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História A Dança - Capítulo XVII


Escrita por: Lucy_Jackson

Notas do Autor


Olaaaaa

AH! HOJE É ANIVERSÁRIO DA MINHA AMIGA!!!! FELIZ ANIVERSÁRIO, MINHA LINDA! ESSE CAP É PRA VOCÊ <3 <3

Boa Leitura!

Ps: os personagens são maiores de dezoito anos.

Capítulo 18 - Capítulo XVII


Will

Naquele momento Will só queria um buraco para poder se esconder e chorar de frustração.

Por que nada do que ele planejava dava certo?

Em sua mente aquele dia seria perfeito, afinal planejara tudo o que fariam do começo ao fim. Escolhera as comidas preferidas do moreno (ele tivera a ajuda de Hazel nisso), o lugar onde iriam, o que iria falar e até checara a previsão do tempo por garantia.

Então, depois de tudo isso, o que poderia dar errado?

E a resposta é: o trânsito.

Quando já estavam perto do Píer, acabaram ficando presos em um longo congestionamento, sem poder ir em frente ou voltar. E quando isso acontecia, o louro sabia que demorava para que as coisas voltassem ao normal.

Ele suspirou olhando o relógio do carro outra vez. Já fazia mais de quarenta minutos e nada deles saírem do lugar. Will apoiou a cabeça no volante se sentindo cansado e decepcionado. Tudo que planejara fora por água a baixo.

- Está tudo bem, meu amor. Podemos sair outro dia – consolou Nico em uma voz doce, percebendo a decepção do louro consigo mesmo.

- É que eu tinha planejado todo nosso dia e era pra ser perfeito – diz tristemente sem levantar a cabeça.

- Eu fico feliz se você estiver comigo – sussurra com os lábios perto do seu rosto.

- Mas... – murmura cabisbaixo.

- Shiiu.

O moreno segura o queixo do maior levemente o fazendo olhar para suas íris negras, que naquele momento estavam repletas de carinho. Nico cola seus lábios nos dele em um beijo calmo e amoroso, como só ele sabia dar. Calmamente explora sua boca com sua língua, explorando cada canto dela em movimentos arrepiantes.

Will se entrega ao beijo, deixando o comando das carícias para seu anjo, que se inclina mais para ele. O louro sente quando o menor passa a infiltrar sua mão dentro de sua camisa, que mesmo gelada faz com que o corpo dele se esquente em proporções consideráveis. Naquele instante, o maior o para.

- Nico... – avisa respirando com dificuldade.

- Por favor – pede em tom baixo, como uma súplica – Eu quero. Por favor.

- Hoje não. Eu também quero, meu anjo. Mas você pode esperar? Só mais um pouco? – pede olhando fundo nos olhos do moreno, que apenas faz um biquinho.

- Tá bom – ele se encosta no banco, emburrado. Will ri da fofura do menor, distraindo-se.

Ele queria. Muito. Não o entenda mal, mas ele desejava que fosse um momento perfeito entre eles e que eles pudessem guardá-lo na memória para o resto da vida. E não de forma aleatória em um carro.

- Está com fome, pequeno? Já que não vamos sair do lugar, podemos comer – sugere acariciando os dedos de Nico.

- Tudo bem. Provavelmente vamos ficar muito tempo aqui mesmo – concorda suspirando, como se ainda estivesse se recuperando da "recusa".

O louro solta o próprio cinto de segurança e se inclina para o banco de trás, pegando a cesta. Procura tirar a toalha e deixá-la junto de sua jaqueta, já que não precisaria mais dela.

- Se você não quiser que eu te ataque agora, seria bom você sair dessa posição – avisa em tom provocativo.

As palavras brincam nos ouvidos do louro, que sente o sangue subir ao rosto assim que entendimento se faz presente. A posição em que se encontrava era realmente constrangedora, de modo que ele logo trata de voltar ao seu lugar, a cesta em suas mãos.

- Desculpa – murmura envergonhado.

Nico ri esquecendo, aparentemente, do assunto anterior.

- Eu adoro quando você cora assim. As suas sardas ficam ressaltadas, é fofo – diz acariciando sua bochecha, que apenas esquenta mais.

- Quando eu era mais novo, eu as odiava – diz com uma leve risada enquanto aproveitava do carinho do menor.

- Elas são lindas, Will. Combinam com você, são melhores que minha pele pálida – diz divertido.

- Eu gosto da sua pele – o maior finge pensar –, na verdade, eu gosto de tudo em você.

É a vez de Nico corar, que logo o bate de leve no braço, fingindo estar bravo. O louro ri.

