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História A droga que eu amo - Capítulo 17: Boneca de porcelana.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Oi oi gente, tudo bem?!?!? E aí, curtindo o final de semana que é quase feriado também?
No capítulo anterior, o Nik fez a maior merd* da vida dele propondo pra Car ser amante dele! Ela ficou sem chão, tadinha, porque ele vai mesmo casar com a Camille :( Peter liga pra Car e pergunta o que ela acha de se encontrarem. Ela aceita e veremos as consequencias disso nesse capítulo hehehe
É um dos capítulos que mais gostei de escrever!
Espero que gostem :)
-Alice
PS: Olhem as notas finaixxx

Capítulo 17 - Capítulo 17: Boneca de porcelana.


Fanfic / Fanfiction A droga que eu amo - Capítulo 17: Boneca de porcelana.

Caroline Forbes

Quando desligo o telefone com Peter, corro para tomar um banho, mas antes me olho no espelho. Seria necessária uma grande quantidade de corretivo pra esconder aquelas olheiras que haviam se instalado debaixo dos meus olhos, que estavam inchados.

Encho a banheira com água quente e escolho meus sais de banho. Pego meu iPhone e conecto uma música que minha mãe e eu gostamos muito, Oceans, da banda Hillsong.

Descanso na banheira, molhando meu cabelo antes e depois deixando a cabeça inclinada. Deixo que a música tomar conta de mim.

Quando meu pai era um exemplo de homem, frequentávamos uma igreja perto do nosso condomínio, que também era frequentada pelos Gilbert e os Salvatore, e sempre que tocava essa música, mamãe e eu cantávamos com lágrimas nos olhos.

Só fui perceber o quanto sentia falta da minha mãe quando parei pra pensar nela.

Desligo a música e digito o número de Liz. Cinco toques depois, ela atende:

--Caroline? Está tudo bem?

--Oi mãe, está sim e por aí?

--Também. O que aconteceu?

Sorrio, triste.

--Nada. Tem algo de novo pra me contar?

--Não. Está tudo bem mesmo? Essa é a primeira vez que você telefona sem necessidade depois que se mudou.

Meu coração se aperta quando percebo como me distanciei da minha mãe. Eu era tudo o que ela tinha.

--Está, mãe. Só senti saudades.

Escuto-a suspirando do outro lado da linha.

--Eu também, querida.

--Adivinha o que eu estava escutando? Oceans.

--Ah, é uma linda canção! Seu pai adorava...

--É, ele adorava. –mordo o lábio, sem saber mais o que dizer –Vou desligar, mãe. Você precisa de alguma coisa?

--Não querida, está tudo sob controle. Ligue mais vezes. –percebo a empolgação na sua voz e me seguro para não chorar. Tudo o que ela pedia e queria eram ligações... Juro a mim, mentalmente, que ligaria todos os dias a minha mãe.

--Vou ligar, prometo. –puxo o ar com força e fecho os olhos, engolindo a vergonha, ou o orgulho, e digo: - Amo você, mamãe.

Ouço um soluço. Minha mãe está chorando.

--Eu também te amo, minha princesa. Fique com Deus.

Desligo o celular com um sorriso no rosto.

Eu havia me esquecido de como amava a minha mãe e de como precisava dela na minha vida.

Ligo novamente a música e termino o meu banho.

*

Peter estaciona na frente da mansão e entra, sendo recebido por Audrey. Desço as escadas já pronta, vestindo um vestido florido e uma sapatilha cor-de-rosa.

--Hale. –Niklaus se aproxima, cumprimentando-o. –Aconteceu alguma coisa?

--Mikaelson. Não, está tudo sobre controle.

--Então a que devo a honra da visita? –Klaus continua. Não parece feliz com a presença de Peter.

Entro em ação.

--Com licença, Sr. Mikaelson. Peter veio por minha causa.

Me aproximo de Peter e o cumprimento com um beijo rápido no rosto, que sorri como um garoto.

--Tirei o dia de folga, espero que não haja problema. –informo a Niklaus, o meu patrão.

--A senhorita sabe que daremos um jantar hoje de noite, Caroline. Precisamos dos seus serviços, você é a melhor organizadora que temos. –retruca Klaus, trincando os dentes.

--Oh, não seja por isso! Está tudo organizado, só cabe a Audrey receber o buffet e a equipe de decoração.

Vejo-o contrair o maxilar.

