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História A dama de rosa - Muitas mudanças...


Escrita por: katnisskisses

Notas do Autor


demorei um pouco mas pelo menos escrevi um capitulo maior do que o normal. Espero que goste! ;)

Capítulo 7 - Muitas mudanças...


Depois de tanta nostalgia e depois de empacotar algumas coisas mais importantes, eu pedi para a Clarisse me levar embora. Ela estava na sala vendo algumas fotos em um álbum bem antigo. Eu era meio feinha quando era bebê, eu era quase careca, 90% do meu rosto era coberto de sardas e tinha uma cabeça enorme. Quando ela fechou o álbum eu peguei e guardei com as coisas que eu empacotei.

            Quando cheguei na casa da Clarisse, eu fui checar meu e-mail para ver se tinha uma mensagem nova e tinha mesmo, era da Patrícia. Nela dizia que no dia seguinte ela ia me pegar na casa da Clarisse e iriamos para minha casa e tinha até contratado pessoas para levar os móveis que eu quisesse e o que sobrasse ela iria vender e de lá iriamos direto para a casa dela.

            Eu estava muito ansiosa. Eu queria muito saber como era lá. No e-mail que ela me mandou só dizia que morava em um condomínio muito grande e tinha várias pessoas da minha idade. Eu nem consegui dormir pensando tanto no que iria acontecer no outro dia

            Eu estava me preparando para ir embora. O quarto que eu estava era o quarto de hospedes e era gigante, mas só não era tão gigante quanto o da Clarisse que era maior que a sala de estar da minha casa. Na verdade a minha casa não seria mais minha daqui algumas horas, ela seria leiloada. Eu estava muito nervosa.

            Quando eu já estava terminando de guardar as poucas roupas que eu tinha levado, a Clarisse entrou e ficou perto da porta e me perguntou: “Você ainda vai estudar no mesmo colégio? Eu preciso de uma nerd para fazer minha lição de casa” Eu olhei para ela, que estava olhando para uns quadros que ficavam perto do guarda roupa e ela voltou o olhar para mim sorrindo e eu percebi que ela estava brincando. Eu não sei como ela mudou assim tão rápido. Antes ela era uma completa estranha, chatinha e insuportável mas depois de nos conhecermos mais ela ficou muito minha amiga, claro que ela continuou tendo suas crises de chatice aguda de vez em quando mas eu acho que ela só agia assim mais quando ficava na frente daqueles amiguinhos falsos dela.

            Eu respondi “eu queria tanto ficar no colégio e ser sua escrava mas a Patrícia disse que no próprio condomínio tem um colégio”. Af, eu queria muito continuar no colégio... “ Esse tipo de condomínio é mais para ricos. Tipo eu. Lá deve ser enorme, sorte sua.  ” Ela fingiu cara de raiva e ciúme e se deitou na cama. Eu a segui. “ Mas a sua casa é enorme. Quando eu cheguei aqui eu me perdi, sério. ” “ Não é grande suficiente para mim. ” “ Mas pelo que eu sei o condomínio é muito longe. Você gostaria de morar em um lugar longe de salões de beleza?” “Ah agora fiquei com pena de você” e ela começou a rir e eu também comecei. Eu nunca fui muito em salões de beleza, Por isso que meu cabelo estava tão feio. “ Mas você sabe onde fica esse condomínio porque eu nunca vi algum do tipo perto da cidade...” ela me perguntou baixinho. Apenas neguei com a cabeça

            “Eu preciso arrumar as coisas rápido, a Patrícia já está chegando” Eu me levantei apressada. “Eu te ajudo. E uma dúvida: por que você não chama ela de tia?” Eu revirei os olhos. “Você quer que eu chame de tia uma mulher que eu não conheço?” ela apenas assentiu e começou e me ajudar a arrumar.                                                                                                                     

A Patrícia foi me buscar um pouco depois e só foi no carro que eu percebi que ela não estava usando rosa. Ela com certeza não usava todo dia. Que tipo de pessoa usa rosa todo tempo?

