História A Dama e o Vagabundo - Your love's too good

“I know I should leave, I know I should, should, should
But your love's too good, your love's too good, good good”- Selena Gomez

-- O que você escolhe? 

-- Eu quero me divertir nesse verão- disse a olhando-- E quero me divertir com você!

   Ela sorriu, pulou no meu colo me olhando nos olhos e me beijou.

   Qual é problema de fazer uma coisa errada? Eu não sou perfeito, e é só até o verão acabar, além do mais, o que poderia dar errado? 

  Se eu soubesse essa resposta antes, não teria nunca me envolvido com ela...

  Em um gesto um tanto bruto a deito na cama ficando em cima dela fazendo a loira rir, a risada dela era tão contagiante. Emily abre mais as pernas com um olhar sedutor, caralho, assim vou querer ela sempre. Desço a cabeça até sua intimidade, estava louco para fazer isso, e enfio minha cabeça entre suas pernas dando as primeiras lambidas em sua vagina, ela quase grita de prazer e agarra meus cabelos com força. Dou leves sugadas e lambo devagar o seu clitóris a fazendo gemer meu nome, com o polegar faço movimentos circulares em sua parte mais sensível e aumento a velocidade das lambidas em sua região. Sentir seu gosto era maravilhoso. 

  Ao perceber que ela estava chegando quase lá, levanto a cabeça e me preparo para entrar nela, mas nessa hora meu sorriso some e começa a me xingar mentalmente.

-- Merda!— exclamo saindo de cima dela e sentando na cama.

 – O que foi?— indaga me olhando preocupada.

 – Eu não tenho camisinha!—a loira revira os olhos com um sorriso sem mostrar os dentes.

 – Como não tem?

 – Desculpa, mas eu não levo camisinha pro meu trabalho! – digo a fazendo rir. Emily se aproxima de seu criado mudo e abre à segunda gaveta, ela fica alguns segundo procurando alguma coisa até por fim da um sorriso e tirar um pacotinho bem conhecido de lá.

 – Toma – ela diz jogando o objeto pra mim e fechando a gaveta. Tentei não parecer surpreso com isso, mas era inevitável.

– Você tem camisinha na sua gaveta? – pergunto tentando não parecer um bobo.

 – Sim – ela responde como se fosse óbvio voltando a deitar na cama – Afinal, você nunca sabe quando vai precisar.

  Confirmo com a cabeça e abro logo a camisinha a coloco no meu membro. Seguro o mesmo e o coloco na entrada de sua intimidade, mas ao invés de enfiar tudo de uma vez fico esfregando a cabeça do mesmo de leve no clitóris dela, nunca tinha feito isso antes, era uma sensação muito boa.

– Para com essa tortura e enfia logo Frederico!

– Você quem manda Dama!– digo e faço o que ela manda colocando meu pau todo dentro dela.

  Começo as estocadas, nossos corpos balançavam devido à agressividade, o único som que se escutava era os dos nossos gemidos e da cama rangendo devido à força. Aumento a velocidade, sentia os cabelos grudarem em minha testa devido ao suor. Abafei nossos gemidos com um beijo, aumentei a velocidade das estocadas, estava quase lá, sinto o corpo de Emily tremer de leve, sabia que ela tinha tido o orgasmo, ela para o beijo e fica dizendo palavras sujas em meu ouvido até eu finalmente gozar. Saio de cima dela deitando ao seu lado cansado e ofegante. Tiro a camisinha a jogando no lixo que havia do lado de sua cama e volto a deitar do seu lado. Emily estava com as bochechas vermelhas e o cabelo grudado na testa, ela ficava tão linda assim. 
  Quando nossas respirações finalmente se acalmaram nós olhamos um para o outro. Não lembrava dos olhos dela serem tão verdes e brilhantes. Não sei se era o momento ou a felicidade repentina, mas nenhum de nós dois tirava o sorriso do rosto. Emily se aproxima de mim apoiando sua cabeça em meu peito e sem perceber a abraço trazendo para mais perto de mim.

 – Nem acredito que isso finalmente aconteceu – ela diz mais pra sim mesma do que para mim, mas não pude deixar de concordar, já estava mais do que na hora até.

 Ficamos um tempo em silencio, eu nunca me senti assim desse jeito, tão bem e feliz. E ainda tínhamos um mês inteiro pela frente, mas um mês passa tão rápido, mas não quero ficar pensando nisso agora.

 – Não acredito que você não era virgem – digo sem pensar e só tenho consciência de que falei isso em voz alta quando escuto a risada dela.

 – Claro que não, você achou o que? Que eu seria aquela garota inexperiente e insegura que não sabe o que fazer? Isso seria tão clichê Fred!– argumentou rindo. Rio junto com ela, mas admito que eu pensei nisso sim durante um tempo, até eu conhecê-la um pouco mais e ver o como ela é diferente das outras garotas, um diferente bom. Ela em nenhum momento tentou se cobrir ou disse que não gosta de alguma parte do corpo, simplesmente porque ela tá satisfeita com o que tem e se acha linda do jeito que é. Eu amo essa confiança que ela tem consigo mesma.

 – Com quantos você já... você sabe...

– Com quantos eu já transei?

 – É.

– Não sei, parei de contar no décimo quarto.

  – O quê? – perguntei sem esconder o espanto e a surpresa com essa afirmação. Entretanto a Emily começou a rir tanto que me fez ficar vermelho.

-- Brincadeira – começou ainda rindo levantando a cabeça para me olhar – Mas se fosse, qual é o problema? Conheço um monte de homem que dorme com uma mulher diferente toda noite, se eles podem, as mulheres também podem.

-- É verdade – digo mais pra mim do que pra ela – Direitos iguais!

 – Exatamente! – ela disse com um sorriso nos lábios e voltando a apoiar a cabeça em meu peito. Ao perceber que ela não ia falar com quantos homens ela já dormiu, resolvi deixar pra lá, e particularmente não vai mudar em nada se eu souber.

  Não sei quanto tempo passou até eu escutar o despertador do meu celular tocar me fazendo bufar de raiva. Hora de voltar pra realidade.

  Sem vontade nenhuma levanto da cama e começo a me arrumar, Emily faz a mesma coisa e quando acabei olho para a loira que terminava de colocar sua saia.

 – Você sabe se tem como marcar uma aula de culinária amanhã? – ela pergunta com um pequeno sorriso – Finalmente decidi o que eu quero fazer.

 – Amanhã eu posso no mesmo horário de sempre.

 – Ok, está marcado então. Até amanhã Vagabundo! – dou um sorriso ao escutar ela me chamar assim.

 –Até amanhã Dama!

  Abro a porta do seu quarto saindo do mesmo com um sorriso bobo nos lábios. Vou começar a contar os minutos para vê-la amanhã.