História A Encantadora de Dragões - A História de Pansy Parkinson - Prólogo

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“Eu odeio Pansy Parkinson. Eu não amo Draco mas eu realmente detesto ela. Ela é toda garota que me atormentou na escola. Ela é a Anti-Hermione. Eu odeio ela.”

– J. K. Rowling

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Então é isso.. até aqui o meu coração me levou.

Essas foram as palavras que a mulher encapuzada sussurrou para o monumento diante de si. Ali estava um altar de pedra, gasta e rachada, esculpida com o emblema floreado de uma cruz. Ajoelhada em meio a um saguão escuro de uma antiga capela, há muito abandonada, a encantadora de dragões desviou seu olhar pela primeira vez do monumento que estivera contemplando as últimas quatro horas. Seus olhos passearam pelas colunas sombrias que a cercavam, indo do chão empoeirado até a abóbada em ruínas que velava do alto sua solidão. Alguns raios de luar entravam ali por brechas abertas pelo tempo, caindo sobre ela como uma carícia delicada, e a estranha figura no capuz negro percebeu como era irônico que um lugar dedicado ao divino fosse tão semelhante a uma cripta.

Mas por que não?  – pensou ela, baixando o rosto novamente para o altar.

Aqui está a minha salvação.

Aqui sepultarei a minha dor.

E lutando para reprimir as estúpidas lágrimas que brotavam, a encantadora de dragões fechou seus olhos e deixou que suas pálpebras queimassem. Em parte pelo fluído quente, em parte pelas vívidas imagens que agora a atormentavam. Memórias.. esses malditos fantasmas que há tempos eram toda companhia que tinha. Fantasmas que a tomavam pela mão e conduziam seus passos pra trás. Para bem longe no tempo, de volta ao início do caminho. Dezesseis anos se passaram desde aquele dia.

Ela era uma garotinha assustada subindo num trem.

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