História A Criminal?! • Jikook. - This can't be real.

It's Jimin.

Eu estava correndo muito. Minhas pernas chegaram a doer de tanto correr. O porquê?

Aish… eu posso explicar.

Flashback on

Após aquela bagunça toda na minha casa, vai levar os meninos às suas respetivas casas. Perto da casa de Jin tem um grande parque, aí no meu caminho para a minha casa tenho que passar por aí. Ao passar, eu pude reparar numa cabeleira verde em um dos bancos da área no meio de tanto ruivo, castanho e preto. Bem que eu tive alguma curiosidade, mas assim que passei pela frente, talvez tenha visto o meu maior pesadelo.

Meu antigo namorado.

Bom, nem todos entram em pânico quando vêm o ex-namorado né? Eu fico, meu relacionamento não foi dos melhores… Quando se trata de agressões domésticas e abuso sexual é um tanto sério.

Eu tratei de acelerar o passo e após passar o banco onde ele estava pensei estar seguro e deixei sair o ar que eu nem tinha percebido que havia prendido. Quando estava perto de um dos becos próximos a minha casa, senti uma mão me puxar e outra na minha boca. Meus olhos automaticamente marejaram. Porquê comigo?

Fui arrastado para dentro do beco e fui atirado contra a parede, gemendo pelas minhas costas terem doído. Assim que abri os olhos vi que o meu pesadelo estava de volta. Esse mesmo que tinha nome e sobrenome.

Kim Hanse.

Meu ex é alguém muito possessivo, agressivo, escravo dos seus impulsos. No início do nosso relacionamento, ele se mostrava ser alguém romântico, compreensivo e engraçado. Mas o que eu não via eram as encrencas onde ele se metia, esses pontos acerca dele gritavam o quão falso ele estava sendo. Com o passar do tempo, a aparência "anjinho" dele foi desmoronando e ele revelou a sua verdadeira identidade… Na minha primeira vez. Talvez eu tenha um trauma pelo que aconteceu ou não, nunca soube, mas as suas palavras e agressões ficaram marcados no meu pensamento.

E assim que ele me prensou na parede com um semblante repleto de malícia, eu não soube como escapar.

-E aí gracinha… Quanto tempo não? - sua voz grossa e seus lábios nojentos roçando na minha bochecha para a seguir mordê-la me fizeram soltar um grito de dor, juntamente com as lágrimas rolando livremente pelo meu rosto. - Pensava que iria se livrar de mim tão fácil?

Não soube responder, e em troca, senti uma grande ardência na minha nádega direita e a seguir um aperto forte.

-Me responda!

-N-Não…

-Não? - sua boca desceu e sua língua repugnante passou pela lateral do meu pescoço e logo tive que agir, tentando me soltar dele. No que apenas resultou nas minhas mãos presas ao nível da minha cabeça. - Não é o que parece.

Assim que senti minha pele ser sugada, dei um chute nos países baixos dele que consequentemente o fez se agachar sentindo dor. Assim aproveitei o momento e corri o mais rápido possível em direção a floresta​.

-SUA VADIA DESGRAÇADA!!!

Flashback off

Agora me encontro atrás de um arbusto que consegui achar o mais adequado para me ocultar, rezando para que ele não me encontre.

-MINHA PUTINHA, CADÊ VOCÊ? - Congelo. - APARECE, O PAPAI VAI TE LEVAR PARA CASA. - Ouço seus passos.

Ai meu Deus, ele está vindo.

Santo

Deus

Ai

Socorrinho

Sai daqui demônio

Ninguém te quer

Vai tomar no seu cu

Vai tomar, vai tomar, vai tomar no seu cu

O SANGUE DE JESUS TEM PODEEEER, TEM PODEEEER, TEM PODEEEER

Quer andar de meiota?

Senta na minha piroca

Não pera, quê.

Desculpem.

