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História A Enteada do Meu Pai - Peso Na Consciência


Escrita por: ElektraVieira

Capítulo 5 - Peso Na Consciência


 No dia seguinte eu acordei, mas não quis me levantar, até porque eu não queria da de cara com a Sakura tão cedo, eu lembrava muito bem o que eu tinha feito, e para falar a verdade, eu não entendia o que tinha acontecido ali.

Mas como eu estava morrendo de fome, não consegui ficar deitado por muito tempo, por isso eu levantei e fui me arrumar, depois de estar arrumado, eu fui para a cozinha tomar café, e para a minha sorte, a Sakura não estava lá.

Tomei meu café tranquilamente e quando acabei, fui para a sala, onde encontrei o Itachi jogando vídeo game.

_ Cadê a Sakura? – Perguntei.

_ Saiu com mamãe e com o papai. Quer jogar?

_ Sim, eu quero.

Eu sentei do lado dele e ele me entregou o outro joystick, e a gente passou a jogar.

_ Agora me fala o que deu em você?

_ Como assim?

_ Você entendeu Sasuke, que cena foi aquela na festa do Obito?

_ Não sei agir sem pensar.

_ Me confessa cara, o que rolou entre vocês dois?

Eu suspirei, sabia que uma hora ou outra Itachi iria descobrir tudo, por isso eu falei com ele:

_ Sabe naquele dia, em que eu e ela, ficamos sozinhos em casa?

_ Sei, o que tem?

_ A gente... É... A gente transou.

_ O que?

Ele parou de jogar e passou a me olhar assustado, e depois de alguns minutos de silencio ele falou:

_ Até que enfim, hein? E aí, me conta, foi bom? Você gostou?

_ Sim e sim.

_ E porque não dá uma chance a ela?

_ Eu já disse, ela é minha irmã.

_ Para de falso moralismo Sasuke, a Sakura não é nossa irmã de sangue, apenas de criação.

_ Eu sei que ela não é nossa irmã de sangue, mas, eu só a vejo como irmã.

_ Vai confessa pra mim, que às vezes você a ver como mulher, se não, não teria transado com ela.

_ Foi ela que começou me provocando, eu apenas não consegui resistir.

Depois a conversa acabou e voltamos a jogar, eu tentava o máximo me concentrar para não perder para o meu irmão, mas mesmo assim, minha cabeça não parava de me lembrar do barraco de ontem.

Eu então ouvi a porta de casa ser aberta, e por lá passaram os meus pais e a Sakura que só falou com o Itachi, e me ignorou.

Eu senti um ódio imenso daquilo, tá certo que eu tinha feito foi errado, mas ela ficar me dando gelo é demais.

_ Vai lá falar com ela.

_ Pra que? Ela não vai me ouvir mesmo.

_ Só tenta.

Parei de jogar e fui atrás dela, a procurei em quase todos os cômodos da casa, mas ela não estava em nenhum, por isso fui procurar no lugar mais obvio da casa, o quarto dela.

Bate duas vezes na porta e ela abriu, me perguntando:

_ O que é?

_ Sakura, para de marra, eu sei que você não vai conseguir.

_ Conseguir o que?

_ Você sabe muito bem, o que.

_ Já chega Sasuke-kun, cansei de ficar sofrendo por você, eu tenho vida e vou segui-la, com ou sem você.

Ela tentou fechar a porta, mas eu a segurei, e falei:

_ E se eu te disser que eu, não consigo parar de pensar, naquela maldita noite?

_ Como é?

_ Por favor, me deixe entrar.

Ela abriu a porta e eu entrei, sentei na cama junto com ela, e ficamos nos olhando durante algum tempo.

_ Repete o que você disse.

_ Não consigo... Parar de pensar, naquela noite.

_ Que noite, você está falando?

_ Não se faça de sonsa, você sabe a qual.

_ Como eu já disse, Sasuke, aquilo só foi sexo, e além do mais, você me dispensou depois.

_ Eu sei.

_ Eu me senti usada, sabia?

_ Imaginei por isso eu te peço desculpas.

_ Agora? Não adianta mais.

Ela cruzou os braços e virou o rosto para o lado oposto, eu então passei a olha-la de cima a baixo, quando ela percebeu que eu estava a olhando, falou:

_ Se você quer me comer, me come logo Sasuke-kun.

_ Sakura, você não me provoque...

_ Por quê? Qual o problema, Sasuke-kun?

_ Você não sabe do que sou capaz...

_ Ah isso eu não sei mesmo, mas estou curiosa pra saber.

