Depois que a festa acabou, fomos todos para casa, eu e a Sakura fomos o caminho todo conversando, depois daquele episodio, a gente passou a festa toda, se beijando, dançando e bebendo.
Quando chegamos em casa, nós fomos surpreendidos, com nossos pais nos esperando na sala.
_ Onde vocês estavam? – Nossa mãe perguntou.
_ Na inauguração de um bar. – Sakura falou.
_ Os dois juntos?
_ A gente se encontrou lá, por acaso, não foi? – Eu perguntei pra Sakura.
_ É, foi.
Nossa mãe nos olhou desconfiada, e nos perguntou:
_ Mas vocês se encontraram, juntos nesse bar? Não acha que é coincidência, demais?
_ Eu fui pra lá, com a Ino e as outras meninas, e ele, foi com o Naruto.
_ Sasuke... – Ela sussurrou para mim.
_ É verdade mãe, a senhora sabe que eu sou péssimo, em mentiras.
_ É tão péssimo, que escondeu o seu namoro, com a minha filha, e alias, parece que vocês ainda, estão juntos.
_ Mas mãe... Por que a senhora acha isso?
_ Eu já fui idiota, Sakura, hoje não sou mais.
_ A gente só é amigo agora. – Ela falou.
_ Amigos que trepam. – Pensei.
_ Tudo bem. – Ela falou ainda desconfiada.
Nós saímos da sala e quando chegamos no corredor, Sakura me olhou e me disse:
_ Cada dia mais, ela piora, não sei o que fazer.
_ Calma Sakura, ela vai ter que aceitar o nosso amor, assim como eu aceitei. – Eu falei segurando as duas mãos dela, que me olhou e sorriu.
_ Falando desse jeito, nem parece aquele chato, que vivia se esquivando das minhas investidas.
Eu sorrir de canto e depois eu a abracei, não ficamos muito tempo abraçados por causa dos nossos pais.
_ Eu amo você Sakura. – Eu disse dando um beijo na testa dela.
_ Também amo você, Sasuke-kun.
Eu sorrir de canto novamente, eu amava quando a Sakura me chamava daquele jeito, fui para o quintal onde peguei o meu irmão bebendo, ele me olhou e me ofereceu:
_ Você quer?
_ Não, valeu.
_ Seu jeito certinho, me irrita, apesar de que desde que começou, a transar com a nossa irmãzinha, você até se soltou mais.
_ Itachi, vá tomar no cu.
Sentei numa cadeira, enquanto meu irmão dava risada, eu olhei para meu irmão nervoso, ele me irritava.
Depois eu me levantei e fui para sala, onde fiquei assistindo televisão, meu pai me viu sentado e sentou do meu lado e falou:
_ Sasuke não mente para mim, você e a Sakura ainda estão juntos?
_ Sim, estamos.
Ele suspirou e eu perguntei antes que ele falasse alguma coisa.
_ Pai, me responde, porque a mamãe não deixa eu e a Sakura, o senhor sabe... Namorar? Não somos irmãos de sangue, nem nada.
_ Eu sei filho, mas vocês não falaram nada, se tivessem falado e pedido permissão, talvez ela deixasse.
_ É...
_ Ela me disse que sabia que mais cedo, ou mais tarde, vocês dois iriam começar algo, mas não esperava que fosse tão cedo.
Eu olhei para o meu pai e pedi:
_ O senhor me ajuda? Eu não aguento mais, ter que namorar com a Sakura escondido.
Quando ele foi me responder, minha mãe apareceu na sala, junto com a Sakura, eu sabia que ela já tinha ouvido minha conversa com o meu pai.
_ Mãe? – Eu a chamei.
_ Eu deixo Sasuke.
_ Deixa o que?
_ Vocês dois namorarem.
Eu e a Sakura olhamos para a nossa mãe surpresos, olhei para o meu pai e depois vi meu irmão entrar na sala sorrindo.
_ Espera aí, vocês dois?
_ Sim, irmãozinho, nos convencemos a mamãe.
_ Eu sabia que um dia isso iria acontecer, vocês dois são jovens, bonitos, e desde pequenos, eu sempre percebi que rolava algum clima entre vocês, eu tentei ser rígida, tentei, mas eu percebi que não adiantava nada, tentar acabar com o relacionamento de vocês.
Eu levantei do sofá sem acreditar no que eu ouvia, olhei para o meu pai em seguida para o meu irmão, e falei:
_ Pai, nissan... Obrigado.
_ Que isso Sasuke, vocês merecem ser felizes. –Itachi me falou, colocando a sua mão no meu ombro.
Meu pai também se levantou do sofá, e falou:
_ E ai, vocês dois vão ficar parados ai, feito dois patetas?
Eu abracei a Sakura e a levantei do chão, rodando com ela em seguida, quando parei a gente se beijou e eu a coloquei no chão.
_ Mãe, muito obrigado, eu garanto para a senhora, que vou fazer a Sakura feliz.
_ Você já me faz Sasuke-kun.
Minha mãe sorriu para nos dois, Sakura saiu do meu abraço, e abraçou a nossa mãe e eu aproveitei e abracei também.
Quando a gente se afastou, eu percebi que a Sakura estava chorando de felicidade, e para falar a verdade, eu também estava com vontade de chorar também.
_ Eu espero que vocês dois, tenham juízo, e usem camisinha quando transarem.
_ Sim senhora. – Eu respondi.
Olhei para a Sakura e vi que ela tinha ficado vermelha, eu sorrir de canto com aquela cena, eu amava quando a Sakura ficava daquele jeito.
Minha mãe riu da reação da Sakura, assim como o meu pai e meu irmão, ela revirou os olhos e respondeu:
_ Tá, que seja.
_ Estou falando sério, Sakura, não quero ser vovó cedo.
Ela deu um sorriso de canto para mãe, enquanto eu a observava foi nesse momento, que eu percebi que a Sakura, era a mulher da minha vida.
Quando fomos dormir, eu me despedir dela com um selinho, e dei boa noite para ela, e seguir para o meu quarto, eu olhei para o relógio e depois deitei na minha cama e dormir.
Acordei de manhã com uma ideia mirabolante, mas ninguém poderia saber, a não ser o imbecil do Naruto, por isso antes de ir para o estágio, passei na casa dele.
_ O que dessa vez.
_ Temos estagio.
_ Tá que seja já vou me arrumar.
_ E também queria te pedir ajuda.
_ O que? Ajuda pra que? Se for pra fazer algo pesado, chama o Itachi ou o Obito.
_ Não é nada demais, seu idiota.
_Então o que é?
_ Eu estava pensando em pedir, a Sakura em casamento.
_ Não acha, um pouco cedo demais, não?
_ Naruto, a Sakura é a mulher da minha vida, então não, não acho que estar cedo demais.
_ Okay, se você quer beleza, eu te ajudo.
_ Valeu, e agora me conta o que rolou, com aquela morena?
_ A gente tá saindo sabe, não é nada serio por enquanto, mas vamos ver.
Eu sorrir para o meu amigo, e depois disse:
_ Agora vai se arrumar, que nosso dia vai ser longo.
_ Tá bom, já estou indo, mamãe.
Ele saiu da sala, e eu balancei a cabeça rindo do meu amigo, a gente saiu da casa dele conversando, Naruto teve uma ideia maravilhosa e eu aceitei.
_ Se quiser eu converso, com os outros meninos, para eles poderem nos ajudar.
_ Feito.
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