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História A Curta Vida de Luana B. Merelo (Hologram - Spin Off) - Capítulo Único


Escrita por: greywolff

Notas do Autor


Houve um imenso atraso na postagem, eu calculei que antes do enem postaria ela, exatamente um dia antes do começo das provas, porém eu tava jogando lol nesse dia, depois dele eu joguei mais ainda, sem contar o colégio que estava comendo meu brioco literalmente, mas aqui está. Espero que gostem, eu a principio não planejava fazê-la, mas dai do nada veio um: "Por que cê não faz? O que que tu vai perder? Nada", dai eu fiz e wow, foi difícil, espero que gostem.
Boa leitura xD e se gostou favorita e comenta
(LEIAM AS NOTAS FINAIS)

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction A Curta Vida de Luana B. Merelo (Hologram - Spin Off) - Capítulo Único

Durante o tempo que ela esteve viva, alguém disse-lhe um ditado muito comum: “A vida passa como um piscar de olhos”, e bem digamos que isso se aplicou bem a ela.

Primeiramente deixe-me apresenta-la a vocês, ela chama-se: Luana B. Merelo, e foi a última sobrevivente de “The New Texas”, sem contar que é a história daquele lugar viva.

Assim que Austin Merelo – seu pai – abriu a porta e entraram, ele desabou com ela no chão. Os efeitos não o afetaram ele supôs, mas estava errado, os efeitos o pegaram de jeito, mas ele só percebeu pouco antes de morrer. Ele tossiu um pouco de sangue uma ou outra vez após a morte da esposa, mas nem se importou com aquilo. Enfim, após entrarem ele desabou no chão próximo da morte, Luana só conseguiu gritar em medo e dor e virar-se para ver o pai morrer diante dos seus olhos.

No momento seguinte, eles ajudaram Luana e a colocaram em uma sala para exames e colocaram o corpo de Austin na sala de autopsias. Ligaram para os pais dele, mas os mesmos não antederam, então tentaram o número da irmã mais nova dele, Annie Merelo e a mesma atendeu.

– Alô?

– Alô – respondeu uma mulher, a voz da mesma mostrava que ela tinha cerca de 20 anos ou menos. – Com quem eu falo?

            – Olá, com o Michael. É a senhorita Annie Merelo? – ela falou que sim. – Certo senhorita, tenho uma péssima notícia para dá-la. Seu irmão, Austin Merelo morreu. Queremos que venha aqui, pois sua sobrinha está viva e precisamos que você autorize algo.

Era perceptível que Annie estava mal, aos 20 anos ela era colada com Austin e saber que seu irmão querido havia morrido era um tremendo de um baque, em lágrimas ela não sabia o que falar.

            – Está aí ainda senhorita? – Michael perguntou.

            – Sim, estou. – disse com voz chorosa. – Estou indo, me passe o endereço, ok?

Ele falou que tudo bem, mandou-a pegar um papel para anotar o endereço e assim ela fez. Ligou para os pais para avisar da morte do irmão e os deixou avisados sobre a situação total, dirigiu feito louca para chegar ao laboratório e encontrou o irmão morto deitado numa maca com a roupa de astronauta ainda.

            – Droga Austin! – gritou indo ao encontro do irmão morto, o abraçou forte e chorava a sua perda. – Por que teve de ir para aquela merda de New Texas, te disse para não ir seu idiota! – as lágrimas iam aos montes, ela chorava a perda.

Então Michael a segurou, e a abraçou.

            – Desculpe por possivelmente ter estragado seu dia com tal notícia, mas precisamos que autorizem que nós investiguemos o seu corpo para saber o que o causou a morte e talvez achemos algo pra ajudar a achar a cura para sua filha que está com os dias contados. – disse em tom sério.

Seu choro parou, então ele explicou que Austin veio com sua filha antes de morrer, e foi levar Annie para conhecer sua sobrinha, a mesma não acreditou ao vê-la, a mesma apresentava ter a idade de sua mãe e o rosto era desconhecido para a mesma, mas aquele olhar a lembrou do irmão.

