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História A droga que eu amo - Capítulo 1: Prólogo


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


OiOi gente, aqui estou eu com mais uma fanfiction hahaha
Confesso que estou mais do que animada para inicia-la, e realmente acho que vocês irão gostar tanto quanto eu. Aos que não me conhecem, chamo-me Alice! Tenho quinze anos (dezesseis em dois meses), e sou escorpiana. Apaixonada por livros, séries e Palavras! E comentários hahaha
Beijosssss
E boa leitura!
-Alice

Capítulo 1 - Capítulo 1: Prólogo


Fanfic / Fanfiction A droga que eu amo - Capítulo 1: Prólogo

Caroline Forbes

Sentada no píer que jazia no rio perto da casa de Elena, pensava na melhor saída que poderia encontrar para a realização do meu sonho e solução dos meus problemas.

--É dinheiro fácil, Elena. –tentava convencer a minha melhor amiga.

--Não Caroline, não é dinheiro fácil.

Revirei os olhos. Se isso não fosse dinheiro fácil, eu não tinha a menor ideia do que seria.

--Um ano. Quero dizer, trezentos e sessenta e cinco dias longe de casa!

--E quase nove mil dólares por semana, fora as gorjetas. Eu estou falando de... –fiz as contas rapidamente e mentalmente, já que predominava exatas. Assustei-me e arregalei os olhos quando cheguei ao X da questão –Porra! Estamos falando de meio milhão de dólares, em um ano Elena.

--Você realmente não entende. –ela revirou os olhos –Vai morar na casa de pessoas que você nem mesmo conhece.

--E as verei apenas nos feriados e em alternados finais de semana. A casa seria completamente minha e da outra garota que fosse trabalhar comigo. Sem contar que é Miami! Quando eu teria a possibilidade de sair de Mystic Falls para morar em Miami?

Depois de tantas justificativas, Elena pareceu começar a compreender o motivo da minha ambição por aquele trabalho.

--Poderia frequentar quantas festas eu quisesse, contanto que trabalhasse bem nos dias em que a família estivesse na casa.  

--Tem certeza que isso dará certo? –questionou-me minha melhor amiga.

Pensei um pouco antes de responder. É claro que eu não tinha certeza, mas nunca saberia se não arriscasse-me. Quero dizer, além de quitar todas as dividas de minha mãe, eu poderia, finalmente, realizar o meu sonho de viajar pela França, sem contar no recomeço de minha vida.

Elena suspirou, pesadamente, e continuou encarando as margens do rio.

--É a minha chance, Elena.

Depois de alguns minutos em silêncio, ela pareceu conseguir compreender a grandiosidade de tudo isso.

--Precisa prometer que me ligará todos os dias.

--Todos os dias! –prometi, com um sorriso no rosto.

--Então você pode ir, garota.

Eu teria ido mesmo sem a permissão dela, mas partir para outro Estado e colocar nossa amizade em risco não era o que eu queria, afinal, Elena é a única amiga que restou-me depois de tudo o que aconteceu.

--Precisamos ir. O jantar de meu pai começa em alguns minutos. –anunciou, levantando e esticando a mão para ajudar-me. Elena era a primogênita de Grayson e Miranda, renomados médicos da Virgínia. Ao contrário da minha atualidade, ela era extremamente rica.

--E já que você topou essa ideia maluca de trabalhar na casa de Miami, precisamos aproveitar sua penúltima noite em Mystic Falls. No melhor estilo! –piscou para mim.

--Isso tudo se Damon não nos atrapalhar. –provoquei-a, andando em direção a enorme casa em que ela morava.

--Se você desse uma chance a ele, veria como ele é uma boa pessoa. –respondeu, revirando os olhos.

--Sabe que eu já dei essa chance a ele, e também tem conhecimento do que ele fez.

Decidimos não tocar mais no assunto durante toda a noite.

No dia seguinte, pela manhã, informei Elena de que iria arrumar minhas malas, então parti de sua casa para a minha. A casa em que morava com a minha mãe fora a única coisa que restará de nossa fortuna, e como uma lembrança da melhor época de sua vida, mamãe negava-se a vendê-la, mesmo que nos rendesse um bom dinheiro.  

Desci do ônibus uma quadra antes de casa, e assim que cheguei na mesma chamei por minha mãe.

--Estou indo fazer as minhas malas. Pode me emprestar a sua também?

Liz concordou com a cabeça. Ainda estava chateada com a minha decisão, porque ela recusava-se a aceitar a nossa atual posição financeira. Mamãe ainda pensava que tudo era uma fase, e que voltaríamos a ser tão ricos quanto já fomos um dia. A única parte que, provavelmente, foi apagada de seu cérebro, é a que meu pai gastou até o último dólar em jogos milionários.

--Sabe que não precisa fazer isso, Caroline.

Bufei. Estava cansada de ouvir o mesmo discurso sempre, então fechei os olhos e sentei na mesa da cozinha.

--Nós não precisamos disso. –começou –É questão de tempo até o seu pai conseguir todo o dinheiro que perdeu.

Minha mãe ainda era perdidamente apaixonada pelo meu pai, e qualquer palavra que ele dissesse a ela, provavelmente a mesma acreditaria, mesmo depois da fuga de meu pai quando percebeu que não lhe restará nem mesmo moedas.

--Mãe. –tentei contê-la, mas ela continuou falando sem parar –Mãe! –gritei. Liz parou de falar –O que te faz pensar que ele vai voltar? Dois anos já se passaram, e tudo o que ele mandou foi dois mil dólares. Dois mil, mãe! Em dois anos. Acha mesmo que ele conseguirá mais de um milhão rápido? Ou que ele ainda vai conseguir? Furada!

--Não desacredite da capacidade de seu pai.

--Você sabe que ele é pior do que criança com dinheiro na mão! Acha mesmo que ele conseguiu só essa miséria durante todo esse tempo em Vegas? –minha mãe continha as lágrimas –É claro que não, mãe. Só que você conhece meu pai, e eu não me impressionaria se ele continuasse a gastar tudo o que ganha com jogos, mulheres e bebida.

--Chega! –gritou minha mãe, batendo com o punho na mesa e me assustando. Depois de perceber o que fez, seus olhos derramaram lágrimas e ela levou sua mão a boca, surpresa –Filha... Desculpa, desculpa.

Levantei da mesa.

--Estou fazendo as minhas malas, e amanhã de noite já estarei em Miami, goste você ou não.

Subi as escadas batendo o pé e entrei no meu grandioso quarto. Desbloqueei meu celular e vi uma mensagem de Stefan.

“Conseguiremos sair esta noite? Não quero deixar de te ver, amor.

-Stefan”

Suspirei. Além de tudo, ainda precisava dispensa-lo, e rápido, pois não o queria bisbilhotando e atrapalhando minha noite de diversão com Elena.

Digitei rapidamente minha resposta.

“Acho melhor você me encontrar em casa. Passarei a noite com Elena, já que amanhã partirei para Miami. Esqueci de contar-te. Aceitei a proposta.
Dá pra entender como as coisas ficarão, não é?

-Caroline”



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