Nova Iorque, 15:00 horas
Graças a Deus chegamos nessa bendita cidade quase 13 horas de voo é de lascar e ainda aturar um passageiro igual um trator com o motor quebrado do meu lado no avião tava me dando nos nervos. Com um frio do caralho e três loucos de meu lado reclamando da demora dos táxis, avisto um vindo já estico logo minha mão o chamando.
- Amém! Já tava na hora mesmo de um parar para nos levar logo daqui - disse a louca da Ino.
- Engraçado que esticar a mão para chamar você não faz, mas reclamar é com você mesmo - disse a fuzilando com o olhar - olá senhor! Pode nos levar para o New York Pallace Hotel por favor - falo para o senhor taxista.
- Claro senhorita! - sorri para mim o taxista.
Sorrio de volta entrando no veículo junto com os indivíduos que chamo de amigos colocando as malas no fundo. Passam-se 30 minutos até chegarmos ao hotel, retiro as malas e ando direto para a recepção.
- Sakura Haruno - falo para o recepcionista.
Ele me olha e balança a cabeça a procura de meu cadastro, ao confirmá-lo, me entrega duas chaves, agradeço e vou rumo ao elevador com uma loira esgoelando em meu ouvido, mas me sinto estranha, pois sinto ser observada. Viro-me e dou de cara com um grisalho sorrindo para mim.
- Olá senhorita, ajuda com as malas? - fala ele com um sorriso bonito no rosto, mas muito estranho.
- Não, não. Tudo tranquilo! Mas obrigada mesmo assim - falo olhando cismada, mas disfarço sorrindo falso.
- Ok senhorita, precisando é só chamar. Prazer H.J - sorrir ele me esticando a mão.
- Pode deixar H.J, passar bem - falo e entro para o elevador, ao olhar pela pequena abertura da porta, vejo ele me sorrir maldosamente e encenar um corte no pescoço com o dedo, entendi como uma ameaça, mas deixei quieto tudo isso.
Cheguei no quarto onde estou junto com Ino e fui logo pegando minha mala onde estão as minhas coisas de trabalho.
- Ai Sakura, descansa antes de...
- Nada de descanço - a interrompo - quanto mais rápido eu terminar, eu volto para minha casa - finalizo.
- Nova Iorque é tão boa, porque a pressa para voltar para Tóquio? - fala ela e ergue as sobrancelhas.
Não falo nada, apenas suspiro e lembrando de uma certa sexta-feira interessante. Balanço a cabeça negativamente e retiro isso da minha cabeça voltando as pistas que eu já tinha. Com o passar das horas tentando entrar mais a fundo nelas, eu acabo decidindo ir por partes. Começando pelo símbolo suspeito, mas tentava de tudo, internet, jornais, os arquivos e nada. Suspiro e tomo meu café meio amargo, ele desce queimando tudo, não ligo porque o frio aqui está de matar.
- Me pergunto porque esse símbolo aparece tanto nessas mortes - Ino fala já puxando uma cadeira para meu lado.
- Também gostaria de saber - falo suspirando cansada - já olhei tudo Ino, te juro. Vejo e revejo as fotos, olho internet, olhei jornal, olhei tudo e nada se encaixa, nada tem - falo dando um empurrão em minha cadeira afastando-a da mesa para me levantar.
Ino me olha um pouco assustada e me encara. Me movo de um lado para o outro com a mão em meu queixo pensativa. Vejo Ino clicar aqui e ali no meu notebook e se endireita na cadeira.
- Sah, vem ver isso - diz ela com os olhos cravados na tela.
Vou de encontro do notebook e vejo uma notícia.
- "Mister Shahla ataca novamente na Índia deixando 3 mortes em sua lista, 30 minutos depois foi encontrado morto em um beco sem saída em Mumbai. Até agora nada de suspeitos na área, apenas dois símbolos estranhos." - termino de ler.
Observo as fotos, Mister Shahla era um dos mais procurados em toda a Índia e sempre deixava um símbolo em suas vítimas. E o símbolo encontrado na morte de Shahla é o símbolo que me encuca, mas vou a procura do símbolo que ele fez.
