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História A Dança - Prólogo


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olá!!
Vocês devem estar se perguntando o que eu estou fazendo. Então, eu resolvi escrever essa one, porque, sei lá deu vontade.
Pra quem lê minha história deve estar pensando: Você não é Percabeth 4ever? A resposta é sim, mas eu acho tão fofo Jercy e amo Solangelo.
Desculpem, mas não resisti e acabei escrevendo.
E desculpa também a sinopse. (Sorry)
Como eu já tenho uma história, não sei se darei continuação a essa, talvez quando eu acabar minha outra história...
Não sei. Espero que gostem, está bem bobinho, mas achei fofo.
Boa Leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Todo o ginásio estava iluminado por luzes que brincavam com as cores e deixava o lugar ainda mais bonito. A decoração estava perfeita aos olhos de Will, a ideia de baile com máscaras o agradava de certa forma. Olhando ao redor era difícil reconhecer seus amigos, porém, apesar disso o clima era extremamente agradável.

Se dirigiu até a mesa de bebidas e pegou um copo de suco que estava servido ali. Cheirou antes de beber, apenas por precaução, depois levou o conteúdo até seus lábios. O gosto não tinha nada de anormal e ele, realmente, esperava que ninguém tivesse “batizado” o suco de laranja.

Não tinha ideia do que iria fazer enquanto estivesse ali com tanta gente que ele não conhecia. No caso, não reconhecia. Ficou andando entre as pessoas sem saber o que fazer ou dizer. Seus olhos tentando achar alguém conhecido, porque agora, ele já estava chateado de ficar só.

Enquanto tentava, em vão, encontrar alguém que conhecesse ele ouviu uma voz atravessar o lugar. Olhou pra frente e viu a diretora da escola no palco feito para o baile, o vestido vermelho se destacava nas cores mais escuras que eram o lugar.

- Olá meus queridos jovens – saudou todos amigavelmente – hoje é o nosso baile de máscaras. Como sempre fui próxima dos alunos eu tomei a liberdade de preparar uma dança com os casais que desejava. Não se preocupem pois não saberão quem são seus pares. Cada um possui um número diferente no convite, assim poderão encontrar seus pares, aqueles que possuem o mesmo número que você – sua voz saiu agradável aos ouvidos da maioria ali.

Todos concordavam que a diretora Afrodite sempre fora próxima aos alunos, mesmo aqueles mais quietos. Diziam que ela adorava dar conselhos amorosos e dificilmente falhava quando os dizia, mas voltando aos pares.

Aos poucos os alunos começaram a encontrar seus pares ali no meio de tanta gente. Aquilo que via com certeza era uma prova de que a diretora não era preconceituosa, pois havia pares de todos os tipos. Mulher com mulher, homem com homem e mulher com homem, esse último sendo o mais tradicional.

Um garoto parou a sua frente e lhe mostrou seu número. Will olhou no canto do papel e pronto, tinha achado seu par. Segurando a mão do garoto ele o levou para o meio da pista de dança esperando que todos estivessem prontos para que a música começasse.

A pele do garoto era fria e, mesmo com a pouca luz, dava pra ver o quanto era pálida. Esperou que ele fizesse o primeiro movimento e viu que ele colocou as mãos em seus ombros, por isso direcionou os seus até a cintura do garoto.

A música começou de forma lenta, não era rápida nem lenta demais. O som era agradável aos ouvidos do louro, tentou olhar o rosto de seu parceiro, mas a única coisa que conseguiu ver foi seus olhos negros como a noite. Ele tinha a sensação de já ter visto aqueles olhos antes.

Nico não achava aquela dança muito produtiva, afinal do que adiantava dançar com uma pessoa sem saber quem ela era? Pra ele não fazia nenhum sentido. Porém, o anonimato agradava-lhe um pouco, assim caso pisasse no pé daquele garoto, de certa forma não teria problema, já que não sabia quem era.

O menor imaginava que aquela inocente dança tinha algo escondido por trás, a diretora não era boba, provavelmente tentara juntar muitas pessoas que se gostavam e não admitiam.

Perguntas rodeavam a cabeça do louro: Será que devo perguntar alguma coisa? Ou não é certo que eu faça isso? Will não sabia a resposta, então decidiu apenas curtir aqueles momentos agradáveis com aquele garoto misterioso.

Nico olhou para os olhos azuis de seu parceiro. Se perguntava porquê lhe pareciam familiar, será que era apenas impressão? Deixou isso de lado e procurou achar coisas naquele garoto a sua frente. Era alto, pelo menos mais alto que ele, tinha olhos azuis, cabelo louro e seu sorriso era tranquilo. Pensou em Jason, mas logo descartou a ideia, seus olhos e cabelos podiam ter a mesma cor, contudo ainda eram diferentes do garoto a sua frente.

