1. Spirit Fanfics >
  2. À deriva >
  3. Único;

História À deriva - Único;


Escrita por: lydiancora

Notas do Autor


oi, daqui a pouco tem att de ianb (i am not baekhyun)

Capítulo 1 - Único;


Kyungsoo já estava se cansando de procurar Chanyeol, pois havia passado o dia todo atrás do ruivo. Já havia ligado para todos os amigos, visitado todos os lugares em que achava que o ele poderia estar, mandado diversas mensagens, mas nada do Park. 

Quando estava prestes a voltar para sua casa, e esperar com o celular na mão por qualquer sinal de Chanyeol, lembrou-se do único lugar que o mais velho ia quando sentia-se triste ou desanimado com qualquer coisa. Supôs que ele estivesse assim, por simplesmente sumir, sem dizer-lhe nada. 

Apressou o passo, encarando por algumas vezes o céu escuro, com medo de que chovesse antes dele chegar ao parque. 

O parque, lugar preferido de Chanyeol para pensar.  Segundo o rapaz, o jeito que o vento passava por ele quando estava sentado embaixo de um árvore naquele parque fazia sua mente funcionar direito. Kyungsoo esperava que o Park estivesse certo, odiava quando o amigo sumia assim, deixando-lhe de cabelos em pé, extremamente preocupado. Sabia bem que os momentos de epifania de Chan não eram perigosas para ninguém, mas não sentia-se bem sabendo que seu melhor amigo estava cabisbaixo por aí, pensando absurdos sobre si mesmo, ou sobre a vida.   

Quando Do chegou ao tão mencionado parque, a primeira coisa que viu foi Chanyeol sentando sob a sombra de uma árvore, os cabelos vermelhos balançavam quando o vento soprava com mais força, e seus olhos se encontravam fechados. O mais novo se aproximou em silêncio, sentando-se ao lado de Chanyeol e esperando que o mesmo notasse que estava ali, o que não demorou muito para acontecer. 

— É estranho, não é? — Chanyeol perguntou. A voz grossas estava um pouco embargada o que fazia o coração de Kyungsoo partisse em vários pedaços. Como resposta, apenas murmurou "hm", para que o outro continuasse. — A vida, sabe? É estranho demais para mim. 

— Por que? 

— Tudo me parece artificial demais, não sei ao certo. — O maior pendeu o corpo para o lado, deitando com a cabeça em uma das coxas de Soo, sem abrir os olhos. — Essas coisas todas que temos que ter, e temos que fazer, é tudo tão pateticamente forçado.

— Você não tem que fazer nada disso, Channie. Deveria fazer só aquilo que sente vontade. — Kyungsoo suspirou, enquanto observava o rosto do amigo. — A vida é sua, sabe disso, não é? 

— Eu até sei, mas não consigo acreditar nisso, Soo. — Park abriu os olhos pela primeira vez desde o início da conversa, e Kyungsoo desejou como nunca poder ajudá-lo quando encarou os olhos avermelhados e umidos pelas lágrimas que ameaçavam rolar pelo rosto de Chanyeol a qualquer momento. — Eu me sinto preso em mim mesmo, ás vezes. Como se nada fosse me fazer desse loop infinito de sentimentos estranhos e peso no peito. É uma sensação sufocante. 

— Ah, Yeol. — O menor resmungou, levando uma das mãos ao rosto de Chanyeol, ao passo em que as lágrimas quentes passaram a rolar por ele. — Queria conseguir tirar esse tipo de coisa da sua cabeça, mostrar que você só está vendo o lado errado. — sorriu, um tanto triste, acariciando o a face macia. — Queria que você pudesse ver o que vejo de você mesmo. Ou qualquer coisa que pudesse te fazer você melhorar. 

— É exatamente aí que está, Soo. — Chanyeol bufou. — O que eu posso fazer para melhor isso?

— Sei lá, hyung. — O mais novo começou, observando o rosto de Chanyeol remexer um pouco ao tentar reprimir um sorriso por Kyungsoo tê-lo chamado assim. — Você deveria mudar.

— Mudar o quê?

— Muda o que veste, o que assiste, o que ouve, os amigos, muda tudo! — Kyungsoo sorriu ao perceber Chanyeol sorrir também. — Menos eu, Channie, não adianta tentar se livrar de mim.

— Isso não estava nos meus planos, de qualquer forma. — deu de ombros. — Obrigado, Soo.

— Nah, não precisa agradecer. — Kyungsoo sorriu, um tanto constrangido. — Eu acho que não fiz nada, na verdade. Queria fazer algo mais eficaz.

Chanyeol sorriu largo, puxando a mão alheia até seu cabelo, fazendo Kyungsoo o encarar confuso.

— Faz cafuné, Soo. Nada é mais eficaz que cafuné.

Kyungsoo balançou de leve a cabeça, desacreditado do jeito criança de seu hyung.

Chanyeol e Kyungsoo ficaram assim, olhando-se enquanto sorriam. Chanyeol por saber que sempre teria o baixinho para ajudá-lo em todos os momentos que se sentisse à deriva e Kyungsoo por saber que sempre teria cafuné para ajudar seu hyung a ancorar.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...