- Sacanagem isso. Magoou a tia Dinah bolinho. - Disse forçando a voz para parecer magoada.,- Hey. Dj me dê ela. - Pediu estendendo os braços. Dinah entregou a menina que chorava a plenos pulmões para Lauren que começou a nina-lá.
- Ela tá com fome. - Ally disse se lembrando que enfermeira havia falado que ela acordaria com fome. Lauren encarou a bebê com uma caretinha e tirou o seio o oferecendo para a bebê.ão demorou muito e a pequenina começou a mamar desesperadamente, Lauren fez uma caretinha de dor ao sentir a boquinha da filha sugando seu seio. Meio que ardia. A sensação era maravilhosa, mas ainda sim doía. Lauren sorriu olhando a menina que mamava agora mais calma, trocou-a de seio e minutos depois a bebê largou o seio da mãe, ainda desperta abriu levemente os olhinhos. Lauren sorriu, surpresa, observando os olhinhos cinzas azulado da filha.
- Ela abriu os olhinhos. - Lauren disse maravilhada pras amigas que se aproximaram pra ver os olhinhos da menina.
- Ela é o bolinho mas fofo que já vi. - Ally disse fazendo uma vozinha de bebê.
- Acho que os olhos dela vão ser iguais ao seus. - Normani comentou.
- E eu acho que ela precisa de um nome. - Dinah disse óbvia.
- Ela tem um nome. - Lauren rebateu indignada.
- Tem é? Qual o nome então?
- Se eu disser vocês param de chamar ela de bolinho? - Negociou encarando as amigas.
- Humm... Não. - Dinah respondeu sorrindo.
- Mas você vai dizer mesmo assim. - Mani completou com o mesmo sorriso de Dinah.
- Até mesmo porque não dá pra chama-lá de bebê pra sempre. Ou Booboo. - Ally disse obvia.
- Claro que dá. Mas ela se chama Clair - Respondeu emburrada.
- Clair de Lune? - Ally perguntou se recordando que a amiga amava essa música.
- Clair Grace. - Corrigiu olhando a filha que a encarava.
- Vou chama-la de Luz da Graça. - Dinah brincou arrancando uma caretinha de Lauren.
- Larga de ser chata Dj. - Normani repreendeu.
- "Larga de ser chata Dj... Blábláblá. - Resmungou revirando os olhos.
- Argh. A amiga de vocês é insuportável. - Mani resmungou.
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- Hey. Querida acorde. - A enfermeira pediu mexendo em Camila levemente. Tinha um embrulhinho branco nos braços. A bebê chupava a mãozinha entretida. Estava com fome. Camila resmungou abrindo os olhos. Piscou atordoada, tentando se situar, virou o rosto dando de cara com a enfermeira que tinha um bebê nos braços. Arregalou os olhos se recordando dos últimos acontecimentos.
- Ah meu Deus. Faz tempo que está me chamando? - Perguntou preocupada, se sentando levemente. Ergueu a cabeceira da cama se acomodando.
- Não. Ela acordou a pouco tempo, esta com fome. - Disse dando um sorriso doce enquanto entregava a bebê pra Camila que a pegou sorrindo. A pequena tinha o rostinho vermelho e marcado por algumas lágrimas.
- Oh. Desculpe te fazer esperar amorzinho. - Sussurrou para pequena, fungando seu pescoço. Aquele com certeza era seu cheiro preferido. Era único. Parecia ter usado algum perfuminho, mas a menina era cheirosa de natureza. Estava toda fofa em um macacão de algodão branco e vermelho. A parte onde ficava os pezinhos era de um vermelho rosado, assim como a parte das mãos e era decorado por lacinhos vermelhos sangue. Levava no monte de cabelos castanhos uma pequena tiara com um grande laço vermelho e preto. Camila amava laços.
- Você sabe como fazer? - A enfermeira perguntou com o seu típico sorriso doce nos lábios. Era uma mulher com pouco mais de 30 anos. A enfermeira meio que se sensibilizou com Camila. Imaginem: Uma garota que não deveria nem ter 20 anos ainda, grávida e sozinha. Sem nenhum acompanhante. O único amigo que tinha estava viajando, e não seria ela quem atrapalharia as tão sonhadas férias.
- Acho que sim. - Murmurou fitando a filha. Tirou o seio da camisola hospitalar azul e o ofereceu pra filha. A menina ainda tinha a mãozinha na boca. A chupeta pendurada no macacãozinho. Assim que a menina achou o seio da mãe tratou de apanha-lo, sugando com força, fazendo Camila arfar ao sentir a pressão da delicada boquinha da filha esfomeada. - Vai com calma Sunshine. - Pediu ajudando a filha a mamar.
- Dói menos com o tempo. - A enfermeira disse ao notar a carinha de dor de Camila.
- Espero. - Murmurou com a mesma caretinha.
- Vou ver a mamãe do lado, sim? - Camila assentiu e a enfermeira deixou o quarto.
Camila ficou em sua bolha particular com a filha por minutos a fio. Conversando com uma voz boba de bebê, sorrindo atoa. Estava entretida brincando com a pequena que já havia acabado de mamar, quando a porta foi aberta bruscamente.
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