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História A droga que eu amo - Capítulo 5: Fazer ou ser?


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Oioi gente! Tudo bem?
Fiquei muitooo feliz com o número de comentários no capítulo passado mesmo depois de tanto tempo sem postar hahaha Isso me deu um super UP pra continuar essa história! Os capítulos agora serão semanais, tá bem? E eu espero atender as expectativas de vocês quanto a história :)
Comentem sempre que possível e boa leitura haha
Beijos

Capítulo 5 - Capítulo 5: Fazer ou ser?


Caroline Forbes

O café da manhã durou, aproximadamente, mais trinta minutos. Quando Rebekah, que havia comido apenas uma torrada e tomado uma xicara de chá, se levantou da mesa, Esther foi atrás da filha, cobrando-lhe uma explicação para o mau humor eminente pela manhã.

Mikael não demorou muito para se retirar também, e quando eu percebi Audrey e Elijah já não estavam mais na mesa.

Apenas eu, Freya, Kol e Niklaus continuávamos a mesa.

--Lhe ajudarei a retirar a mesa, Caroline. –ofereceu Freya, ficando de pé rapidamente. Levantei também.

--Imagina! É o meu trabalho.

A filha mais velha dos Mikaelson sorriu de um modo que poderia conquistar o mundo.

--Não vejo problema para lhe ajudar.

Kol, que até agora estava apenas mexendo no celular, levantou a cabeça:

--Ouvi o papai conversando no telefone com um amigo dele.

Freya o encarou sem expressão.

--E daí? Deveria se envergonhar de ficar ouvindo as conversas dos nossos pais.

--Vendo assim, Caroline até vai pensar que você é uma boa influência, Freya. –quando Niklaus falou, minha espinha se arrepiou. Podia jurar que meu rosto estava pegando fogo de vergonha.

--Como é que você sabe que o nome de Caroline é Caroline? –provocou Kol.

Freya revirou os olhos, abrindo a boca para contestar, mas sendo impedida por Niklaus.

--Diferente de você, Kol, eu aprendi a ler e vi o currículo de Caroline.

O irmão mais novo se levantou e encarou Klaus.

--Vai se foder, Nik. Só estava provocando, mas você nunca aprende a levar as coisas na esportiva.

Depois de mostrar o dedo do meio a Klaus, Kol saiu da sala de jantar.

Encarei Freya, sem saber exatamente o que esperar e fazer em relação a isso.

--Kol não gosta que toquem no assunto escola, pois ele é disléxico e demorou muito para aprender a ler e escrever. Niklaus sabe muito bem disso. –Freya possuía um ar de poder sobre o irmão, pois ele apenas revirou os olhos e saiu, não sem antes piscar para mim.

* * *

Finalmente os Mikaelson haviam saído para um pique nique no parque. Não que eles fossem pessoas ruins, longe disso, mas é que eu precisava digerir tudo o que havia acontecido.

Nunca fui o tipo de garota que transa no primeiro encontro.

 O que aconteceu na noite anterior, com Klaus, foi algo totalmente inovador, pois eu nunca havia feito sexo casual. Não poderia estar mais certa de que deveria nunca ter feito. Klaus havia sorrido de maneira pervertida no café da manhã, e eu ainda estava apavorada demais para dizer algo.

E se os pais dele descobrissem?

O que eu faria se ele contasse a toda a sua família?

--Car, vou sair para fazer algumas compras. Quer me acompanhar? –propôs Audrey, colocando a cabeça para dentro do nosso quarto. Suspirei. Eu tinha algum dinheiro guardado e, sinceramente, precisava me distrair.

--Tudo bem, mas não pense em lojas caras, pois tudo o que tenho é trezentos dólares. –confessei, me levantando da cama.

Audrey entrou no quarto, sorrindo e segurando um envelope na mão.

--Seu primeiro pagamento semanal.

Levantei completamente naquele momento, puxando das mãos dela o envelope. O abri e vislumbrei onze mil dólares.

--As gorjetas são aparecem no final da estadia dos patrões, mas vai por mim, vale a pena esperar.

* * *

Audrey e eu nos jogamos no banco mais próximo depois de fazermos nossas compras. Eu havia renovado o meu guarda-roupa, com a total ajuda da minha mais nova amiga, e gastado metade do meu primeiro salário, enquanto o restante havia depositado na conta de minha mãe.

--Acho que precisamos ir –comentei depois de olhar o horário no relógio –Precisamos começar a preparar o jantar.

Audrey concordou, quase dormindo de cansaço. Passar um dia inteiro fazendo compras nos outlets havia nos destruído.

Nos colocamos a caminhar até o ponto de taxi, para que pudéssemos voltar a nossa casa, quando esbarrei fortemente em alguém, reclamando baixo:

--Meu Deus! Não dá pra olhar por onde anda? –reclamei, recolhendo minhas sacolas que haviam caído no chão.

--Eu estava exatamente olhando para onde eu andava.

Quando ergui a cabeça, encontrei Elijah sorrindo e me ajudando a pegar as sacolas. Audrey estava nos observando.

--Ah, sim, Sr. Mikaelson. Desculpe.

--Fique tranquila, Srta. Forbes. Audrey –cumprimentou o mais velho dos irmãos, chamando-a pelo seu primeiro nome –O que acha de me acompanhar para um café?

Arqueei uma sobrancelha quando cheguei à conclusão final: Audrey e Elijah tinham um passado ou um caso!

--Eu posso preparar o jantar, Audrey, e você lava as louças. O que acha?

Depois de hesitar um pouco, ela concordou e jogou-me um beijo no ar.

Quando cheguei ao ponto de taxi, sentei no banco e descansei minhas pernas. Rapidamente, um carro estacionou a frente. Levantei, agradecendo por não precisar passar tanto tempo esperando, mas me detive quando o vi dentro do carro.

Niklaus Mikaelson.

--Precisa de uma carona? –Klaus mostrou os seus dentes perfeitamente alinhados enquanto sorria e abria a porta do passageiro pra mim. Quando percebeu que eu não iria entrar no carro, continuou –Entre, Caroline. É só uma carona.

Olhei no relógio rapidamente. Eu tinha quinze minutos para chegar à mansão e começar a preparar o jantar e, eu levaria muito mais do que quinze minutos para pegar um taxi.

Sem graça, entrei no carro e Klaus sorriu.

Assim que deu partida, ele já começou a falar:

--O que achou do seu primeiro dia?

Endireitei-me no banco do passageiro.

--Melhor do que eu esperava.

Pelo retrovisor, vi Klaus morder o lábio inferior e me lembrei de sua boca mordendo o meu mamilo. Balancei a cabeça, tentando afastar esse pensamento.

--Nervosa, Caroline? –provocou-me.

Revirei os olhos, irritada com a minha falta de controle do lado daquele homem.

--Apreensiva, preciso preparar o jantar rápido –menti.

--Se quiser ajuda pra ser comida.

Pulei no banco de susto e o encarei.

--O quê?

Ele fingiu não notar meu espanto e segurou uma risadinha.

--Se quiser ajuda pra fazer a comida.

--Você não disse isso da primeira vez! –reclamei, vendo que ele havia mudado a frase.

--Eu tinha sim –retrucou –O que foi que você entendeu?

Revirei os olhos e, involuntariamente, coloquei a mão sobre o meu peito.

Klaus olhou de lado e riu baixinho.

--O que foi? –questionei.

--Só estava me lembrando de como foi ser apaixonado por você.

E pela primeira vez, ele havia mencionado aquela noite.

 

 

 

 

  

 


Notas Finais




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