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História A divida - Em um quarto fechado


Escrita por: tiojujuba

Capítulo 3 - Em um quarto fechado


Eu ainda estava embaixo do chuveiro, no banheiro anexo ao quarto, quando ele entrou e trancou a porta. A água tépida não conseguia lavar a vergonha que eu estava sentindo, e se misturava às lágrimas que eu não conseguia controlar. Ele apontou na porta do banheiro com um sorriso largo. Estava sem a camisa, e seus ombros largos, braços fortes e peito peludo, me recordaram a figura de um urso. Os olhos dele esquadrinharam meu corpo nu e molhado, e adquiriram um brilho que me causou um arrepio. Foi como se a visão do meu corpo produzisse uma mudança no dele. Eu podia jurar que os pelos do braço e do peito se eriçaram, que sua pele estava para pegar fogo, que o álcool que ele havia ingerido se mesclava aos hormônios em sua circulação sanguínea, e que isso chegava a seu cérebro e lhe tirava a racionalidade. Em instantes eu percebi que estava, não mais diante de um homem, mas de um animal. Tudo nele era regido por instintos e não pela razão. Foi a primeira vez que eu senti medo diante de uma situação que não podia evitar.

- Eu esperava encontra-lo usando o meu presente! – murmurou, aproximando-se do box.

- Eu estava..., quer dizer, me disseram que eu precisava... – balbuciei, não encontrando as palavras.

- Está tudo bem! Não se preocupe, eu pensava em tirá-lo eu mesmo de você, mas assim também está ótimo. – disse calmamente. – Você já terminou? – perguntou, e sem esperar pela minha resposta, deslizou a porta do box e me estendeu seu braço.

- Já! – respondi, enquanto ele me puxava de encontro ao peito.

Os braços dele circundaram meu corpo e a mão deslizou sobre as minhas nádegas. Eu quis protestar por estar molhando-o todo, mas isso parecia não incomodá-lo. A outra mão, grande e pesada, acariciou meu rosto, e eu senti que corei. Aos poucos ele foi aproximando a boca dos meus lábios e começou a me beijar com fúria, apertando minha nádega entre os dedos e segurando meu rosto com força. A boca dele tinha gosto de álcool, e quando a saliva quente entrou na minha boca, meu estômago quase aflorou. Ele me pegou no colo e me levou até a cama, onde foi me reclinando lentamente, deixando que seu corpanzil tombasse sobre o meu. Ele me encarava como se estivesse rezando diante do santo de sua devoção, e deslizava as mãos pelo meu corpo. Quando uma de suas mãos passou sobre meu mamilo ele desviou o olhar e ficou admirando e roçando os dedos nele. Meus batimentos cardíacos estavam tão acelerados que eu conseguia ouvir meu coração pulsando dentro do peito. Embora eu forçasse os movimentos para inspirar, parecia que não havia ar suficiente para encher meus pulmões. A língua úmida e fogosa dele começou a lamber meu mamilo e os biquinhos se intumesceram. Ele abriu um sorriso malicioso, quando sentiu aqueles biquinhos duros se erguendo sob o estímulo das lambidas. Ele se levantou e começou a despir as calças. Olhei aterrorizado para o membro potente que pendia entre suas coxas peludas. Ele já adquirira uma certa consistência, e apontava para o lado esquerdo, deixando a descoberto um sacão forrado de pelos negros, que balançava seu conteúdo pesado quando ele se movia. Quando ele voltou a se aproximar da cama, o fez próximo à cabeceira, onde minha cabeça estava reclinada sobre dois travesseiros. Caminhou de joelhos até quase encostar a pica no meu rosto.

- Abre a boquinha e chupa meu cacete, chupa, tesão! – balbuciou, puxando minha cabeça de encontro a sua virilha.

Havia um cheiro denso e quente saindo dali. Eu precisei forçar muito a abertura da boca para que a cabeça daquela jeba entrasse na minha boca. Subitamente senti um gosto salgado que eu sabia não ser da minha saliva, e imediatamente após, um cheiro de nozes invadiu meu nariz, percebi que estava escorrendo algo daquela pica para dentro da minha boca, e me vi obrigado a engolir aquilo, pois aos poucos a minha boca foi se enchendo desse líquido. Ele começou a estocar a pica na minha garganta, pois ela ia endurecendo cada vez mais. Depois de me foder a boca por um bom tempo, deixando minha garganta dolorida, ele me virou de bruços e começou a morder minhas nádegas. A barba áspera dele pinicava a pele sensível dos meus glúteos, e eu soltei um gemido quando a língua dele percorreu meu rego arregaçado por suas duas mãos.

- Tesão de rabo do caralho! Esse cuzinho vai ser meu, seu filho da puta! – resmungou, sem afastar a boca da minha bunda.

- Não, por favor. Deixe que eu pague o que lhe devo de outra maneira. – implorei choroso.