- Que símbolo é esse Ino? - falo mostrando as três mortes, as três vítimas faziam um triângulo, onde dentro ficava um símbolo de uma cobra enrolada em um punhal.
- De acordo com algumas pesquisas - diz ela olhando para o notebook - ele está ligado a uma das máfias japonesas e que é conhecida como Herus. - finalizou.
- Interessante - falo colocando a mão no queixo - e quem seria o chefão dela? - pergunto.
- Ai que está o problema Sah, vi o nome, vi que é japonesa, mas isso não. Nada FALA! - diz ela dando um murro na mesa - odeio quando eu descubro as coisas pela metade - finaliza ela suspirando.
- Calma Porca, nem eu que estou correndo louca estou assim tão estressada - falo sorrindo tentando acalmá-la - vamos dormir, amanhã a gente continua, certo - finalizo a levantando da cadeira e fechando meu notebook.
- Certo, estou precisando mesmo de um sono da beleza - fala ela já se jogando na cama.
- Boa noite Porca
- Boa noite Testa
E assim fomos "dormir", ou seja, a Ino dormiu, já eu fiquei com aquela informação de máfia em minha cabeça. Quem seria o chefão dessa máfia? Porque ele mata e é morto assim de repente e sem nenhuma pista? Como esse símbolo rapidamente foi encontrado e o símbolo que me endoida nada encontra? Com todas essas Informações me enlouquecendo, sou vencida pelo cansaço e acabo adormecendo.
~ ~ ~ ~ ~ ~
Dia seguinte, Nova Iorque, 09:00 horas
Fui acordada por um barulho insuportável que era meu despertador.
- Desliga essa bosta Testuda, ainda está cedo - reclama a Porca já virando para o outro lado.
- Pior que não está cedo Porca - falo bocejando e desligando o despertador - daqui a pouco o casal vem...
- ABREM LOGO AQUI SUAS SHIKAMARUS - ouço um berro e umas batidas bem delicadas de Temari, tão delicadas que quase quebra a porta.
- Não morrem mais - falo suspirando cansada e levantando da cama - calma ai Temari! Não precisa quebrar a porta - grito.
- Parece que preciso sim, porque vocês num abrem - fala ela ainda batendo.
Abro a porta e por ela passa uma loira com cara de raiva e um bixo preguiça ambulante.
- Achei que tinha morrido e seu espírito que tinha me gritado. Enrolada!
- Falou a mulher que tem o namorado mais eficiente do mundo - falo irônicamente.
- Vai por mim, ele só tem essa cara de tapado na frente dos outros. Não é meu gostoso. - fala ela olhando maliciosa para ele o deixando sem graça.
- Chega né - pigarreou Shikamaru - temos trabalho para fazer e fomos chamados para um caso que ocorreu nessa madrugada e adivinha qual a novidade? - fala ele jogando fotos na mesa - ele pode ter ligações com as primeiras mortes suspeitas - finaliza ele.
Olho as fotos, a arma do crime que era um taco de beisebol, uma vítima com o lado direito queimado e mais uma vez o símbolo.
- Maravilha! Me leva nesse lugar - falo encarando ele e o vejo sério balançando a cabeça.
Saímos os quatro do quarto, entramos no elevador já prontos para o trabalho e descendo rumo a recepção. Ao chegarmos, saimos do elevador indo ao portão príncipal, sinto ser observada mais uma vez e me viro para a planta que tinha na recepção e não vejo ninguém, muito estranho.
- Anda logo Tutti Frutti - fala Temari rolando os olhos.
Saio andando rumo ao portão principal Ino já tinha chamado um táxi, entramos, demos o endereço e passaram alguns minutos chegamos no local do crime. Fui chegando mais perto e sinto alguém segurar meu braço.
- Opa! Aonde vai Senhorita, quem você pensa que é? - fala um homem alto e moreno com petulância.
- Detetive Holmes, policial investigativa de Tóquio, ao seu dispor - falo mostrando meu distintivo de 5 estrelas - agora faça o favor de soltar meu braço - finalizo o encarando séria.
Ele vai afrouxando o aperto até eu sentir meu braço livre, ele me olha sério e depois ao meu redor vendo os outros.
- Achei que Tóquio mandaria pessoas mais velhas e não um bando de pirralhos.
