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História A droga que eu amo - Capítulo 6: Chocolates suíços.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


OiOi gente, tudo bem?
Queria agradecer pelos comentários anteriores e já por estes também haha
Feliz Páscoa para todos vocês! Que Jesus possa encontrar seus corações, e o meu, nesse dia e no restante dos outros!
Beijuuuus

Capítulo 6 - Capítulo 6: Chocolates suíços.


Fanfic / Fanfiction A droga que eu amo - Capítulo 6: Chocolates suíços.

Caroline Forbes

O jantar fora um sucesso e pude receber até alguns elogios de Freya, Esther e Kol.

Ao contrário do que muitos diziam, o irmão de Klaus estava sendo extremamente educado e generoso comigo.

Audrey voltou à mansão um pouco depois do término do jantar, com um sorriso bobo na cara e os cabelos embaraçados.

--Meu Deus, Audrey! –comentei ao vê-la.

Sorrindo, ela revirou os olhos e começou a recolher as coisas da mesa, pronta para lavar toda a prataria.

--Se me der licença –brinquei, tirando o avental da cintura –Preciso me retirar.

Joguei um beijinho no ar para ela e subi as escadas. Depois de tomar um longo e relaxante banho, vesti a minha camisola preferida e liguei a televisão. Imaginei que fosse demorar certo tempo para dormir, já que Klaus não saia da minha cabeça. Durante todo o nosso trajeto de carro, ele havia sido simpático e, até mesmo, gentil. Claro, com extrema ironia em tudo.

Não foram necessários cinco minutos para que eu adormecesse.

*

Despertei da mesma maneira que dormi, rapidamente e sem qualquer intenção.

O quarto estava totalmente escuro e, ao julgar pelo barulho de uma respiração pesada ao meu lado, Audrey já estava no décimo sono. Sentei-me e olhei o despertador que existia no criado mudo ao lado esquerdo da minha cama.

04h39min.

Suspirei, baixinho.

Dormir agora seria quase tão difícil quanto ficar de salto alto a noite toda na balada.

Livrei-me da manta e sai da cama, calçando meus pés com pantufas e me enrolando em um roupão.

Eu gostava de caminhar sem destino e sentir a brisa da noite. Fazia isso em casa.

Decidi que isso iria me fazer bem, então deixei a mansão e coloquei-me a caminhar, sem rumo, pelo seu enorme terreno. Encontrei alguns esquilos correndo pelas árvores e podia ouvir o som das corujas.

A noite sempre fora-me mais bonita que o dia. Misteriosa, obscura e enigmática.

--O que está fazendo fora da cama? –ouvi uma voz dizer atrás de mim. Pulei de susto e puxei meu roupão para mais perto de mim.

Quando me virei e não encontrei ninguém, congelei.

--Aqui em cima.

Segui a voz e, finalmente, encontrei o seu dono.

Klaus estava em uma das casas da árvore que eu havia visto assim que tinha chego à mansão. Estava sentado em sua varandinha, fumando um cigarro e observando a noite.

--Boa noite, Sr. Mikaelson. –cumprimentei-o.

--É quase bom dia, não?

Concordei com a cabeça.

--Você fuma, Caroline?

Dei de ombros.

Eu não precisava responder coisas da minha vida pessoal para ele.

--Posso te pedir uma coisa?

Neguei com a cabeça.

--A última vez que você me pediu algo, não terminou bem. –disse sem perceber.

--Porque, hein? –sua sobrancelha foi arqueada –Eu tenho certeza que você gostou da noite tanto quanto eu.

Ruborizei.

--Não quis dizer neste sentido! –tentei me explicar. Cruzei os braços. –Você entendeu o que eu quis dizer. –retruquei, ao ver que ele se divertia as minhas custas.

Rapidamente, Klaus desceu da árvore numa habilidade desconhecida. Encolhi-me com a sua proximidade.

--Sendo assim –ele limpou as poeiras imaginarias que existiam em sua roupa –Posso te acompanhar nesta caminhada?

Revirei os olhos e mordi meu lábio inferior. Klaus sorriu.

