Seu nome era Cry Baby. Sua mãe a detestava por ela chorar tanto.
E ela chorava por que era sensível, agia mais com o coração do que com a própria cabeça, se ofendendo de mais por pouco – ou às vezes muito – Tentava explicar o porquê de tudo, mas nunca conseguia; as lágrimas sempre voltavam.
E sempre tinha alguém para se dar ao luxo de faze-la chorar. E ela derramava as lágrimas onde todos pudessem ver. Realmente um coração que não cabe ao peito.
Todos a chamavam de bebe chorão, mas ela estava pouco se fodendo. Apenas deixava que eles se afogassem nas suas lágrimas. Sabia que eram eles, não ela que fazia as burradas.
E ela sabia que todos eram bebes chorões. Não por fora, mas por dentro.
Então porque a tratavam assim? Todos deveriam deixar as lágrimas afogarem uns aos outros, estando pouco se fodendo pro que pensavam.
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