--Além do mais, seus pais me deram o dia e a noite de folga.

--Mas você precisa vir ao jantar ao menos como convidada. Você sabe que muitos perguntaram de você já que ganhou a empatia de quase todos os nossos clientes e sócios.

--Se me dão licença –Peter entra no meio da conversa, lembrando-me de que ele estava na sala –Caroline comparecerá ao jantar, fique despreocupado Niklaus. Anote-a na lista de convidados ao meu lado, ela será a minha acompanhante.

Me seguro para não abrir a boca de tamanha surpresa. Acompanhante de Peter? O que?

--Ah. Sua acompanhante? A senhorita está de acordo com isso, Caroline? –Klaus me fuzila com o olhar, uma mistura de diga não e, por favor, diga não.

--Sim, Sr. Mikaelson, estou de acordo.

--Pois bem.

Klaus nos da às costas e sobe as escadas como uma fera, e então ouço a porta de seu quarto se bater com muita força.

--Uau. Isso foi estranho. –Peter comenta.

--Os Mikaelson são rígidos, em relação o trabalho. –comento, o que não deixa de ser verdade.

--Você está levando biquíni? –ele muda de assunto.

--Biquíni?

--É. Vamos à praia!

*

Saio do mar renovada.

Havia me esquecido de como eu adorava me lançar no oceano, sentindo a água salgada contra a minha pele e a violência das ondas do mar se batendo contra mim.

Peter estava deitado numa das duas espreguiçadeiras que havíamos alugado, lendo um livro online. Surpreendi-me ao ver que ele estava lendo um livro do Brennan Manning. Eu adorava aquele escritor!

Me enrolo numa saída de praia e deito na espreguiçadeira ao lado de Peter.

--Acabei de pedir um suco de morango com abacaxi para nós. Diga que gosta! –brinca.

--Gosto, fique tranquilo. –sorrio, colocando meus óculos de sol.

Peter desliga o celular e se senta.

--O que aconteceu com você, hoje mais cedo?

Prendo a respiração e fico rígida.

Por míseros minutos, eu havia me esquecido de tudo o que havia acontecido ontem à noite.

--Podemos falar de outra coisa?

--Claro, Car! Só pensei que quisesse falar sobre...

--Não.

Peter me encara.

--O que foi? –pergunto sem jeito.

--Eu sei que te chamei aqui como amigo, mas estou reparando no quão linda você é. Parece uma sereia.

--Exagerado! –respondo, com as bochechas coradas.

Peter e eu passamos um dia agradavelmente delicioso na praia e, quando está prestes a escurecer, Peter me deixa num spa e entrega uma sacola nas minhas mãos.

--Aqui está tudo o que você precisa pra se arrumar para o jantar. Te busco em três horas. –ele deixa um beijo na minha bochecha e se despede.

*

Depois de uma hora de massagem e hidromassagem, estou com o cabelo hidratado e prontamente liso, mas com cachos nas pontas, maquiagem e unhas feitas e depilação também. Sou enviada para trás de uma espécie de biombo, despida e então me estregam um vestido e um par de saltos, acompanhados de uma caixinha preta.

Visto o vestido, que é completamente preto, abaixo do joelho, colado até a cintura e com os ombros expostos, mas não tomara que caia.  Era incrível. Calço os saltos que são prateados e altos, com uma tirinha de brilhantes que é fechada envolta do meu calcanhar. E então abro a caixinha, que contem uma pequena gargantilha de brilhantes e um par de brincos redondinhos, do mesmo material. Encaro o espelho.

Estou linda, como há muito tempo não me sentia. A maquiagem era leve, apenas o batom roxo e forte, mas todo o resto era simples, intenso e lindo.

Peter tinha um ótimo bom gosto e eu não tinha palavras para agradecê-lo.

--Com licença, Srta. Forbes, mas o Sr. Hale está te esperando. –ouço uma das garotas que cuidou de mim dizendo. Pego meu celular e a bolsa de mão, também prata, e a sigo.

Peter está no seu carro, vestindo um tradicional e elegante smoking. Quando me vê, ele desce do carro e abre a porta do passageiro, ajudando-me a entrar no carro.

--Ainda mais linda do que eu imaginei que fosse ficar.

Sorrio, sentindo minhas bochechas queimarem.

--Peter... Não precisava fazer nada disso. Não tenho palavras para agradecer.

--Você é uma mulher maravilhosa, Caroline. Merece as melhores coisas do mundo.

