História A Enteada do Meu Pai - Provocação

Só sair do meu quarto quando era de noite, passei o resto do dia estudando e quando sair ouvi uma piadinha do Itachi, como sempre:

_ Você tem que parar de ser nerd, hein? Porque não chama a Sakura, para da uma volta?

_Itachi, vá tomar no...

_ Calma aê Sasuke, não precisa disso, até o nosso pai concorda comigo.

_ Ele falou para você?

_ Que vocês estavam se agarrando na cozinha, e ele pegou os dois no flagra, sim, ele contou.

_ A gente... Não estava... Se agarrando.

_ Não, não estava, qual é Sasuke, confessa para mim, que você gosta da Sakura.

_ Okay, talvez eu goste um pouco da Sakura, satisfeito?

_ Muito, e porque você não diz isso a ela?

_ O que? Tá maluco? É claro que não!

_ Sasuke, se você sente algo romanticamente falando, pela Sakura, você tem que contar, antes que seja tarde demais.

Ele saiu da minha frente, me deixando ali parado feito um retardado, passei a pensar no que ele tinha me dito, o certo seria eu falar a verdade para ela, mas eu não sabia se o que eu sentia era apenas atração, ou algo mais sério.

_ Quer saber? Eu preciso de um tempo para pensar.

Pensei em ligar para o Naruto, mas como ele era um verdadeiro idiota, resolvi não ligar, eu não tinha muita intimidade com os outros meninos, por isso essa opção estava descartada, eu então voltei ao meu quarto e me joguei na cama, olhei para o relógio que tinha na minha estante e vi que iriam dar oito horas, como estava cedo para dormir, levantei da minha cama e fiquei mexendo na internet, já fazia um tempo que eu não entrava no facebook, por isso resolvi entrar, eu vi que a Sakura também estava online e por isso me deu uma vontade de stalkear o perfil dela, e foi o que eu fiz.

 Eu não acreditava no que eu estava fazendo, mas mesmo assim continuei, senti raiva de ler os comentários ridículos de homens nas fotos que ela postava, tudo bem que a Sakura era bonita, mas ficar praticamente dando em cima dela, me deixava  puto.

Como eu já estava ficando estressado, sair do facebook e fiquei vendo vídeos aulas no youtube, até dá a hora de dormir.

Quando acordei sentir preguiça de levantar, era assim toda as segundas feiras, mas como eu tinha que ir para o estágio, levantei sem muita vontade.

Vi que ainda era cinco e vinte, e por isso eu teria tempo de sobra para poder me arrumar, quando sair do meu quarto eu vi que eu tinha sido, o primeiro a levantar, e por isso fui até o quarto da Sakura, e a balancei até a acordar.

_ Que é porra? Deixe-me dormi.

_ Acorda, você também tem estágio. – Eu a lembrei.

_ Foda-se estágio, eu quero dormir.

_ Levanta Sakura, antes que eu resolva te jogar, na banheira.

_ Tem hora que você é insuportável, sabia?

_ Você também.

Ela se sentou na cama, e então eu percebi que a sua blusa, estava praticamente caindo, e não resistir, acabei olhando para os seus seios.

_ O que foi? Gosta do que vê?

_ Sim Sakura, gosto.

_ Você quer ver um pouco mais?

_ Eu queria ver, mas além de ter gente em casa, a gente tem que ir para o estágio, mas depois, quem sabe.

Ela sorriu de canto e se levantou da sua cama, eu mordi o meu lábio inferior, como era que ela usava um pijama daqueles para dormir?

_ Vai ficar me apreciando, é?

_ Eu quero saber se você não sente frio.

_ Não, não sinto, mas se você quiser vim me esquentar, eu aceito.

Eu sorri ao ouvi-la, mas não disse nada apenas levantei da cama dela, e sair do quarto dela e voltei para o meu, onde peguei minha toalha e fui em direção ao banheiro, eu vi que ninguém da casa tinha levantado ainda, por isso eu fui atrás da Sakura e falei bem baixinho em seu ouvido:

_ O que acha de tomarmos um banho juntos?

_ Não.

_ Ora, mas porque não?

_ Você recusou todas as minhas propostas, então porque acha que eu vou aceitar a sua?

_ Sakura, deixa de marra vai, é só um banho.

_ Não, além do mais, nos dois não estamos sozinhos.

Ela virou as costas para mim e entrou no banheiro primeiro que eu, me deixando surpreso.

Quando ela saiu do banheiro, eu entrei, nossos pais já tinham acordado e por isso eu agradeci mentalmente aquele fora que ela tinha me dado, até porque não seria nada legal sairmos do banheiro juntos, e da de cara com eles.