            – O que houve com você? – perguntou.

            – A radiação mexeu comigo, é tudo que sei. – respondeu.

            – É isso que vamos tentar descobrir, o que aconteceu com ela e tentar achar uma forma de reverter o processo. – disse sério. – O que diz?

            – Por mim tudo bem, deixei só eu falar com meus pais para ver o que eles acham...

            – Eu tenho avos? – perguntou empolgada.

            – Sim... – respondeu. – Você tem quantos anos mesmo?

Ela mostrou com os dedos, 3 anos, e terminou falando:

            – Quase 4 anos. – riu.

A conversa durou mais algum tempo e os pais de Austin disseram que iriam vim ver o filho mais uma vez e assinar a papelada.

Ao chegarem e encontrarem Annie com aquela “senhora” conversando estranharam e ficaram assustados ao saber que aquela “senhora” na verdade era sua neta. Choros a parte viram seu filho morto e choraram mais um pouco, logo após ouviram o que aqueles cientistas falavam e meio receosos assinaram a papelada para que eles investigassem o corpo de Austin.

Luana foi levada para uma sala de revista para saber se ela ainda tinha consigo radiação e em seguida foi visto que ela estava limpa, mas agora que começaria a parte difícil, tentar uma forma de reverter o processo. Alguns cientistas especializados em cada área foram chamados, em questão de horas eles apareceram no laboratório.

A impressa não sabia disso. Estava apenas a par da explosão de The New Texas, mas dessa estava de fora, e assim eles preferiram manter a situação. Chamar mais atenção não ajudaria a resolver o caso de Luana, voltando, ela agora estava passando por uma bateria de exames para saber como estava o seu estado geral.

Horas mais tarde os seus avos já haviam ido embora e restava apenas Annie, a mesma disse que ficaria com ela para conversar.

Luana estava agora deitada em seu novo “quarto”. Annie estava sentada numa poltrona e observava Luana assistir algum desenho na tv do quarto.

            – Ei Luana, posso te fazer algumas perguntas? – perguntou rompendo o silencio.

            – Aham. – respondeu sem tirar os olhos da tv.

Ela pegou seu notebook e o abriu, colocou no word20 e encarou-a.

            – O que se lembra da sua casa? Quer dizer, do local onde estava antes de vir para cá.

            – Eu estava morando em um trailer com o papai, era confortável, mas um pouco apertado. – respondeu. – Em certo ponto eu achava um confinamento muito ruim, pois não dava pra andar muito e papai trancava o trailer por fora assim eu não tinha opção de sair.

            – Certo, certo. – continuou. – Sobre o Austin, seu pai, o que se lembra dele?

            – Tudo?

            – Deixe-me ajeitar essa pergunta, quais momentos mais pensou que ele não fosse conseguir?

            – Ah, certo. – falou e virou-se para ela. – Eu estava já grandinha, ele entrou no trailer e eu o encarei com uma cara de: “Será que você vai conseguir?” e ele me encarou sério, então ele preparou a comida e saiu novamente, eu olhava pela janela enquanto ele ia se afastando com a sua pá. Outra ocasião foi quando já estava adulta e foi pouco antes de ficar como estou agora, eu estava deitada olhando para o teto e então vi aquele bonequinho que ele havia me dado quando era bem pequena, eu peguei-o e chorei imaginando se ele já havia encontrado a chave de saída.

Aquilo tocava Annie que só digitava em um ritmo louco acompanhando a garotinha no corpo de mulher falando.

            – Você se lembra da sua mãe? – fez outra pergunta.

            – Bem pouco, mas sim. – disse. – Podemos acabar isto amanhã? Estou cansada e queria dormir.

            – Tudo bem, até amanhã Luana. – disse Annie salvando o arquivo e em seguida fechando o notebook. – Amanhã venho de novo.

E se despediu. Annie saiu e Luana deitou-se e ajeitou a cabeça na cama para dormir. Era noite e os médicos e cientistas que trabalhavam para reverter seu processo já haviam ido dormir.

