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História A Different World: Camila a Zero - O País Branco


Escrita por: CamrenNovels

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capítulo 18 - O País Branco



Depois de se certificar de que Lauren e companhia estavam correndo, Normani comandou Guiché, – Agora, então, é hora de começar. Guiché, há uma panela cheia de óleo na cozinha em algum lugar, certo?
– Você quer dizer aquelas frigideiras?
– Sim. Traga-os com seus golems.
Guiché se escondeu atrás de uma mesa, acenando com sua rosa, que era sua varinha. As pétalas caíram lentamente e guerreiros de bronze femininos brotaram do chão. Os golems se dirigiram para a cozinha, mesmo que flechas fossem apontadas para eles.
As pontas de aço cavadas em cobre macio, fazendo com que as estátuas apenas oscilem. Guiché riu, enquanto as estátuas finalmente chegavam à cozinha atrás do balcão, e pegando a panela.
– Você pode jogar isso na entrada? – Normani fez sua maquiagem olhando para um espelho enquanto conversava.
– Você está fazendo maquiagem agora, de todos os momentos? – Guiché disse, com um olhar chocado em seu rosto, mas ainda ordenou a sua estátua para jogar na entrada, como foi dito.
Normani brandiu sua varinha e se levantou.
– Porque o jogo está prestes a começar, e se a liderança feminina não estiver pronta devidamente ...
Ela acenou com sua varinha para o óleo, agora polvilhado no ar.
– ... isso não seria embaraçoso?
A magia de Normani iluminou o óleo, espalhando chamas por todo o Templo da Deusa, fazendo um barulho alto. Em um instante, um grupo de mercenários, uma vez empenhado em avançar, retirou-se do fogo súbito.
Normani sedutoramente cantou um feitiço, agitando sua varinha outra vez. As chamas ardiam ainda mais feroz, espalhando-se para os mercenários na entrada, envolvendo-os e fazendo-os se retirar com tamanha dor. Normani se levantou e elegantemente arrumou o cabelo antes de erguer a varinha. Embora todas as flechas voassem para ela, a magia do vento de Dinah os desviou.
– Queridos mercenários sem nome, embora eu não tenha ideia de por que vocês estão nos atacando – Normani sorriu e curvou-se na chuva de flechas, – por favor deixe-me, Normani A Ardente, graciosamente ser seu oponente!
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Sentada em seu enorme ombro de golem da terra, Fouquet mordeu o lábio em aborrecimento. O grupo que ela acabou de mandar atacar instantaneamente voltou em confusão depois de estar cercado de fogo. Ela se virou para o nobre mascarado encapuzado sentado ao lado dela. – Merda, fazendo barulho apenas por causa deste nível de fogo ... esses contratadas apenas não são confiáveis.
– Isso é o suficiente de qualquer maneira.
– Mas você não pode vencê-los assim!
– Tudo bem, mesmo que eles consigam. Tudo o que temos a fazer é separá-los.
– Mesmo que você diga isso, eu não vou deixar isso continuar. Eu tomei tanta humilhação por causa deles.
O homem encapuzado não respondeu sobre isso, em vez disso se levantou como se não tivesse ouvido nada, e falou a Fouquet, – Tudo bem, vou atrás da garota Vallière.
– Então o que vou fazer? – Fouquet respondeu em choque.
– O que você quiser. Queime ou cozinhe o resto, seja o que for. Vamos nos encontrar no restaurante de sempre. – Ele casualmente saltou do ombro do golem, desaparecendo na escuridão como o vento da meia-noite, suave e frio.
– Nossa ... que cara descontraído. Não pode nem me dizer o que está pensando. – Fouquet falou em silêncio e com nojo.
Gritos vieram dos homens abaixo. Ventos fortes vieram do interior do templo, espalhando e fortalecendo as chamas violentas. Mesmo os arqueiros escondidos na escuridão sentiram as chamas.
Fouquet gritou abaixo dela, – Droga, isso é suficiente! Vocês são inúteis! Saiam do meu caminho!
O golem ergueu-se com um barulho de trovão, e avançou para a entrada, erguendo os punhos sobre a cabeça enquanto avançava.
.--.
