Passaram se alguns minutos e meu psiquiatra chegou, nunca disse uma palavra a ele, me neguei a isso, eu não sou louca portando ele esta gastando seu tempo comigo, durante nossas consultas entro em voto de silêncio.
Maison não saiu do quarto, ficou encostado na porta parecia pensativo, mas eu estava feliz por ele estar lá.
- Você me parece muito feliz hoje senhorita Ana - Me disse o Psiquiatra.
Continuei no meu voto de silêncio, mas algo crescia em mim, era a fome. COMO ASSIM MATEI UM GUARDA NÃO FAZ NEM 24 HORAS. Olhei pro Maison e ele estava sorrindo, conheço esse sorriso muitas pessoas morreram vendo esse sorriso, involuntariamente sorri também, sentimento de nostalgia me contágiou.
- Sabia Doutor, que você sempre perdeu o seu tempo vindo aqui? - O perguntei apoiando na mesa.
- NOSSA VOCÊ FALA? - Disse espantado, apenas faço uma expressão de óbvio e ele se recompõe - Como assim perco meu tempo?
- Eu não sou louca, apenas .... com gostos peculiares - Digo olhando pro Maison que ri assustando o homem a minha frente - Gostaria de te mostrar um deles.
- Então me mostre - Fala abrindo seu caderno de notas, deve ter pensado que conseguiria finalmente algo sobre mim, iludido.
- Na verdade, eu e meu amigo lhe mostraremos - Maison anda até o Doutor e puxa a sua cadeira o assustando muito, ele o virá brutalmente fazendo o homem o ver pela primeira vez.
- Obrigado por me ajudar a me divertir com a minha pequena como eu não fazia a muito tempo - Dito isso desferi diversos socos no rosto do psiquiatra abrindo inúmeros cortes, o homem tenta se defender empurrando Maison, péssima ideia - Tentando revidar? Cuidaremos disso, Ana?
Como estava atrás dele de surpresa puxo seus braços para trás os deslocando, não imagina a satisfação que tive ao ouvir seu grito.
- Agora ele ficará quietinho - Falo vendo Maison sorrir era tão lindo, volto a atenção ao Doutor e passo as unhas em seus cortes os abrindo mais e o fazendo gritar mais. Maison dava ajoelhadas em seu estômago o fazendo tossir durante os gritos.
- PAREM POR FAVOR - Suplicou o Doutor.
- O que você quer? - Perguntou Maison.
- Pa...rem de me ma..ma..chucar eu im...ploro - Pediu soluçando de chorar.
- Tudo bem, faremos parar a sua dor - Maison olha pra mim e ja sabia o que fazer, torci o pescoço do homem o matando rapidamente, seu corpo caiu no chão e ficou largado lá.
- Como eu senti falta disso - Maison me tirou dos meus pensamentos e me puxou para um beijo, ficaria ali pra sempre se a porta não fora aberta bruscamente.
- O QUE ACONTECEU AQUI?? - Um guarda berra ao entrar.
- Ele estava perdendo muito tempo vindo aqui, só acabei com o tempo dele - Disse simplista olhando o corpo.
- VENHA AGORA - Sou puxada pra fora do quarto com toda a delicadeza de um hipopótamo.
- WOW WOW WOW VAI COM CALMA, pra que essa pressa pra ir pro castigo - Pergunto enquanto ainda sou arrastada.
- Você ja passou do nivel do castigo - Fala e entramos em uma sala onde havia uma cadeira no centro, e vários armários de vidro com frascos e seringas e outros maiores brancos, ele me jogou na cadeira e começou a me amarrar, comecei a me apavorar não sabia o que estava acontecendo e eu estava com um pressentimento ruim, me debatia e mais dois vieram me amarrar.
- O QUE VOCÊS VÃO FAZER COMIGO?? - Gritei ja amarrada, um homen todo de branco e máscara veio com uma seringa me debatia ainda mais, sentia as amarras cortando minha pele - SE AFASTA - gritava mas não adiantava, ele segurou meu braço e aplicou a seringa o que começou a arder.
Fiquei enjoada e tudo girava, me veio uma tontura torturante, de repente tudo ficou preto e eu não sentia mais nada.
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