            Chegamos na minha casa ela me ajudou a colocar os móveis em uma van que ela tinha alugado para levar as coisas porque o carro da Patrícia quase não tinha espaço para 2 pessoas imagine para as minhas coisas. E ainda queria levar algumas coisas da minha mãe para me lembrar dela. Ainda bem que eu já tinha empacotado algumas coisas porque se não a gente teria levado uma eternidade. As únicas coisas que levei no carro foi o transportador com o Lázuli dentro claro e uma mala com roupas

            Demorou uma eternidade para chegar no condomínio e a trilha sonora só foi musicas da Katy Perry. Que eu não gostava muito. Na verdade eu não gostava de nada desse estilo. Eu gostava mais de rock mas parecia que a Patrícia só gostava da Katy Perry. Eu fiquei mais de 2 horas em um carro com uma pessoa que não conhecia e indo para um lugar desconhecido enquanto tocava músicas que eu não gostava nem um pouquinho. Ótimo!

            Assim que chegamos eu fiquei impressionada. Tinham portões enormes que eu nem sabia onde terminava, várias câmeras de segurança, muros enormes e tudo muito cinza. Eu já estava pressentindo que aquilo seria uma prisão, mas parece que eu estava enganada porque assim que passamos pelo portão eu vi um enorme jardim com milhares de flores, nunca tinha visto tantas flores. E havia muitas pessoas lá e as casas eram enormes. Era tudo tão feliz, parecia coisa de filme. Todas as casas tinham balanço e eram todas de cores diferentes. Era muita cor pro meu gosto, mas eu achei bonitinho. Tinha lojas, supermercado, e vi até o colégio que eu teria que estudar. Parecia uma cidade e fiquei pensando quando eu iria sair de lá já que tinha tudo que precisava lá a disposição mas não queria pensar naquilo agora, eu tinha que aproveitar e lá era tão bonito e deveria ter muitas coisas mais porque não fomos até o final da “mini cidade”                               

  Nós fomos de carro até a garagem da casa que tinha certeza que era dela, claro. Eu desci junto com o transportador do Lazúli e a Patrícia me levou até a sala que tinha a pessoa que eu menos esperada sentada no sofá. Theo.                                                                              

  “ Que que você tá fazendo aqui Theo? Como sabia onde era que ia morar já que eu nunca falei para você? ” Eu olhei para ele chocada e ele retribuiu o olhar sorrindo. “ Eu moro no condomínio. ” “Ué porque você não me disse antes? ” Eu ainda estava com cara de ponto de interrogação. “ Eu não sabia que você estava falando da Patrícia quando disse que tinha que se mudar para casa da sua tia e nos esbarramos no velório da sua mãe, depois de conversar um pouco, ela me contou que era ela a sua tia. Eu fiquei tão chocado quanto você agora” E ele apontou pro meu rosto e então eu fiquei vermelha. “Theo você pode mostrar tudo pra Cátia, eu não quero que ela fique perdida. E tem muita coisa bonita que você vai adorar” A Patrícia falou enquanto segurava meu ombro atrás de mim. Ela era muito fofa comigo. Às vezes até lembrava minha mãe...

            “Claro, vem comigo. Até logo Patrícia. Eu vou mostrar o colégio e alguns amigos” Ele pegou minha mão e eu fiquei vermelha, de novo. Eu soltei Lazúli e saímos pela porta da frente. Ele estava sendo muito legal comigo.                                                                                                                                 

  Eu ainda não estava acreditando naquela coincidência. O que não estava batendo era porque ele não estudava no colégio no condomínio. Eu perguntei “ Por que você não estuda nesse colégio? Para que ter uma viagem gigante desnecessária? ” Ele olhou para o nada e respondeu, sem olhar para mim “ É que eu fiquei muito em recuperação nesse colégio” Dava para notar que ele estava envergonhado. Ele continuou “ Os meus pais decidiram que era melhor eu sair do colégio daqui para ver se eu melhorava. ” “Pelo visto melhorou. Você é o primeiro da sala em tudo” Ele estava um pouco incomodado e o assunto morreu.

