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História A doutora e o policial - Capítulo Único


Escrita por: Sakuraangel125

Notas do Autor


A edição da capa é minha, mas a imagem pertence a macoto e eu a peguei no tumblr, portanto todos os créditos de imagem vão para o autor. Os personagens não me pertencem também e sim a Masashi Kishimoto. O enrendo da estória é meu então, Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Sakura pov

Naquele dia tudo seguia a rotina, eu era uma médica de 24 anos que trabalhava no maior hospital de Konoha juntamente com minha melhor amiga Ino. A mesma namorava com Gaara, um ruivo que conhecíamos desde o ensino médio. Os dois eram meus amigos e como Gaara era policial a loira aproveitava para me apresentar os “amigos gostosos” de Gaara. Na verdade eu não gostava da maioria dos policiais que eu conhecia, tudo por causa do assassinato dos meus pais, a polícia da época não deu a mínima para a brutal execução dos meus pais em sua própria casa e tratou como um roubo seguido de morte por reação dos meus pais. Porém isso não me convencia , eles nem sequer pegaram ou prenderam algum suspeito sequer e depois de alguns meses eles encerraram o caso como inconcluído.

Pensar nisso me deixava extremamente estressada, os policiais estavam pouco ligando para o sofrimento de famílias com crimes pequenos eles queriam e davam prioridade para os grandes crimes com a ambição de ganhar o reconhecimento e a fama e isso me matava por dentro, eles eram em sua maioria egoísta e não estava nem um pouco convencida de que esse tal de Sasuke que a Ino disse que o Gaara traria seria diferente, eu faria o que sempre faço passaria uns 30 minutos escutando a conversa fútil ou a tentativa de flerte do cara e inventaria uma desculpa qualquer indo para casa e tendo o meu merecido descanso.

– Ino eles estão atrasados 10 minutos já, acho que surgiu uma ocorrência de ultima hora, eu vou indo tá? – falei já reunindo minha bolsa na intenção de me levantar.

– Nem pensar Sakura você não vai fugir, e olha lá eles estão entrando pela porta nesse exato momento. – falou enquanto acenava fervorosamente para algum ponto atrás de mim e quando me virei perdi o fôlego.

Sabia que a maioria dos policiais tinham o corpo em forma, mas o tal de Sasuke devia viver na academia. Ele não estava de farda assim como Gaara, ambos vestiam roupas comuns, a polo azul escura e a calça preta caiam perfeitamente nele, como se fosse feito sob encomenda enfatizando as partes certas do seu corpo. E finalmente meus olhos encontraram seu olhar penetrante e seus olhos eram negros, tão negros que você se perderia em um piscar de olhos.

–Que bom que vocês chegaram, oi Sasuke. Oi amor! – Ino me tirou da minha análise e finalmente voltei a mim mesma, ele podia até ser bonitinho, mas continuava sendo um policial.

Ao levantar o olhar o vi todos me encarando e percebi que era minha vez de cumprimentá-los.

– Olá ruivo, tudo bem? – falei me levantando e abraçando Gaara enquanto sentia um par de olhos negros a minhas costas mas o ignoraria até o último minuto.

–Oi rosada, tudo bem sim e vejo que você também está bem apesar da Ino sempre estar com você ­– falou fazendo todos rirem e Ino o estapear no ombro musculoso. – Estou brincando loira, você é a melhor companhia de todas por isso que é minha namorada. – falou dando um selinho de leve e só parei de observá-los quando uma mão se entendeu a minha frente.

– Prazer, meu nome é Sasuke e eu sou um ... – não o deixei terminar o olhando em interesse algum.

– Um policial eu já sei disso, eu sou Sakura e provavelmente você já sabe o que eu faço.–falei me sentando e o vendo sentar ao meu lado enquanto nossos amigos sentavam a nossa frente.

– Você não parece muito feliz de estar aqui hoje. – ele falou fazendo com que eu o olhasse e encontrasse seus olhos presos em mim.

– Nossa, como você é um bom observador. Estou surpresa. – falei com todo o sarcasmo que pude e o vi franzir o cenho.

