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História A droga que eu amo - Capítulo 9: Caos.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Oioi gente, tudo bem? Aqui está o capítulo novo que eu prometi dessa semana! Espero que gostem
Xoxo
-Alice

Capítulo 9 - Capítulo 9: Caos.


Fanfic / Fanfiction A droga que eu amo - Capítulo 9: Caos.

Caroline Forbes

Aliso meu vestido formal e azul em frente ao espelho e fecho o freixo do meu bracelete. Solto meus cabelos da presilha e ele se desenrola, permanecendo com intensas ondas, em seguida calço o meu Louboutin, que custou um pouco mais caro que a minha própria vida!

Audrey entra no quarto, espalhando o seu brilho e me fazendo ficar de queixo caído. Se eu pensava que estava bonita, ela me mostrou uma nova definição pra palavra. Com os cabelos negros presos em uma trança desleixada propositalmente, o vestido justo e vermelho com um cumprimento totalmente formal e seus saltos tão escuros quanto os seus cabelos, ela não precisava nem mesmo de acessórios, além da boca carnuda e intensamente vermelha, para se destacar.

--Está pronta? Os convidados já estão pra chegar, Car! –relembrou-me, olhando-me de cima a baixo. Me encolhi, esperando por uma crítica –Cara, você está muito gata!

Prendo o ar que não percebi estar segurando. Depois de todas as mudanças que passei pela minha vida, a opinião daqueles que eu amava eram de suma importância pra mim. E por incrível que pareça, mesmo sendo cedo para dizer uma coisa dessas, Audrey era uma dessas pessoas.

--Só preciso passar mais uma camada de rímel.

--Bobeira, você já está maravilhosa assim. Mais nem sempre é bom. –ela piscou pra mim e jogou um beijo no ar, descendo depois de dizer que me esperava na sala em cinco minutos.

Retoquei meu batom nude, desliguei a luz e desci as escadas, encontrando toda a família Mikaelson já na sala de estar. Todos eles excepcionalmente deslumbrantes, principalmente Klaus. Quando vê que meus olhos demoram nele, vejo-o piscar disfarçadamente.

--Muito bem, meninas. A decoração e o buffet estão deslumbrantes, obrigada por preparem esse jantar com tanta determinação. –Esther começa o seu discurso –Vocês sabem o que fazer e não fazer na presença dos nossos convidados, trabalhem com sabedoria e, por mais que seja um pouco difícil enquanto está trabalhando, tentem se divertir.

Quando ela termina de falar, sorrimos como resposta e deixo que o sorriso permaneça no meu rosto, pois sei que ele será necessário à noite inteira.

Depois que seus familiares saem da sala de estar e vão para o salão de festas da mansão, Klaus se aproxima do meu ouvido e sussurra:

--Você consegue ficar cada dia mais linda, Caroline. Fico feliz de ver que gostou do bracelete –ele toca levemente no meu antebraço, onde está o presente que ele me deu –A roupa lhe caiu muito bem, mas eu ainda prefiro a que você estava usando na noite em que te conheci, pois ela não caía simplesmente bem em você, ela caía de você, diretamente no chão.  

Arregalo meus olhos e quando penso em responder algo, ele ainda completa:

--Espero que elas possam cair amanhã no nosso encontro.

E depois dessa última frase, eu sabia que o jantar seria inesquecível. Só não pensei que fosse ser tanto assim.

*

--Com licença, Sr. Mikaelson, aceita mais uma taça de vinho? –ofereço ao meu patrão, que assente com um sorriso e beberica de sua taça quando despejo o conteúdo. Aproximo-me de seus amigos e faço a mesma coisa. Sra. Mikaelson está do outro lado do salão, em uma grande mesa, conversando com as amigas. Lembrava-me os bailes dos livros de época que eu lia: homens de um lado; bebendo; fumando e falando sobre mulheres, enquanto as mesmas estavam do outro lado; também bebendo e falando sobre suas casas, maridos e filhos.

Freya e Rebekah estavam na parte exterior do jantar, que havia acabado de servir as sobremesas. Elijah não desgrudava de Audrey, sempre perto quando podia, enquanto Kol simplesmente havia sumido. Dou mais uma olhada pelo salão a procura de Niklaus.

--Procurando alguém? –ouço uma voz conhecida dizendo atrás de mim. Seguro a garrafa de vinho com mais força.

--Ninguém em especial. –brinco. Ele percebe o sarcasmo na minha voz.

--Sendo assim, acho que você não está me procurando então.

Viro para encara-lo.

--Por quê? Você acha que é especial pra mim?

Klaus confirma com um sorriso bobo.

--Pois não é. –minto.

--Suas palavras negam, mas seus olhos confirmam, Car.

Sorrio de lado e peço licença, pois ainda tenho muito trabalho a fazer. Agora que o jantar estava chegando ao fim, preciso continuar a entreter os convidados e a servir mais vinho. Sacudo a garrafa para saber se preciso ir buscar outra.

Merda, preciso.

Encaminho-me para a adega, que fica a três minutos de distância do salão.

Enquanto ando, vejo um homem gordo e de paletó vindo à minha direção.

Era só o que me faltava.

O homem continua a se aproximar.

