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História A droga que eu amo - Capítulo 3: Miami night.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Oi oi gente, tudo bem? Escrevi esse capítulo com muito amor e espero que vocês gostem hahaha
Comentem se possível, ok? Obrigada por me darem essa chance!
Beijos
-Alice

Capítulo 3 - Capítulo 3: Miami night.


Fanfic / Fanfiction A droga que eu amo - Capítulo 3: Miami night.

Caroline Forbes

Audrey estava sendo um tanto receptiva e amistosa comigo. A todo tempo, a garota me dava dicas de como ganhar a confiança e admiração dos Mikaelson rapidamente, e me apresentava a todos os seus amigos que encontrávamos na rua.

--O que acha de curtimos a noite hoje, hein? No estilo de Miami! –ressaltou, jogando as mãos pro ar e sorrindo, provavelmente só de imaginar como seria a experiência.

--Não sei não Audrey.

--Sem essa! Nós temos que sair, você precisa conhecer Miami direito.

--Nada de voltarmos muito tarde, você sabe, amanhã é o meu primeiro dia e quero causar a melhor impressão aos nossos patrões.

--Relaxa mocinha, tudo vai dar certo. –Audrey piscou pra mim, e naquele momento eu acreditei em suas palavras, de que tudo daria certo. Mal sabia que a única coisa que estava certo naquela noite, era pra dar errado.

* * *

--Vestido claro ou escuro? –Audrey entrou no meu quarto segurando dois vestidos rosas, só que um claro e outro escuro, pedindo minha sugestão.

--Sem dúvidas o escuro!

Da mesma maneira que havia entrado no quarto, saiu, rapidamente. Procurei algo pra vestir no meu armário, onde já havia instalado minhas roupas, e a melhor opção que encontrei foi um clássico vestido tubinho preto.

Dei de ombros, diante da minha única e melhor opção, e anotei mentalmente na minha agenda que precisaria comprar algumas roupas, enquanto vestia o vestido. Audrey estava carregada de maquiagem, mas eu optei por passar um delineador no estilo gatinho, rímel nos cílios, lápis de olho e um batom roxo. Ao olhar-me no espelho, suspirei com um sorriso nos lábios.
O resultado fora satisfatório, e então soltei o meu cabelo, que havia sido preso molhado duas horas antes, uma técnica rápida e fácil de enrolar os cabelos que aprendi com Elena. Meu cabelo se desenrolou e parou na minha cintura. Sequei-o um pouco, já que estava úmido, e calcei meus saltos.

--Car, pronta? –gritou Audrey, do andar debaixo. Ela estava se arrumando no quarto de Freya e Rebekah, pois havia alegado que o espelho lá era bem maior. Peguei minha bolsa na cama e joguei meu celular lá dentro, descendo as escadas na ponta dos pés pra evitar um tombo.

Audrey sorriu quando avistou-me e ainda completou:

--Você está deslumbrante, garota!

Ela apanhou a chave do seu carro no chaveiro e eu a segui, sentando no banco do passageiro e vendo-a ligar o carro e pisar fundo no acelerador. Os pneus do carro cantaram no chão e então me dei conta de que a noite havia começado.

Apenas começado.

* * *

Ao chegarmos na casa noturna que Audrey havia escolhido, retirei minha identidade da bolsa e esperamos na fila.

--Essa é uma das melhores boates daqui. –contou-me –E como presente de boas vindas, pode deixar que eu pago a sua entrada, e nem ouse recusar!

Assenti e fiz-lhe um sinal de “ok” com a mão, já que não tinha como negar.

--Audrey Sams e Caroline Forbes. –ouvi a voz de Audrey dizendo ao segurança –Prefiro as pulseiras do camarote, por favor.

Meu queixo quase caiu quando vi Audrey pagando a nossa entrada. Ela deveria ter acabado de gastar, apenas com as pulseiras do camarote, dois mil dólares!

--Audrey!

--Eu disse que era a melhor boate de Miami, esperava que fosse sair barato? –respondeu-me com um sorriso debochado e as mãos no cabelo, arrumando-o.

Entramos na casa noturna e quase recuei ao ver tanta gente em um lugar só. Além de enorme, o espaço estava todo iluminado por pulseiras de neon e um espetacular globo no centro da pista de dança. Parecia uma daquelas baladas de filme.

--O que você acha de começarmos a noite com tequila? –perguntou minha amiga, um pouco perto demais do meu ouvido.

--Acho que não vou beber nada forte essa noite, só alguns coquetéis.

--Você quem sabe, loura. Eu vou cair na noite.

Ela segurou minha mão, para que não nos perdêssemos e nos aproximamos do bar.