– Não liga não Sasuke, ela só ta de mau humor porque amanhã ela terá plantão. – Ino falou na tentativa de concertar o que eu disse mas percebi que Sasuke ainda manteve o cenho franzido.

A conversa na mesa se seguia tranquila, Ino falava por nós quatro Gaara apenas adicionava alguma coisa, ou perguntava algo mas nada relevante e embora não quisesse minha atenção estava voltada para Sasuke que pelo pouco que falou percebi ser inteligente e reservado. Em algumas vezes nossos olhares se encontravam e eu apenas revirava os olhos e ele franzia o cenho confuso. Até chegar em um assunto que capturou minha atenção.

– Então garotas, Sasuke aqui acaba de resolvi um crime bem destacado e detalhado, além dele investigar os crimes ele conseguiu achar o assassino e o prendeu pessoalmente, sem reforços nem nada. Ele realmente é um excelente policial saiu até no jornal! – falou Gaara animado e sorrindo para Sasuke ao meu lado.

– Não é bem assim Gaara, os crimes feitos realmente ganharam notoriedade e a prisão do assassino foi um golpe de sorte e oportunidade da minha parte. – ouvi ele falar e senti a raiva que eu tinha da não conclusão da morte dos meus pais me tomou por completo.

– Ah claro, como se você não só quisesse a fama de ser o policial que resolveu tudo e surpreendeu a todos da imprensa prendendo sozinho um criminoso perigoso. Oh não, você é o bom moço que precisava aparecer para deixar todos nós seguros. Quer saber já ouvi demais, bom resto de jantar para vocês, eu vou para casa.– estava vermelha de raiva e vi os olhares confusos de Gaara e Sasuke e o arrependido de Ino, eu já tinha contado tudo a ela.

Saí do restaurante sem olhar para trás, peguei um táxi rapidamente o que nessa metrópole era um verdadeiro milagre. Assim que dei meu endereço para o taxista desabei no carro vendo a fina chuva cair enquanto minhas lágrimas acompanhavam o mesmo ritmo.

***

Minha tinha finalmente voltado a normal e sem encontros marcados pela Ino, o que eu estava aliviada, porém a lembrança da imagem surpresa e confusa de Sasuke quando eu tinha saído do restaurante não me saia da cabeça. Agora estava na minha sala, o plantão estava perto de acabar e eu estava exausta, Ino já estava em casa a loira sortuda tinha pegado uma folga logo hoje que o hospital tava num ritmo louco.

– SAKURA, SAKURA... – gritos viam do lado de fora da minha sala no corredor e eu conhecia aquela voz.

– Gaara, o que houve? – saí da sala feito um foguete e meu coração falhou uma batida ao ver quem estava machucado. – Leve ele para aquela sala Gaara já estou a caminho.

Eu corri pro lado contrário vendo Gaara conduzindo Sasuke para a sala. Rapidamente fui para a sala que era tida como farmácia do hospital e peguei remédios e uma caixa de primeiros socorros, pela minha rápida observação seu estado não era grave mas necessitava cuidados.

– Sakura, posso falar com você antes de você entrar? – Gaara me barrou na porta e me afastou dali, seu olhar era tenso.

– Claro, porém seja breve.

– Sakura o Sasuke é um detetive e policial, você despertou a atenção dele por causa daquela situação no restaurante e minha suspeita é que ele usou essa ocorrência para descobrir mais sobre você. – Seu olhar era tenso, e eu não acreditava em suas palavras de tão malucas que elas soavam, apenas assenti e me virei para porta iria com certeza tirar essa história a limpo mas meu dever como médica vinha primeiro.

Ao entrar na sala me deparei com seus olhos ônix que tinham brilhos misteriosos. Suas lesões não eram graves pelo que eu podia constatar, um corte no lábio e machucados nos braços e suspeitava no tórax também sem outra alternativa fiquei em pé na frente dele e comecei a abrir a caixa ao meu lado tirando algodão e remédios para seus lábios. Tentava passar o mais delicadamente possível sabia que doía mas ele não demonstrava nenhuma reação, só seguia meus movimentos atentamente, seus olhos fixos em meu rosto estava começando a me incomodar e resolvi tirar a estória a limpo.

