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História A dinâmica artística a partir de um elemento quádruplo - Sorte no azar ou azar na sorte?


Escrita por: oldalaska

Notas do Autor


Primeiramente, eu gostaria de agradecer à Daeja por ter opinado o capítulo, segundamente à Deus por ter me abençoada com essa ideia e terceiramente a Nequinha por shippar loucamente Hwangi, Daehoon e principalmente Liniel <3.

Capítulo 1 - Sorte no azar ou azar na sorte?


— Trabalho em grupo? — a menor questionou o moreno, que parecia tão infeliz quanto a amiga ao confirmar suas suposições. — Por que Seokyoung-seonsaengnim só passa algo importante quando eu falto?

— Acho que você deveria se perguntar o porquê de você faltar justamente quando Seokyoung-seonsaengnim passa algo importante. — observou o Ahn, recebendo um mero olhar de desgosto da garota, que voltava a bebericar seu leite de banana.

— Sobre o que se trata? — a Go finalmente chegou ao ponto principal, notando a apreensão nas feições do veterano.

— Teremos que montar uma performance com a música escolhida — logo de início, as palavras “montar” e “performance” na mesma sentença lhe assustaram a ponto de fazê-la quase se afogar com a bebida láctea. — e apresentá-la para a escola. — ao finalizar aquela oração, Go Yangi possuía apenas uma certeza em relação àquele trabalho: sem sombra dúvida, acabaria por receber o tão famigerado zero.

— Meu santo bulgogi... — murmurou ao usufruir da mão esquerda para livrar-se dos fios diante de seus olhos enquanto inflava as bochechas, livrando-se de todo o ar contido nelas ao incluir Hyungseob em seu campo de visão novamente. — Eu sou uma lástima em coreografia.

— Eu sei, Gato. — concordou o sujeito, ganhando um olhar insatisfeito da felina, que obteve um mero levantar de sobrancelhas, simbolizando a dura realidade em meio às suas palavras. — Eu também sou.

— Aposto que ninguém deve ter me escolhido. — supôs, acompanhada de uma gargalhada frouxa, já ingerindo o laticínio.

— Sorte sua que foi o professor quem escolheu os grupos — declarou entre risos no intuito de descontrair a situação, pronto para atirar a bomba. — e, além do mais, todos os anos estão incluídos.

QUÊ? — o grito histérico da jovem de fios negros foi inevitável.

— Esse trabalho é uma “colaboração” de todos os anos — explicou à desentendida, flexionando o indicador e o médio ao imitar o sinal de pontuação. —, tanto que cada grupo tem um aluno de cada ano.

— Por favor, me diga que ficamos no mesmo grupo... — a ausência de palavras foi claramente a resposta para tais dúvidas, deixando suas sobrancelhas franzirem enquanto seus lábios formavam um perfeito O. — Eu vou chorar.

— Quer um abraço? — a confirmação lenta e o bico carnudo da garota do primeiro ano identificaram sua manha, logo circundando seus braços ao redor do tronco de Hyungseob. — Vejamos pelo lado positivo: o trabalho é só para o final do bimestre.

— Final do bimestre? — a mais nova se distanciou dos membros superiores alheios, surpresa pelo comunicado inesperado. — Ah, tenho tempo suficiente para procrastinar o quanto quiser.

— Duvido que seus companheiros deixarão você fazer o que você faz de melhor — discordou o mais velho ao cruzar os braços, novamente tendo aquelas típicas íris negras sobre si, ainda com aquele bendito canudo entre os lábios.  —, ou seja, absolutamente nada.

— Falando em companheiros, por acaso você sabe em qual grupo fiquei? — o jovem negou, herdando mais um bufar da bichana. — Droga...

— Chingu-yah! — a entonação singular da recém chegada atraiu a ambos, observando-a se aproximar da área onde se encontravam. — Por que não veio na aula ontem, sua indolente?

— Primeiramente, o que é indolente? — a citada se manifestou, expondo sua confusão à dupla. — Segundamente, meu despertador não tocou e quando eu finalmente acordei, já tinha passado do meio-dia.

— Sunbae — clamou a Kang, inclinando-se em direção ao maior, ignorando completamente suas desculpas, por mais que ela tivesse sido sincera. —, posso roubar a Gato rapidinho? — acrescentou, posicionando as mãos sobre os ombros da amiga.

— Claro. Fiquem à vontade. — declarou o mais velho, dando alguns passos cegos para trás ao direcionar o polegar às costas, mais especificamente às escadas. — Preciso ir ao segundo andar esclarecer algumas ideias com Jung Jung-hyung sobre o trabalho.

