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História A Eleição (em betagem) - Explicando


Escrita por: Gabbehh

Notas do Autor


Primeiramente, vamos aos agradecimentos especiais:

- Obrigada a Sakky que fez essa capa magnífica
- Obrigada a meus amigos "Peixe", EspiritoMestre, Jessica e Sakky por sempre apoiarem minhas ideias e me ajudarem com o desenvolvimento da história.
- Obrigada a todos meus amigos por servirem de inspiração para alguns personagens em específico.

Essa fanfic é inteiramente minha, eu escrevi tudo.
As pessoas na capa dessa fanfic estão servindo apenas como modelo, você ainda pode imaginar os personagens do jeito que quiser.
Durante o desenvolvimento dessa fanfic, haverão músicas que eu recomento em momentos específicos da história, mas para não dar nenhum spoiler da mesma, eu apenas irei colocá-las em ordem.

As músicas desse capítulo são, exatamente nessa ordem:
- Every Chance I Get - Reptar
- New Biome - Sure Sure

Capítulo 1 - Explicando


— Isso é inaceitável! — Berrou Alessio, batendo com as duas mãos na mesa da diretora.

A diretora arregalou os olhos. Visto que era nova na posição de diretora e que nunca teve que lidar com adolescentes problemáticos e perturbados mentalmente pelo fato de ser excessivamente calma e inocente, ela ficou ligeiramente assustada com aquele gesto.

— S-Se acalme, Aécio! — A diretora falou enquanto gaguejava e fazia gestos esquisitos com as mãos.

— É ALESSIO! — Berrou o aluno, se arqueando na direção da jovem e inocente diretora, que se encolheu como uma tartaruga faria caso se sentisse ameaçada.

A escola sempre teve uma atmosfera tranquila e tediosa, mas durante o terceiro mês do primeiro semestre do ano, algo não muito bom havia acontecido, e isso deixou toda a escola com um clima pesado, como se um assassinato houvesse ocorrido. E talvez, era bem possível que realmente acontecesse.

Quem não adora uma boa eleição escolar, não é mesmo? A batalha de dois ou mais estudantes para a presidência do grêmio estudantil, os discursos e pôsteres de propaganda eleitoral... É a época em que os estudantes podem sentir como funciona a política burocrática e tediosa desse país em que vivemos.

Era para ser algo divertido que unisse todos os alunos e que os faria aprender as vantagens de um bom trabalho em grupo, mas o resultado foi completamente diferente do esperado.

Dois dias antes de Alessio surtar na sala da diretora, todos os três participantes do cargo de presidente do grêmio estudantil haviam feito seus cartazes de campanha. Cada um deles possuía uma frase ou slogan diferente para sua campanha. Lara, a inocente garota do terceiro pensou que seria uma boa ideia usar "Vote em Lara, para uma visão mais cLara da democracia do colégio!" como slogan de campanha, o que não pareceu depois de muitos alunos terem visto aquela frase deplorável. Alessio optou por algo mais inteligente, como "O futuro do colégio de Gracetown", algo clichê que já havia sido usado por um de seus antecedentes que também haviam concorrido a presidência do grêmio estudantil. A família Attenezi tentava ganhar essa eleição há mais de quatro décadas, e em todos os anos eles eram derrotados brutalmente e passavam seus últimos dias do ano como... Uh... Estudantes normais. Mas Alessio faria de tudo para acabar com a maldição da família Attenezi na eleição desse ano.

E por último e não tão importante assim, o aluno/personagem secundário Brad James, não possuía um slogan ou frase para o poster. Na realidade, Brad nem havia se dado ao trabalho de sequer fazer um poster. Como personagem secundário, Brad nem mesmo possuía aquele brilho no olhar ou a vontade de viver que os personagens principais possuíam. E como ele não é importante e só existe para ocupar espaço, vamos parar de falar dele.

