História A desgraçada princesa e o pobre mendigo - Eu vou voltar e o terror vai começar

Eu já estava a ficar cansada e estava á procura do Natsu para irmos embora.

E até foi fácil de o encontrar, era só ver onde estava a bagunça.

- Natsu? – eu o chamo entrando na zona da piscina e vejo ele rindo e sorrindo com o Rony e o Gajeel. Eu meto as mãos na barriga. – sabes filha, eu não consigo imaginar o Natsu sem este sorriso lindo que ele tem.

- Lucy! – chamou o Gray

- oi Gray, tudo bem? – perguntei sorrindo

- sim e vejo que estas a carregar um bebé teu e do Natsu. Quando ele me contou eu nem acreditei.

- é e eu estou feliz.

- e eu fico feliz por saber disso. – eu sorri e volto a olhar para o Natsu.

- eu vou ter com o Natsu

- eu te acompanho. – ele me levou até ao Natsu. E quando ele dá por minha presença começa a ficar preocupado.

- tudo bem Luce? Estas com dores?

-não, apenas estou canssada - ele pode ter bebido muito, mas eu pude reparar que Natsu tinha um copo de agua na mão o que significava que ele ainda estava sóbrio.

- olha desculpa Lucy, mas eu ainda não estou em condições de conduzir, eu vou falar com a Levy para ficarmos cá a dormir ok? – eu assenti. – desculpa – disse me dando um selinho.

 Vejo ele indo á procura da Levy

- Gray, diz ao Natsu que eu fui até ao jardim – disse

- vais para lá sozinha?

- sim, não te preocupes – disse indo até lá.

Quando chego no jardim, vejo muito pirilampos, voando em volta das flores. As flores eram lindas, fechadas e de varias cores.

Eu começo a andar no meio delas e encontro uma macieira. As maçãs ainda estavam verdes. Eu começo ouvir passos atrás de mim e sorri

- este lugar é lindo não é? – pergunto sorrindo

- Oi Lucy – assusto-me e viro-me ao reconhecer a voz, mas ele prenza-me na arvore. – que bom te ver de novo, Loirinha

- solta-me Sting – digo o tentando puxar, mas ele era mais forte que eu

- eu assim que soube que estavas de volta, eu pensei, porque não lhe fazer uma visita – disse sossurrando no meu ouvido. Ela passava a mão por minha coxa

- NÃ – ele tapou a minha boca

- sssh, não vale a pena gritar. Nós somos amigos e olha, vejo que estas gravida – disse metendo a mão na minha barriga. Lágrimas caíram pelos meus rostos

“NÃÃO, ME SOLTEM” – comecei a lembrar-me  dquele dia horrível.

Natsu, vem logo

- hmmm estou acioso por te provar de novo Lucy, oucvir os teus gritos e gemidos

- não – digo abafado graças á mão dele. Lagrimas começaram a cair pelo meu rosto

- o que pensas que estas a fazer? – essa voz… Natsu… ele agarrou no Sting e deu-lhe um soco bem forte e ele corre logo dali. Eu fiquei paralisada no lugar. Natsu ia correr atras dele, mas ele veio até mim – Lucy… Lucy! – me chamou e eu olho para ele

- Natsu – digo o abraçando tremendo, tal e qual como naquele dia.

- esta tudo bem, calma – disse passando a mão nos meus cabelos. Ele pega-me ao colo e eu me acalmei um pouco. – vamos voltar para a casa da Levy. Lá estarás em segurança.

- Natsu, não fales disto a nenhum deles, eu não os quero preocupar.

- tudo bem, amanhã vamos voltar ok? – eu assenti agarrando o cachecol dele – estas mais pesada – disse ele rindo

- EI – digo batendo no ombro dele. ele pousa os meus pes no chão, agarra a minha cintura e me beija.

- te amo

- eu também. – disse dando-me a mão enquanto entravamos em casa da Levy.

- ah ai estão vocês – disse Levy aparecendo do nada - o vosso quarto é lá em cima, venham eu vou mostrar.

Assim que nos mostrou o quarto ela saiu. Ele é bem, confortável, uma cama de casal, e tem uma casa de banho.

- Lucy? – perguntou assim que me sentei na cama

- o que foi? – perguntou olhando para ele

- tu o conhecias? – ele está a falar do Sting

- n-não – disse baixo

- estas a mentir – disse tirando o cachecol e a camisola – va lá Lucy eu te conheço e sei quando estas a mentir – veio até mim e me abraçou – eu disse que te vou proteger e é isso que estou tentando fazer, mas não posso fazer isso se tu continuares a mentir

- era o Sting – ele ficou tenso

- o rapaz da escola?

