Eu acordei e vi que a gente ainda estava sozinho, depois de ontem, eu estava disposto a me declarar para a Sakura, mas eu não sabia como.
Levantei da minha cama e tomei o meu banho, quando eu sair eu vi que ela ainda não tinha saído do quarto, deveria estar cansada pela noite de ontem.
Fui para o meu quarto e terminei de me arrumar, sair do meu quarto e dei aquela conferida na casa, e vi que ela ainda estava dormindo.
Fui a uma floricultura que ficava aberta todo dia, inclusive nos domingos com o meu carro escondido.
Comprei um buquê de rosas e depois voltei para casa, quando cheguei em casa vi que ela ainda não tinha acordado.
Eu a esperei acordar e quando ela saiu do quarto e me viu, me perguntou:
_ Tá fazendo o que ai parado, feito um idiota?
Eu então mostrei o buquê que eu tinha comprado, e ela me olhou surpresa, depois ela me olhou e me perguntou:
_ Sasuke-kun? O que significa isso?
_ Eu me apaixonei por você, de verdade.
Ela cambaleou para trás e me olhou como se não acreditasse no que eu dizia, eu fiquei parado esticando aquele buquê para ela, depois ela olhou para mim, e me perguntou:
_ Repete.
_ Eu estou apaixonado por você.
Ela deu um sorriso largo que eu sinceramente achava lindo, e praticamente pulo em cima de mim, eu ri da reação dela, Sakura me abraçava tão forte que eu não conseguia respirar.
_ Sakura... Não consigo... Respirar.
Ela me soltou em seguida, e eu passei a respirar fundo, enquanto sorria e olhava para ela ao mesmo tempo, estendi o buquê para ela novamente, e ela o pegou, eu vi que ela estava chorando de felicidade.
_ Eu sempre sonhei com esse momento, Sasuke-kun.
_ Pois é você conseguiu me conquistar. – Eu disse sorrindo de canto.
Eu coloquei uma mecha do seu cabelo, atrás da sua orelha e depois eu disse:
_ Quando a gente se formar, a gente vai embora daqui, e vamos começar uma vida juntos, nossa mãe aceitando ou não.
_ Isso.
Eu dei um selinho nela e fomos tomar café, enquanto tomávamos café, o Itachi chegou tão chapado, mas tão chapado, que nem falou com a gente.
_ Quando será que essa vida dele, vai acabar?
_ Vai saber o Itachi já está praticamente, alcoólico?
_ Praticamente?
_ Tá, ele já está viciado.
Terminamos nosso café, e ela foi se arrumar, a gente tinha planos de sair um pouco, por isso quando ela terminou a gente saiu de casa e passamos a caminhar de mãos dadas até a pracinha que tinha perto de casa.
Vimos que nos não éramos o único casal que resolveu passear no parque, a gente se sentou em um banco ainda de mãos dadas, eu olhei para as nossas mãos e dei um sorriso mínimo, que graças a Deus, ela não percebeu.
Sakura encostou a sua cabeça no meu ombro, enquanto a gente via as crianças brincarem no parquinho, por um tempo lembrei-me da minha infância, eu, a Sakura e o Itachi brincávamos praticamente todo final de semana naquele parque.
_ Pensando em que?
_ Na nossa infância, eu nunca imaginei que a gente...
_ Eu sei, naquela época, também não, mas acabei me apaixonando por você.
Ela desencostou a sua cabeça do meu ombro, e eu a olhei, eu acariciei seu rosto e eu a vi fechar os olhos, eu sabia muito bem o que fazer ali, por isso eu a beijei, era um beijo calmo e quente, eu explorava cada cantinho daquela boca, e aos poucos fomos ganhando movimento e intensidade, até que a gente foi parando com selinhos.
_ Eu amo você.
_ Também amo você.
Voltamos a olhar as crianças brincarem, estar ali com a Sakura, era tão bom, eu não entendia do porque a minha mãe não ter aprovado, o nosso relacionamento, a gente nem era irmãos de sangue.
Depois a gente se levantou e eu a abracei, decidimos então voltar para casa, e para a nossa sorte, nossos pais não tinham chegados.
O Itachi estava deitado no sofá olhando para o teto, e a Sakura saiu do meu abraço, e foi até o meu irmão.
_ Itachi, o que aconteceu?
_ Ressaca, Sakura, ressaca.
Ela me olhou e eu disse:
_ Okay, a gente faz algo contra ressaca, pra você.
_ Valeu irmãozinho, mas, por favor, dá próxima vez, fala mais baixo.
Eu e a Sakura fomos para a cozinha, assim que chegamos à cozinha, ouvimos as vozes dos nossos pais, Sakura mordendo o seu lábio inferior, ela sempre ficava desse jeito, quando ficava nervosa.
_ Calma, a gente não estar fazendo, nada demais.
_ Mas e se a mamãe...
_ A gente vai trabalhar um pouco afastado, tipo, cada um faz uma coisa entendeu?
Ela balançou a cabeça confirmando que sim, Sakura se afastou de mim, e não me contive, acabei olhando para a sua bunda, mas não olhei muito porque eu tinha que trabalhar.
A Sakura colocou a agua para ferver, e eu a preparar o chá, e nesse momento nossa mãe chegou na cozinha:
_ O que vocês estão fazendo?
_ Remédio contra ressaca, para o Itachi. – Sakura falou.
_ E precisa dos dois?
_ Ele pediu para nós dois. – Falei friamente.
Ela me olhou com raiva, pelo jeito que eu tinha a respondido, mas eu não me importava.
Eu voltei a fazer o que estava fazendo e a minha mãe saiu da cozinha, Sakura então me olhou e disse:
_ O que foi aquilo?
_ Ela estava merecendo.
Depois de alguns minutos a Sakura desligou, e ficou me olhando, como se não acreditasse no que eu tinha feito.
_ Apesar de tudo Sasuke-kun, ela é nossa mãe.
A gente terminou de fazer o chá, e ela entregou ao meu irmão, e eu voltei para o meu quarto, e fiquei lá refletindo o que eu tinha feito com a minha mãe.
Meu pai entrou no meu quarto sério, eu sabia que ele tinha visto o que eu tinha acontecido lá na cozinha.
_ Eu sei que você está revoltado com a atitude da sua mãe, mas isso não é motivo, de trata-la mal.
_ Ela não é minha mãe.
_ Vai bancar a criança mimada agora?
_ E eu estou falando alguma mentira? Ela é só minha madrasta!
_Eu sei que ela é sua madrasta, mas ainda sim, ela te criou, ela é sua mãe.
Meu pai saiu do meu quarto e eu fiquei refletindo, a minha atitude com a minha mãe tinha sido péssima, eu precisava me desculpar, por isso sair do meu quarto e a achei na cozinha, lavando os pratos.
_ Mãe, eu quero conversar, com a senhora.
_ Sobre?
_ Desculpa. Eu estava estressado, e acabei descontando na senhora.
_ Okay Sasuke, acontece.
Eu sorrir para ela que sorriu para mim de volta, e então eu sair da cozinha.
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