            O lugar era gigantesco. Nós passamos por muitas casas gigantes e muito coloridas. Eu acho que a Clarisse iria odiar. Ela só gostava das cores caqui, preto e branco. Ela dizia que essas cores dão um ar de maturidade e ainda ficava na moda. Não sabia que moda era aquela que ela seguida porque eu odiava aquelas cores. Eu gostava de cores mais alegres tanto que eu usava roupas super coloridas como uma hippie. E isso incomodava muito a Clarisse. Não sabia porque, eu achava que quanto mais cores, mais alegre você ficava. Não tinha muita lógica nisso mas, era como eu era.                            

Passamos por um lugar que eu achava que parecia um supermercado e o Theo confirmou minhas suspeitas. “Aqui é o supermercado, aqui é uma loja, e aqui outra” ele disse apontando “ nossa você devia trabalhar em uma agência de turismo. Você é muito bom em mostrar os lugares” Fui sarcástica. Ele riu, e ficou um pouco envergonhado. Eu ri também.   Nós entramos no supermercado. Eu não estava acreditando que tinha isso em um condomínio. As pessoas nem precisavam sair de lá! Elas tinham tudo que precisavam em no máximo 1 km de distância. Tudo era muito grande e espaçoso. Eu estava meio feliz de estar lá e por um instante eu esqueci que ainda estava triste com a morte da minha mãe. Eu estava bem admirada.                                                                                                                           Depois que saímos de lá, não antes de eu comprar um picolé claro, na verdade ele que comprou para mim, seguimos em frente e fiquei admirando os lindos quintais e jardins lindos cheios de lírios e rosas. Pareciam ter mais essas. E então eu me lembrei que era por isso o Theo e a Patrícia terem um cheiro bem peculiar. De planta, mais especificamente de flores. Queria muito arrancar um punhado para colocar em um dos jarros que eu tinha levado da minha casa, antiga casa na verdade, porque minha nova casa era a da patrícia, nesse condomínio incrível que tinha lojas de perfumes, roupas e acessórios, parecia até um shopping com direito a praças de alimentação porque até restaurante lá tinha.                                                 

Eu ainda não sabia o porquê de eu nunca ter ouvido falar naquele condomínio e também eu não tinha ideia de onde exatamente eu estava mas eu estava meio que feliz lá.                                                                        

Dobramos em um quarteirão e eu vi uma construção enorme que o Theo disse que era o colégio. “ Eu consegui convencer meus pais de que eu podia vir pra esse colégio. Que eu não iria mais ficar em recuperação” “ Ué por que você não me disse antes, quando a gente estava falando sobre isso?” Ele ficou vermelho. Parecia que naquele dia era o que nós dois sabíamos fazer de melhor era ficar vermelho. “é que além de eu querer guardar para fazer surpresa, o assunto tinha morrido naquela hora” “ Tá bem... o motivo principal é esse mesmo?” Eu olhei para ele com uma cara desconfiada e um sorriso meio de lado, e levantei a sobrancelha para completar aquela provável careta horrível que eu estava fazendo. “ Tá bem, eu meio que quis voltar a estudara aqui para te ajudar, sabe... Você vai precisar de ajuda para se adaptar ao lugar e tal...” Ele falou isso enquanto passava a mão em volta do pescoço. Ele era muito fofo comigo. “Obrigada. ” eu sorri e entramos no colégio.                                                                         

Era enorme e tinha vários armários, parecia um colégio que a gente só vê em filmes e séries dos Estados Unidos. Era tudo muito lindo e arrumado, em todos os lugares tinham bancos com pessoas sentadas lendo e também árvores onde algumas pessoas lanchavam encostadas nelas.          

O Theo ficou me mostrando tudo, tinha uma cantina gigante que parecia até um restaurante e ele me guiou até uma mesa que tinha uma menina e um menino mais ou menos da nossa idade e os dois eram muito parecidos, os dois tinham cabelos bem pretos, olhos negros e pele morena. Os dois pareciam modelos e o menino era bem forte, até demais para o meu gosto.                                                                                                                                



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