Mas voltando aos posteres, depois que as aulas do período da noite acabaram naquele dia e quando o zelador limpava o piso do corredor aonde se encontravam os cartazes de campanha, ele alegou ter ficado horrorizado ao ver todos os cartazes rasgados e jogados no chão, já que isso só significava que ele teria mais trabalho tendo que limpar aquela bagunça toda, e, francamente, ninguém gosta de fazer serviços domésticos.

— Alguém vai ter que pagar pelos meus posteres! — Alessio quase gritou, o que fez a diretora ficar com mais medo ainda.

— Sinto muito, Aécio, mas se não temos provas não podemos punir ninguém...! — A diretora falou, completamente aterrorizada.

Alessio fechou os olhos, respirou fundo e contou até dez. Ele também possuía um sério problema com a raiva e por isso explodia de vez em quando, mas estava dando o melhor de si para lidar com isso no momento. Assim que recuperou a sua calma, tirou as mãos da mesa da diretora, endireitou sua postura e então disse calmamente:

— Não é "Aécio", é Alessio. —  Ele falou enquanto olhava para a diretora com um ar de superioridade — E já que a nossa inocente diretora não faz porcaria nenhuma sobre isso, eu vou me virar com isso.

Alessio se distanciou da mesa e foi em direção a janela ao lado da porta, pronto para sair pulando a janela de um modo triunfal que faria com que todos pensassem que ele era incrível demais para sair pelas portas.

— Você vai pular?? Mas isso não é nada saudável! — A diretora exclamou, mas o nosso herói Alessio estava decidido a pular.

Ele apoiou um pé no chão e o outro na borda da janela, pronto para fazer sua saída épica... Porém infelizmente ele enganchou o cadarço no vão da janela, tropeçou na parede e então caiu bruscamente de cara no chão. 
Sua saída triunfal deu terrivelmente errado e agora seus óculos não passavam de uma armação quebrada. 
— Uh... Alessio, você tá bem? —  Uma voz familiar soou. Alessio levantou sua cabeça com o rosto completamente machucado e cheio de cacos de vidro das lentes de seus óculos, e então enxergou um borrão da cor laranja claro e logo associou como seu melhor amigo, Ícaro.

Alessio se levantou sem tirar a expressão séria de seu rosto, e então disse:

— Estou bem.

— Tem pedaços de lente no seu rosto! — Ícaro exclamou, horrorizado.

Alessio retirou os óculos quebrados de seu rosto e os jogou na lixeira mais próxima. Em seguida retirou um lenço de papel de seu bolso e usou para limpar seu rosto, fazendo com que todos os cacos de vidro sumissem de maneira absurdamente irreal. E para completar, retirou de seu outro bolso um novo óculos, completamente intacto.

Ícaro observou tudo com uma expressão assustadora. Não conseguia acreditar que seu melhor amigo era assim tão incrível.

— Como você... — Ícaro tentou falar mas estava surpreso demais para completar a frase.

— Sempre carrego um par extra — Alessio respondeu — Isso acontece muito.

Ícaro apenas assentiu com a cabeça, ainda um pouco confuso com tudo isso que havia acontecido. Seu estômago emitiu um som esquisito e logo percebeu que estava com fome por não ter tomado café da manhã. Era onze e meia.

— Almoço? — Alessio perguntou

— Almoço. — Ícaro assentiu.
Então os dois foram em direção ao refeitório.

- - -

Ícaro e Alessio estavam juntos desde o jardim de infância. Parece que foi ontem que aquele garoto teimoso e mandão de cabelos pretos fez amizade com a pessoa mais quieta da sala (mentira, não parece não). Quando se está no jardim de infância a professora quase sempre diz "Sejam amigos de todos os seus coleguinhas", Ícaro nunca conseguiu entender isso e muito menos por isso em prática. Para ele é algo difícil chamar alguém de "amigo". A palavra "amigo" é algo forte demais para ser usada com qualquer um. São as cinco letras mais pesadas do alfabeto, isso é, depois das letras que formam a frase "eu te amo". Após o deplorável fim do seu primeiro e provavelmente último namoro, Ícaro não encontrava mais pessoas nas quais pudesse confiar (com a exceção de Alessio e Sam).