Normani e Dinah controlavam as chamas no corredor, atormentando veementemente os mercenários do lado de fora. O grupo de arqueiros do lado de fora também fugiu do fogo espalhado pelo vento de Dinah, deixando seus arcos para trás.
– Ahahahaa! – Normani riu vitoriosamente. – Você vê? Você entendeu agora? O poder das minhas chamas! Se você não quer se queimar, é melhor você correr para casa agora! Ahahaha!
– Tudo bem, minha vez! – Depois de fazer uma aparição prematura, Guiché apontou para os inimigos em recuo entre as lacunas das chamas com seu feitiço. – Valquíria ...
Com um ruído alto e estrondoso, a entrada e além desapareceram.
– Hã?
Um golem enorme emergiu da poeira voadora, e facilmente expulsou as estátuas de Guiché.
– Oh, eu esqueci. Aquela dura senhorita ainda está aqui. – Normani disse em silêncio.
– Não sejam tão arrogantes, crianças! Vou acabar com vocês! – Gritou Fouquet, furiosa, de pé no ombro do golem.
– O que fazemos agora? – Normani virou-se para a direção de Dinah. A amiga colocou as duas mãos e balançou a cabeça.
Guiché deu uma olhada no enorme golem e mergulhou num pânico fervoroso, gritando: – Todos! Ataque! Eu digo, ATAQUE! Agora é o momento para eles verem o espírito de toda a nobreza Tristainian! Cuidado, Pai! Guiché vai se tornar um homem!
Dinah colocou o pé em sua frente, enviando-o ao chão.
– O que você está fazendo?! Deixe-me ser um homem! Em nome de Sua Alteza Real, minha rosa morrerá aqui!
– Certo, nós temos que ir.
– Não! Não vou fugir!
– ... você sabe, você é exatamente o tipo que morreria em qualquer batalha primeiro.
Dinah olhou para o golem se aproximando, e de repente pareceu ter a uma ideia. Ela então puxou a manga de Guiché.
– O que?
– Rosa. – Dinah apontou para a falsa rosa de Guiché, fazendo um movimento ondulante no processo. – Muitas pétalas.
– O que você quer com essas pétalas? – Guiché gritou, só para ter sua orelha puxada por Normani.
– Apenas faça o que Dinah diz!
Guiché acenou com sua varinha de rosa em aborrecimento, mandando grandes quantidades de pétalas voando no ar. Dinah cantou um feitiço. Sob a direção do vento, as pétalas ficaram presas no golem.
– E o que é que as pétalas no golem fazem?! Ficou apenas bonito! – Guiché gritou de volta.
Dinah concisamente ordenou a Guiché. – Alquimia.
No ombro do golem, Fouquet, vendo sua criação presa em pétalas, reclamou irritadamente: – O que é isso? Um presente? Eu não vou desistir, mesmo se você decorar meu golem com pétalas!
O golem levantou um punho e quebrou a mesa que protegia Normani, Dinah e Guiché com um só golpe.
Naquele momento, as pétalas emaranhadas se transformaram em líquido. O cheiro de óleo se aproximou dela. Como mestre do elemento "terra", Fouquet imediatamente percebeu a razão. Um feitiço conhecido como "Alquimia".
Eles apenas usaram "Alquimia" para transformar as pétalas no golem em óleo.
Era tarde demais para perceber que algo estava errado. A bola de fogo de Normani já estava voando em direção ao seu golem.
Em um instante, o enorme golem foi coberto de fogo. Incapaz de suportar o calor e as chamas, o golem caiu de joelhos.
Vendo seu empregador em uma posição perdedora, os mercenários fugiram como aranhas. Normani, Dinah e Guiché seguraram as mãos com alegria.
– Nós fizemos isso! Nós ganhamos!
– Eu ... eu ganhei com a alquimia! Pai! Sua Majestade! Guiché triunfou!
– Isso é tudo por causa do plano de Dinah! – Normani cutucou a cabeça de Guiché.
Uma horrível Fouquet se levantou diante de seu golem queimado. – Urg ... como você ousa ... me bater, Fouquet, duas vezes, com magia de terra ...– Ela parecia lamentável. Com seu cabelo comprido e bonito queimado, suas vestes chamuscadas com buracos em todos os lugares, e seu rosto carbonizado um preto escuro, a beleza tinha deixado ela.