Enquanto pegava no sono ela ia se lembrando dos momentos em New Texas. Ela com 2 anos e meio recebendo o brinquedo para se entreter enquanto ele saia e indo atrás do pai enquanto ele ia saindo para buscar a chave de saída de lá, sem contar os momentos sozinha no trailer buscando um entretenimento. Em seguida vieram as lembranças dela garotinha com entre 10 e 13 anos segurando um relógio à espera do pai. Então o sono decidiu chegar e ela dormiu.

Na manhã seguinte tudo voltou ao normal e ela acordou um pouco mais velha, agora os cabelos já estavam mais grisalhos e ela se sentia mais cansada. Pelas 10h30 Annie chegou e ficou conversando com ela até que os médicos vieram tirar seu sangue e checar qual sua idade agora e quanto mais de tempo ela teria de vida. 30min depois trouxeram a resposta, ela agora estava com seus 54 anos, e tinha mais dois dias de vida.

Os cientistas conversavam – discutiam – entre si sobre o que era certo e errado, pois aparentemente um deles havia pensando numa forma de reverter parte do processo de Luana, mas não havia 100% de garantia de que o tratamento fosse funcionar e ainda mais, havia o fato de eles não saberem se ocasionaria a pequena idosa efeitos colaterais.

            – Vocês vão deixar a garota morrer por causa disso? – perguntou um sem paciência.

            – “Por causa disso”, você quer por ela em um tratamento que nem sabe se vai funcionar, sendo que ela só tem apenas dois dias de vida, que tipo de pessoa é você? – retrucou.

            – 50% de chances de o tratamento der certo se começarmos agora, e se acha que o que propus não vai funcionar, descubra um melhor. – o mesmo fechou a cara.

            – Vamos fazer o seguinte – um terceiro se pôs em conversa. – temos dois dias até que ela morra, chamemos seus avos e perguntemos a ele. Mas antes vamos pôr em números isso, quem acha que devemos fazer o tratamento mesmo sem a certeza de que vai da tudo certo levante a mão.

4 dos 10 levantaram, então ele continuou:

            – A maioria votou não, então vamos ligar para em último caso optarmos pelo mesmo.

E assim fizeram, ligaram para os avos de Luana. Em menos de 1h depois eles chagaram, os mesmos os chamaram para uma conversa numa sala privada.

            – Então Sr. e Sra. Merelo precisamos conversar a sério com vocês, pois isto envolve sua neta como imaginam suponho eu. – disse o médico sentado. Eles pareciam apreensivos. – Sentem-se.

            – O que seria? – perguntou o Sr. Merelo sentando-se e em seguida sua esposa.

            – Bem, por onde começo... – fez uma leve pausa e voltou. – Um cientista da nossa equipe pesquisando no banco de dados achou um tratamento que poderia reverter de certo modo o que aconteceu com a sua neta.

            – Então por que diabos ainda não o começaram? – estava confuso.

            – Aí onde o problema se encontra, os dados não são bem claros e não temos total certeza se o processo vai reverter o que aconteceu, as chances de sucesso são de 50% e não sabemos se poderá acarretar efeitos colaterais. Entende aonde quero chegar?

            – Entendo. – disse e sua esposa acenou em seguida. – Mas então o que vocês, o que você sugere? Existe outra saída?

            – Não até o momento, é por isso que estamos aqui, estamos pensando em fazer o que seguinte: ela tem dois dias de vida, vamos tentar até amanhã encontrar um outro jeito, do contrário deixaremos que os 4 que optaram por esse método ajam e ajudaremos eles, mas o que acham?

            – Está bem, contanto que nossa neta seja certa. – disse a Sra. Merelo.

            – Não preciso dizer mais nada. – seu marido finalizou.

            – Assinem aqui. – apontou para uma prancheta e eles assim fizeram. – Ok, era só isso, querem ir ver a neta de vocês? No caminho do laboratório deixo vocês lá e parto para cair de cara nos dados com os outros médicos para buscar uma saída alternativa para a que temos.

Eles assentiram seguiram, enquanto eles – Margaret e Daniel Merelo – junto da filha Annie paparicavam Luana.

