1. Spirit Fanfics >
  2. A droga que eu amo >
  3. Capítulo 2: Welcome, Caroline Forbes!

História A droga que eu amo - Capítulo 2: Welcome, Caroline Forbes!


Escrita por: ApenasLice

Capítulo 2 - Capítulo 2: Welcome, Caroline Forbes!


Caroline Forbes

Poucos minutos depois de pousar em Miami, procurei uma loja de eletrônicos dentro do aeroporto. Consegui comprar um chip com vinte e dois dólares, já incluindo internet móvel. Logo, telefonei para Elena.

--Vindo diretamente de Miami, só pode ser você! –disse assim que atendeu a ligação, provavelmente confirmando a localização pelos DDD do meu novo número.

--Eu mal cheguei aqui e já estou morrendo de saudades.

--Acredite, eu também! E então, o que achou da noite passada? Mal tivemos tempo de nos despedirmos já que você acordou atrasada.

Busquei alguns momentos que conseguia lembrar-me vagamente da noite passada, mas eles eram poucos, graças à tequila.

--Bom, o pouco que lembro tão dálmata.

Elena e eu tínhamos nossos códigos desde a nossa adolescência. Por volta dos nossos quinze anos, Matt, o primeiro namorado de Elena, havia ganhado um carro de presente dos pais. Desde então, reuníamos nossa turma e íamos farrear, sempre portando identidades falsas. Claro, nossos pais nem mesmo imaginavam nossas fugas, então sempre que íamos falar de uma delas, usávamos a palavra dálmata para dizer que foi extremamente insano. Isso meio que pegou e usávamos até hoje, mesmo não precisando mais.

--Ao menos você gostou, pois isso me rendeu uma boa briga com Damon.

--Diga-me o que não rende uma discussão a vocês dois. –respondi, revirando os olhos e comprando um folheado no café. –Ei, preciso ir. Provavelmente minha companheira de quarto e parceira de trabalho está me esperando no desembarque.

--Tudo bem. Conte-me tudo assim que chegar a casa.

--Beijos, amo você vaca.

--Eu também.

Peguei minha mala na esteira enquanto desligava o telefone. Caminhei apressadamente até o desembarque, e observei o mar de pessoas a minha frente. Pouco a pouco, fui lendo os nomes depositados nas placas que alguns seguravam. Logo, reconheci o meu nome.

Caroline Forbes.

Uma garota de minha idade a segurava. Seus cabelos eram absurdamente negros, enquanto a pele contradizia completamente, por ser muito branca. Os olhos eram redondos e azuis. Seu rosto refletia alivio, leveza e muita calma, mas dava-se para perceber que não era uma pessoa fácil de lidar. Ela vestia calça short jeans, uma blusa de manga longa de rendas e uma sapatilha nos pés. Aproximei-me cautelosamente, sorrindo para que soubesse que a pessoa que esperava havia chego.

--Oi! –cumprimentou com dois beijos no rosto - Você deve ser Caroline, não é?

Dei de ombros.

--Sim, e você?...

--Audrey! Audrey Sams, sua parceira de quarto e trabalho.

Agradeci mentalmente pela sua simpatia e lancei a ela o melhor dos meus sorrisos.

--Então, você precisa comprar alguma coisa antes de irmos para a casa?

Neguei com a cabeça.

--Tudo bem. Venha comigo, o carro está no estacionamento do aeroporto.

***
Após longos vinte minutos andando de carro, Audrey finalmente o estacionou na frente de um parque.

--Um parque? Será minha guia turística por Miami? –brinquei.

--Não. –negou, delicadamente –Moramos aqui. –ela aproximou-se do interfone e finalmente disse –Kevin, sou eu, Audrey.

O portão do parque abriu-se e o carro adentrou. Não consegui conter a minha surpresa ao perceber que a casa em si seria apenas mais um detalhe. Ela estava dentro de um parque! Árvores, caminhos, bancos e até um lago faziam parte da propriedade, sem contar nas duas casas na arvore que vi no decorrer do caminho. Como o esperado, a casa fazia jus ao terreno. Totalmente luxuosa e espaçosa, tendo qualquer tipo de luxuria imaginável, qualquer uma! A construção lembrava as casas da era vitoriana, com persianas e portas brancas, mas com o acabamento final em marfim.

