o irmão. Em que está pensando?

__  Pare de drama. Procure as chaves.

__Ah, é verdade. Você matou sua família, né?

__ E você nem chegou a ter uma, não é? Ninguém queria você e seu pobre irmão no meio daquele orfanato sujo. Nem mesmo seus pais queriam vocês.

__. Roger era minha família, não precisávamos de mais ninguém.

__ Cale a boca e ache as chaves.

__ Atrás de você.

Me virei e peguei rapidamente a chave que estava pendurada no quadro de avisos.
O que há comigo? Eu não me lembro do caminho até aqui. Eu fiquei esse tempo todo pensando... em Jerome?

_______________________________________________________________________

Voltamos para o portão onde vi Jerome carregando o corpo de um guarda. Resolvi não perguntar e comecei a testar as chaves na porta. As primeiras três tentativas foram falhas, mas na quarta funcionou.

__. E agora? __. Falei tão calma. Nem parecia que acabávamos de sair de Arkham.

__. Certo, Patrick. Já sabe o que fazer.

 Os dois começaram a jogar todo o líquido inflamável em volta da entrada de Arkham, para evitar que os guardas viessem. Enquanto Patrick continuava a jogar tudo aquele líquido, Jerome teve a brilhante ideia de arrombar carros que haviam no estacionamento. Carros da polícia e de funcionários fazendo o turno da noite. Em alguns dos polícias ele encontrou garrafões de gasolina e jogou junto aos outros produtos. Pegou um isqueiro que, imagino eu, havia encontrado no bolso do guarda que matou.

 Acendeu, e no mesmo instante ouvimos as sirenes de Arkham. As sirenes que tocam se alguém tenta fugir. O som alto delas junto aos gritos de detentos, incomodados com a maldita algazarra. Eles cobriam quase todo o barulho de tiro que ouvíamos bem lá no fundo de toda aquela maravilhosa zona.

Nem me preocupei com tiros e polícias que tentavam achar um jeito de dar a volta naquele lugar em chamas. Corremos o mais rápido até o portão. Chegando nele pude ler Arkham ao contrário. “MAHKRA”.

Jerome começa a ficar preocupado, olhando através do portão.

__ O que foi? Por que não abre o portão? Cadê as chaves Jerome?!

 Quando termino de falar ele começa a sorrir olhando entre as grades do portão. Haviam luzes fortes vindo na direção do portão. Era uma van vindo rapidamente em direção ao portão.  No mesmo instante Patrick se joga no chão para um lado e Jerome pula rapidamente para o outro.  Por algum motivo fiquei estática.

__. Ruby! __. Gritou Jerome me puxando pelo braço, rápido e com força, fazendo ele tropeçar e eu, em seguida, cai em cima dele.

 Ele me olha e diz com um olhar malicioso:

__. Sei que a muito tempo você queria isso.

De início fiquei sem reação, mas logo me levanto dizendo:

__. Então esse era seu plano? Mandar alguém se jogar contra o portão?

__. Funcionou, não é? __. Ele falou caçoando de mim.

Corremos para o carro. Patrick entrou e se sentou no banco da frente, eu e Jerome fomos correndo e sentamos no banco de trás.

__. A propósito. De nada por salvar sua vida.

__. Seu merda. __. Ficamos em silêncio enquanto o motorista dava a volta no carro. __. Obrigada...

 Ele me olha maliciosamente, mas logo volta seu olhar para frente. Acho que ele gostaria de falar com o motorista. O que me fez perguntar. “Quem é o motorista? ”
 Olho atentamente pro retrovisor do carro e vejo quem era. Mesmo no escuro eu consegui ver.

__ Amanda?

__. Olá, velha amiga.

__ O que?! Mas...

__. Você não achou que algum enfermeiro daquele lugar iria ser gentil com você? 


Notas Finais


Obrigada por ler até o final
Espero que tenha gostado :3
Ainda tem mais (só não sei quando)
Mas pretendo que seja logo <3


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