– Então, parece que a gente se encontrou em outra situação desagradável não é? – perguntei e dessa vez levantei meus olhos em direção aos seus.

– Hum – sua resposta se seguiu de um leve dar de ombros.

– Gaara me disse que você apanhou porque queria me ver novamente, é verdade? – perguntei já guardando os remédios ajeitando as coisas o olhando se levantar da maca e cruzar os braços.

– Eu sou um investigador além de policial e você me deixou curioso. E pela reação que você teve no restaurante acho que você não iria me encontrar de outra forma que não fosse essa não é mesmo? – ainda de braços cruzados ele abriu um sorriso de canto quando minha expressão confirmou sua suposição.

Apenas naquela hora olhei-o por inteiro e meu Deus, ele devia ser proibido de andar na rua com a aquela farda. Era preta sua camisa era larga mas por culpa de seu peitoral largo e seu físico de atleta ela ficava pequena nele. No cinto ele carregava compartimento para duas armar e algemas e meu pensamento não ficou tão puro depois disso.

– Você tá liberado pode ir para casa. – falei com intenção de me retirar mas ele segurou-me pelo pulso.

– Você não me contou porque me odeia. – Seus olhos não deixavam os meus.

– Com licença, tenho trabalho a fazer! – me soltei e seguir para a porta escutando-o bufar.

Depois de mais uma hora meu plantão tinha terminado e eu poderia finalmente ir para casa. Cheguei na minha sala deixando meu jaleco e pegando minha bolsa de mão, era madrugada e a exaustão já me tomava. A cada corredor que eu cruzava eu respondia algum comprimento de despedida para médicos e enfermeiras que me cumprimentavam de volta. Ao chegar no estacionamento me deparei com a cena que me irritou profundamente. Lá estava Sasuke, encostado em meu carro com um sorriso sarcástico em seu rosto e eu suspirei, realmente ele não me deixaria em paz.

– Será que dá para liberar meu carro policial? – falei a palavra policial com um meu pior tom de deboche.

– Desacato é crime doutora. – ele respondeu ácido desencostando do carro fazendo com que eu o destravasse.

– Perseguição também policial. – respondi tão ácida quanto ele e entrei no carro mas antes de dar partida Sasuke sentou no banco do passageiro ao meu lado.

– Você me conta porque tanto ódio e eu paro de te seguir. – respondeu já fechando a porta e eu suspirei assentindo, sabia que não tinha escolha.

***

Quando entramos em meu apartamento vi seu olhar analítico, claro que ele tentar me ler porém um pouco de frustração apareceu em seu olhar e quando o pedi para sentar eu o questionei.

– Então o que descobriu sobrei mim? Meu apartamento fez você saber algo? – o encarava e recebia seu olhar de volta.

– Muito pouco, seu apartamento é como qualquer outro. Então por que você me odeia? – seus olhos estavam nos meus e isso estava me deixando desconfortável e eu não fazia ideia do motivo.

– Eu não te odeio eu só odeio a instituição que você representa. – falei de uma vez e tinha falsa esperança de que ele não me perguntasse mais nada e saísse do meu apartamento deixando eu descansar.

– Você quer dizer a polícia? Mas você ficou bem raivosa quando soube que eu tinha resolvido aquele caso. – seus olhos mostravam sua curiosidade e eu suspirei sabia que teria que tocar naquele assunto.

– Olha Sasuke, desculpa, eu me exaltei mas não foi por culpa sua, na verdade eu acho que só descontei minha raiva em você além do mais eu não deveria julgar todas as pessoas iguais só porque conheci algumas egoístas. – ele esperava eu continuar e eu sabia que teria que tocar naquele assunto – Bom, eu perdi meus pais cedo, eu tinha 10 anos, mas já entendia grande parte das coisas, soube por murmúrios que os meus pais tinham sido brutalmente assassinados, porém meus pais não eram pessoas importantes o suficiente e por poucas pistas ou falta de interesse os policiais responsáveis pelo caso o declararam como inconcluído depois de poucos meses. Depois de um tempo minha revolta só aumentou conhecendo policiais que só queriam casos famosos ou notórios para alcançar fama e reconhecimento. – mesmo sem perceber lágrimas escorriam sem parar de meus olhos e minha visão já embaçada foi melhorada por lenço enxugando meu rosto.

