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História A cruzada dos inocentes - O presságio


Escrita por: Viniciusmachado

Notas do Autor


Espero que gostem desse troço aí

Capítulo 1 - O presságio


Fanfic / Fanfiction A cruzada dos inocentes - O presságio

3 de março de 1212, França 

 - Malditas sejam as palavras do pregador. Com ou sem o favor de Deus, seriamos massacrados mesmo que chegássemos a terra santa. Eu vi senhoras, vi com os meus próprios olhos o que nos aguarda. Estávamos marchando em direção ao Mediterrâneo. Muitos de nós já haviam morrido de fome ou exaustão, eu mesmo quase não pude gozar de um destino diferente! 

Dizia Eugêne eufórico na companhia das camponesas que o haviam resgatado em seu estado inconsciente na estrada. 

 - O que você viu? Vamos, não faça mistério! 

 - Eu estava no chão, fraco; mal conseguia manter meus olhos abertos. Meus companheiros de viagem haviam me deixado lá para morrer; me julgaram um peso morto, que só atrapalharia o seu triunfo, disseram-me que minha fraqueza era sinal de minha pouca fé, mas que o fato de eu ter morrido por Deus, acarretaria no perdão deste. 

 - Para quem diz ter coração puro, são bem perversos esses aí não acha? Mas diga logo, o que diabos você viu? 

 - Naqueles momentos que julguei serem meus últimos, ouvi um galope frenético e imponente vindo em minha direção; estava anoitecendo e a neblina devorava tudo ao meu redor, mas eu vi em meu último piscar de olhos, um pesadelo vindo das lendas, as divinas lendas que nos contam o fim dos tempos. Boas senhoras; eu vi ali em minha frente, em seu cavalo; da cor de um cadáver como dizem. Eu vi nos meus últimos momentos de lucidez; O cavaleiro da morte! 

 - O cavaleiro da morte?! Você diz... um dos quatro cavaleiros do apocalipse?!

 - Precisamente! 

 - Não me venha com essa! São apenas lendas! disse uma das mulheres com uma estrondosa gargalhada.

 Então... uma voz rouca surgiu das sombras.

 - Catrina - disse a anciã - olha agora nos olhos do garoto. Esses... são os olhos de quem viu uma lenda, não acha? 

 - Avó... não me diga que você... acredita nele.

 - Não me diga você... que é tola a ponto de não acreditar, Catrina.

 Os olhos acinzentados de Catrina fitaram os meus com espanto, e pude ver que agora... ela via o que eu vi! 

 - Se o que diz é verdade, temos de informar o Papa! 

 - Não seja tola - disse eu para Catrina - guerras contra espectros lendários não botam dinheiro nos cofres do Vaticano! 

 - O que faremos então? perguntou Catrina. 

 - Faremos?! O que a inclui nesta luta, Catrina? 

 - Não é da sua maldita conta! Minhas motivações não lhe interessam! Irei com você nesta jornada, queira você ou não! 

 - E o que a faz pensar que haverá uma jornada? 

 - Sei que haverá; está escrito em seus olhos que não és o tipo que assiste ao mundo desabando sem tomar partido algum! E depois do que você diz ter visto; até o mais vil dos vilões tomaria uma iniciativa, portanto não tente me enganar ou me impedir... por favor. 

 - Certo... pode vir. 

 - Obrigada! 

 Olhei as mulheres ao meu redor e a anciã. Nenhuma parecia se importar com a partida de Catrina. Por isso deixei que viesse. A indiferença da família, a maneira suplicante e impulsiva de pedir para vir comigo... havia algo errado ali; e quis livrar Catrina de qualquer possível infortúnio. Afinal... ela havia salvo a minha vida. 


Notas Finais


Peço desculpas se deixar passar algum erro.
A postagem de novos capítulos pode demorar pois estou sem Internet.
Espero que tenham gostado desse troço aí.


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