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História A dama de rosa - O início


Escrita por: katnisskisses

Capítulo 1 - O início


Fanfic / Fanfiction A dama de rosa - O início

Eu vi a “bendita” mulher. De novo. Eu sinceramente não aguentava mais.

 Bem começando tudo pelo início:

Minha mãe dizia que era muito errado falar com estranhos, claro, como qualquer mãe faria.  Mas eu era “instável emocionalmente e mentalmente” e não podia ter amigos e falar com as outras pessoas de acordo com os termos de psicólogo dela.

Eu não entendia. Eu só queria ter amigas como qualquer pessoa normal. Até certo dia eu estava indo para o consultório dela depois do colégio como ela sempre exigia de mim. Ouvi parte de uma conversa que minha mãe estava tendo com uma paciente: “ querida você tem que dar dar mais liberdade para  ela, que como todo adolescente, ela está passando por dificuldades então você pode incentivá-la a ter amigos no colégio, isso iria ajuda-la muito. ” E a mulher respondeu: “obrigada Dra. Rosangela pelo conselho. Então amanhã eu trago ela aqui. Eu juro que vou falar com a minha filha sobre isso”

Quando aquela paciente saiu eu pensei: “Eu não entendo como é que a minha mãe não pode seguir seu próprio conselho”

Bem, cada vez que eu falava com a minha mãe sobre a mulher de rosa durante uma sessão de terapia de Mãe e Filha que ela inventava uma vez por mês -só para saber todos os detalhes da minha vida com certeza-, ela mudava de assunto perguntando se eu tinha feito uma nova amizade e quando eu respondia que não, como sempre, ela dizia: ”Perfeito.”

 

Desde que eu era bem pequena, sabe, pequena mesmo. Eu via um vulto rosa passando ou escondido atrás das coisas, parecia até que me perseguia. No início eu ficava com medo dela mas depois, como eu não tinha amigas, eu queria muito brincar com alguém e começava a caçar ela e quando não a alcançava me aborrecia, logo eu esquecia dela, mas quando eu ficava entediada eu fazia a mesma coisa varias vezes como se fosse a primeira vez e sempre acabava do mesmo jeito: eu aborrecida sentada no sofá de casa e chamando por ela. Eu não era uma criança muito normal sabe. Não me surpreendia que minha própria mãe me achasse louca. Até eu achava que estava louca.

            Bem, resumindo, eu era uma louca de pedra que ficava perseguindo o vento, não tinha amigas e minha mãe achava que eu não devia ter amigos enquanto incentiva os outros a terem. Eu sinceramente não entendia minha vida.

            E ainda tinha a escola. Ah como eu odiava aquele lugar. Eu era uma completa estranha naquele mundo de patricinhas e valentões, não que eu queira ser clichê. Mas naquela escola eu me sentia uma daquelas nerds sem graça que vivem a base de livros enquanto a minha volta tinha muitas, bem, as outras pessoas. Eu queria muito me formar logo para sair daquele lugar mas ainda faltava 3 anos! 3 anos!

            Tinha uma menina em particular, Clarisse, que me deixava nos nervos só de ver ela. E só em pensar nela ela aparecia do nada.

            “Oi, Catita fofinha , me da seu dever de casa para eu copiar” ela disse com a voz mais falsa do mundo e eu respondi “primeiro: não me chame de catita pois além de ser um elogio porque significa que eu me visto bem, também significa que eu sou um rato. Então por favor me chame simplesmente de Cátia que é o meu nome e segundo: porque você não fez em casa?” Eu respondi com a voz bem áspera. “ Afe Catita, para que tudo isso, só queria o dever de casa. E também porque você não deixa eu ser sua amiga. Você iria se dar bem por aqui comigo. Era só você apenas fazer todas as minhas tarefas e fazer tudo o que eu mandar” Ela respondeu com toda a naturalidade do mundo.

            Eu estava na sala de aula quando isso aconteceu e quando eu me virei pra frente, pois a Clarisse estava atrás de mim, entrou na sala uma menina nova e ela era muito estranha, tinha aparelho e várias presilhas na cabeça.

            Eu ouvi a Clarisse conversando com os “amigos” dela atrás de mim: “ aquela minha prima estranha lá de Manaus que se mudou semana passada, por favor não falem com ela, seria um crime diante nosso status social”

            Eu revirei os olhos, encarei o livros que estava diante de mim. A primeira aula era de matemática, que eu odiava e então pensei: “Essa menina nova deve ser boa e matemática( essa era nova, eu julgando as pessoas pela a aparência). Depois da aula eu vou pedir ajuda a ela para ver se eu dou um jeito nisso. Eu estou me dando muito mal nessa matéria e a professora também não facilita porque vive exigindo muito de mim não sei o porque”. Quando olhei pra frente vi que a professora estava me encarando. Eu não sabia o porque. Depois descobri que era apenas porque eu estava com o livro fechado enquanto todo mundo estava com o livro aberto. Aquela professora implicava por tudo comigo Meu Deus!

             

            



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