Sasuke estava ali, alguns centímetros de distância nos separava, e ele estava enxugando minhas lágrimas. Sua face mostrava uma expressão compreensiva.

– Não precisa se desculpar Sakura. E não se preocupe eu vou procurar informações sobre o caso crime dos seus pais, e nós vamos analisá-los juntos e descobrir os culpados. É uma promessa de policial! – seus olhos brilhavam de determinação e só por esse momento eu me permiti acreditar que talvez a polícia teria bons policiais também.

***

Depois daquela noite Sasuke cumpriu sua promessa. Quando eu cheguei do hospital no outro dia ele me esperava com uma caixa de aparência desgastada com alguns papéis em seu interior, me explicando logo em seguida se tratar do crime de meus pais. Depois desse dia nossos “encontros” se seguiam e analisávamos por hora toda a informação que conseguíamos recolher, nosso tempo não era muito mas era o suficiente. Sem nem mesmo perceber ou esperar Sasuke já tinha se tornado parte da minha vida e por incrível que pareça eu tinha um sentimento interno de prolongar a investigação para que nossos encontros não acabassem.

– Hey, rosada, você tá distraída hoje. O que houve? – seus olhos eram atentos e fixos em meus olhos mas eu não queria o encarar.

Nós estávamos na sala de seu apartamento, já que nossos encontros para discutir o crime eram alternados entre o seu e o meu apartamento. Já havia algum tempo que eu sabia estar apaixonada por Sasuke, mas sabia que ele sentia apenas pena e resolveu ajudar. Sabia que não era correspondida e aceitava só a sua presença mas então as palavras que Ino tinha me dito a semana passada viam sempre a minha cabeça:

 “– Sakura, você tem que se declarar para o Sasuke, tá estampado na cara dele que ele retribui os seus sentimentos. Vai amiga, eu sei que você consegue!”

– Não é nada Sasuke é só... – antes de terminar de falar eu me dei conta da nossa proximidade e isso foi minha perdição.

Seus olhos negros estavam grudados no meu e sem perceber meu coração acelerou e eu me enclinei sem dar tempo do mesmo reagi o puxei pela nuca e o beijei. De início ele não se moveu e logo depois me envolveu com seus braços me aproximando mais ainda, nossas línguas se moviam no mesmo ritmo e eu percebi o que estava fazendo me levantado e me afastando rapidamente.

– Desculpa Sasuke, olha eu sei que você não gosta de mim desse jeito, e que você começou a me ajudar por pena... – porém antes que eu terminasse senti seus lábios sob os meus outra vez.

Dessa vez não foi nada gentil quanto o primeiro, sua boca se movia rápida e feroz sob a minha, porém rapidamente eu segui o seu ritmo o sentido me puxar ainda mais pela nuca e apertar minha cintura me fazendo arfar durante o beijo.

– Você é idiota Sakura? É claro que eu não te ajudei por pena você mexeu comigo desde a primeira vez que te vi e embora quisesse ser seu amigo eu não consegui me impedir de se apaixonar por você doutora e eu pensava que não seria correspondido pelo seu rancor quanto a policiais. – ele falava ainda ofegante e eu sorri abertamente depois de saber que era correspondida.

– Eu te amo policial, e agora tem uma emergência que eu quero que você resolva. – Sorri maliciosamente sendo retribuída e prensada na parede.

– Ao seu dispor doutora, sou todo ouvido, o que você quer que eu faça? – sua voz era um sussurro rouco na minha orelha me arrepiando e quando senti sua ereção em minha bunda eu não contive o gemido.