A música já estava na metade nesse momento, e todos ali, por incrível que pareça, estavam gostando da companhia do seu parceiro “anônimo”. Afrodite olhava de longe todos os casais que havia montado, alguns ela sentia uma pequena afeição ou pelo menos um carinho. Mas alguns, ah alguns ela tinha certeza de que se amavam só de olhar para eles. O Will e o Nico eram um exemplo, podiam não ser muito amigos, entretanto sempre que se viam ela podia notar como trocavam olhares intensos. Ela tinha plena consciência de que se amavam, apenas não tinham se dado conta ainda.

Will, por sua vez, se perdeu nos olhos daquele garoto por um tempo. Seus olhos negros eram tão escuros que mal podia ver sua pupila e sabia que não era por causa da luz. Ele sentia que precisava dizer alguma coisa e quando viu já tinha falado.

- São seus olhos mesmo? – perguntou em voz alta, mas a intenção era apenas ser um pensamento. Sentiu-se corar quando se deu conta de quão ridículo sua pergunta soara.

- Hãn, são – o moreno estava com o rosto vermelho pois quando Will se dirigiu a ele, por um momento, imaginou como seria beijar aqueles lábios tão convidativos. Por sorte estava escuro demais para que ele visse as bochechas coradas de Nico, se estivesse em um lugar claro, tinha certeza que estaria parecendo um tomate por causa de sua pele pálida.

Nico, ainda corado, colocou a cabeça no ombro do louro relaxando enquanto dançavam. Ele se sentia estranho, era uma sensação boa estar com aquele garoto, mesmo não o conhecendo e isso era novo pra ele.

Já Will gostava de ter aquele garoto pálido, frio e de olhos negros escorado em seu ombro. Por um momento pensou em quanto eram diferentes fisicamente, quer dizer ele não o conhecia pessoalmente, então não podia dizer muito sobre isso. O garoto era moreno, já Will era louro, um era pálido e o outro bronzeado e por fim um tinha olhos negros e outro azuis. Eram tantas diferenças! Pensava Will.

Eles não queriam que a música acabasse, estavam gostando daqueles poucos minutos um nos braços do outro. Incrível, não? Tão diferentes, mas eles pareciam se encaixar como o mais perfeito quebra-cabeça.

Mas infelizmente, como tudo o que é bom dura pouco, a música terminou. Quando Nico se preparava pra se separar do louro, o mesmo o segurou levemente seu braço e deu um sorriso tímido.

- Mais uma dança? Por favor – Nico pensou e disse pra si mesmo: Que mal tem? Já dançamos uma vez, porque não outra? Por isso aceitou dando um sorriso pequeno que agradou bastante o louro.

O que os surpreendeu bastante foi que a maioria dos alunos também permaneceu com seus respectivos pares.

Acho que Afrodite realmente conhece os alunos, pensou Will com um sorriso nos lábios. Ele se perguntou se o moreno em seus braços era alguém conhecido ou se ela apenas achou que os dois gostariam um do outro. Não tinha resposta e naquele momento, pra ele, não tinha importância.

A música que se seguiu também era calma e até, um tanto, romântica. Nico continuou com os braços ao redor do pescoço do louro e sorriu internamente com as sensações que ele lhe proporcionava. Era estranho que muitas poucas pessoas o faziam sorrir desse jeito, e seu parceiro, um desconhecido devo ressaltar (pelo menos era o que deduzia) o fazia se sentir ligeiramente feliz. Pra Nico era muito bizarro, mas um bizarro bom.

Will estava pensando em puxar assunto com o garoto, mas resolveu se calar, pois achava que se dissesse alguma coisa sairia tão ruim quanto o comentário sobre os olhos do moreno. Ele apenas segurou o garoto um pouco mais em seus braços e inspirou o cheiro que exalava. Era amadeirado, nem fraco ou forte demais, era bom, muito bom na opinião do louro.

Nico olhou nos olhos azuis tão próximos dele e disse a si mesmo: Foda-se. Segurou delicadamente na nuca do louro e selou os seus lábios com os dele em um beijo singelo e carinhoso. Will, num primeiro momento, ficou surpreso, mas logo relaxou correspondendo ao beijo. Ficaram alguns segundos assim, apenas se deixando levar um pelo outro. O beijo começou a se profundar e os dois entrelaçaram suas línguas em uma dança sincronizada.

Para os dois, aquilo era novo, aquelas sensações que os preenchiam eram estranhas, mas os mesmo tempo tão maravilhosas. Não sabiam quanto tempo ficaram ali, apenas com os lábios um no outro e fingindo que não tinha ninguém a sua volta. Então se separaram quando o ar lhes faltou, sorriram e não disseram mais nada até o final da dança. Eles não precisavam falar pra ter certeza que a partir daquele momento o coração de ambos já estavam entregues um ao outro.

