História A Diversão Acaba (incesto) - Fomos Descobertos!?

   No outro dia acordo, olho no relógio e vejo que estou quase atrasada para tomar café com a Júlia, vejo que Dani ainda está dormindo, então bem na calma resolvo ir para meu quarto me arrumar. Quando estou saindo do quarto de Dani vejo que o corredor está livre e passo correndo, quando escuto uma voz e fico muuito assustada!

   -Posso saber o que é isso?- fala titia com um tom bem sério.

   -Tia...não é o que você está pensando é que...

   -Como assim?Eu só queria saber por que você está acordada a essa hora?

   -Ahhh, e...eu vou sair! -falei meio nervosa, espero que ela não tenha percebido.

   -Tudo bem então..eu vou voltar a dormir.

   Quaaase surtei, imagina o que eu ia dizer para ela? O que ela pensaria sobre isso? Bom, entrei no quarto tomei um banho me arrumei e fui encontrar Júlia em um café ali perto de casa. Cheguei lá e ela estava em um canto, então fui até ela.

   -Olá..tudo bem?-disse tentando parecer gentil.

   -Oi Carol, na verdade não muito. Quero que saiba que o que vou falar para você hoje é sério.. pelo menos para mim que passa por certas dificuldades e, por favor não me julgue.

   -Tá bom, pode confiar!-eu realmente não sabia como agir na frente dela, mas tentava parecer o mais simpática possível.

   -Bom, pra começar, eu quero que saiba que não usei seu irmão, quer dizer... mais ou menos... mas em hipótese alguma eu o desprezei, pelo contrário, eu percebo que ele é uma pessoa maravilhosa. O real problema disso tudo é comigo, pois sou desprezada pela minha família que eu não vejo há quase 3 anos, eles vão chegar aqui no Rio no fim de semana e eu queria que pela primeira vez eles gostassem de mim, que eles vissem que eu sou uma pessoa boa, então comecei a namorar com o Daniel..

   -Então você quer dizer que começou a namorar com meu irmão para ser aceita em sua família??

   -Nããão, quer dizer, sim, mas não é exatamente esse o problema..

   -Então qual seria?

   -Eu gosto de meninas... minha família é preconceituosas e já me bateram muito por isso, então para eles pensarem que mudei, eu comecei a namorar com seu irmão,  eu até que tava gostando dele, mas o real motivo era para agradar minha família sim...

   -Nossa..mas eles te batiam muito?

   -Sim, muito...olha, me desculpa é que eu não sei o que fazer, não quero sofrer mais, queria que meus próprios pais gostassem de mim, mas Dani me disse que ama outra pessoa, então não posso fazer nada...

   -Olha Júlia, eu realmente não sei o que dizer, mas o Dani de jeito nenhum vai querer voltar pra ti e, eu não ia gostar nada de que você usasse ele desta forma, mesmo eu não achando certo seus pais te baterem por isso, tu vai ter que enfrentá-los dizendo a verdade, sinto muito.

   -Sinto muito? Vai se ferrar, pensei que eu pudesse contar contigo, mas vejo que me enganei!-sai ela e me deixa sozinha.

   Onde ela está com a cabeça? Usar meu irmão? Que ódio.

   Tomei um café e fui para casa, quando chego Dani havia saído e tia Lê estava dando início ao almoço. Resolvi subir e arrumar meu materiais, colocar meu uniforme, me arrumar; eu estava muuuito nervosa pelo primeiro dia, mas eu tinha que ir. A manhã passou rápido e quando vejo já está na hora do almoço, desço e vejo Dani sentado à mesa, já almoçando, olhei para ele e sorri meio de lado e ele me respondeu da mesma forma.

   -Então Carol, está preparada para o primeiro dia de aula?-perguntou titia.

   -Na verdade não, estou muito nervosa, queria meus pais aqui...

   -Calma, tudo vai passar e vai melhorar, eu prometo.- diz Dani.

   Depois que almoçamos, Dani e eu vamos para a escola, chegando lá nos despedimos, pois cada um ia para uma sala. Então encontro Nanda e vou correndo até ela, pois estava me sentindo muito perdida. Na hora da aula todos me olhavam, todos sabiam do que havia acontecido com meus pais, eu tentava não me importar até que alguém grita:

   -Viram pessoal, a nova órfã da escola.- diz ela em tom de deboche.

   Alguns riram, mesmo sentindo pena, até porque quem gritou foi a Natasha, a popular, todos tentam agradar ela de todas as formas. Me senti muito solitária naquele momento e sem pensar eu saio da sala correndo para a diretoria, falo o que aconteceu e eu eu gostaria de voltar para casa.

   Então tia Lê foi me buscar, ela foi o caminho todo tentando me acalmar, mas eu não disse uma palavra. Cheguei e fui direto para meu quarto e me tranquei lá. Depois de um tempo ouço uma batida na minha porta, era Dani, mas o ignorei também. Chorei um pouco, mas quando chegou a hora do jantar, eu estava morrendo de fome e, também já estava me sentindo melhor, então desci.

   -O jantar já está pronto?- disse dando um leve sorriso.

   -Claro, junte-se à nós, está melhor?- perguntou titia.

   -Sim, estou bem, mas com muuuita fome!

   -Pode se servir, vou até o banheiro e já volto.

   Ficou eu e Dani sozinhos e ele veio até mim para conversar.

   -Meu amor, eu sei que a perda de nossos pais te incomoda muito, também me sinto péssimo, mas a vida segue e temos que ser fortes.-ele se aproxima de mim e me dá um selinho, só que...

   -O QUE ESTÁ ACONTECENDO??-grita titia, nos olhando muuito sério.

   E agora?