– Acho que você sabe o que deve fazer. – falei o puxando para mim pela nuca rapidamente, o beijo era selvagem e cheio de desejo era como se precisássemos nos beijar como se precisássemos de ar.

Nossas roupas voaram pela sala e a cada nova carícia gemidos ecoavam tanto da minha boca quanto da dele. Nossos beijos desejosos e nossas peles se tocando intimamente me fizeram rapidamente pronta e ele viu isso me levando para a sua cama. Lentamente ele me estimulou os meus seios e penetrou-me com um dedo me fazendo contorcer-me de prazer e beijá-lo intensamente sendo correspondidas da mesma forma, tudo estava respirando desejo e luxúria no quarto inclusive meus gemidos e arfados. Porém antes que ele pudesse me penetrar resolvi o presenteá-lo também, ele estava me dando prazer então nada mais justo que eu retribuí-lo certo?

Meu ato o pegou desprevenido fazendo com que fosse fácil eu inverter as posições e quando eu segurei seu membro em mãos ele arfou. De início, comecei a massageá-lo com as mãos depois resolvi colocar a cabeça em minha boca, nunca tinha feito isso mas Ino já tinha me falado como se fazia, porém minha atenção se voltava a Sasuke, eu queria dá-lo prazer também e quando ouvi-o grunhi apertando meu cabelos com força e me olhar como se eu fosse o paraíso eu sabia que estava conseguindo. Quando ele estava próximo do clímax ele me interrompeu e se colocou entre minhas pernas e seu olhar fixo estavam me fazendo a pergunta silenciosamente e eu apenas concordei rapidamente com a cabeça. Ele me penetrou rápido e fundo me fazendo gemer alto.

– Ah Sasu... Sasuke, mais rápido. – com esse meu gemido ele aumentou o ritmo e ambos começamos a gemer juntos.

Nós trocamos de posição e eu vi seu olhar desejoso e eu estava pronta para atendê-lo, porém antes iria provocá-lo um pouco. Ao olhar em seus mais negros do que antes eu comecei a descer lentamente sobre o seu membro o vendo fechar os olhos e grunhi. Em seguida ele apertou fortemente minha cintura com as mãos me impulsionando para cima e para baixo rapidamente e começamos a gemer novamente e dessa vez numa descida mais rápida sob seu membro nós gozamos juntos  e eu sai de cima dele deitando em seu membro e dormindo em seguida.

Ao acordar percebi que já estava de manhã embora não parecesse ser tarde eu tinha que ir para o hospital, porém toda a minha racionalidade foi pro espaço ao ver aquele homem ao meu lado, Deus ele era o ser mais lindo que eu já tinha visto e para afirmar isso ele abriu um sorriso largo de dentes brancos e eu podia morrer naquele instante e não me arrependeria de nada meu coração retumbou feliz e eu sorri também ouvindo seu tom rouco e baixo.

– Bom dia, Sakura! – ele me disse antes de nós nos beijarmos.

– Bom dia Sasuke-kun! Ah meu Deus eu preciso ir para o hospital e você para a delegacia! – falei já agitada pulando da cama sem me importar que estava que estava nua e vi seus olhos se encherem com o desejo da noite anterior.

– Não se preocupe já avisei sobre nosso atraso. – ele disse se levantando também e me dando a visão do paraíso, até que franzi o cenho confusa.

– Mas Sasuke-kun eu não vou me atrasar ainda tem uma hora de sobra antes de eu ir para o hospital... – porém ele me interrompeu me beijando e me prensando na parede do banheiro.

– Confie em mim, nós vamos nos atrasar. – Com suas mãos grandes passeando pelo meu corpo eu pouco me importei mais e então repetimos tudo que fizemos na noite anterior só que dessa vez no chuveiro.

***

Os dias se passavam como flashes e depois os meses também, eu e Sasuke tínhamos assumido oficialmente nosso namoro e estávamos juntos para valer minhas coisas e as deles se dividiam entre nossos apartamentos e de vez em quando encontrava uma farda dele jogada no meu armário. E Ino era só provocações comigo no hospital dizendo que era o meu cupido  e blá blá blá mas realmente eu tinha que agradecer a ele pela sua insistência graças a isso conheci esse homem maravilhoso que eu estava beijando agora depois de mais uma noite de amor. E Deus que me salve, mas Sasuke era quente como o inferno.