- Opa, opa, opa Queridinho, baixa a bola que você não é jogador de basquete.
- Até parece que você é um velhão
- Parou ai vocês duas - falou Shikamaru fazendo Ino e Temari silenciar - Holmes é a detetive mais conhecida de Tóquio e você a chama de pirralha. Significa que você tem mais moral que ela, como se chama? - perguntou Shika.
- Eu sou o...
- Não viemos aqui para lher dar satisfações - o interrompo - viemos para ver a cena do crime já que fomos chamados para ele - o olho séria.
Ele me encara com raiva e eu o encaro de volta, ele me leva a cena do crime e eu vou de encontro com a vítima olhando cada centímetro do corpo, os queimados do lado direito, o cheiro da carne queimada cheirava a querosene, olho para o lado e vejo um rastro de queimadura. Sigo esse rastro e vou ao final dele e calculo que a pessoa quis uma morte dolorosa.
- E ai "Senhorita Holmes", o que a nossa grande detetive tem a dizer sobre tudo isso? - fala aquele imbecil com ironia.
- Sente esse cheiro? - pergunto a ele, ele balança a cabeça positivamente. - Isso é cheiro de...
- Gasoli...
- Querosene! - o interrompo antes dele me interromper - por ser um detetive tão bom achei que saberia a diferença - sorrio irônicamente.
Ele me encara sério e com um olhar fuzilador e fica em silêncio.
- Como chegou a isso Sah? - Ino me pergunta.
- Vê esse rastro? - mostro a ela a queimadura no asfalto e ela balança a cabeça. - após bater na vítima, o suspeito joga querosene, faz o rastro e põe fogo em seguida até ir queimar o corpo. Ai vocês me perguntam porque o suspeito faria isso. Eu lhes falo, o querosene é difícil de queimar rápido e provavelmente quis deixar pistas propositalmente, pois se ele usasse gasolina seria uma morte rápida, explosiva e sem pistas, já o querosene foi uma morte dolorosa, devagar e com pistas, vejo também que a vítima tentou de tudo para ficar viva, pois o lado esquerdo dele, principalmente o rosto está roxo e com certeza ele bateu no suspeito. Porque tem sangue seco bem aqui nessa parte perto da mão da vítima, mas por estar misturado com o sangue da própria, vocês não vão conseguir DNA do suspeito. Mas podem tentar de tudo para descobrir esse caso, eu deixo ele nas mãos de vocês, não estou nem ai para ele, tenho um bem mais complicado para resolver, esse para mim é uma morte qualquer, eu vou querer apenas uma pista desse caso, que pode está ligado ao caso que estou desvendando e a pista é essa daqui. - falo tudo me abaixando para pegar um fio de cabelo vermelho perto do rastro.
Levanto minha cabeça olhando para todos e vejo eles me olhando espantados diante das minhas palavras.
- Como pode chegar a isso tudo com tanta clareza? - pergunta o insuportável.
- Ainda não é clareza, é apenas uma intuição minha - falo e sorrio.
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Dentro do táxi, voltávamos para o hotel. Os três loucos conversavam e eu só pensava em mortes e no maldito símbolo que me deixava mais louca que o normal.
- Essa vida de andar de táxi é muito chata, a gente bem que poderia alugar um carro enquanto estamos aqui né - fala Ino suspirando.
- Fique a vontade para ligar doida da floresta, eu concordo.
- Doida é você cara de babuíno.
- Babu... Ah filha da...
- Olha o palavrão! - interrompe Shika chamando a atenção da namorada.
Sorrio com elas e olho os prédios pela janela, mas vejo uma cabeleira ruiva que me chama a atenção e o vejo virar para falar com um homem. Tenho impressão que já vi esse ruivo em algum lugar, continuo o olhando enquanto o táxi está parado no semáforo. Ele sorri e aperta a mão do homem e sinto o táxi andar, continuo encarando, mas deixo quieto. Minutos passaram e finalmente chegamos no hotel, entramos no elevador e resolvemos ir checar as coisas dos casos no meu quarto e de Ino.
-Ok! Pergunta número 1, como você chegou a uma conclusão tão rápida em Testuda? - pergunta Ino.