Will abre a cesta tirando duas latas de refrigerante de uma caixinha de isopor - que mantivera eles gelados -, e os coloca no descansa-copos que tinha entre os bancos do carro. Depois pega dois canudos, dois embrulhos de lanches e um pacote de batata chips, colocando tudo perto deles.

- É Mc Donald's? – pergunta Nico olhando para os lanches.

O louro somente assente.

- Eba! – diz animado, depois ri com vergonha – Desculpa.

- Tudo bem, era isso o que eu queria ver – diz Will olhando para o menor com um sorriso. O seu anjo estava feliz, era isso que importava.

- Posso?

- Claro.

O moreno pega o embrulho e o abre, fazendo uma expressão de satisfação ao dar a primeira mordida. Olhando assim, até parecia comercial de televisão, mas o maior sabia que Nico amava lanches, principalmente do Mc Donald's. Por quê? Isso ele já não sabia.

- Hazel me ajudou – comenta enquanto come.

- Hum, eu imaginei. Ela sabe o quanto eu amo isso – diz limpando o canto da boca com o guardanapo.

- Por que gosta tanto? – pergunta com curiosidade. Nico ri envergonhado.

- Eu gosto dos brinquedos e do lugar, já que meu aniversário de dez anos foi no Mc Donald's. Foi marcante pra mim, porque aquela foi a primeira vez que tive uma festa com amigos – diz sorrindo nostálgico.

- Você não tinha amigos? – pergunta preocupado.

O moreno termina de mastigar antes de responder.

- Não é que eu não tinha amigos, eu não queria amigos. Comecei a interagir com as pessoas quando Percy passou a me importunar. Demorou, mas no fim ele ganhou minha confiança – ele dá de ombros.

Will o olha e imagina um menino de dez anos sem amigos. A visão é triste e isso o faz desejar tê-lo conhecido antes, para que pudesse ter cuidado dele desde cedo. Pensando bem, ele devia agradecimentos a Percy por aquilo, por ter feito bem ao seu anjo.

O maior admitia que o de olhos verdes era, realmente, um cara incrível. No entanto, não conseguia sentir ciúmes dele. Na maioria das vezes Percy era sincero e transparente e o louro sabia o quão envolvido ele e Jason estavam. E mesmo que quisesse, seria impossível ter sentimentos ruins com o rapaz, não depois de saber o quão bem ele fez ao seu pequeno.

- Hoje é um dia especial, Will? Você planejou tudo isso tão bem – chama sua atenção, o que o tira de seus devaneios.

- É... Bem, sim – diz envergonhado.

Eles tinham acabado de comer o lanche e agora tinham o pacote de batata chips aberto. Will percebeu naquele instante que estivera muito tempo aéreo, o que o fez ficar constrangido.

- Eu não sabia que era uma data especial – comenta Nico confuso.

- Não é – concorda, então abaixa o tom de voz – Eu queria que a data de hoje se tornasse especial.

- Como assim?

O louro cora de novo, sentindo-se covarde. Seu coração começa a bater rápido e ele não sabe se aquele era o momento ideal para o que tinha em mente. Talvez fosse melhor que ele deixasse isso pra depois, pra outro momento, onde estivessem em um local mais adequado.

- Não é nada – desconversa.

- Por favor – pede o olhando de forma intensa, assim Will não consegue dizer não pra ele. Não pode mentir para aqueles olhos tão lindos.

- Eu queria saber se você, bem, se você não quer namorar comigo? – sua voz sai totalmente incerta e duvidosa.

Eles ficam se encarando por um tempo, então Nico ri. Uma risada gostosa e melodiosa, que preenche os ouvidos e o coração do maior. Sem perceber, Will sorri. Embora achasse que devesse ficar ofendido.

- Não ri! – briga. O louro faz um biquinho.

- Era isso? Era essa a surpresa? Oh, Will. O que você achou? Que eu diria não? – pergunta com divertimento na voz, os olhos brilhando de forma hipnotizante.

- Eu nunca entrei de cabeça num relacionamento. Não sei como se faz essas coisas – murmura constrangido.

- É claro que eu aceito. Will, eu já disse que te amo, então não duvide do que sinto – ele o faz erguer a cabeça.

O maior o olha abrindo um pequeno sorriso, o peito se aquecendo com um sentimento gostoso. Ele acaricia o rosto de Nico e o beija, longa e amorosamente. Tentando mostrar com aquele beijo o quanto o amava, o quanto se sentia feliz quando estavam juntos e o quanto desejava que aquele momento durasse para sempre.

Tirando as coisas de cima de si, o menor senta em seu colo, ainda o beijando. O louro leva suas mãos a cintura do seu, agora, namorado e aperta de leve, enquanto sente os dedos dele se embolando em seu cabelo. O beijo se aprofunda, mais rápido e mais quente, e dessa vez Will não pode o negar, não consegue separar seus lábios dos de Nico.