– Então Sasuke, você não me esclareceu até agora porque quis me ajudar, eu já sei que não foi por pena, então por que? – eu o encarava sério agora, enquanto alisava com meu dedo seu tórax nu.

– Sakura, na verdade eu meio que reconheci seus olhos no restaurante. Eu também perdi meus pais e a policia não fez muito caso também, por isso eu tinha prometido para mim mesmo que eu viraria policial e resolveria o caso de meus pais e também o de qualquer pessoa que precisasse. – Seu olhar era sério e eu o entendi, aquele era um assunto delicado.

– Então, você conseguiu resolver o caso dos seus pais? – perguntei o encarando.

– Sim, e sempre ajudei outras pessoas que precisavam da polícia afinal era meu dever, mas você rosada me fez quebrar minhas próprias leis. – ele tinha um tom de divertimento no final da sua fala e eu resolvi questioná-lo.

– Como assim você quebrou suas leis? – Perguntei chegando mais perto e vendo seus olhos começarem a escurecer de desejo.

– Você me fez apaixonar-me por você, a quem eu prometi apenas ajudar a solucionar o caso dos seus pais. – nossos lábios estavam a poucos centímetros agora.

– Acho que sou irresistível. – falei rindo suavemente e ouvindo sua resposta rouca antes de me beijar.

– Sim você é.

Naquele dia tudo parecia normal até eu receber o telefonema de Sasuke.

– Oi amor, o que aconteceu? – minha voz era animada.

– Amor, quero que você se sente e me escute com atenção. – ele suspirou e vi que o assunto era sério – eu prendi o assassino de  seus pais.

Eu nem ouvi mais nada depois disso, era como se o mundo estivesse rápido demais para eu acompanhar, sem condições de dirigir saí do hospital pegando um táxi e falando roboticamente o lugar que queria ir. Ao chegar lá percebi Sasuke na porta, ele sabia que eu viria correndo. E foi ali que tudo fez sentido, eu ia confrontá-lo, saber seus motivos.

– Cadê ele Sasuke? Eu quero ouvir da boca dele! – falei trêmula com meu coração aos tropeços, as imagens dos meus carinhosos pais não saiam de minha cabeça.

– Amor, se acalme. Eu acho que isso só vai machucá-la mas se você quer assim eu não vou impedi-la mas ficarei ao seu lado a todo o momento. – eu assenti e me senti mas segura Sasuke estava lá, então eu estaria bem.

Entrei na delegacia e todos acenavam para mim, tinha conhecido boa parte dos amigos de Sasuke, inclusive o delegado Kakashi que estava na frente daquela sala pequena e apenas acenou para mim. Eu pensava que estava pronta, mas quando entrei na sala e vi o rosto indiferente do assassino meu coração apenas se quebrou, ele falava sem um pingo de remorso e descobri que ela um psicopata que não tinha matado apenas os meus pais mas vários outros. O único sentimento que me vinha a cabeça era nojo, eu não estava mais conseguindo olhá-lo e Sasuke percebendo isso começou a me tirar da sala mas antes que eu saísse completamente falei uma última vez.

– Espero que você apodreça na cadeia! – e saí e a série de eventos que se seguiu eu nunca mais esqueceria.

Já estávamos perto a saída da delegacia quando um tiroteio repentino começou, os tiros vinham do lado de fora, Sasuke se jogou sobre mim me protegendo dos tiros e sendo rápido o suficiente para pegar suas armas e começar a atirar de volta como todos os outros policiais. Meu coração saltava do meu peito, como isso terminou assim, eu não queria que nenhum dos meus amigos se machucassem nem Sasuke. OS tiros pareciam não ter rota e meus olhos não se fixavam em um ponto fixo. Sasuke xingava a todo momento e me prometia tira-me dali bem, mas eu não estava preocupada comigo e sim com ele, ele não tinha colete e isso aumentava o risco dele ser baleado e foi aí que vi, enquanto todos os policiais estavam atirando a frente o assassino dos meus pais apareceu com uma arma apontava para Sasuke seu sorriso era doente, ele não era humano, e sem nem mesmo pensar vi-me colocando a frente de Sasuke e gemendo quando o tiro atingiu meu braço. Imediatamente os negros de Sasuke se voltaram para mim e eu morri com o que eles me mostravam, era puro desespero.