A aparência de Ícaro não era nem um pouco ruim, afinal de contas. Ele poderia arranjar a melhor namorada do mundo se quisesse, mas infelizmente ele apenas se interessava por garotas que tinham um lixo de personalidade. Mas voltando a sua aparência, Ícaro possuía cabelos da cor laranja claro (o que era muito irônico já que ele detestava chamar atenção), o resultado de ter perdido em uma aposta contra Alessio. Agora ele teria que ficar com o cabelo da cor laranja claro por dois anos. Era um cabelo um tanto comprido com uma franja lateral não muito grande, ele não se importava muito então seu cabelo estava quase sempre bagunçado. Tinha olhos azuis e usava lentes de contato para não chamar tanta atenção. De acordo com ele a combinação de cabelo laranja claro com óculos resultaria em todos olhando para ele e o chamando de hipster pelas costas, e ele não precisava atrair mais atenção do que já atraia. Como foi dito, ele detesta chamar atenção, ironicamente. 

Alessio era quase o completo oposto de Ícaro. Popular com as pessoas, gostava de ser o centro das atenções, era mais animado e mais ansioso do que Ícaro, também era bem mais alto e mais esbelto com seu cabelo preto, sua barba por fazer e seus olhos verdes que pareciam esmeraldas. E para finalizar, Alessio possui uma namorada. Falaremos dela mais tarde.

Ícaro sempre apoiava Alessio não importava no que fosse, por isso era da mesma chapa eleitoral que ele. Você leva um Alessio-presidente e ganha um Ícaro-tesoureiro de brinde, era o que Ícaro pensava. Mas ao menos ele estava apoiando seu melhor amigo de todas as formas possíveis, mesmo que isso significasse chamar atenção por um tempo.

Mas vamos voltar a situação atual.

Os dois garotos pegaram suas bandejas cheias de purê de couve-flor, batatas fritas e outras comidas e se dirigiram a mesa mais próxima.

— Estou falando, cara! — Ícaro disse se sentando — Não dá pra fazer nada se nós não sabemos o culpado.

Alessio deu uma mordida em seu sanduíche de mortadela e queijo e enquanto mastigava, disse:

— Vochê é o do comithê de organizhachão! — Engoliu — Deve ter algo que nós podemos fazer sobre isso!

Ícaro deu uma garfada em uma batata frita e a comeu em seguida.

— É, bom, eu estou com o regimento escolar aqui — Ícaro tirou uma pasta azul de dentro de sua mochila, folheando o regimento escolar — E descobri que existe até uma regra que pune alunos que vem acompanhados de patos para a escola, mas não tem nada contra o vandalismo de cartazes de campanha.

Alessio largou o sanduíche no prato, se sentindo completamente frustrado com aquela situação. Ele havia gastado dias e madrugadas em claro só para fazer aquele cartaz de dois metros de altura. Escrever com o canetão não é a coisa mais fácil do mundo.

— Que merda. — Alessio suspirou.

Os garotos continuaram comendo seus almoços com olhares tristes, já que nada poderia ser feito a respeito dos cartazes de campanha, quando uma garota de casaco preto e amarelo apareceu em frente a mesa dos dois.

— Olá — A garota falou, se sentando e tirando o capuz.

— Ah, oi Sam. — Alessio respondeu,  sorrindo.