– Aha, isso é uma maquiagem agradável para você. Sabe, senhora, essa maquiagem pesada combina com você! Quero dizer ... você já está muito velha! – Quando Normani terminou, ela acenou com sua varinha para Fouquet. No entanto, ela parecia ter esgotado sua energia com todos os feitiços que ela usou na batalha. De repente, uma chama pequena e fraca voou para fora, e desapareceu em um instante.
– Hm? É isso? – Normani coçou a cabeça.
Dinah e Guiché pareciam ter o mesmo efeito. Mas não Fouquet. Ela não tentou nenhum feitiço, e simplesmente se moveu diretamente para eles.
– Me chamou de velha?! Menina, tenho apenas 23 anos! – Fouquet apertou os punhos e deu um soco em Normani, que a retaliou da mesma maneira sem hesitar. E assim as duas lutaram completamente uma luta estranha e sem sentido.
Dinah sentou-se, e, absolutamente sem nenhum interesse na luta na frente dela, começou a ler.
Guiché assistiu as duas lindas mulheres lutando, um suave rubor em seu rosto. Parecia indiferente às roupas delas estarem uma bagunça total, talvez.
Observando de longe, os mercenários começaram a apostar quem ganhava.
.--.
Enquanto Normani e Fouquet lutavam loucamente, Lauren e companhia correram para o porto, a estrada era iluminada pela lua brilhante. Wardes correu para a escada longa de um determinado edifício, e começou a caminhar até eles.
– Não estamos indo em direção a algum 'porto'? Por que estamos escalando uma colina? – Perguntou Lauren. Wardes não respondeu.
Depois de subir um longo lance de escadas, chegaram ao topo de uma pequena colina. Vendo tudo na frente dela, Lauren ofegou.
Era uma árvore enorme, ramificando-se em todas as direções. Tinha o tamanho de uma montanha. Qual era a altura? A noite cobria sua parte superior, mas tinha altura considerável. Lauren olhou para a árvore como se fosse um prédio de seu mundo.
E então ... examinando mais de perto os ramos, a árvore parecia estar segurando algo ainda maior. Uma fruta enorme? Ela estava errado. Era um navio. Parecia um zeppelin, preso entre as árvores.
– Este é o 'porto'? E ... esse é o 'navio'? – Lauren perguntou em estado de choque.
Camila respondeu surpresa. – Sim ... no seu mundo não é assim?
– Portos e navios todos ficam na água em meu mundo.
– Se há navios que navegam sobre a água, há navios que navegam no ar. – Camila disse com naturalidade.
Wardes correu para as raízes da árvore, que eram tão grandes e espaçosas quanto o lobby de um arranha-céu. Eles provavelmente cavaram o meio de uma árvore morta para fazer isso.
Era noite, então eles não podiam ver ninguém. Entre cada lance de escadas havia painéis de metal, com a escrita de algum tipo sobre eles. Talvez sinais da estação ou algo assim, pensou Lauren.
Wardes começou a subir as escadas na frente dela.
Um lance de escadas de madeira estava ligado a outro. Havia andaimes e apoios sobre eles, mas eles ainda pareciam perigosos. Podia-se ver as luzes de La Rochelle nos espaços entre cada lance de escadas.
Em uma parada de descanso no meio do caminho, Lauren ouviu passos atrás deles. Ela se virou, e uma sombra saltou, voando sobre ela e aterrissando atrás de Camila.
Era o homem de máscara branca no golem de Fouquet.
Lauren tirou a espada e gritou: – Camila!
Camila se virou. O homem a pegou no instante seguinte.
– Ahhhh -----! – Camila gritou. Lauren ergueu a espada. 
Mas se eu apenas cortar assim, vou bater em Camila. 
O homem carregava Camila e saltava como um acrobata, seu corpo se movia para todos os lugares.
Lauren parou. Ao lado dela, Wardes acenou com sua varinha. O homem mascarado, como Lauren há um tempo atrás, foi derrubado, atingido pelo martelo de ar de Wardes, e deixou Camila ir. Ele segurou um apoio, mas Camila caiu no chão.
Em um instante, Wardes saltou da plataforma, e mergulhou em direção a Camila como um grebe*. Ele a alcançou e flutuou no ar enquanto a carregava.