--Não acho que seja uma boa ideia. Eu já estava voltando para o meu quarto por que... –parei de falar quando o dedo indicador de Klaus calou minha boca com o seu toque. Depois, ele tocou a própria boca com o dedo e emitiu um shiu, sorrindo. Congelei.

--Não vou tentar nada contra você. –assegurou-me.

Desisti, afinal, e comecei a andar. Ele me acompanhou.

--A não ser que você queira. –completou.

O encarei rapidamente. Ele riu, obviamente divertindo-se.

Continuamos caminhando, em silêncio. Quer dizer, até Klaus perguntar:

--Porque você aceitou o meu convite?

Demorei certo tempo para responder, pois eu nem mesmo sabia a resposta para aquela pergunta.

--Porque não pensei antes de responder. –disse, entre os dentes.

--Então se arrepende?

Revirei os olhos.

--Não foi isso que eu disse.

Ele assentiu e, pela primeira vez na noite, ficou sem dar a última palavra.

Caminhamos, aproximadamente, por mais vinte minutos e quando percebi, já estávamos voltando.

--Caroline? –ouvi-o me chamando. Incrivelmente, meu nome parecia um tipo de nota musical saindo de sua boca.

Encarei-o e não o respondi. Achei que meus olhos já estivessem fazendo isso.

Sutilmente, Klaus aproximou-se, dando dois passos para frente. Não recuei, como esperei que fosse fazer. Estava petrificada.

Sua mão esquerda tocou meu rosto, depois pegou algumas mechas do meu cabelo. Continuei fazendo contato visual com ele.

Surpreendendo-me, Klaus me empurrou contra uma árvore e roçou os seus lábios nos meus. Instigada e, para a minha surpresa, esperando por alguma atitude daquele homem, não me movi. Ele apertou os seus lábios contra os meus, sua mão livre segurando minha cintura, trazendo-me para perto. A mão que antes estava no meu cabelo foi para a minha nuca, juntando nossas bocas mais ainda. Klaus acariciou meus lábios com os teus e logo introduziu sua língua na minha boca que, instantaneamente, encontrou-se com a minha. Como um casal de dançarinos em uma pista de dança, a minha língua e a de Klaus tinham sintonia. Pareciam dançar a mesma música, no mesmo ritmo, no mesmo tempo. Devagar, a sua mão desceu da minha cintura para a minha bunda, apertando-a levemente. Grudei minhas mãos nas suas nucas e abri um pouco mais a minha boca, visivelmente o agradando. Klaus mordeu meu lábio inferior e apertou mais ainda a minha nuca, puxando o meu cabelo.

Devagar, fomos ficando sem fôlego por ter sido tudo surpreendente demais e, o beijo foi ficando cada vez mais lento até que, finalmente, terminasse com um selinho.

Klaus penetrou os meus olhos com os teus depois de um longo e incrível beijo.

--Boa noite, Sr. Mikaelson. –decidi que era melhor que eu subisse para que nada mais fizéssemos. Ele sorriu com a minha despedida e apertou minha bochecha antes. Subi os degraus e olhei uma última vez para trás, não sem antes dizer mentalmente a mim:

Se ele estiver me olhando, olhando-me subir os degraus, vamos nos beijar de novo.

Ele estava olhando.

E eu estava certa.

Klaus e eu ainda nos beijaríamos muito.

*

--Ei, acorda! –chacoalhou-me Audrey, tirando-me do meu sono. –Tem trinta minutos para se arrumar.

Gritei de preguiça contra o travesseiro.

--Tem um presente para você na sua cômoda. –ouvi ela dizer e, julgando pelo tom de sua voz, ela sorria maliciosamente.

Levantei rapidamente, ficando sem sono de um segundo pro outro e encontrei uma caixinha vermelha na cômoda a frente da minha cama.

Para Caroline.

Dizia a frente do envelope.

Abri a caixinha e encontrei uma única rosa vermelha, acompanhada de cinco tabletes de chocolates suíços (eu os reconheceria de longe, pois eram os meus favoritos).

Abri o envelope e o li rapidamente.

Caroline

Espero que tenha gostado da nossa caminhada ontem de noite.

Anseio para que possamos nos encontrar novamente, em breve e sozinhos.

Niklaus

 

 

 

 



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