Ainda sabe o que fez mesmo quando lava os lençóis sujos de sangue. O que você fez não sai da sua mente mesmo quando você dorme.
Você continua depressiva mesmo colocando a sua mascara falsa. Você continua sendo aquilo que se tornou mesmo que não deixe que os outros vejam.
Ele ainda está morto mesmo quando você vira outra garrafa. E é claro que você escondeu isso na sua própria mente suja
Não importa o que você diz pela sua boca, sabemos o que você tem em mente. Você fala que é verdade. Sabemos que é mentira.
Ele ainda está morto quando você vira outra garrafa.
E você toma uma pílula que te indicaram, tentando esquecer. Se eles falarem para você se matar, você também vai tentar?
E você se esconde através das máscaras, esconde as verdades dolorosas com maquiagem, mas sabemos: Toda a maquiagem do mundo não te deixa menos insegura.
Você diz que não fez nada, mas sua cara demonstra a podridão. É por isso que não acreditamos em você.
E eu vi o que você fez. Você matou os dois, eu disse que um dia veríamos o que acontecia na cozinha. Só não esperava que fosse tão rápido. Sabia que você iria enxergar de uma vez.
Nada apaga o passado. Nem a garrafa, nem a pílula, nem a morte e nem os lençóis que você lavou. Muito menos as desculpas esfarrapadas. A gente planta o que colhe, a vida nos devolve na mesma moeda.
Xarope ainda é xarope em uma mamadeira, você ainda é o que é. Mesmo tentando cobrir o que fez. Mesmo tentando consertar o que já foi feito, mesmo sabendo que não tem volta, nunca vai ter. Você tenta apagar os seus erros com o xarope que vai me dar, pra fazer com que tudo suma. Mas nem isso apaga o passado, nem isso concerta o que você fez.
Mas espera; o que você fez mesmo?
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