--Caroline, seja bem-vinda. –Audrey abriu a porta e revelou o interior da casa –O nosso quarto fica a esquerda. –revelou-me, indicando o corredor no andar superior. Além de grande, a casa era muito decorada com quadros, vasos e flores. Entrei na porta que Audrey indicou e observei o quarto amplo. Duas camas de casal, uma lareira, guarda-roupa e penteadeira. Uau. Abri uma porta dentro do quarto e descobri que ele era uma suíte.

--Esse é o nosso quarto? –perguntei para confirmar.

--Legal né?

Audrey trouxe minha mala e a colocou em cima da cama.

--Bom... Posso lhe instruir antes que os Mikaelson cheguem?

--Seria um prazer. –agradeci, sentando-me a cama e vendo-a fazer o mesmo.

Ela suspirou antes de começar a ditar meus deveres.

--Tudo o que direi só serve para os dias em que os Mikaelson estiverem na casa, caso eles não estejam, você pode fazer o que quiser. –Audrey lançou-me um sorriso malicioso, e adorei a cumplicidade que em breve teríamos –Acordamos pontualmente as sete da manhã, preparamos o café e o servimos ás nove. Durante todo o tempo, você precisa ser extremamente calma, educada e gentil. Vai ser difícil, principalmente com o caçula, Kol. Ele é o típico cara que já saiu da adolescência, mas também não aceitou as responsabilidades que uma vida adulta oferece, sem contar o quão pervertido ele é.

Revirei os olhos. Já não gostava daquele cara.

--Além de tudo isso, elogie Esther, a nossa patroa, sempre que possível, mas nunca deixe-a perceber que está puxando seu saco. Depois do café da manhã, quase todos saem, e então começamos a limpar seus quartos e a cozinha. Não se preocupe, a casa não é nossa responsabilidade, uma vez que a faxineira vez toda segunda-feira.

Anotei aquilo mentalmente em minha agenda.

--Quando terminarmos de limpar a cozinha e arrumar os quartos, preparamos o almoço. Colocamos a mesa, assim como faremos em todas as refeições. De vez em quando, os Mikaelson dão jantares importantes aqui, e nós ficamos encarregadas de organizar o Buffet e entreter os convidados.

--Entreter? –perguntei alarmada.

--Calma! Não no sentido que você pensou... –explicou –Apenas oferecer bebida a eles, conversar caso queiramos, mostrar-lhes o que o buffet oferece e coisas do tipo.

Assenti.

--E por último, mas não menos importante, nunca, nunca, nunca, se deixe cair nas garras de Niklaus Mikaelson.

--Quem é esse?

--É outro irmão.

--Quantos são, no total?

--Cinco. Freya, Rebekah, Kol, Elijah e Niklaus.

--Santo Deus...

--Freya e Rebekah serão atenciosas contigo, principalmente porque será nova. Não espere isso de Kol ou Niklaus. Talvez de Elijah, porque ele é um cavalheiro. –Audrey carregou tanto carinho na descrição de Elijah que poderia arriscar palpitar que eles tem um caso.

--E depois dos jantares? Digo, nos dias normais.

--Recolhemos a mesa depois que eles terminam de comer, e então nós podemos nos ausentar depois das onze.

Esperei por mais coisas, porém minha parceira apenas continuou olhando-me.

--É só isso?

--É!

--Meio milhão de dólares por isso?

--Existem pessoas que tem dinheiro até pra limpar o cocô do cachorro deles.

--Uau...

--E por falar em cachorro, cuidamos de Susie ás vezes.

--Susie?

--É. A Golden da família.

--Certo...

--Ela é um doce.

--Imagino.

Depois de terminar as instruções, Audrey sorriu e retirou-se do quarto, deixando-me sozinha. Cinco minutos depois, ela entrou novamente nele e disse:

--A propósito, eles chegam daqui a dois dias.

--E se eu preferir sair depois das onze e não dormir? –perguntei.

--Contato que esteja disposta no dia seguinte às sete da manhã, não existe problema algum.

Retirando-se novamente, Audrey acenou.

Estava enfim, sozinha.

Busquei meu celular na bolsa e disquei no número de Elena.

--Elena, você não vai acreditar...

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...