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História A Dama de Prata - Apresentação


Escrita por: ninamachado

Notas do Autor


Calma. É só o primeiro capítulo.
Aproveite! :)

Capítulo 1 - Apresentação


Fanfic / Fanfiction A Dama de Prata - Apresentação

Ruiva Misteriosa Ataca Novamente

Era o título do jornal sobre mim. Patético e previsível. Tomei um gole da xícara de chá de alecrim calmamente antes de ser interrompida pelo grunhido do homem amarrado. Sempre admirei a vontade estúpida dos humanos em tentar clamar pela vida, mesmo sabendo que não há saída. Mesmo vendo a morte sobre seus próprios olhos. O melhor eram os do sexo masculino, tão cheios de si, tão pateticamente corajosos e fortes, admirava-me os encantos desesperados e alucinantes antes da morte. O chá que tomava era perfeito para trazer o ânimo à tona, já que me entediava a parte em que eles eram amarrados próximos à lareira e sussurravam. Gostava era da caça, da sedução, do frio na barriga em trazer-lhes até minha casa. Gostava mesmo era da troca de olhares que precisava ser feita antes de ganhar o troféu.

— Gosta de meu cheiro, docinho? – Perguntei-lhe dando risada.

— Vai se foder! Psicopata de merda! Acha isso engraçado? Qual é o teu problema, hein vadia? ME TIRA DAQUI AGORA! – Gritou, alterado. As veias da lateral de sua cabeça estavam saltadas e os olhos esbugalhados.

Perfeito. Um barulhento. Os favoritos eram os quietos, aqueles que imploravam. Mas é claro que sempre tinha aqueles que me ofendiam, um total desrespeito com uma mulher da minha idade...

— Ultima coisa da qual preciso agora é de alguém gritando em meu ouvido. Eu só preciso do sangue, nada mais. Então, se cooperar comigo, talvez eu lhe ajude também.

Caminhei até a grande sala escura e abri as cortinas, deixando que a luz rosada do por do sol entrasse pelo vidro. Abri-os logo depois. Respirei a brisa que as árvores faziam no final da tarde e fechei os olhos, meu horário favorito: quando o dia acabava. Era como se uma melancolia me tomasse. Meu mágico momento com a natureza acabou com os xingamentos do jovem moreno preso no canto da parede.

— Vamos acabar logo com essa merda. Garoto impossível! – bufei de ódio e alcanci a navalha na mesa empoeirada de centro.

Cheguei próximo à ele e sorri de deboche.

— Qual é o teu problema, moça? O que... QUE DIABOS É ESS... – interrompi-o com o corpo em seu pulso feito pela lâmina afiada.

O sangue escuro caia no vidro transparente. Permaneceu assim até enchê-lo por completo.

O sol se punha lá fora, e o homem gemia inquieto preso pelas correntes. Olhei firmemente em seus olhos e sorri. Melhor parte da brincadeira. Alcancei a faca afiada ao lado de seu corpo fraco e quase imóvel no chão, abri as pernas e sentei em cima de suas pernas. Beijei seu pescoço calmamente e soquei a faca em seu abdômen fazendo-o arregalar os olhos e logo depois fechá-los calmamente. Mais um para a lista. Faltava pouco até eu conseguir o que tanto desejava. Sai de cima do jovem cadáver e limpei aquela nojeira, papai não gostaria de ver nosso instrumento de pesquisa jogado no carpete antigo da família.

Sentei no sofá e suspirei aliviada. Não aguentava mais tanto serviço e nenhuma recompensa.

E essa, querida leitora, é a minha história, de quando comecei a cometer todos pecados imagináveis. Essa, leitora, sou eu... Uma mulher que viveu no século XIX.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
- Nina.


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