--Duas doses de tequila e um coquetel Miami Night, na comanda 9213, por favor. –pediu Audrey ao barmen mais gato que eu já tinha visto na minha vida. Sentamos nos bancos próximos a bancada do bar e esperamos que nossos pedidos chegassem. O de Audrey chegou primeiro, e ela colocou uma dose a minha frente. –Tem certeza? –tentou-me. Mas apenas neguei com a cabeça e entreguei a dose em duas mãos. Ela deu de ombros e encostou o copo em sua boca, jogando a cabeça pra trás e todo o liquido contido na dose também. Fez a mesma coisa com o outro. –Meu Deus!

Meu coquetel chegou, e junto com ele um papelzinho.

--Caso você esteja disponível mais tarde. –piscou o barmen, fazendo-me perceber que o papel continha o seu número. Guardei-o na bolsa sem pensar sobre o assunto, só por garantia. Tomei um gole do coquetel e ouvi Audrey dizendo:

--Acho que vou dançar! Quer ir comigo?

--Vou terminar de beber o coquetel e logo te procuro. Qualquer coisa te ligo.

Ela assentiu e jogou um beijo no ar, pouco antes de se perder no mar de pessoas. Continuei bebendo e encarando a festa que rolava. Elena ficaria doida num lugar desses.

Mystic Falls tinha muitas festas, mas nada que passasse de house Party, algo menos atrativo do que isso aqui.

--Posso te pagar uma bebida? –um cara sentou-se do meu lado pouco depois de perguntar-me isso. Ele deveria ter pouco mais de vinte e dois anos, e diria que era tão gato quanto o barmen. Sua mão se aproximou e pousou na minha coxa, e eu o encarei sem ação. O que ele estava fazendo?

--Porque você não tira as suas mãos da minha namorada? –um outro homem puxou a mão do primeiro com certa violência. Namorada? Mesmo não conhecendo o sujeito que acabará de tirar aquela mão nojenta da minha coxa, o agradeci mentalmente. O primeiro cara levantou, reclamando, e se afastou, enquanto o segundo sentava no seu lugar. –Você está bem, gata?

 Era só o que me faltava. O mal lavado me salvando do sujo.

--Está tudo bem sim, por quê? –não o agradeci.

--Porque não parecia. –respondeu-me, como se fosse óbvio. Observei o meu salvador com mais atenção. Uau. Ele deveria ser um dos homens mais bonitos que eu avistara. Sua pele era branca, mas com um tom dourado, de quem deveria ter passado o dia na praia, e por julgar as suas roupas, em uma praia em Dubai! Seus olhos verdes me encaravam. –Você não é daqui, é?

--Virginia. –respondi, sem querer puxar muito assunto, mas vendo que minha boca parecia ter tomado outra decisão, me ouvindo perguntar –Você é?

--Mais ou menos.

Dei de ombros e não lhe perguntei “mais ou menos como?”.

--Posso te fazer um convite fora do comum e bem doido? –perguntou o cara, me analisando.

--Pode, só não sei se vou aceitar.

--Aceita ser minha namorada loucamente apaixonada por mim, essa noite?

O encarei sem reação. O que ele estava me pedindo, ao certo? Pra transar comigo? E que história era essa de namorada apaixonada?

--Prometo que serei um namorado tão apaixonado quanto você for.

Continuei observando aquele estranho a minha frente. Ele deveria estar drogado, bêbado, ou qualquer outra coisa. Encarei sua boca. Tão perfeita.

--Como você se chama? –já que eu parecia tão louca quanto ele, naquela noite, e estava prestes a aceitar aquela ideia maluca, eu deveria ao menos saber o seu nome.

--Klaus, mas eu posso ter outro nome se você quiser.

--Caroline. –estendi minha mão a ele, que a puxou, trazendo-me para perto dele e quase derrubando minha bebida.

--E então, você aceita o meu convite?

O que aquela cidade estava fazendo comigo?

--Não tenho nada melhor pra fazer essa noite mesmo.

* * *

Klaus e eu dançamos um pouco. Tempo o suficiente pra eu encontrar Audrey, dançando com outro cara, e lhe dizer que nos encontrávamos novamente em casa. Ela assentiu e disse que queria saber o que eu fiz durante a noite depois, mas não viu Klaus. Ele estava buscando o seu carro no estacionamento enquanto eu lhe disse que falaria com a minha amiga.

Sai da festa e dei de cara com ele, esperando-me dentro do carro. Klaus deveria ser, no mínimo, milionário. Ele dirigia uma BMW branca, e meu queixo quase caiu quando ele piscou pra mim e abriu a porta pra que eu entrasse. Entrei no carro, sem reclamar, e me ajeitei no banco.

--Pra onde você quer ir? –me perguntou, passando a mão no meu rosto.

--Pra qualquer lugar, contato que você esteja comigo. –dei inicio aquele teatro que viveríamos durante a noite. Ele assentiu com um sorriso no rosto, um meio sorriso, e então segurei sua mão livre.

Klaus dirigiu por quase dez minutos, e parou na frente de um condomínio de luxo.