As línguas se entrelaçam, como se dançassem em suas bocas. Os arrepios percorrem ambos, já que eles se apertam todas as vezes que acontece. De forma involuntária, o moreno rebola sobre o colo do louro, o que o faz ofegar em meio ao beijo. E sem perceber, o maior já está totalmente entregue a seu namorado.

- Você é tão bonito – sussurra beijando seu pescoço.

- Hum – murmura apreciando os seus lábios quentes.

- Eu te amo tanto, meu anjo – então ele chupa a pele branquinha, o que o faz se contorcer em um pequeno gemido.

- Eu também te amo, Will. Muito – diz olhando em seus olhos, os lábios vermelhos e entreabertos.

Tão perfeito.

Logo eles se perdem novamente nos lábios um do outro, na sensação que sentem quando demonstram seu amor em um simples beijo. O clima no carro parece subir alguns graus, deixando-os quentes e ofegantes. No entanto, eles não se separam e apenas deixam que a líbido preencha ambos.

A sensação de pertencerem um ao outro era tão boa, que eles não sabiam quanto tempo tinham passado apenas se beijando. Assim somente saíram de sua bolha quando o som da buzina atrás deles soou em seus ouvidos. O trânsito estava se dispersando e o carro deles estava no meio do caminho.

- Hum, é...

Nico entende antes dele falar e sai de cima de seu colo, passando para o outro banco com a respiração ainda meio irregular. Ele sorri a Will, pousando sua mão sobre a dele. Se aproxima e então sussurra.

- Vamos pra casa.

E o louro entendeu o que o menor queria dizer. Naquele momento, depois de todos aqueles beijos e de todo o tempo em que ficaram perto demais um do outro, Will não podia negar que sentia uma pressão nas partes baixas. Ele apenas assentiu sem poder negar ao moreno e a si o que ele sabia que iria acontecer.

Pegou a primeira rotária em direção a sua casa. O menor não especificara em qual casa queria ir o fazendo deduzir que era aquela que tinha mais privacidade. Seu pai estava no trabalho e Michael tinha ido passar uns dias na casa de um amigo, ou seja, a não ser que um dos dois aparecessem de surpresa, eles teriam privacidade. Will agradeceu mentalmente a qualquer divindade por a casa estar vazia naquele final de semana.

Assim que entraram, já não puderam mais conter a distância entre eles. Nico puxou o louro pra si, beijando-o com carinho e ansiedade. As mãos do maior foram para as coxas do moreno enquanto sentia ele pulando em seu colo, as pernas em sua cintura. Will apoiou o seu pequeno na parede, descendo os seus lábios para o pescoço do outro. Beijos, mordidas e chupões. Os três faziam Nico gemer baixinho no ouvido do outro

- Por favor, Will – pede baixinho, a voz rouca e sedutora.

O louro apenas dá um sorriso de lado, seguindo para o quarto com o menor em seus braços. Em meio a tropeços e amassos, eles chegam ao quarto do louro com a respiração acelerada e ofegante.

- Eu quero tanto você – sussurra Nico com desejo nos olhos.

- Espera só um minuto – diz o sentando na cama e se ajoelhando aos seus pés – Vamos fazer isso direito – o maior pega a caixinha no bolso – Nico...

- Sim – diz interrompendo o pedido. Eles sorriem.

Will coloca a aliança no dedo do menor e vice-versa, sentindo como se tudo estivesse no lugar agora.

Eles partem para um beijo intenso, onde colocam todo o amor e desejo que sentem ali. O louro apenas desgruda seus lábios pra tirar a camisa do moreno, então ele olha o corpo do seu namorado.

- Você é lindo – elogia admirando o seu corpo.

- Não mais que você, Will – diz corando.

Nico se aproxima dele, beija seu pescoço e puxa sua blusa pra fora de seu corpo. O menor sorri colocando suas mãos sobre seu peito nu, a pele gelada o arrepiando de forma gostosa.

Will desce suas mãos até a bunda do moreno, apertando o local com certa força, o que faz ambos soltarem um gemido baixinho. O louro o pega no colo e o deita sobre a cama, olhando para seu namorado com desejo.

A pele pálida era macia e perfeita. Não tinha nenhuma cicatriz ou marca, o que fazia o maior se questionar se Nico era real. Ele era tão perfeito com suas imperfeições. Seus lábios estavam vermelhos, os olhos meio fechados e o cabelo bagunçado, dando um ar rebelde e sexy ao moreno. Will não podia o achar mais bonito naquele momento.