- Eu não cheguei em conclusão nenhuma, eu só tive uma ideia doida e fui falando - falo sorrindo sem graça. Ino me olha desconfiada.
- Tá bom, finjo que acredito. Ok! Pergunta número 2, como vamos descobrir esse símbolo que tanto nos endoida? - pergunta ela mais uma vez.
- Não faço ideia, mas agora cheguei a conclusão que esse símbolo seja de uma máfia e não de uma gangue como eu desconfiava.
- Tipo, como aquela máfia da cobra? Como é mesmo o nome? - diz Ino estalando os dedos tentando lembrar.
- Herus
- Isso! Herus. Mas qual seria essa em? - pergunta Ino confusa.
- Já que pesquisamos em tudo e não achamos nada, aposto que ela não é tão procurada como a Herus - falo pensativa.
- Mas depois desses ocorridos, tenho certeza que ela vai ficar - fala Shikamaru entrando no assunto.
- Desconfio que ela seja japonesa também, Nova Iorque não é berço de máfias e sim de gangues.
- Isso eu tenho que concordar. Não que seja impossível, mas é difícil ter máfias aqui - completa Shika.
- Muitos casos que fiz de máfias, maioria delas eram japonesas. E olha que são poucos os casos que pego em Tóquio - fala Temari entrando no assunto.
- Então vocês acham que é uma máfia que tem ligações com vários países? - pergunta Ino com cara de confusa.
- Eu tenho quase certeza que sim. O Mister... Sha... Shat... Mister alguma coisa, ele não é japonês, mas era de uma máfia japonesa. Essa máfia pode ter o mesmo esquema da Herus.
- Faz sentido Sah - fala Ino concordando - mas qual seria o nome dela e porque tantas mortes de repente? - finaliza ela.
- É a pergunta que não quer calar, porque isso acontecendo assim tão repen...
Deixo a pergunta no ar lembrando da primeira vítima da máfia e lembro também do fio vermelho que peguei como pista para ajudar nesse caso, por ter sido a primeira vítima e do cabelo vermelho, pode nos fazer chegar a um conceito nesse caso.
- Karin - sussurro espantada já levantando depressa indo direto para a pasta de vítimas do primeiro caso do casal radical, vejo os três me olharem espantados e se entre olhando.
Eu parecia uma doida a procura das fotos. Jogo uma foto, jogo outra, jogo outra e outra e acabo achando as que eu queria, a da morte de Karin e a dela ainda viva.
- Achei - sussurro e sorrio - Ino, pesquisa tudo sobre Karin Namikaze. Dependendo da pesquisa sobre ela, a gente pode achar alguma coisa sobre essa máfia - finalizo.
Ino me olha confusa e com uma cara de bunda me encarando.
- Como assim a Karin? - fala ela.
- Você vai pesquisar sobre ela ou não? - respondo suspirando sem paciência.
- Pesquiso, mas porque você acha que pesquisando sobre ela tem algo a ver com a máfia? - pergunta ela sentando na cadeira onde estava meu notebook e gira a cadeira me olhando com as sobrancelhas erguidas.
- Intuição minha - respondo ela levantando minha cabeça para encará-la.
- Ok! - ela sorri e vira para o notebook indo pesquisar.
Shikamaru e Temari se entre olham e me encaram. Continuo revirando as fotos, os arquivos, tudo que tinha. Minha intuição nunca falhou antes e espero que não falhe agora.
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Quebra de tempo
Três dias depois
Pesquisas, pesquisas e pesquisas. E assim foi-se três dias, Ino achou umas coisas, agora estamos fechando elas.
- Prontinho dona Holmes - diz Ino respirando fundo - Karin Namikaze, 24 anos, prima de 2° grau de Minato Namikaze ex subchefe de polícia em Tóquio, nascida em Tóquio, saiu de lá corrida, pois se meteu em coisas erradas e veio para Nova Iorque com intenção de melhorar, mas não deu muito certo. - finaliza ela.
-Ótimo! E como acham que ela morreu? - pergunto erguendo a sobrancelha.