Os médicos e cientistas que optaram por não fazer o tratamento quebravam a cabeça tentando achar outra maneira de reverter o processo de Luana, mas as opções que logo lhe apareciam eram sempre inviáveis ou precisavam que trouxessem pessoas que moram muito longe e mais coisas, o tempo corria e nessa luta pela vida Luana estava perdendo.

Falando sobre a garota no corpo de idosa, ela parecia mais cansada, talvez devesse do fato que ela havia envelhecido mais, meio cabisbaixa ela respondia às perguntas de Annie. Quando ela acabou deixou Luana conversar com os avós.

                                                                                                        ***

Eram 8h da manhã, os mesmos que haviam se proposto a acham outra saída para não ir ao processo sugerido por uns, mas não conseguiram, então deixaram que esses 4 assumissem.

Luana estava envelhecendo novamente, o processo dessa vez estava acontecendo lentamente por algum motivo desconhecido, os avos estavam lá e Annie também, eles a acompanharam rumo a sala de cirurgia, pois o processo se dava a partir da retirada de células tronco da sua medula óssea, Luana chorava, mas os avos a faziam parar de chorar, por fim ao entrarem eles foram proibidos de entrar.

Após ser sedada a mesma se acalmou, o processo de retirada foi calmo e rápido isto é algo usual, agora vinha a segunda parte, agora vinha o processo de gerar a vacina que era o mais complicado, pois a formula era bastante complexa e mesmo que a medicina houvesse avançado muito, tal vacina nunca passou do papel e não tinha como ser provada, era o tudo ou nada, o agora ou nunca, se desse certo Luana viveria se não ela morreria.

Era tarde, e a vacina era finalizada. Luana passava por maus momentos, ela agora estava sendo mantida viva por meio de alguns aparelhos e à espera da vacina.

            – O que diabos eles estão fazendo? – Daniel estava irritado.

Rodando de um lado para o outro no quarto ele queria esmurra a parede, queria socar os médicos, queria só salvar sua neta.

O fim da tarde chegava e os médicos também.

            – A vacina. – exclamou ele entrando. – Vamos, vamos, ainda há chance de salva-la.

Ele injetou a vacina nela, o aparelho que mostrava tudo sobre Luana continuou o mesmo e pareceu mudar, o tom do cabelo da garota começou a escurecer de novo. O branco começou a desaparecer e as rugas também, os batimentos cardíacos dela também se estabilizaram, gradativamente ela voltou ao seu tamanho normal, mas assim que este processo se sucedeu ela deu um grande grito agudo tirando as coisas que estavam sob ela. Ao se levantar ela tossiu e saiu sangue, em seguida ela desfaleceu na cama, o médico que a aplicou a injeção tentou reanima-la, mas suas tentativas eram sem sucesso. Até que ele viu que ela não tinha mais pulsos.

            – Desculpe, mas ela morreu.

O choro encheu o lugar, os parentes choram a perda de sua netinha que conheceram em dois dias, e os médicos lamentaram o fracasso em salvar a última sobrevivente de New Texas.

 

Um ano depois

            – Finalmente consegui finalizar meu livro baseado nos relatos dela – disse Annie. – sinto que finalmente papai e mamãe poderão saber o motivo de tanto segredo e bem o mundo talvez vá se interessar na história de uma garotinha de quase 4 anos – riu nessa parte. – que passou por tanta coisa em sua curta vida...

Ela fez uma pausa e olhou o livro em capa dura.

            – Bem, e este foi um bom título. “A Curta Vida de Luana B. Merelo”.  espero que agrade a todos da mesma forma que de certa forma me agradou de escrever, quer dizer, me agradou, mas foi doloroso. A única sobrinha filha do meu irmão favorito morreu, não muito o que se fazer.

Com estes últimos detalhes ela seguiu rumo a casa para entregar os dois exemplares aos pais.


Notas Finais


Espero que não me odeiem pelo final, mas eu pensei em salva-la, mas estou tentando variar meu tipo de escrita, obrigado por quem leu até aqui e se puder, me diga o que achou desse final e da spin off nos comentários :3


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