--Mais vinho, garota. –diz, ainda de longe. Está pouco iluminado aqui fora e ouso dizer que fico desconfiada desse homem, então dou dois passos para trás. Meus saltos afundam na grama. Droga. –Mais vinho. –repete, como se eu fosse surda. Reviro os olhos. Ele continua a se aproximar e eu simplesmente vou tacar a garrafa na cabeça dele se ele tentar algo contra mim. Puxo meus pés com violência da grama, um de cada vez.

--Estou indo buscar o vinho, senhor. Pode encontrar uma taça dentro do salão.

Passo pelo gordo doido sem chegar perto, enquanto ele anda cambaleando de um lado para o outro. Paro a frente da porta da adega e puxo a porta com força, mas simplesmente não consigo abri-la.

Só pode ser brincadeira.

Puxo mais uma vez e sinto minha unha quebrando na carne.

--A senhorita precisa de ajuda?

Viro-me rapidamente, assustada pela voz vinda do silêncio e me deparo com um belo homem.

--É só a porta que está emperrada.

O homem se aproxima e eu posso vê-lo com mais clareza.

Extremamente alto, forte, ombros largos e, pude reparar, musculosos. Olhos claros, cabelos bem cortados, barba bem feita e um rosto lindo de uma maneira única.

Basta um puxãozinho dele para que a porta se abra, revelando as diversas garrafas de vinho.

--Prontinho. –ele sorri pra mim e eu sorrio de volta. Um lindo sorriso. –A propósito, eu sou Peter.

--Caroline. Caroline Forbes. –digo, depois de pegar mais duas garrafas. Estendo-lhe a mão e ele a aperta, fazendo contato visual.

--Peter Hale.

Fecho a porta da adega, um pouco sem graça com a situação toda e por não saber como agir. Volto a caminhar para o salão e o sujeito me acompanha.

--Desculpe a minha indelicadeza, mas nos conhecemos?

--Eu acho que não –respondo –Eu me lembraria.

--Tem certeza? –insiste.

--Talvez você tenha me visto no último jantar que os Mikaelson deram, trabalho com eles.

--Então tudo está explicado. Sou sócio de Mikael.

Assinto, fazendo mais sentido agora. Ele era um dos magnatas.

--Entendo. –é tudo o que tenho pra dizer.

Finalmente, chegamos ao salão e Peter sorri pra mim.

--Foi um prazer te conhecer, Caroline Forbes.

Mordo o lábio, reprimindo um sorrisinho.

--Pra mim também foi, Peter Hale.

Uma gritaria nos tira da despedida formal. Assusto-me e viro para ver o que está acontecendo, vendo a movimentação na área exterior, perto da piscina. Peter e eu corremos para fora, assim como todos os outros convidados. Ouço um barulho de vidro sendo quebrado e cubro a boca com as mãos ao ver Freya gritando e chorando, puxando Kol de cima de um homem. Ele está quebrando o cara de tanta porrada.

--Kol, para, para, para! –insiste Freya, gritando, com o rosto borrado de sua maquiagem.

Elijah e Klaus se aproximam, juntamente com Mikael e Esther. Rebekah também aparece, sem entender ao certo o que está acontecendo. Kol está socando o cara debaixo dele com tanta raiva e força que todos ficam chocados.

--Já chega, Kol. –Mikael e Elijah o tiram de cima do outro homem, que revelasse ser Lucien, o namorado de Freya. Ao ver o namorado livre, ela se joga no chão e passa a mão no seu rosto, encharcado de sangue. Lançando um olhar de desprezo ao irmão, que está sendo segurado pelo pai e por Elijah com um olhar de predador, Freya se levanta e lança um tapa tão forte no rosto de Kol que provoca sustos nos convidados.

--Eu te odeio, desgraçado.

Freya levanta o namorado, juntamente com Klaus e Peter, que passou rapidamente para ajuda-los. Rebekah e Esther estão paralisadas no canto. Quando olho pro meu lado, Audrey está lá, tão chocada quanto.

Os convidados também, e Mikael olha tão severamente para Kol que temo no lugar dele.

Lucien é levado ao hospital para que pudesse tratar os pontos por decorrer do corte na sobrancelha, e então todos os convidados começam a se retirar.

Quando sozinhos, escuto gritarias no escritório de Mikael, com a voz de Esther e Kol.

--Você destruiu o meu jantar, Kol! Destruiu, por pura rivalidade e infantilidade com Lucien. –ouço-a gritar.

--Ele e Freya estão namorando! Qual é, pai, você tem que estar do meu lado! Você é quem mais deveria estar de acordo. O cara pediu.

Silêncio.

--O problema é que não era a hora e nem o lugar, Kol. Você precisa aprender a ter limites. –finalmente diz Mikael.

 --Limites? Eu estava defendendo a minha irmã.

--Freya é mais velha do que você! Não é mais uma garotinha, Kol. –Esther praticamente berra com o filho, como se falasse mais alto ele fosse entender –Chega. Isso foi à gota d’água. Você vai passar uma temporada na Alemanha.

--Pai! –protesta Kol. Mikael não responde. –Eu não vou, mãe.

--Não estou te dando opção, Kol Mikaelson. Você vai e ponto final, não vou admitir que você envergonhe mais ainda o nosso nome.

Depois disso, sinto pena dele, afinal aquelas eram palavras pesadas de se ouvir, tão pesadas que ele nem mesmo se deu o trabalho de responder, simplesmente ouvi a porta se batendo com força.

E então um silêncio absoluto reinou pela casa.

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais




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