--Pensei em te levar pra um motel. –dizia, enquanto o portão do estacionamento se abria e ele entrava com o carro –Mas não está a altura da mulher que eu mais amo no mundo. Só a minha cama, na minha casa e no meu quarto estaria a sua altura, Caroline. –Klaus beijou minha bochecha, no momento em que parou o carro e desceu pra abrir a porta a mim. A mulher que realmente tivesse o coração daquele homem para si, seria sortuda. Extremamente sortuda! Desci do carro, depois dele abrir a porta, e segurei sua mão, caminhando para o elevador.

Enquanto subíamos para o seu apartamento, ele tocou a minha cintura e beijou, delicadamente, o meu pescoço. Acariciei seu abdômen, por cima da blusa, e imaginei que deveria ser um tanto definido.

Ao ouvirmos as portas do elevador se abrir, Klaus me pegou no colo, fazendo-me gritar de susto. Sua boca calou a minha com um beijo. Quando nossos lábios se encontraram, foi como se acabassem de me conectar a uma fonte de energia. Sua língua não parecia desesperada para encontrar a minha, mas insistente por tal ato. Quando concedido, quis abrir meus olhos, pra perceber que era real e não um sonho. Nos beijávamos como se estivéssemos esperado, sem saber, um pelo outro naquela noite, e quando me dei conta, Klaus me deitou em uma cama. A sua cama.

--Se importaria de apagar as luzes? –perguntei, imaginando que conseguiria me sentir mais a vontade. Ele assentiu, lançando-me um olhar intenso e apaixonado. Ele fazia aula de teatro?

Klaus se aproximou como um tigre se aproxima da presa, mas com devida sutileza. Suas mãos percorreram as minhas pernas, e senti sua boca colando nas mesmas. Ele estava me conhecendo, e pedi pra que desejasse me conhecer a noite toda. Cada centímetro do meu corpo.

--Caroline, como eu senti sua falta.

Sentei na cama e encontrei o corpo de Klaus, e logo sua boca. Nosso beijo parecia melhor do que o anterior, e ganhava intensidade cada vez mais rápido. Ele tirou o meu vestido e eu tirei a sua blusa, sabendo tudo o que estava por vir. Beijei seu pescoço e o lambi, sentindo Klaus ficar rígido. Seu toque me eletrizava, e naquele momento ele estava tirando o meu sutiã. E então minha calcinha. Suas mãos percorreram meu corpo, passaram nas minhas costas e me puxaram para perto dele.

--Eu amo suas curvas. –senti suas mãos apertando e sentindo a minha cintura. –Quase tanto quanto eu amo você. –mãos curiosas nos meus peitos, apertando-os. Gemi na sua boca e tirei sua calça, junto com a sua cueca.

--Eu amo quando você me toca, de um jeito que só você sabe. Amo tudo em você, desde o seu cabelo bagunçado pela manhã, até aquele meio sorriso que você dá quando eu digo a única coisa que tenho certeza no mundo: eu te amo.

Klaus deixou de se conter e entregou-se ao momento. Senti seus dedos, gélidos, conhecendo a minha intimidade.

 --Gosto de te sentir perto de mim, dentro de mim. –provoquei-o, cochichando em seu ouvido. Seus dedos, antes cuidadosos e cautelosos, ganharam intensidade nos seus movimentos e logo eu me segurava para não gemer desnecessariamente. O tempo todo nós nos beijávamos, e só parávamos pra declarar o imenso amor que sentíamos um pelo outro. Deitei-me na cama e puxei Klaus comigo, pedindo em silêncio para senti-lo dentro de mim.

Atendendo o meu pedido, senti-o abrir e colocar, quase magicamente, uma camisinha. Seu membro intimo aproximando-se da minha intimidade, e então entrando em mim. Devagar, sem pressa, já que teríamos a noite toda.

--Eu amo quando nós estamos juntos, Caroline, porque sabemos que não somos quem antes éramos, indivíduos. Somos nós.

Seu corpo se movimentava, e junto com ele seu membro dentro de mim, provocando-me gemidos retidos por sua boca. Suas mãos ainda conheciam meu corpo, em especial meu pescoço e meus seios. Sua boca aproveitou o momento para beijar o meu pescoço, enquanto eu arranhava as suas costas, contendo-me.

--Klaus... –tentei dizer, entre um gemido e outro –Eu te amo por tudo o que você já fez por mim. Por me defender do mundo, mesmo quando você precisa ser o meu escudo e se machucar no meu lugar. Por brigar comigo, mas sempre acabarmos nossas brigas na cama. Beijar-me quando acordamos e sempre me lembrar do quão sortudos somos por termos um ao outro.

Entrei em êxtase, uma, duas, três vezes. Diversas delas. Graças a Klaus. O meu namorado. Perdidamente apaixonado.

Nós continuamos fazendo amor e declarando em voz alta o mesmo. Continuamos nos amando a noite inteira. Continuei a gemer na sua boca por um longo tempo. E então o dia amanheceu.

 



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