Acho que as minhas rezas funcionaram, porque não estou ouvindo nada. Prefiro ficar aqui mais um pouco, vai que ele se escondeu em algum sítio…

Me acomodo um pouco mais atrás das folhas, mas novamente paro ao ouvir uma voz máscula e firme.

-Quem está aí?

Congelo.

-Vou repetir. Quem está aí?

Ouço passos se tornando cada vez mais distantes e me permito soltar um baixo suspiro de alívio e abaixo minha cabeça.

-Garoto, não é melhor sair daí?

Sinto meus músculos tensionarem e hesito em levantar lentamente a cabeça… até dar de cara com um cara alto de vestes pretas, cabelos cor de chocolate e…

Uma… Máscara de coelho?

Eu não acredito nisso, não acredito que é o…

-B-B-Bunny!? -murmuro com uma expressão assustada.

-Eu. - ele levanta a cabeça e se mantém no lugar.

O que está acontecendo?

-P-Porque você está aqui? - recuo um pouco ainda o encarando.

-… - ele suspira e me estende a mão, me fazendo franzir o cenho, confuso. - Vamos, não tenho a noite toda.

Hesito um pouco mas acabo por pegar na mão dele - por sinal muito macia - e ele me puxa me fazendo levantar e olhar para cima vendo o quão alto ele é.

Droga, eu sou a porra de um baixinho. Sortudo.

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-Porque eu estou na sua casa? - pergunto baixinho com as mãos entre as pernas mostrando o quão tímido estou.

-Porque eu quero. - ele diz e se levanta, andando até umas escadas e subindo por elas. Logo volta com uma máscara tampando parte do rosto exceto os olhos. E que lindos olhos.

-Ok…

-Park Jimin, certo? - ele arqueia uma sobrancelha.

Oi!? O crush sabe o meu nome?

-S-Sim... - olho para ele nervoso, não sei o que ele pode fazer comigo, afinal eu estou frente a frente com o maior Serial Killer do mundo.

-Sabe… Eu tenho te observado por algum tempo, quer dizer, pouco tempo. - TUDO BOM CONTIGO? - E eu vou te manter em minha guarda a partir de agora.

Broxei.

MAS ELE PENSA QUE SOU O QUÊ? UMA CRIANÇA?

-C-Como assim?

-Sei que existe gente que você não tem a menor noção que te desejam, que te querem prejudicar. - pausa um bocado e volta a falar. - Por isso, a partir de agora eu irei te proteger. Assim como os seus amigos. - Opa, que está acontecendo?

-E porque existem pessoas que me querem e tudo mais? - eu não sei de nada gente…

Ele me olha pensativo e solta um grande suspiro.

-Tudo começou com a Máfia Park, seu pai Park Jungyoon era um grande bilionário demasiado filha da puta e a cabeça dele valia mais que ouro. Ele tinha vários casos com garotas mais novas, até que sua mãe, uma mulher como todas as outras porém mais velha, se envolveu com ele e foi a que Park se apegou mais. Aí eles se apaixonaram e te tiveram a ti e ao teu irmão que até hoje você não conhece, tudo em segredo. Park Jihyun é um garoto saudável e tem 17 anos, vive em Daegu com seus pais adotivos, tem um boa vida por isso não é necessário se preocupar. Sete anos e meio após o vosso nascimento, vocês foram descobertos pela sociedade por um descuido que seus pais tiveram e assim foi necessário separar os dois, Jihyun para Daegu e você para Seoul, para um orfanato onde... - ele parou me olhando como se estivesse em dúvida sobre continuar ou não. - …onde os pais de Namjoon te adotaram. Aos 16 anos você sofreu um acidente de carro que te causou uma ligeira perda de memória, sendo isso o porquê de você não lembrar. E assim se tornou emancipado, morando na casa onde está agora.

'Tô chocada, isso não pode ser real.

Até há alguns dias atrás eu era apenas um mero professor de dança… Agora descubro que sou filho da Máfia?!

E assim apenas vejo tudo preto.