- Segundo informações- fala Shika lendo outras pesquisas - ela se envolveu com um homem e esse homem era barra pesada e por estar tão envolvida por dentro de tudo, tentou sair e foi tarde demais. Esse homem ele é conhecido como Owa, que está ligado a esse símbolo que é da Máfia Norowa, onde ele é o chefão e por ela com certeza ter entrando nesse barco com ele, acabou por ficar conhecida como Gueixa. - finaliza a explicação Shikamaru.
- Pelo nome, essa máfia realmente é japonesa. - falo pensativa - nenhuma informação a mais desse Owa? Cabelo, tom de pele, altura, velho, novo, nada disso? - pergunto.
- Nada, apenas descobrimos que ele é o chefão - fala Ino rolando os olhos - Sakura, tem informação melhor do que essa? - finaliza ela suspirando.
Olho para ela com cara de tédio e ergo minha sobrancelha direita. Rolo os olhos.
- Tem razão, é uma informação perfeita. Mas se Karin era da mesma máfia, porque a mesma a matou? - falo bem confusa.
- Pode ter sido o próprio já que ele não aceitou ela querer sair da máfia né não. - diz Ino.
- Mas ele provavelmente não deve sair de Tóquio, como ele pode ter matado ela aqui? - diz Shikamaru já colocando a mão no queixo pensando.
- Pode ser que ele tenha comparsas, assim como a Máfia Herus. - fala Temari ajudando a fazer a coisa ter mais sentido.
Todos nós ficamos em silêncio pensando em tudo isso, agora eu estou muito mais doida, como a máfia mata um alguém que é de dentro dela? Será que ela ameaçou dedurar eles? Será que ela ameaçou o chefe? Tantas confusões. Olho mais uma vez a foto dela morta, mas nada passa em minha cabeça. Respiro fundo e viro meu rosto para o lado dando de cara com o fio de cabelo ruivo que achei no caso de pouco tempo atrás, que deixei nas mãos daquele babaca petulante, até porque esse é mais importante. Encaro aquele potinho e volto a olhar a foto da morte de Karin, lembro que quando olhei pela primeira vez essa foto, vi um reflexo no óculos dela. Confirmo o que vi antes sobre o reflexo e olho o potinho com o fio mais uma vez e passa uma ideia meio doida em minha cabeça.
- E se a morte dela foi traição de alguém de dentro da máfia que é procurado pela polícia e ninguém sabe que tem um traidor pesado assim na máfia? - pergunto encarando eles.
- Como chegou a... Já sei - fala e suspira Temari - intuição sua - finaliza.
Sorrio e dou uma piscadela para ela. Shikamaru e Ino se entre olham e sorri junto comigo.
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Dia seguinte, 10:00 horas
Acordamos mais cedo com a intenção de irmos ao laboratório de DNA da polícia, ao chegarmos, fui direto colocando o fio de cabelo esperando que isso me ajude, tenho impressão que esse cabelo seja de Karin. Coloco na máquina para descobrir logo de quem é esse cabelo.
- Sah, você desconfia que seja de quem esse fio de cabelo? - pergunta Ino.
- Desconfio que seja de Karin. Tipo um disfarce para que acham que ela ainda esteja viva e sair de traidora - olho séria para ela.
- Hum! Entendi. - fala Ino saindo - vamos ali comigo no banheiro Temari.
- Vamos! - fala Temari saindo junto com ela.
Vejo as duas sair e vou para perto de Shikamaru. Espero alguns minutos até ter o resultado do dono do cabelo, vou logo ver o resultado calculado e acabo tomando um susto.
- Sasori Akasuna? - pergunto confusa olhando para Shika.
- Uau! Bom, ele era um dos suspeitos, mas só porque ele passou por acaso na cena do crime de uma das mortes - fala Shikamaru confuso também - estranho isso - finaliza.
Vou de encontro com o computador do laboratório da polícia e puxo todas as pessoas que tem ficha policial. Vou direto na letra S para ter a certeza se vi direito esse resultado. Passo de nome em nome e nada do nome Sasori na lista.
- Como que o fio dele aparece nesse crime, se nem ficha policial e nem passar na cena do crime esse cara fez? - pergunta Shikamaru muito confuso.
- Não entendo. Isso está muito estranho, mas suspeitei demais esse rapaz desde o início.