O homem mascarado se curvou, pulou na plataforma e encarou Lauren. Seu físico não era muito diferente da de Wardes. Ele tirou um cajado de sua cintura. Era uma varinha negra.
Depois de garantir que Camila estava segura, Lauren ficou em guarda, lembrando-se de sua batalha contra Wardes. Balançar a espada ao redor dele é completamente perigoso, mas ela não podia prever qual mágia seu oponente usaria.
O homem acenou com a varinha. O ar acima dela começou a esfriar. O ar gelado irritava a pele de Lauren. O que ele está fazendo?
Ele continuou a cantar um feitiço. Lauren levantou a espada, mas Derflinger gritou: – Fique em guarda, parceira!
Enquanto Lauren se levantava, o ar tremia. Houve uma rachadura. Relâmpago emanou do homem e atingiu Lauren diretamente.
– "Lightning Cloud"! – Derflinger gritou, reconhecendo o feitiço. Uma corrente forte atravessou o corpo de Lauren e ela caiu da plataforma.
– Gaaaahhh ---! – Lauren chorou de dor. Seu pulso esquerdo parecia que estava queimado como se ela tivesse tocado em ferro quente. A corrente deixou um rastro, queimando suas roupas. Ela desmaiou de dor e susto.
Wardes, segurando Camila, cantou o feitiço "Fly", aterrissando Lauren com segurança no chão.
– Lauren! – Camila chorou, observando sua familiar caída. Wardes mordeu o lábio, virou-se para o homem mascarado e acenou com sua varinha. Era o martelo pneumático. O ar ao seu redor se solidificava em blocos invisíveis, atingindo o homem mascarado. Ele caiu da plataforma e em direção ao chão.
Camila saiu dos braços de Wardes e correu para Lauren. Um corte da corrente continuou a queimar a mão esquerda de Lauren, onde ela segurava sua espada, da manga até o cotovelo. Ela freneticamente colocou sua orelha em seu peito. Seu coração batia, e ela suspirou de alívio. Ela tomou uma corrente muito intensa, mas parece ter sobrevivido.
Lauren abriu os olhos, e dolorosamente se levantou. – O-o que ... esse cara ... mas, dói ... aah!
Derflinger falou preocupado: – Isso foi 'Lightning Cloud'. Magia de vento muito forte. Aquele cara parece um especialista para mim.
– Ah! 
O rosto de Lauren se contorceu de dor.
Wardes olhou para a condição de Lauren. – Mas teve a sorte de sobreviver com apenas o pulso ferido. Esse feitiço geralmente mata. Hmm ... parece que sua espada neutralizou o ataque, mas eu não sei por quê. A espada não é de metal?
– Nenhuma ideia. Eu esqueci. – Derflinger respondeu.
– Uma espada inteligente, hein. Coisa rara.
Lauren mordeu o lábio com força. Seu pulso ferido doía, mas o fato de que ela não podia fazer nada para salvar Camila doía mais. Além disso, ela deixou Wardes roubar todo o show. Ela não podia deixar Camila olhar para ela assim. Mal se levantou e encobriu Derflinger.
– Vamos. Eu ... não sou importante agora.
.--.
Atrás do último lance de escadas havia uma ramificação. Naquela filial, um navio ... apenas ancorado ali. Era mais parecido com um iate, talvez para deixá-lo voar. Havia asas nos lados. Do navio balançava quem-sabe-como muitas cordas, todos amarrados nos ramos. O ramo em que estavam de pé estendeu-se até o convés do navio.
Subiram a bordo e um marinheiro que dormia no convés subiu. – Ei vocês! O que estão fazendo?!
– Onde está o capitão?
– Ele está dormindo. Volte de manhã. – O homem respondeu friamente e embriagado, e bebeu de sua garrafa de rum.
Wardes não respondeu, e puxou sua varinha para fora. – Você quer um nobre repetindo o que ele acabou de dizer? Eu disse para chamar o capitão!
– Um n-nobre! – O marinheiro levantou-se imediatamente e correu para o alojamento do capitão.
Depois de um tempo, ele trouxe de volta um homem de chapéu, ele parecia ter seus cinquenta e tantos. Parecia ser o capitão. – O que você quer? – Ele olhou para Wardes com suspeita.