Depois de já estar arrumado, eu fui tomar café, minha família estava toda reunida e conversavam animadamente, por isso eu sorrir, apesar de tudo, nos éramos uma família feliz.

Sair de casa cedo, e caminhei até a casa do Naruto, para poder acorda-lo, Naruto morava sozinho, já que seus pais foram morar na capital, eu sempre me perguntei do porque eles foram embora e largaram um filho irresponsável como ele, enquanto os meus faziam questão de que eu só saísse de casa depois de concluir a faculdade.

Toquei a campainha umas dez vezes, e quando já estava perdendo a paciência ele abriu a porta:

_ Porra, tu não tem o que fazer não?

_ Vamos para o estágio, Naruto.

_ Entra ai.

Eu entrei na casa dele e vi que a mesma continuava bagunçada, por isso perguntei:

_ Porque você não arruma essa bagunça?

_ Manda sua irmã, vim aqui arrumar.

_ A Sakura? Não mesmo, não vou deixa-la aqui nesse ambiente, junto com você.

_ Que foi? Tá com ciúmes?

_ Eu não tenho ciúmes, de um idiota como você.

_ Soube que você deu piti, na festa do Obito.

_ Uma não dei piti, eu só estava a protegendo, só isso.

_ Protegendo é? Sei.

Ele saiu da sala me deixando sozinho, eu não havia dado piti, eu só estava a protegendo de um idiota, que provavelmente só queria sexo com ela.

_ E ai, vamos? – Ele pareceu na sala todo arrumado, desconfiado, eu perguntei:

_ Naruto... Você se arrumou direito?

_ Sim, não tenho culpa se você passou quase meia hora, olhando pro chão, feito um idiota.

A gente saiu da casa dele e entramos no meu carro, e ele começou a me encher o saco com aquela história de novo.

_ Hein? Me fala Sasuke, você ficou com ciúmes dela, não é?

_ Não fiquei.

_ Para de mentir, você é péssimo nisso.

_ Porque todos fazem questão, de me lembrar disso?

_ Porque é verdade ué. Mas então, confessa pra mim, você ficou com ciúmes não foi?

Eu respirei fundo, eu queria matar o filho da puta que tinha aberto a sua maldita boca, para o Naruto, por isso antes de confessar, eu perguntei:

_ Quem te contou isso?

_ Isso o que?

Eu revirei os olhos, estava pra nascer alguém mais idiota que o Naruto, mas mesmo assim respondi:

_ Sobre eu ter dado piti na festa do Obito.

_ Ele mesmo. Mas eai vai ficar confessar ou não?

 _ Tá bom, eu fiquei com ciúmes, e daí?

_ E daí é que se você sentiu ciúmes, você deve sentir algo por ela, não é?

_ Naruto, não me force a te jogar desse carro.

_ É sério Sasuke, poxa o que uma noite de sexo selvagem não faz, não é?

_ Vai ficar me lembrando, que eu transei com a minha irmã, é?

_ Ela não é sua irmã de sangue.

Eu queria muito confessar ao Naruto, que eu achava que estava começando a gostar da Sakura, mas ainda era cedo para eu assumir tal sentimento, por isso eu fiquei quieto e continuei a dirigir.

Quando cheguei ao lugar do estágio, eu estacionei o meu carro no estacionamento, e sair junto com o Naruto, que apenas agradeceu a carona, e foi embora.

Quando sair do estagio, ele estava me esperando encostado no meu carro, e me disse:

_ Vambora?

_ Vambora.

A gente entrou no carro e fomos para a casa, Naruto ficou me contando coisas que aconteceram lá no estagio, mas eu não prestava atenção, afinal aquele assunto estava ficando chato.

_ Bom acho que vou mudar de assunto.

_ Acho bom.

_ Você quer saber, o que rolou na festa do Obito, depois que vocês saíram?

_ Como você sabe o que rolou depois, sendo que você não foi?

_ O Obito me contou, já disse.

_Então tá, o que houve?

_ Sabe aquele cara, que você viu beijando a Sakura?

_ Sim, eu sei.

_ Ele tá procurando você.

_ Pra?

_ Acerta as contas, eu acho, mas fique tranquilo, o Obito não passou nenhuma informação, sobre você.

Eu ri ao ouvir aquilo, quer dizer que aquele imbecil, queria brigar comigo? Eu então olhei para o Naruto, e falei:

_ Naruto, fala para o Obito, que passe as minhas informações a aquele cara, se ele quiser brigar, a gente briga?

_ O que? Você tá maluco?

_ Não, se ele quer briga, ele vai ter, porque ninguém mexe com a Sakura.

Ele ficou me olhando com uma cara esquisita, como se não acreditasse no que eu tinha acabado de dizer.