- sim, e não foi só isso, ele também estava lá naquele dia, no dia que me raptaram e…

- mas isso é impossível Lucy – disse calmo me interrompendo – quando fui para lá so estavam dois homens, um foi morto e o outro entrou no meu gangue e ainda havia um Lúcifer, tenho a certesa que não era ele Lucy. eu o Rony, o Gajeel e todos os outros, ficamos á procura de mais gente, e o Mark disse que só estavam eles os três. Eu não ouvi falar de nenhum Sting

- mas eu tenho certeza Natsu, era ele – como ele não acredita, é verdade, eu nunca me enganaria, eu reconheço muito bem a voz dele.

- ta eu vou investigar mais, sobre isso

- não – isso é a ultima coisa que eu quero, Natsu conseguiu fazer a nossa vida de novo – tu conseguistes reconstruir a nossa vida, não quero que voltes atrás e caia tudo – disse agarrando o rosto dele – eu te amo

- eu também te amo Lucy – disse me beijando.

Já é de manhã e Natsu está a tomar um banho para depois ir a casa de Gildarts pegar as nossas malas para depois irmos embora.

Fico triste em deixar a Levy, mas a nossa casa já não é mais aqui. Erza e Jellal também vão. Eles quiseram vir connosco.

Aquilo que me aconteceu ontem… não me sai da cabeça…se Natsu não tivesse aparecido eu consertesa poderia ter sido violada de novo. Lágrimas começaram a cair pelo meu rosto… sim, eu estou com medo… não é fácil esquecer o que aconteceu meses atrás. Quando acontece, é um horror em nossa vida, ficamos dias e dias pensando na mesma coisa e tem mulheres que nem conseguem ser tocadas de novo… param suas vidas por causa do terror que passaram… mas graças ao Natsu eu consegui seguir em frente… eu decidi esquecer o que me aconteceu… mas o problema é que não se esquesse depois de estar feito… é um terror que nunca desaparece do nosso coração e pensamento

Natsu ON

- Mas que droga!! – gritei atirando com tudo para o chão. Estou no submundo com todos lá, bem todos menos Gajeel – descobram, esse Sting tem que estar pelo submundo droga

- Natsu, nós sabemos que estás furioso, mas tens que ter calma – disse Elfman e eu olho para ele furioso

- o que disseste? – digo entre dentes

- n-nada c-chefe

- ONDE ESTÁ O MARK? – gritei e vejo ele aparecer pela porta e eu o agarro na gola da camisola

- s-salamander… senhor o que se passou, eu não fiz nada

- oh serio? Quem é o Sting?

- peço desculpa, mas quem?

- NÃO ME MINTAS, ELE PERTENCE AO GANGUE DO ZEREF

- eu não sei senhor Salamander, mas eu penso que não, eu nunca ouvi esse nome por lá

- o que não comprova que ele não esteja lá – digo sorrindo o soltando – quero que me faças uma lista de todos os capangas do Zeref – vi ele assentir – e Joanita, aquilo que descobriste é mesmo verdade?

- sim – disse ela com algum medo

- ótimo, agora quero que procures tudo sobre esse Sting, escola, trabalho, morada … e família – digo me dirigindo até á porta

- O QUÊ? – Gritaram todos

- Natsu, isto está a ir longe de mais – disse Laxus – ta bem, esse Sting mexeu com a tua mulher ok, mas a família dele não tem nada a ver com isso

- eu quero que tu descubras quem e como Zeref descobriu meu numero. – digo olhando para ele nos olhos

- tu ouviste o que eu disse?

- Natsu tem calma – disse Rony- Laxus tem razão, a família dele não te fez nada, pensa antes de fazeres alguma coisa – e então eu paraliso me lembrando de algo que Lucy tinha dito ao dono do café

“você deveria se pôr no lugar dele. Um homem sem casa, sem comida e bebida, se fosse você? você gostaria de ser tratado da mesma maneira? Pense antes de agir”

– Droga – digo passando a mão nos olhos – o que se passa comigo?

- tu apenas estas a deixar que o antigo Natsu volte e tu não podes deixar que isso aconteça Natsu – disse Rony pondo a mão no meu ombro

- sim, tens razão, desculpem – digo olhando para todos – eu exagerei e desculpa Laxus e Elfman, eu estava fora de mim. E Joanita desculpa também

- tudo bem, mas se eu não te conhecesse já sabes o que te aconteceria

- é, eu sei. E esquesse a parte da família

- ok

- vou indo, vemo-nos qualquer dia – digo saindo

Eu estou doido, eles têm razão, eu estou a fazer a raiva tomar conta de mim de novo e alguém pode se magoar por minha causa. Agora vou voltar para casa com a minha família e esquecer que nada disto aconteceu. Mas um dia eu vou volta e o terror irá começar.