– Líder da Guarda Mágica de Sua Majestade, Capitão Wardes.
Os olhos do capitão se incharam e ele mudou para palavras mais formais depois de saber a identidade de Wardes como um nobre de alto calibre. – Oh, uh ... então, que serviços pode este navio executar para você ...
– Leve-nos até Albion. Parta agora.
– Loucura!
– Isto é por ordem de Sua Majestade. Você vai contra a Royal Court?
– Eu não sei o motivo para ir a Albion agora, mas só podemos partir manhã!
– Por quê?
– Albion é mais próximo de Tristainia na parte da manhã! Nós não temos bastante pedras do vento para chegar lá daqui agora.
– Pedras do vento? – perguntou Lauren.
O capitão deu-lhe um olhar "você-não-sabe-o que-é-uma-pedra-de-vento-é?" e respondeu: – Pedras que armazenam magia do vento. Este navio não pode voar sem eles. – Ele então se virou para Wardes. – Vossa Excelência, este navio só tem pedras de vento suficientes para viajar pela menor distância até Albion. Se tivéssemos mais, poderíamos ter ido mais cedo. Mas, por enquanto, não podemos partir. Nós podemos cair do céu no meio do caminho.
– Eu vou compensar o quanto você não tem em pedras de vento. Eu sou um mago de vento quadrado.
O capitão e seus marinheiros se entreolharam. O capitão então se virou para Wardes e assentiu. – Então está tudo bem. Você vai ter que pagar, no entanto.
– Qual é a carga?
– Enxofre. Agora, vale o seu peso em ouro. Os nobres aumentaram o preço em desespero por segurança. Para ter isso, pólvora e fogo são uma obrigação.
– Venda tudo isso para mim a esse preço.
O capitão assentiu, talvez com um sorriso tortuoso. Com o negócio feito, o capitão fez uma ordem após a outra. – Saia da porta! Desate âncoras! Vela!
Os marinheiros seguiam ordens, enquanto se queixavam em voz baixa. Eles habilmente removiam as cordas dos ramos, subindo pelas cordas de segurança em ambos os lados, e soltando as velas.
Sem os laços, o navio de repente afundou, e depois flutuou novamente com o poder das pedras do vento.
– Quando podemos chegar a Albion? – perguntou Wardes.
– Chegaremos ao porto de Scarborough amanhã ao meio-dia. – O capitão respondeu.
Lauren olhou para o chão do lado do porto. O "porto" podia ser visto entre os ramos da árvore enorme. As luzes de La Rochelle logo desapareceram na escuridão. Eles pareciam estar viajando bastante rápido.
Camila se aproximou de Lauren, e colocou uma mão em seu ombro. – Lauren, você está bem? – Ela preocupada olhou para ela.
– Não me toque. – Ela afastou a mão dela. O rosto de Camila ficou vermelho.
– O que?! E eu estava preocupada com você! – Camila ficou brava, já que Lauren nem sequer olhava para ela. E eu fiquei toda preocupada com você ... o que há com essa atitude? Ela pensou.
Lauren estava deprimida. Ela não podia fazer nada quando Camila estava prestes a ser levada por aquele homem de máscara branca. Não podia encará-la. Ela se lembrou do que Wardes lhe disse há alguns dias: "Em outras palavras, você não consegue proteger Camila".
É assim mesmo? Ela afundou.
Wardes se aproximou delas. – Pelo que ouvi do capitão, o exército real de Albion perto de Newcastle foi cercado completamente e está lutando uma batalha árdua.
Camila, claramente assustada, perguntou: – E o príncipe Gales?
Wardes sacudiu a cabeça. – Não tenho certeza. Ele parece estar vivo .....
– Espere ... o porto foi completamente tomado pelos rebeldes?
– Sim.
– Então, como podemos entrar em contato com a Família Real?
– Só teremos que lutar para sairmos. Leva apenas um dia a cavalo de Scarborough a Newcastle.
– Lutar contra os rebeldes?
– Sim. Essa é a única escolha que temos. Eles não podem atacar abertamente a nobreza tristainiana, eu acho. Teremos que encontrar uma chance de sair de seu círculo e correr direto para Newcastle. Tudo o que temos que pensar é em andar no escuro.