- Nem pensar! Naquele dia que você entrou na delegacia procurando seu pai, meu caralho começou a babar por essa bundona carnuda. Eu já bati uma dúzia de punhetas sonhando com esse rabinho, e agora você quer sair de fininho. Só depois de eu foder esse cuzinho da porra! – disse, tomado pela gana máscula que lhe afogueava a pica.

Ele deslizou o corpo para cima do meu e começou a se esfregar em mim. Meus olhos até então arregalados de medo, subitamente se encheram de lágrimas, que desciam pelo rosto, enquanto um silêncio tácito se formou entre nós. Seus braços envolveram meu tórax e eu me sentia encurralado. De repente, comecei a sentir a jeba dele deslizando no meu rego e quando ele sentiu meu cuzinho piscando desesperado, enfiou aquele membro bruto no meu cu. As pregas foram tão forçadas que se dilaceraram, espalhando uma dor pungente por toda minha pélvis. Eu gritei, enquanto ele afundava meu rosto entre os travesseiros, e a partir daí meu corpo sacudia com os soluços que eu não conseguia sufocar. Ele era um homem potente, seu cacete avantajado e o apetite desenfreado, iam ferindo minhas entranhas, enquanto eu gemia atiçando a sanha perversa dele. Aquele homem imenso preencheu minhas entranhas com seu mastro grosso e me estocou possuído por um tesão incontrolável. Meu cuzinho inexperientemente estreito, se apertava ao redor de seu caralho em espasmos involuntários que chegaram a deslocar a camisinha. Aquela borracha se embolando no cacete o incomodava, e num rompante de contrariedade, ele arrancou a camisinha e a lançou longe, voltando a atolar o falo escorchado no meu cuzinho tenro e úmido. Sem aquele invólucro a diminuir a sensibilidade da minha mucosa agasalhante sua vara deslizava impune, massageando a glande que se avolumou antes de eu começar a sentir o encharcamento da minha ampola retal. Urros grotescos assomaram até sua boca, liberando a tensão e o êxtase acumulados até então. Meu corpo jazia numa languidez submissa debaixo dele, e aguardando que seu caralho amolecesse, ele arfava procurando readquirir o ritmo normal da respiração.

- Porra de tesão, como você é gostoso! – murmurou com uma ponta de ternura na voz.

A luminosidade pálida da manhã que se aproximava, começou a entrar pela janela. Lá fora, um bem-te-vi chilreava solitário numa árvore próxima, como que anunciando um novo dia. A casa agora parecia estar mergulhada no silêncio. Eu estava deitado de lado quando acordei, o corpo dele ainda estava amoldado nas minhas costas, e eu sentia o peito dele pressionar minha coluna quando ele inspirava. Minhas nádegas estavam encaixadas na virilha dele, e aquela estrutura rija que eu sentia comprimindo meu rego, devia ser sua benga. Ele havia me penetrado mais duas vezes durante aquela noite, e o produto de todo seu prazer permanecia em mim. Deslizei para longe dele procurando não acordá-lo, e me enfiei debaixo do chuveiro. Minha mão se encheu de sangue quando lavei o rego, e uns grumos esbranquiçados pingaram do meu cuzinho sumindo pelo ralo, carregados pela água. Apesar da imensa tristeza que eu sentia, não consegui mais chorar, como se esta tristeza se incorporasse ao meu ser, não sendo mais necessário manifestá-la.

Duas portas do corredor se abriram quase que simultaneamente com aquela de onde o delegado e eu saímos. De uma delas saiu a balconista da padaria e o prefeito segurando sua nuca com uma das mãos. Seu rosto tinha um contorno inexpressivo, como a de um cadáver, enquanto o dele emplacou um sorriso quando piscou na direção do delegado. Da outra saíram o Viny e um homem que eu não conhecia, ambos com um olhar de cumplicidade. Antes do Viny se afastar com uns passos desengonçados, o homem lhe tascara um tapa na bunda, que o fez soltar um ‘ai’ esganiçado.

O Everaldo nos aguardava na cozinha. Segurava uma xícara de café fumegante nas mãos e grunhiu algo como um ‘bom dia’ em nossa direção. O único que retribuiu foi o Viny. Eu mal conseguia andar. Os passos até o carro desencadeavam uma dor difusa por todo baixo ventre. E com aquela sensação de que um túnel foi escavado entre as minhas pernas, eu apertava as coxas tentando conter meus órgãos internos. Eu a garota da padaria seguimos calados e com os olhos vermelhos, resignados com nossa sorte, como se fossemos bois enviados ao abatedouro. Eu fui o último e ser deixado em casa.

- Eu cumpro ordens! Quero que você saiba que eu não ia te machucar nem te agredir. Sinto muito pelo que estão fazendo com você – disse, o Everaldo quando abriu a porta do carro e me ajudou a sair. Um cuidado que ele só teve comigo.

- Obrigado Everaldo! – consegui murmurar, junto com um sorriso sofrido.



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