–Sakura, hey amor,  fica comigo tá vou te levara para o hospital. Você tá bem não se preocupe. – ele falava e sua voz estava em um fio, rapidamente ele rasgou sua camisa e começou a enrolar no meu braço na tentativa de parar o sangramento e eu gemi de dor. – Desculpa amor, desculpa. É tudo minha culpa, meu Deus, fica comigo Sakura.

– Tá tudo bem Sasuke, foi só um tiro amor eu sobreviverei. – falei aquilo para tranquilizá-lo ms minha visão perdeu o foco e a tontura me deixou grogue e antes de apagar só consegui ouvir sua voz desesperada gritar que me amava.

***

Eu acordei com minha cabeça estourando e meus olhos pesados . Abri-los foi um sacrifício e quando consegui fechei-os imediatamente era muito claro, eu estava numa sala branca e conclui ser o hospital e os eventos anteriores passaram na minha cabeça, eu levando o tiro e Sasuke desesperado. Ao sentir um peso ao meu lado olhei naquela direção me deparando com Sasuke dormindo. Sua aparência estava acabada, seus cabelos estavam mais desgrenhados que o natural e sem brilho, sua barba por fazer e dois círculos negros embaixo de seus olhos, ele não tinha dormido. Alisei suavemente seus cabelos vendo se sobressaltar e finalmente encarei aqueles negros que estavam opacos, mas voltaram a brilhar quando focaram em minha visão.

–Meu amor, você não sabe o susto que me deu, nunca mais faça isso rosada, nunca mais me ouviu! –sua voz era autoritária mas seu sorriso e seus olhos mostravam sua felicidade.

– Eu não ia te de deixar levar um tiro sendo que eu poderia evitar... –antes que eu terminasse porém senti seus lábios sob os meus.

–Eu te amo Sakura, tanto que dói, e ver você levar aquele tiro, me fez sentir a dor milhares de vezes mais, se você tivesse mor... – ele suspirou fundo e vi que ele não completaria – Eu não teria aguentado, eu não poderia viver sem seus olhos, sem seu sorriso, sem seus cabelos, enfim eu não viveria sem você meu amor! E eu estava esperando para te fazer a proposta quando eu virasse o delegado mas vi que os momentos passam depressa demais para esperarmos. Você quer se casar comigo? – seus eram ansiosos e meu sorriso gigante.

– É claro que sim Sasuke. Eu te amo amor. – Nós nos beijamos felizes.

O meu pedido de casamento não tinha sido o mais romântico ou planejado, mas tinha sido perfeito porque era Sasuke, a pessoa que amava, que tinha me feito a proposta. Ino e Gaara entraram rapidamente no meu quarto ficando felizes por me ver acordada. Depois que eu já tinha saído do hospital descobri que a pessoa que atirara do lado de fora naquele dia era o cúmplice do psicopata e que ambos tinham pegado prisão perpétua pelos seus crimes.

Eu e Sasuke nos casamos rapidamente depois de eu ter alta do Hospital, foi uma cerimônia pequena apenas para nossos amigos mais próximos, ele rapidamente foi promovido a delegado por Kakashi depois de nosso casamento e eu fiquei muito amiga de Hinata esposa de um dos melhores amigos de Sasuke. Nosso casamento era muito feliz e Sasuke quieto mas carinhoso nos momentos certos e eu o amava de todas as formas. Naquele momento em que eu estava preparando com Ino a surpresa de Aniversário de Sasuke e eu não tinha ideia que dali alguns meses nossa família receberia um novo membro.


Notas Finais


Obrigada por ler e desculpem qualquer erro!


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