Camila assentiu ansiosamente, e perguntou: – Falando nisso, Wardes, onde está seu grifo?
Wardes sorriu. Ele se inclinou para fora do portão e assobiou. Do lado direito sob o navio surgiu o som das asas do grifo. Aterrissou no convés, assustando alguns marinheiros.
– Não podemos apenas chegar a Albion no grifo em vez do navio? – Perguntou Lauren.
– Não é um dragão. Não pode voar tão longe. – Camila respondeu.
Lauren sentou-se perto do mastro e fechou os olhos. Parece que estaremos em perigo novamente em breve. Oh, bem ... Vou dormir. ela pensou. Com a conversa entre Camila e Wardes como uma canção de ninar, ela adormeceu.
.--.
Lauren acordou com os ruídos dos marinheiros e a luz ofuscante, e um céu azul brilhante na frente dela. Olhando para o navio, viu nuvens flutuantes. O navio navegou bem acima deles.
– Albion à vista! – gritou o vigia.
Lauren esfregou seus olhos sonolentos, e olhou para baixo novamente. Tudo o que havia eram nuvens. A terra estava longe de ser vista.
Camila, que parecia estar dormindo ao lado dela, levantou-se.
– Não consigo ver o chão em nenhum lugar. – Lauren reclamou.
– Aí! – Ela apontou para o céu.
– Huh? – Ela seguiu onde ela apontou, e ofegou em choque. Um enorme ... bem, nada além de uma enorme visão cumprimentou seus olhos.
De entre as nuvens ela podia ver terra escura. Continuou a expandir-se sob eles. Montanhas entalhavam a paisagem, e os rios fluíam por elas.
– Isso assustou você? – perguntou Camila.
– Ah ... eu ... nunca vi nada assim antes. – A mandíbula de Lauren caiu ficando boquiaberta.
– Albion, a ilha flutuante. Ela flutua no ar, exatamente assim, geralmente sobre oceanos. Entretanto, passa sobre o continente de Halkeginian algumas vezes cada mês. É do tamanho de Tristainia, e é apelidado de "O País Branco".
– Por que "O País Branco"?
Camila apontou para a ilha. – A água dos rios flui da ilha para o ar, e ao fazê-lo torna-se névoa branca, cobrindo a parte inferior da ilha. A neblina se transforma em nuvens, o que dá Halkeginia sua precipitação. – explicou Camila.
O vigia gritou de novo: – Navio aproximando-se do lado de estibordo!
Lauren olhou para aquela direção. Um navio estava, como ele disse, se aproximando, e era muitas medidas maiores do que aquele em que estão. Os canhões saíam dos buracos em seu portão.
"Ah ... eles também têm canhões." Lauren pensou
Camila franziu o cenho.
– Não é bom. Um rebelde ... ou é um navio nobre? – Atrás do convés, Wardes e o capitão olhavam para onde o vigia estava apontando.
Pintura preta sinalizou que o navio foi feito para a guerra. Vinte ou mais canhões apontaram para eles.
– Nobreza albioniana? Diga-nos se enviam carga como nós.
O vigia levantou as bandeiras de sinal como o capitão disse. O navio negro não respondeu.
O co-capitão entrou correndo, com o rosto pálido, e relatou ao capitão: – Aquele navio não tem bandeiras de nacionalidade!
– Então ... eles são piratas?
– Não pode ser errado! Eu ouvi que eles ficaram realmente ativos depois que a rebelião começou ...
– Corre! – O capitão quis fugir deles o mais rápido possível, mas já era tarde demais. O navio negro começou a navegar paralelo a eles, e disparou um tiro diretamente à frente deles.
BANG! A bala de canhão desapareceu nas nuvens. O mastro do navio negro, em seguida, içou um sinal de quatro cores.
– Eles ordenam que paremos, capitão.
O capitão estremeceu em sua decisão. Não é como se seu navio estivesse completamente desarmado, mas tudo o que eles tinham eram três canhões móveis no convés, que não eram mais úteis do que decorações quando contra uma borda cheia de mais de vinte apontavam para eles. O capitão olhou para Wardes em busca de ajuda.
– Toda a minha magia foi usada no navio. Nós só podemos fazer o que eles dizem. –Wardes respondeu calmamente.
