E enfim a triste notícia chegou, Kurenai estava na sua casa mesmo ninguém tendo a avisado ela sentia que havia perdido algo, ouviu passos no corredor e a cada passo escutava seu coração bater e a cada batida o som dos passos parecia se aproximar e foi então que alguém bateu a porta e o som das batidas eram fracos, mas ecoavam pelo apartamento.
Kurenai se levantou e foi andou a porta a passos curtos e lentos e ouvindo seus passos e o sei coração batendo cada vez mais forte agora, ela abriu a porta, era o Shikamaru com suas mãos nos bolsos com um olhar pesado, não a olhava nos olhos dela, ele apenas não conseguia.
Ele olhou para ela, o céu que se via na janela por trás de Kurenai era escuro e triste ela sabia que algo de ruim acontecera.
-Kurenai-sensei... O A-asuma-sensei...
Ele mal conseguia pronunciar o seu nome, a coisa mais difícil para qualquer ser humano é anunciar a morte de alguém querido.
Ele se jogou nela a envolvendo com seus braços ele cheirava a suor, ele nem precisou falar tudo ela já entenderá e agora os dois estavam envolvidos num abraço, a velha regra shinobi de não demostrar sentimentos fora esquecida nessa hora, as lágrimas rolavam pelos suas bochechas, Kurenai enxugou as lágrimas com as costas das mãos enquanto afastava-se de Shikamaru.
Ele virou e foi embora sem falar mais nada, apesar que ele não conseguiria mais pronunciar sequer uma palavra naquele momento. Kurenai fechou a porta e se dirigiu até a varanda onde sentou-se olhou para o céu com nuvens obscuras e falou suas últimas palavras que foram sussurros para uma alma que estava a caminho da paz.
-Eu te amo Asuma...
Ela sussurrou ao céu, depois de ter dito isso sentiu um pingo gelado em seu nariz e fechou seus olhos, pouco a pouco a chuva foi aumentado e ela permanecia na janela não sabia mais diferenciar as suas lágrimas das gotas da chuva, ela deixou seu corpo ser molhado pela água da chuva como se a trouxesse conforto, como sentisse que a cada gota era como se o Asuma estivesse ali para conforta-lá e envolve-la em seu braços, ela fecha a janela deixa um pouco da água do seu corpo escorrer e vai para o seu quarto para deitar-se para depois preparasse para o funeral.
A morte é algo difícil de se lidar principalmente quando é a morte de alguém querido é uma dor árdua de se aturar.
Kurenai levantou-se de sua cama e caminhou até seu guarda roupa e o abriu procurou o vestido que havia usado no funeral do terceiro Hokage, o vestiu segurando suas lágrimas para tentar cumprir a regra shinobi de nunca demostrar seus sentimentos. Todo humano tem sentimentos e é muito difícil suprimí-los dentro de si, muitas vezes eles podem nos sufocar ou nos afogamos neles.
Caminhou até a porta a passos lentos, girou o trinco da porta e a abriu devagar, saiu e fechou a porta o céu estava escuro as nuvens cor de chumbo se misturavam com as negras formando um tom de cinza nem sequer dava para se ver o sol, o dia combinava com os sentimentos que ela sentia, ela olhou para cima como quisesse ver Asuma e caminhou lentamente até chegar o funeral, estavam todos sérios ninguém chorava ou demostrava algum sentimento.
O dia estava triste ninguém falava nada, todos vestidos de preto em um tom só. Shikamaro pegou um dos cigarros favoritos do Asuma e o pôs em frente a sua foto. Agora o clã sarutobi node Konoha estava incompleto, pois Asuma e seu pai o terceiro hokage haviam falecido.
Após o enterro ela voltou para casa e regou suas flores com as mãos mesmo, não estava muito no clima, apesar de ter chovido ela as regou para tentar esquecer um pouco o que havia acontecido.
-Cuidarei do nosso filho Asuma é uma... promessa. - disse ela voltando para dentro de sua casa.
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