Samantha (Sam) Travis é a atual namorada de Alessio. É uma garota de cabelos negros, bagunçado e curtos. Usava uma típica franja repicada na testa, ela mesma havia cortado, mas já tinha crescido o suficiente para quase bloquear sua visão. Tinha olhos castanhos e também possuia olheiras enormes abaixo dos olhos. Sua pele era apenas um pouco morena, como se ela tivesse ficado ao sol por dois dias seguidos. Possuia lábios adoráveis e macios, com a excessão de alguns dentes tortos. Apenas um louco não a beijaria com aqueles lábios pequenos e macios, e Alessio era um louco.

Alessio era o primeiro namorado que Sam algum dia pensou em ter. Era perfeito até demais para o que ela imaginava, no entanto os dois não eram pessoas nem um pouco carinhosas, mas tudo bem para eles. Sendo o primeiro namoro de Sam, ela achava normal a falta de carinho na relação dos dois, e Alessio... Bom, ele estava oucupado demais para dar carinho a Sam. Mas os dois estavam felizes em ter um relacionamento só de conversas, e eles certamente se amavam.

— Ainda não acredito que está apoiando a Lara. — Alessio protestou.

Sam colocou os braços sobre a mesa e apertou seus polegares.

— Ela é minha amiga, você sabe. — Sam falou enquanto roubava uma batatinha do prato de Ícaro — Como a companheira de chapa dela está com tuberculose, eu decidi ajudá-la por um tempo.

Alessio deu mais uma mordida no sanduíche, terminando de comê-lo por completo. Ele ficou mastigando lentamente e olhando fixamente para Sam, como se ela fosse culpada de um grave crime de traição, o que era extremamente engraçado de se ver.

Sam soltou um sorriso e logo em seguida disse:

— Pra que isso? Como assim?! — E riu mais ainda, deixando seus dentes tortos a vista. Mas ela não ligava com isso.

Ícaro não falou nada. Estava ocupado demais lendo e relendo o regimento escolar, procurando uma brecha que dissesse algo sobre cartazes de campanha, mas não encontrava nada além de regras e mais regras de pura baboseira.

— Ainda estão a procura de uma solução para o problema dos cartazes? — Sam indagou pegando mais uma batatinha do prato de Ícaro.

Ele puxou a bandeja para longe de Sam e sorriu de forma sarcástica. Sam soltou uma risada curta e direcionou sua atenção de volta a Alessio.

— Agora é pessoal, Sam! — Alessio respondeu — Já que nossa querida diretora incompetente não pretende fazer nada a respeito, faremos as coisas sozinhos!

Sam murmurou um "Ah, nossa" e então sorriu.

— Alguma sorte? — Ela perguntou.

— Nope. Nadinha. — Ícaro respondeu sem tirar os olhos de seus papéis.

Sam se levantou lentamente e empurrou a cadeira em direção a mesa.

— Boa sorte para vocês dois, Batman e Robin — Sam falou, colocando o capuz preto e amarelo de volta e se distanciando dos dois.

Sam se afastou dos garotos, que imediatamente voltaram aos seus afazeres, o que consistia em revisar a papelada e terminar seus almoços.

— O que ela disse? — Ícaro perguntou

— Ela nos chamou de Batman e Robin. — Alessio respondeu

— Eu sou o batman?

— Não, não é.

— Ah. — Ícaro arfou — Ok então.

- - -

Alessio passou o dia todo com a indignação de não conseguir justiça por seus cartazes. Como resultado dessa frustração ele mal conseguiu se concentrar nas últimas aulas. Tudo que conseguia pensar era na preocupação de que sua campanha tivesse sido completamente arruinada por aquele acontecimento, mas ainda era muito cedo para ter essas preocupações. A eleição só havia começado.

Após as aulas, todos os alunos que não faziam parte de alguma atividade extracurricular deveriam ir para suas casas. É claro que com a eleição a caminho, os candidatos a presidência e seus companheiros de chapa podem e realmente deveriam ficar após as aulas para pensar em modos de promover a si mesmos.

Para a segurança dos alunos, um professor devia ficar supervisionando eles, para que assassinatos não ocorressem.