— Até mais, Hyungseob-ah. — a caloura se despediu de Ahn, que sorriu minimamente antes de migrar em direção aos degraus, assustando-se ao receber um soco vindo de Daeja. — Yah, qual o seu problema? — expôs seu espanto verbalmente, desviando o olhar em sinal de desgosto ao ingerir o restante da bebida na tentativa de acalmar seus nervos.

— Por que você fala informalmente com ele, sua impolida? — protestou, desfrutando de mais um xingamento desconhecido pela miúda.

— Porque eu quero — confessou sem um pingo de hesitação, avançando até a lixeira mais próxima para se livrar do objeto de plástico. — e também porque me sinto confortável o bastante para chamá-lo pelo nome ao invés de sunbae.

— Ei, eu ainda não falei aquilo para você, falei? — as sobrancelhas franzidas e os lábios entreabertos da estudante foram óbvios o bastante para responder sua pergunta. — Oppa está de volta.

— Sério? — a outra confirmou, se quer ocultando aquele sorrisinho bobo de quem estava morrendo de saudades do irmão. — Quando ele voltou?

— Há pouco mais de uma semana — especificou sua fala após calcular mentalmente há quanto tempo o mais velho se encontrava em solo coreano novamente. —, tanto que ele já pediu transferência para cá.

— Mais rápido que Euigeon-ssi¹, só o Flash. — deixou que mais uma piadinha vinda de seu humor tênue escapasse de seu subconsciente, gargalhando da própria fala antes que a confusão lhe tomasse a mente. — O que íamos fazer mesmo?

— Eu ia levar você ao mural para lhe mostrar o quão eu estou ferrada nesse trabalho. — respondeu a Kang, impressionando a sujeita com tais palavras inesperadas.

— Como assim? — a menor acabou por manter seu assombro em evidência ao entrelaçarem seus braços. — Não era você o exemplo da turma?

— Não mais. — acrescentou após um suspiro, parecendo cansada antes mesmo de fazer algo que realmente exigisse seu esforço. — Sinceramente, meu grupo não é ruim. Acho que trabalharemos muito bem juntos, mas não me sinto confortável em ficar junto dele.

— Por acaso, você ficou com Hong Eunki-ssi? — supôs, a fim de acabou com todo aquele mistério. — Ele é um ótimo dançarino, com certeza exigiria seu melhor nessa performance.

— Eunki-sunbae é moleza perto de quem estou falando. — os olhos arregalados de Yangi sinalizaram seu nível de desespero, sentindo calafrios a perambular seu corpo só de imaginar quem seria o “felizardo”.

— Não me diga que você ficou com Ong Seungwoo-ssi... — propôs em um último sinal de esperança, direcionando a mão esquerda ao peito ao indicar seu alívio ao receber um argumento negativo. — Eu cometeria suicídio se compartilhássemos o mesmo grupo.

— Por quê? Eu me sentiria extremamente honrada se estivesse com Seongwoo-oppa. — Daeja expressou sua opinião junto a um belo sorriso, despertando os conflitos mentais de Yangi por expressar-se de modo tão íntimo. — Ele é um ótimo sunbae e acabou fazendo amizade com Euigeon-oppa.

— Então, a senhorita anda próxima do Seongwoo-oppa? — a Gato manifestou-se em um tom mais do que maliciosa, esboçando um sorriso digno de um felino. — Diga-me o quão lindo ele é.

— Diga-me o quão ferrada eu estou. — constatou ao direcionar o olhar ao grande quadro logo adiante, ignorando completamente a provocação anterior.

— Do jeito que você fala, parece até que esse trabalho será uma missão impossível. — comentou ao parar em frente o mural, à procura de Kang Daeja em meio a tantas denominações. — Número?

— Trinta a sete. — esclareceu, umedecendo os lábios em um claro sinal de nervosismo.

Correndo o indicador pelas folhas com o objetivo de facilitar sua busca, sem demora encontrou o quarteto na qual a novata pertencia.

— Park Jihoon? — frisou o nome impresso no papel, pasma com a informação recém adquirida. — Minha chingu-yah está no mesmo grupo que Park Jihoon?

— Acho que alguém aqui não vai sobreviver até o final desse bimestre. — declarou seguido de um riso sobrando, praticamente se dando por vencida perante meras duas palavras.

— Boa sorte. — desejou Yangi, afagando seu ombro esquerdo ao pressionar os lábios, lhe expondo um sorriso.

— Vou precisar e muito. — concluiu a maior, certa de que seu maior desafio estaria prestes a começar a qualquer momento.


Notas Finais


¹ – Euigeon é o nome verdade do Daniel.
Segundo capítulo nem Deus sabe quando sai, mas se tudo der certo, sai semana que vem ;3.


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