Tocou seus mamilos sensíveis e rosados, que na hora se enrijeceram sobre seus toques suaves. Abaixou o rosto até os seus lábios e o beijou com amor e luxúria, enquanto ainda o tocava com os dedos.

Deslizou as mãos para sua cintura e apertou forte, causando um arrepio no menor, que se arqueou em resposta. O movimento fez com que a ereção deles se tocassem, assim um gemido rouco saiu de suas gargantas, enquanto ainda se beijavam.

Will desceu seus lábios para o pescoço do menor, onde beijou e mordeu com carinho a pele que já se avermelhava. O calor percorria o corpo do louro, mesmo que o clima estivesse fresco aquele dia. Sua respiração estava rápida.

Nico apertou seus ombros com os dedos, excitado. O maior chupou a pele de sua barriga, esperando causar um gemido e conseguiu. Sorriu abrindo a calça do menor, que já parecia apertada demais. Desceu-a de uma vez revelando o membro já ereto, pulsante. Lambeu os lábios para o moreno de forma provocativa, já que pretendia dar o máximo de prazer que podia ao seu pequeno.

- Will – ofega assim que o louro coloca a sua boca em sua ereção.

O maior lambe, chupa e beija toda a extensão do pênis dele, tudo de forma lenta. Então acelera, fazendo Nico colocar a mão sobre seu cabelo e comandar o ritmo. Até que o menor puxa seus fios louros com certa força.

- Chega – pede rouco. – Eu não vou aguentar mais que isso.

Will engatinha sobre a cama, a calça já incomodando, e beija os lábios do moreno. Por sua vez, o menor levanta um pouco e desabotooa a calça do namorado com facilidade. Logo o maior também está despido de suas roupas.

- Segunda gaveta, meu anjo – responde a pergunta implícita de Nico.

O menor pega um tubinho de lubrificante e uma camisinha, os entregando ao louro em seguida.

- De costas pra mim, pequeno – pede carinhosamente.

O moreno se vira prontamente, apoiando-se na cama com as mãos. Will se arrepia com a visão, o namorado tão entregue a ele assim. Aquilo o excitava de uma forma descomunal.

- Você tem certeza, meu anjo?

- Tenho. Por favor, Will – pede com a voz rouca.

- Tudo o que você quiser, meu amor – responde.

Rapidamente, o louro coloca a camisinha sobre o membro ereto e pega um pouco do lubrificante, passando na entrada de Nico. Massageia suavemente e insere um dedo, preparando-o. Faz isso durante alguns minutos, até que acha que ele está lubrificado o suficiente.

- Preparado?

- Sim.

Will vai bem devagar, primeiro apenas a glande, depois tirava tudo, fazendo movimentos de vaivém até o menor se acostumar. A excitação estava percorrendo o corpo do louro, mas ele não queria machucar seu pequeno.

- Mais rápido, Will – pede quase gemendo.

O maior atende ao pedido entrando até o final, então para um pouco e espera. Ele analisa suas sensações. Seu peito encostado nas costas de Nico trazem uma sensação gostosa de aconchego e o cheiro do menor o embriaga.

Ele entrelaça suas mãos - as que tinham as alianças - e começa a se movimentar dentro dele. É impossível segurar os gemidos dessa vez. Eles começam baixo e depois aumentam, assim como as estocadas.

Tão quente, tão bom.

Nico rebola um pouco sobre seu pênis, fazendo-o gemer baixo. O louro faz movimentos contínuos, sabendo que logo vão atingir seu ápice. Assim leva a mão direita ao membro do namorado e o estimula no mesmo ritmo das suas investidas.

- Will – geme. E na boca do menor seu nome pare mais perfeito que nunca.

- Nic...

Não dá tempo de falar mais nada, os dois, juntos, atingem o orgasmo. E naqueles milésimos de segundos é como se ambos tivessem conectados em um corpo só, sendo um só. Will afunda o rosto no pescoço do namorado, com a respiração ofegante e rápida. Eles se separam e o louro se joga ao seu lado na cama, tirando a camisinha e jogando no lixo do lado da cama.

Nico se aproxima devagar e o abraça, a cabeça sobre o seu peito. Will o abraça de volta, aconchegando-o perto de si.

- Eu te amo, anjo.

- Eu te amo, meu namorado – o maior sorri com isso. O louro os cobre com o lençol, antes de pegarem no sono.

Nunca, em toda a sua vida, Will se sentira mais feliz do naquele momento.


Notas Finais


AHHHHH LEMON!!!!!!

ME PERDOEM, NÃO SEI SE FICOU BOM!

Mas esses dois não são totalmente lindos?? Coisas fofas da minha vida ❤❤

Espero que tenham gostado

Beijos no <3 e até o próximo


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