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História A dama de rosa - Theo


Escrita por: katnisskisses

Capítulo 4 - Theo


Fanfic / Fanfiction A dama de rosa - Theo

A Clarisse, que antes estava muito ocupada criticando meu quarto internamente que eu sei! Ela olhou pra mim, viu que eu tava segurando o gatinho e disse “me deixa ver isso” e tomou da minha mão. Parecia que ela tava analisando um sapato de grife daqueles que ela sempre comprava e depois disse “ meus pais até uma vez queriam comprar um gato Persa mas eu falei para eles que era ele ou era eu porque eu odeio esses bichinhos” então ela jogou o gatinho no meu colo. Que comentário mais desnecessário.

Depois de tanta enrolação eu até tinha esquecido a Yara que tava no cantinho do meu quarto folheando alguns dos meus livros na prateleira.

Eu chamei elas e ficamos estudando matemática até de noite e quando eu finalmente pude curtir meu gatinho novo! Minha mãe ainda estava estranha desde que as meninas tinham ido pra lá. Ela ficava andando pra lá e pra cá pensando, daqui a pouco iria cavar um buraco no chão.

Eu dormi pensando no resultado da prova que eu tinha feito da semana passada. Aquela carrasca ( a professora ) fez uma prova surpresa e quem não se saísse bem nela iria ter que ir para uma aula extra depois da aula orientada por ela e seus “prodígios”, que eram os puxa-saco dela que faziam tudo que ela pedia, até buscar agua e comida pra ela eles faziam. E claro eles se davam bem nas famosas provas surpresas que todo mundo temia e odiava.

Cheguei na sala para a aula de matemática, que era depois do recreio, e já estava esperando minha sentença: Morte ou morte porque aquele seria meu fim.

E como eu já esperava tirei uma nota horrível na prova e tive que ir para essa maldita aula.

Eu estava fazendo a revisão que ela tinha passado e um dos monitores veio até mim, o Theo. Ele era um daqueles meninos que você tem que ver de longe porque, simplesmente não dá certo. Ele me perguntou com um olhar tão sedutor que eu juro se eu não soubesse que ele era um idiota como todos lá da minha sala eu estaria totalmente na dele. Ele era muito lindo, loiro, dos olhos verdes, realmente um sonho.

Ele veio e disse “ eu soube que você tirou nota baixa, quer que eu te ajude em algo?” ele disse todo educado. Eu, sinceramente não sabia que ele era tão legal. “como todo mundo aqui dessa aula” eu disse e dei um meio sorriso. “ ok, se não quiser minha ajuda...” ele já ia se virando quando eu peguei o braço dele e fale “ tá bem, mas você tem que saber fazer milagre porque tá muito difícil aqui a situação”. Ele deu um sorriso, sentou na cadeira vaga no meu lado e me ajudou com a tarefa.

Era a primeira vez que eu via ele como monitor porque geralmente eles são ‘nerds’ e eu pensava que o Theo era ‘popular e descolado’ demais para ser inteligente. De vez em quando, não sei porque, eu via ele olhando para mim no intervalo, bem, era o que eu pensava antes de eu olhar para trás de mim e ver ou Clarisse ou uma de suas clones.

No final da aula eu saí da sala e quando eu estava quase chegando na saída do colégio e o Theo me alcançou e disse “ eu posso ir até sua casa contigo fazendo companhia? É no caminho da minha. ” E eu então olhei para ele e me perguntei: “como é que ele sabia onde eu morava se nós nunca tínhamos nos falado antes e ele nunca tinha ido pra a minha casa?” Resolvi deixar para lá, não era importante e então respondi: “ Tudo bem então...”

Nós conversamos sobre tudo no caminho e descobri muito sobre ele e também descobri que tinha muito em comum com ele, bem, mais ou menos. Ele não gostava de bolo, chocolate, sorvete e tudo de bom mas mesmo assim eu me identifiquei com ele não sei o porque.

Estávamos chegando perto da minha casa e ouvi umas sirenes de ambulância, bombeiros ou policiais, não sei. Era tudo muito confuso e vi uma multidão de gente perto da minha casa. Consegui, com muito esforço passar por todo mundo e policiais e lá estava lá. A minha mãe...caída no chão...morta. Eu não tava acreditando naquilo, eu sentia as lagrimas querendo sair mas parecendo muito assustadas para se mostrar e eu ouvia os policiais dizendo que ela havia pulado do telhado da casa, havia sido suicídio, ouvia também o Theo dizendo que devíamos sair dali agora mas de repente não ouvi mais nada. Nem via mais nada. Só via escuridão.

 

 

 



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