*

Estou bebendo vinho com Peter, na sala de estar do Mikaelson, e me sinto muito feliz ao ver que os convidados me procuram apenas para conversar comigo. Eu realmente havia ganhado a simpatia de todos eles.

--Querida, você está deslumbrante! –Hillary, a melhor amiga de Esther, me elogia. –Se o meu filho não estivesse noivo, eu lhe apresentaria a ele!

--Ela está mesmo, não é Hillary? –Esther, a minha patroa, se aproxima, elogiando-me com um olhar sereno e um sorriso nos lábios.

Peter se aproxima, pedindo licença as mulheres.

--Poderia roubar Caroline de vocês por um segundo?

Hillary e Esther trocam olhares e assentem. Peter me oferece o braço, e eu aceito, sendo conduzida por ele.

Sou levada para a área da piscina, onde encontro Freya e Rebekah.

--Car! Você está absurdamente linda. –Freya me elogia, abraçando-me. Rebekah faz o mesmo.

--Terei de concordar com as minhas irmãs.

Reconheço sua voz imediatamente, então me viro para encara-lo.

--Boa noite, Sr. Mikaelson.

Peter também o cumprimenta, já que está ao meu lado.

--Car, vou pegar champanhe. Já volto.

Assinto, vendo as garotas se afastarem também.

--O que você está fazendo? Acompanhando o Hale?

--Perdão? O que há de errado?

Klaus revira os olhos.

--Eu não trouxe Camille para não te chatear, fiz com que ela negasse o convite dos meus pais e aí você vem com o seu novo namoradinho.

--Klaus, você deveria ter trazido a sua noiva, afinal foi isso que fez com que acabássemos algo que poderíamos ter antes mesmo de começar.

--Não me provoque.

--Pra ser sincera, isso nem me passou pela cabeça. Peter é uma boa companhia.

--Ele acha que você está interessada nele. –Klaus praticamente cospe.

Encaro-o.

--Ele está certo.

Agora tenho a sua atenção total.

--Pensei que você fosse diferente. –vejo tristeza em seu olhar, que logo é substituída por raiva.

--É, estamos quites. Eu também pensei que você fosse diferente.

Me afasto e encontro Peter, com duas taças de champanhe na mão. Andamos pelo jardim enquanto bebericamos das taças.

Ele tira seu celular do bolso e abre na câmera. Sorrio, me aproximando-me dele e olhando para a câmera.

--A primeira foto que tiramos juntos.

Concordo, encarando-o.

Uma música começou a tocar e conseguimos ouvi-la do jardim. Peter guarda o celular.

--Dança comigo? –pergunta, estendendo-me a mão. Seguro-a e ele coloca as mãos na minha cintura, enquanto eu coloco as minhas no seu pescoço, quase na sua nuca.

Don’t forget about me é uma musica que conheço bem, por isso danço-a facilmente. Vejo que outros casais também estão dançando.

--Você é uma mulher incrível, Caroline.

Acaricio seu rosto enquanto continuamos a dançar.

--Queria dizer que cada vez que nos encontramos é, de uma maneira singular, maravilhoso.

--Eu também acho, Peter.

--Eu gosto de ser seu amigo, mas receio que não vou conseguir ser só isso por muito tempo. Culpe a si mesma, você é encantadora demais. –dou risada da última parte, que sei que foi dita justamente pra isso.

Paramos de dançar.

--Se você não se afastar agora, não vou aguentar mais ficar próximo ao seu rosto sem te beijar.

Mordo o lábio, involuntariamente e aproximo o meu rosto do seu.

Peter sorri, com delicadeza, enquanto fecha os olhos e puxa a minha cintura para mais perto, colando os seus lábios nos meus. Eles são macios, muito macios. Parece ser mais uma caricia que um beijo e nunca amei tanto ser beijada por um homem. Peter segura o meu rosto com as duas mãos, com tanto cuidado, como se eu fosse de uma boneca de porcelana. Depois de alguns segundos, nossos lábios se distanciam. Peter tem um sorriso bobo, novamente, no rosto. Eu também estou sorrindo. Aconchego minha cabeça no seu peito e, de repente, meu coração não dói tanto quanto antes. 


Notas Finais


E AIIII, o que ces acharam?!
Ansiosa pra saber.
Beijuuuus
-Alice
PS: Música do capítulo:
https://www.youtube.com/watch?v=1m_sWJQm2fs


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