Eu fiquei paralisado enquanto ela me olhava nos olhos, àqueles olhos verdes eram simplesmente maravilhosos, depois olhei um pouco mais pra baixo, e vi aqueles lábios que eu estava louco para beijar.

_ Se for fazer alguma coisa, faça.

_ Você não disse que, ainda estava zangada comigo?

_ É que o jeito que você me come com os olhos, é irresistível.

_ E-eu não quero te comer.

_ Sério mesmo?

Eu queria dizer que era sério, mas como eu era péssimo em mentiras, apenas virei o meu rosto para frente, e disse:

_ Tá legal, mas não vamos fazer nada, apenas um beijo e pronto.

_ Okay. – Ela concordou, sentando no meu colo, e eu engoli seco.

_ Cuidado para não se animar, hein? É só um beijo. - Ela falou me provocando.

 Nem me deu tempo de eu responde-la, já que ela atacou os meus lábios, ela me beijava ferozmente, o que me deixava sem fôlego, nossas línguas travavam uma batalha dentro de nossas bocas e suas mãos estavam na minha nuca, arranhando de leve.

Quando vi que o negocio estava esquentando, interrompi o beijo, seus lábios estavam maravilhosamente vermelhos, e seu cabelo levemente bagunçado.

_ Agora que já estamos de boa, você pode sair do colo.

_ Não estamos de boa.

_ Qual foi? Ainda vai ficar bancando a marrenta?

_ Vou, eu aprendi com o melhor. Você.

Eu tinha vontade de acabar com aquela marra toda, a jogando naquela cama e repetir o que fizemos naquela noite, mas como eu já havia dito que aquilo não ia mais rolar, me controlei.

_ Pode sair do meu colo? –Pedi novamente.

_ Tá com medo de ficar excitado, é?  - Ela me perguntou enquanto rebolava no meu colo.

Ela tinha razão, eu realmente tinha medo de acabar me excitando por isso eu a segurei na cintura fazendo com que ela parasse, eu não queria que ela soubesse que tinha esse efeito sobre mim.

­­ ­­­_ Não, não tô.

_ Você é péssimo em mentiras, nerd, não sei por que você ainda insiste nisso.

­_ Tá, okay, vamos supor que eu fique excitado, e dai? O que vai acontecer?

_ O mesmo que aconteceu na sala, naquele dia.

_ Não ia mesmo.

_ Tem certeza, Sasuke-kun?

_ Sakura nossos pais, não vão gostar nada disso...

_ E quem disse que eles precisam saber?

_ Se a gente transar, todos da casa, vai ouvir.

 _ Porque, eles vão ouvir?

_ Porque eu iria te foder, sem piedade nenhuma.

Eu a ouvi soltar um gemido baixo ao me ouvir, e para provoca-la ainda mais, sussurrei no ouvido dela:

_ Eu iria te foder com tanta força, que depois você iria precisar, de cadeiras de roda.

_ Vo-você não, está fa-falando serio? Não está?

_ Sim, estou. – Continuei sussurrando no ouvido dela.

Eu a ouvir gemer novamente, e por isso sorrir, por um lado era bom provocar a Sakura, eu adorava ver o jeito que ela se derretia todinha por mim.

_ E aí? Que arriscar? – Perguntei ainda sussurrando no ouvido dela.

_ Acho que não.

_ Ora, mas porque não?

_ Como você disse, tem gente em casa.

_ Que pena, mas dá próxima vez que você vier com essa ideia, eu não vou me importar se tem gente aqui ou não, okay? Então pense duas vezes, antes de me fazer essa proposta.

_ Okay.

Eu dei uma tapa forte na bunda dela, e em seguida a apertei, pegando a Sakura de surpresa, e com isso eu sorrir ao ver a reação dela.

Depois ela se levantou do meu colo, e sentou do meu lado, eu virei para ela, e perguntei:

_ Estou perdoado?

_ Sim, você está.

_ Então saiba que você está me devendo...

_Sim, eu sei. – Ela falou me interrompendo.

Eu sorrir novamente, ela não estava acreditando no que eu tinha falado, mas para falar a verdade, eu já esperava essa reação dela.

Eu levantei da cama dela e caminhei até a porta, e antes de ir, eu falei:

_ Sakura, que essa conversa fique só entre a gente, e se você contar, eu vou te castigar.

_ Sim, Sasuke-kun, não vou contar para ninguém, nem mesmo para a Ino.

Eu sair do quarto dela e fui para o meu, passei a me sentir melhor, não só por ter feito as pazes com a Sakura, mas também por estar no controle agora.

 

 



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