- O que você pretende fazer agora? - pergunta Shika.
- Irmos atrás dele né não - falo erguendo as sobrancelhas - afinal de contas, ele é suspeito mais do que nunca agora. - finalizo
- Vamos com calma Sakura, não podemos ir já acusando assim na lata temos que ir com cautela. - finaliza Shikamaru.
Paro para pensar e realmente não posso ir já acusando sem muitas provas. Suspiro cansada e fico esperando uma resposta cair do céu, porque está difícil viu.
- Sakura! - me grita Shika - eu acho que tenho uma ideia - finaliza ele tirando as vistas do notebook que ele estava mexendo, me olha e sorrir.
- Fale! - respondo olhando para ele desconfiada.
- Acabei de ver aqui uma notícia de que Nagushe Akasuna, dará uma festa hoje em homenagem ao filho mais novo, que acaba de conseguir um cargo de subchefe das Empresas Akasuna. Seria uma coisa bem interessante a gente ir né, já que toda Nova Iorque foi convidada. - explica ele sorrindo.
Sorrio com a notícia e ergo a sobrancelha.
- Acho que a detetive Holmes vai ter que tentar seduzir um alguém para conseguir umas informações - sorrio gostosamente e ele me acompanha.
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Mesmo dia, 20:00 horas
Arrumados e prontos para a festa, pedimos um táxi e minutos depois chegamos ao portão principal da grande mansão Akasuna.
- Eu já disse que esse negócio de táxi é um saco? - reclama Ino.
- E você não ligou para a companhia de aluguéis de carros porque?
- Porque ninguém me deu o telefone, eu não tenho bola de cristal para adivinhar nada né Temari.
- Será que as duas gazelas podem calar a porra da boca. Não estamos aqui para brincadeiras - falo já perdendo a paciência.
As duas se calam e vamos de encontro a entrada, ao entrarmos, ficamos encantados com tamanha beleza do local. Lustres magníficos, mesas enormes com vários banquetes e muitas outras coisas.
- UAU! Que luxo - diz Ino encantada - meu sonho de consumo. - finaliza.
Eu não paro quieta, olho de um lado para o outro a procura da minha presa.
- Vou dar uma volta para ver se eu acho nosso suspeito - falo ainda olhando ao redor de tudo - qualquer coisa suspeita eu entro em contato com vocês. - finalizo olhando para eles.
Eles balançam a cabeça positivamente e eu vou saindo olhando tudo e todos. Passo por várias pessoas dando "boa noite", cumprimentando todos, mas ao olhar para o lado, uma sala me chama atenção, curiosa como sou vou rumo dessa sala dando de cara com um mini museu. Pinturas magníficas, paisagens bem elaboradas em molduras fotográficas, esses tipos de coisas sempre me chamou atenção. Fico encantada com cada lindeza até que sinto alguém se aproximar, olho de soslaio, sorrio e continuo em meu lugar já sabendo de quem é a aproximação. Na mira!
- Encantada com o que ver? - ouço ele dizer ficando do meu lado.
- Muito. Amo pinturas quando são de pintores famosos - falo ainda olhando os quadros - principalmente Da Vinci, amo ele demais - finalizo virando para ficar de frente para ele.
- Gosto mais de Michelangelo - diz ele dando um sorriso de canto.
- Cada um com seu gosto né - falo dando o sorriso mais bonito que achei.
- Dizem que os opostos se atraem. Será mesmo? - diz ele erguendo a sobrancelha esquerda e fazendo charme.
- Dizem que sim. Mas nunca tive certeza, afinal, é a primeira vez que encontro um oposto meu - falo sorrindo sorrateira.
Vejo ele sorrir abertamente, e que sorriso lindo.
- Olha! Gostei. Muito prazer, Sasori Akasuna - fala ele sorrindo de canto já pegando minha mão para beijar o dorso dela - e como seria o nome da minha oposta? - finaliza ele.
- Me chamo Serena. É um prazer conhecê-lo Senhor Sasori. - falo o deixando todo cheio de sí.
Ele sorri todo galanteador, sorrio de volta para ele vendo que entrou em meu jogo. Hora do ataque para o caso Máfias.
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