O capitão murmurou, – Lá vai a minha fortuna – e deu a ordem.
– Envolva as velas. Pare o navio.
Camila, vendo o navio negro disparar um tiro, e seu navio parando, segurou forte o braço de Lauren, que apenas inquieta assistiu o navio negro.
– Nós somos piratas! Não resista! – Um homem com um chifre a bordo do navio negro gritou.
– Piratas? – Camila ficou chocada.
Na porta do navio negro, homens alinhados com arcos e rifles. Eles apontaram e dispararam linhas enganchadas, agarrando no estribor do navio. Homens mais fortes, cerca de dez deles empunhando machados e sabres curvos, deslizaram sobre as cordas para o navio.
Lauren segurou sua espada, mas seu pulso ainda doía da batalha da noite anterior, e ela não podia usar sua força.
– Lauren ... – Camila disse silenciosamente. Ela a ouviu e tentou segurar sua espada com mais força. As marcas no dorso de sua mão esquerda brilhavam. No entanto, Wardes, que de alguma forma apareceu atrás dela, colocou a mão em seu ombro.
– Eles não são apenas bárbaros armados, Lauren. Eles têm um monte de canhões apontado para nós. Se você quer viver no campo de batalha, você precisa medir com precisão a sua força. Podem até ter magos ao seu lado.
O grifo de Wardes, que estava sentado na frente do convés, também estava assustado com os piratas e rosnou. Sua cabeça foi então coberta com fumaça azul-branca, e caiu no convés, profundamente adormecido.
– Um feitiço de sono ... então eles têm magos.
Em uma ordem, os piratas aterrissaram em seu navio. Um deles vestia-se muito requintadamente. Ele usava uma camisa que parecia ser branca, mas estava suja de suor e lubrificante. Podia-se ver seus fortes e bem bronzeados músculos peitorais nas aberturas da camisa. Um remendo cobria seu olho esquerdo. Esse homem parecia ser o líder dos piratas.
– Onde está o capitão? – Ele ordenou em um tom áspero, olhando ao redor dele.
– Eu. – O capitão, tremendo, mas ainda tentando manter a compostura, levantou a mão.
O líder caminhou até ele em grandes passos, tirou o sabre e bateu no rosto do capitão. – Qual é o nome do navio e o que ele carrega?
– Marie Galante, da Tristainia. A carga é enxofre.
Um suspiro veio dos piratas. O líder riu, pegando o chapéu do capitão e colocando-o em sua cabeça.
– Eu estou comprando tudo neste navio então ... o preço aqui são suas vidas!
O capitão tremia de vergonha. Então, o líder notou Camila e Wardes de pé no convés.
– Oho, nós temos convidados nobres! – O líder aproximou-se de Camila e ergueu o queixo com a mão. – Temos uma beleza aqui. Você gostaria de ser nossa máquina de lavar louça?
Os homens deram risadas ásperas e baixas. Camila bateu na mão dele, e olhou para ele como se estivesse prestes a explodir em chamas. – Saia de cima de mim, seu classe baixa!
– Oh, ela nos chamou de classe baixa! Estou tão assustado agora! – Os homens riram alto.
Lauren queria tirar a espada, mas Wardes a deteve, sussurrando, – Ei, familiar. Parece que você não consegue se acalmar.
– M-mas ... Camila ...
– Qual é o uso em levantar uma espada agora? Seus canhões e flechas só machucariam Camila, você e todos nós.
Lauren ficou chocada.
– Você não se importa com a segurança de Camila nem um pouco?
Lauren afundou em desespero e remorso. Eu sou inútil. Eu não posso nem me igualar a este cara. Camila ... será melhor mesmo casar com esse cara. Ela pensou.
– Certo, rapazes, tire todos eles. Podemos conseguir um monte pelos seus resgates!


Notas Finais


Demorou mais saiu! Desculpem pelo atraso do cap, ouve falecimento na família e eu demorei um pouco pra voltar com as fics, prometo que não vai demorar para o próximo cap! Espero que tenham gostado do cap, e até o próximo!
Ps: *Um grebe é uma espécie de pássaro de mergulho de água doce. Eles dirigem seus bicos para a água para pegar peixes como presas.


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