Naquele dia, todos os candidatos se reuniram em uma sala de aula vazia. Alessio e Ícaro se sentaram de frente um para o outro e começaram a discutir entre si sobre métodos para aumentar a popularidade de sua campanha.

Ícaro deixou sua mochila de lado e retirou de lá vários papéis e pastas. Aparentemente ele era um cara que vivia rodeado de papéis, pastas e anotações.

— Então — Alessio falou — Qual a sua ideia?

Ícaro o encarou de forma esquisita.

— Por que eu sempre tenho que dar as ideias? — Ícaro reclamou — Pense um pouco também, você e essa sua cabeça italiana!

Alessio franziu o cenho. Não podia acreditar que estava sendo repreendido por isso, e pior ainda: Estava sendo repreendido por Ícaro. Teria algo pior do que isso?

— Porque o Robin aqui é você, garoto prodígio. — Alessio respondeu, o que fez Ícaro se calar e voltar ao seu lugar na escala da sujeira — Agora vamos.

Robin... digo, Ícaro abriu uma de suas pastas com milhões de papéis e retirou um panfleto de lá, o entrando para Alessio em seguida.

Alessio analisou o panfleto. Era sobre uma festa na casa do grandioso Chuck Swanson, o garoto mais popular e desejável da escola inteira. A festa aconteceria no dia seguinte às dez da noite. As palavras "comida" e "bebida" na mesma frase foram suficientes para convencer Alessio a ir.

— Ok, está decidido! — Alessio disse um pouco animado demais — Graças a minha maravilhosa ideia, vamos a essa festa!

Ícaro fez uma cara de tédio. Aparentemente ele não iria ganhar os créditos por essa ideia.

— Você e sua arrogância me permitem explicar o motivo por eu ter mostrado isso? — Perguntou Ícaro enquanto encarava a expressão animada de Alessio.

Alessio se ajeitou na cadeira e ficou quieto, permitindo que Ícaro concluísse seu pensamento.

— Ok, bom, o motivo de irmos até a festa totalmente desnecessária  de Chuck Swanson, cuja a qual eu não fui convidado já que encontrei esse papel aí jogado na lixeira... — Ícaro começou — Não é, em hipótese alguma para ficar se embebedando e gritando coisas estúpidas na piscina de novo, entendeu?

Alessio apoiou o queixo na palma de sua mão, olhando para a janela ao lado. Ele fez um sim com a cabeça,  decepcionado por não pode fazer o que ele faz de melhor: Festejar.

O motivo de Ícaro ter feito aquele anúncio era por que no último dia antes das aulas iniciarem, Alessio havia arrastado para uma festa de alguém que ele sequer conhecia (o que não é novidade já que ele não conhece ninguém). No final, Alessio ficou enchendo a cara e falando com as pessoas enquanto Ícaro ficou timidamente sentado em uma cadeira perto da piscina, observando as outras pessoas se divertirem tanto a ponto de se pegarem loucamente na piscina. Quando ele finalmente criou coragem para se levantar e ir até o frigobar para pegar outra cerveja, Alessio apareceu magicamente correndo na velocidade da luz. Fazendo um uso completamente absurdo de sua força ele se jogou sobre Ícaro e os dois cairiam na piscina, chamando toda a atenção.

Nem é preciso dizer que a ressaca do outro dia quase matou Alessio.

— Continuando... — Ícaro falou — nós iremos lá para promover sua campanha, então nem chegue perto da piscina.

— Já entendi, cacete. — Alessio falou, visivelmente irritado.

— É que eu quero que aquele incidente da piscina não aconteça nunca mais, por isso preciso lembrar de ficar bem longe da piscina. — Ícaro falou enquanto guardava todos os papéis em sua mochila, pronto para ir embora — E que fique bem claro, eu vou, mas não quero.

Alessio o encarou e então disse

— Tchau para você também!



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