***

Do outro lado do salão tinha um casal que ainda parecia relutar, mas com toda a certeza estavam apaixonados um pelo outro. Afrodite se perguntava como não se reconheceram, pois eram amigos, não tão próximos, mas ainda assim amigos.

No início da música, Percy estava achando que aquilo era uma piada, afinal porque a diretora o queria juntar com um garoto? Não que ele fosse preconceituoso, afinal já tinha namorado Nico, mas não tinham dado certo, por isso apenas se tornaram bons amigos, mas isso não significava que ele se apaixonaria por aquele garoto louro que o segurava nos braços.

Jason se perguntava o que estava fazendo ali, pois tinha namorada, mas não podia negar que aquele garoto moreno não mexia com ele. Talvez fosse essa coisa de dançar com um desconhecido que estava fazendo seu coração disparar, ou quem sabe fosse o cheiro de maresia que o deixava nervoso. Apostava na primeira, ou pelo menos esperava que fosse a primeira.

Era meio difícil negar o jeito como se sentiam, mas talvez pudessem conversar. O louro não se sentia muito confortável, mas fez a primeira pergunta.

- Você gosta de mar? – que pergunta foi essa Jason? Ele se perguntava a mesma coisa – Você tem cheiro de maresia – justificou, mas o moreno não percebeu o constrangimento do outro.

- Gosto, meu pai me levava quando era menor – respondeu tranquilo. Tinha a breve sensação de que o conhecia, mas descartou essa ideia pelos simples fato de que qualquer pessoa que o conhecesse sabia disso.

- Isso é legal – respondeu, não tinha alguém que conhecia que gostava de mar? Se perguntou, mas não se lembrou.

- O que você achou dessa coisa de dança misteriosa? – perguntou o moreno divertido, o louro deu uma leve risada.

- Sei lá, isso é estranho, mas não contrariemos nossa diretora – respondeu sorrindo. Começou a se sentir mais confortável, apesar de ainda sentir o estômago se contorcendo com expectativa.

- Estou me sentindo como a Cinderela nessa dança, o que me faz me sentir bem ridículo – o moreno comentou fazendo o louro rir.

- No caso, eu seria o príncipe? – perguntou divertido. O moreno o olhou de cima a baixo antes de responder.

- Sim, você se encaixa no perfil de príncipe perfeito que precisa fazer tudo pra agradar as pessoas – diz sorrindo maroto.

- E você se encaixa como a Cinderela, pois é único – o louro sorri sacana para o moreno que cora. Percy dá um pequeno empurrão em seu ombro e ri.

- Essa cantada foi a mais idiota que eu já ouvi – eles riem.

- Não foi assim tão ruim – o louro fingi estar ofendido, mas se diverte muito com o moreno pra ficar bravo.

- Ah, foi sim. De onde você tirou isso? – pergunta ainda rindo. Jason aproxima o rosto dele e sussurra.

- Apenas fui sincero – ele sorri ao ver que o moreno se arrepia com suas palavras.

Eles dançam até o final da música e depois mais uma quando o louro pede.

Percy se sentia estranho ao lado dele, ele tinha vontade de ficar mais perto, de conversar, de vê-lo rir, sentia a necessidade de se aproximar dele e se tornar seu amigo.

Jason segurava o moreno pela cintura e o deixava mais perto dele, nesse momento não ligava para o motivo de estar nervoso, do seu coração bater mais rápido, apenas queria o moreno perto dele e pra ele era mais fácil apenas fazer do que usar a razão.

A música acabou aos poucos, quando a última nota soou no salão, Percy se moveu pra se afastar sorrindo para o louro.

- Espera, você não me disse seu nome – o louro o segurou pelo braço. Percy pensou no que responder e resolveu apenas dizer seu apelido.

- Meu apelido é Cabeça de Algas – sorri ao louro que fica confuso. A única pessoa que o chamava assim era sua amiga Annabeth, na verdade sua melhor amiga. Poucas pessoas sabiam disso, mas Percy, apesar de antes achar idiota, gostava do apelido.

- Ok – o moreno se virou e andou pra longe. Jason suspirou com aquilo antes de tentar achar sua namorada.

Por quê ele mexe comigo? Será que eu gosto de meninos?

Ele não sabia o que responder, mas tinha certeza de que nunca sentira aquilo antes. Essa sensação de estar vazio longe daquela pessoa, ele já sentia falta do Cabeça de Algas (?)

Ao longe Percy sorria bobamente pensando que talvez tivesse encontrado alguém que o completasse.


Notas Finais


Ai gente, eu achei tudo tão fofinho <33
Eu sei que sou meio tonta, mas eu adorei isso.
E essa cantada do Jason foi meio estúpida, mas eu gostei.
Não ficou comprida porque é só uma one, mas espero que tenham gostado tanto quanto eu gostei.
Beijinhos! Até a próxima!


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